The Lost Number escrita por Miss_Miyako


Capítulo 5
Nº 4: O caminho.




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Um suspiro escapou dos lábios da loira enquanto seus cabelos balançavam com a rapidez que seu Dodrio corria. Sua Pikachu levantou as orelhas e virou o focinho para a sua treinadora, ainda com as patas firmes no pescoço do meio do pokémon pássaro.

“O que houve?”

–... Acho que a Blue ia voltar hoje para Pallet. – Yellow murmurou, olhando para o céu que já estava escuro. – Me pergunto se ela vai ficar brava por não ter me despedido...

“Acho que tá mais para ‘brava por ter sumido do nada sem dar explicação’” Chuchu respondeu. “Você sabe como aquela garota detesta fazer coisas sem planejamento.”

–Eu sei... – A loira ficou com uma gota. – Bom, agora não tem mais volta. Blue que me desculpe.

A pokémon amarela suspirou.

–Outra coisa... – A garota segurou seu pulso desejando ter um relógio. – Que horas será que devem ser? Seria bom ter um lugar para passar a noite...

“Sim, Cinnabar é bem longe, afinal. Podemos acampar em Cerulean, não? Os centros pokémons ainda devem estar abertos.”

–Uhum! – Yellow assentiu. – Essa é uma ótima ideIAAAA!!

Porém, no meio da conversa, Dody parou de repente e a loira acabou sendo arremessada para frente. Só teve tempo de fechar os olhos e torcer para não cair de cabeça no chão!

...

Pelo visto, torcer dera certo porque a garota não sentiu nenhum baque que a deixaria com dor ou inconsciente.

Ao invés disso, sentiu algo liso, levemente fria, escamoso e circular bater contra suas costas e palmas da mão.

–Eh?!

A garota abriu os olhos rapidamente, deparando-se com Irises finas e amarelas, um focinho reptiliano arroxeado e uma língua bifurcada que vez ou outra aparecendo para fora da boca do pokémon.

–U- Um Arbok...? – Yellow sentiu suor frio correndo por sua testa e seu pulso acelerou levemente. – M- Mas costuma ter Arboks por aqu-?!

“Yellow!”

E sentiu a ponta de seu nariz ser lambida.

–Ah! – A garota tremeu com o susto, mas parou. Espera. Ela conhecia aquela voz. - ...Aru?

O Arbok pareceu assentiu feliz e lambeu o nariz da garota mais uma vez.

–Aru!! – Uma terceira voz foi ouvida e a loira olhou para frente.

Uma garota um palmo mais alta que ela parou a frente dos dois, com as mãos nos joelhos, tentando recuperar o fôlego. Ela levantou o olhar e seus olhos cor de avelã se fixaram nos dois.

–Poxa, Aru, eu já disse qu-! – E piscou. - ...Yellow-chan?

–Lyra-san! – A mais baixa exclamou. Então era mesmo Aru, o Arbok de Lyra, que estava debaixo dela.

–Mas que surpresa te encontrar! – A morena sorriu. - ... Mas por que você tá em cima do Aru?

–A- Ah, bem...

“Você ia cair no chão, então eu te peguei!” Yellow ouvir o pokémon roxo pensar alegremente e sorriu ao fazer carinho na cabeça dele.

–Eu caí do Dody enquanto vinha para cá. O Aru me salvou de cair no chão e me machucar bastante. – Seus olhos verdes se viraram para figura de seu pokémon. Estava encolhido e amuado, podia ler a culpa em seus olhos, mas ela sabia que não fora proposital. Dody não gostava muito de pokémons cobras.

–Ah, entendi. Vem, eu te ajudo! – Lyra estendeu suas mãos.

–Obrigada! – Ela as aceitou e saiu de cima de Aru, firmando seus pés no chão.

–Bom trabalho, Aru. – A morena sorriu para ele que sibilou alegremente. – Mas Yellow-chan...

–Hm?

–O que faz aqui há essa hora?

A loira parou.

–... Bem, eu estou indo para Cinnabar.

–Cinnabar? Tão longe assim? Por quê?

–Tem... Algo que eu preciso fazer lá. – Yellow sorriu sem-graça, esperando que a amiga não fizesse mais perguntas.

–Ah, entendi. Vai passar a noite em Cerulean? – A morena ajeitou seu chapéu branco e depois pegou seu pokégear. – Já são 20:40.

–Eh?! Tão tarde assim?! – Os olhos verdes da outra se arregalaram.

–Parece que sim.

–É melhor eu ir logo para o centro pokémon então.

–Posso ir com você?

–Claro! Alias, o que você faz aqui, Lyra-san? – Yellow recolheu Dody para dentro de sua pokebola – estavam perto o suficiente da cidade, era melhor deixá-lo descansar – enquanto Lyra fez o mesmo com Aru.

–Eu estava em Celadon, mas fui para a route 24 resolver um assunto. Então, a Crys me ligou e pediu para eu voltar para lá.

–Por quê?

–Ela não disse. – A morena deu de ombros. – De qualquer forma, podemos ir juntas! Afinal, Celadon fica no caminho de Cinnabar!

–A- Ah... – A loira murmurou e olhou para baixo, observando enquanto os pés de ambas se moviam em direção a Cerulean. Havia pensado em seguir viagem sozinha, mas porque as pessoas com quem costumava viajar estavam meio que... Indisponíveis. Porém, a ideia de Lyra era tentadora, deveria ser muito mais difícil se perder com alguém ao seu lado para ajudar. Até porque, - depois que se separassem - só havia duas routes de Celadon até Cinnabar, então o caminho já era mais fácil para ser percorrido sozinho. – Tudo bem!

–Ótimo! – Lyra sorriu. – Mas é até estranho ver você viajando sozinha.

–Hm... Eu prefiro ficar em Viridian, mas costumo viajar sozinha mais do que em grupo.

–Eh? É mesmo? Que surpresa.

–Por quê?

–Porque você se perde fácil, ué. E dorme em qualquer canto do nada.

Yellow sentiu como se uma pedra atingisse sua nuca.

–T- Também não é assim!

A morena riu, suas maria-chiquinhas balançando.

–Mas é verdade!

–Lyra-san!

E tornou a rir.

–Estou brincando, estou brincando.

–Poxa...

Não demoraram em chegar até Cerulean e após debater por alguns minutos onde ficava o centro pokémon, seguiram pelo asfalto da cidade. Permaneceram em silêncio até que Lyra tornasse a iniciar a conversa.

–Mas então, como está a Blue-san?

–Bem! Ela estava viajando e deve ter voltado hoje para Pallet, se não me engano.

–Ah, sim. O Sil me disse que eles iriam para Johto. – A morena assentiu. – E o Green-kun?

–Metade do tempo passa no ginásio e a outra metade passa ajudando o Professor Oak.

–Eh?! Poxa, ele deve estar me atarefado...

–Sim, mas ele nunca demonstra cansaço, como sempre.

–Como esperado do Green-kun.

–Né?

–Bem, e o Red-kun? – O sorriso de Lyra aumentou, esperando que Yellow retribuísse com um sorriso de mesmo tamanho. Mas piscou e deixou de sorrir quando viu a loira ao seu lado assumir uma expressão desconfortável e voltar seu olhar para frente.

–Eu... Não estou falando com o Red-san... – Falou por fim assim que passaram pelas portas do centro.

Silêncio.

–EH?! – Ela ouviu a morena exclamar e sentiu ser puxada para trás pelo pulso, quando voltou a encarar a amiga, deparou-se com olhos cor de avelã arregalados. – Como assim?!

Yellow piscou.

–Como assim, o quê?

–Por que você não tá falando com o Red-kun?!

A loira piscou antes de olhar para o lado, seus olhos verdes adquirindo um brilho fosco.

–A gente brigou.

Mas silêncio.

–O QUÊ?!?! – Lyra berrou.

–Lyra-san, fala baixo! – A outra pediu, tampando a boca da amiga, já envergonhada por causa dos olhares que estavam recebendo. – Eu te explico no quarto, tudo bem? Aqui não.

A morena piscou um par de vezes, mas pareceu se acalmar e assentiu. Depois seguiu a loira até onde a Enfermeira Joy se encontrava.

–-000--

–Green! – Red chamou enquanto corria para alcançar o garoto que estava na entrada de Pallet. Quando o fez, recuperou um pouco seu fôlego antes de voltar a falar. – Podemos ir ent-! Espera, cadê a Blue?

–Pensei que ela estava com você. – O moreno de cabelos mais claros resmungou de braços cruzados. – Não a vi desde que saímos do laboratório.

–Será que ela foi correndo?

–Ela não seria doida o suficiente para isso.

–Ela ainda tava bem alterada, sabe.

Ambos se entreolharam.

–Por Arceus, eu não acred-! – Green moveu sua mão para segurar a pokebola de seu Charizard, mas não encontrou nada. – Mas o quê?

–O que foi?

–A pokebola do meu Charizard sumiu. – O garoto olhou para frente.

Red piscou.

–Como assim, sumiu?!

–Como você acha? Sumi-

Mas foi interrompido por uma voz mais a frente.

–Anda logo, sai dessa pokebola!

Os dois treinadores pararam e Green suspirou.

–Ah, mas é claro.

–Mas hein? É a Blue?

O líder de ginásio fez sinal para que seu melhor amigo o seguisse e ele assim o fez, encontraram a garota há uns passos de distância mais para dentro da route.

–Qual é, Charizard! Eu sei que eu não sou o Green, mas me obedece só dessa vez, vai!!

Ouviu-se um pigarro.

A morena olhou para trás assustada, mas relaxou ao ver quem era. Encarou a pokebola uma ultima vez e fez bico.

–Blue? – O campeão da liga perguntou. – O que você tá fazendo?

–Bom, eu decidi ir na frente porque vocês dois são muito lentos! – A garota se virou para eles. – Eu já estaria em Pewter se não fosse por esse lagarto laranja ser tão fiel ao dono!

–Que bom ouvir isso. – O moreno falou com o cenho franzido e estendeu a mão. – Devolve.

Blue bufou, mas devolveu a pokebola.

–Bom, de qualquer forma... – O outro moreno de cabelos mais escuros começou com uma gota. – Vamos voando então?

–Sim, é mais rápido! – A morena concordou, assentindo.

–Certo... Ah, mas... Blue. Tem certeza que quer voar?

–Eh?

–Você tem problema com altura, não? – Green completou, encarando a jovem.

–Ah! – Ela levantou os braços e abanou o ar. – É verdade que eu não sou muito fã de alturas, mas esse medo bobo já passou, não se preocupem!

E pôs as mãos no quadril.

–Além do mais, a Yellow é mais importante.

Red encarou a jovem por alguns minutos e assentiu com um olhar determinado.

–Você tem razão. – E sacou a pokebola de seu Aerodactyl para liberá-lo. – Aero e Charizard estão acostumados a voar de um lado para o outro então eu duvido que eles se cansem tão rápido.

–Sim, hm... – O líder de ginásio pôs uma mão no queixo e olhou para o céu. – Vamos passar a noite em Pewter, seria uma péssima ideia voar nesse céu escuro. Devemos levar uma hora de aqui até lá.

O campeão da liga assentiu.

–Ah, mais uma coisa! Acho melhor revezarmos em dar carona para a Blue. Aero e Charizard são bem fortes, mas eles costumam só levar uma pessoa por vez. Não quero forçá-los.

–É verdade.

–Tudo bem, não ligo de pegar carona. Mas eu vou com quem agora?

–Já que você queria tanto ir com o Charizard, pode vir comigo, não me importo. – Green comentou e deu alguns passos para longe deles para liberar seu pokémon.

–Então amanhã a gente troca. – Red fez um sinal de positivo com o dedão enquanto Aero o segurava pelos ombros. – Vou indo na frente. Até!

–Até! – Blue acenou assim que o garoto levantou voo e subiu em direção ao céu. – Bom-

Mas parou.

Ela tornou a olhar para cima e estreitou os olhos.

–“Eles costumam só levar uma pessoa por vez. Não quero forçá-los.” ...Ele me chamou de gorda?!

–Que seja, Blue, vamos logo! – O outro garoto a apressou e segurou-a pela cintura para puxá-la para cima do pokémon de fogo.

–EH?! – A garota corou com o ato repentino e agarrou-se nos ombros dele por instinto assim que sentou-se nas costas de Charizard. – E- Ei! Um pouco de gentileza seria bom, sabia?!

–Bom, sinto muito, mas você mesma disse que não temos tempo a perder, não disse?

Urg. Acertado bem em cheio.

A garota com chapéu branco bufou e se ajeitou na sua posição.

–Vamos logo. – Murmurou com as bochechas ainda rosadas.

Green assentiu.

–Charizard. – Comandou e o pokémon laranja alçoou voo, seguindo o pokémon pré-histórico mais a frente.

–-000--

–Eeeh... Acho que entendi. – A morena falou enquanto penteava suas mechas que estavam soltas naquele momento. – Então, foi por isso que vocês brigaram.

–Uhum. – Yellow assentiu ao fazer carinho em Chuchu que estava prestes a dormir ao lado de seu travesseiro, seus fios loiros caiam soltos por suas costas e seu fiel chapéu de palha estava posto na cômoda ao lado do beliche em que ela estava.

–Que estranho. É muito raro o Red-kun falar algo assim a respeito de um pokémon... – Lyra guardou sua escova e caminhou até o beliche para começar a escalar a escada que levava a cama de cima. – Alias, que pokémon é?

–Eu não falei? – A loira piscou.

–Não, você só disse que era um pokémon que você nunca tinha ouvido falar antes. – A outra respondeu e deitou na cama, mas manteve a cabeça inclinada para baixo para poder olhar a sua amiga e manteve os braços apoiados na madeira.

–Ah, nem percebi. – A mais baixa parou de fazer carinho em seu Pikachu, pôs as mãos em seu colo e devolveu o olhar da garota na cama de cima. – O nome dele é Missingno.

Lyra parou.

–Missingno?!

–Eh?! – Yellow rapidamente pulou da cama e virou-se para a amiga, segurou na madeira onde ela estava apoiada – fazendo-a afastar-se de repente – e ficou na ponta dos pés. – Lyra-san! Você sabe de alguma coisa?!

–A- Ah... – A morena piscou, uma gota descendo por sua testa. Levara um susto com o gesto rápido da outra garota e pode ver pelo canto do olho que Chuchu encarava sua dona um pouco frustrada, como se tivesse quase sido derrubada da cama. – E- Eu não sei muito, mas acho que entendi porque você vai para Cinnabar.

–Entendeu?

–É, digo. É por causa da lenda, né?

–Ah, bem, sim. – Yellow soltou a madeira e deixou que seus calcanhares tocassem o chão. – Um senhor idoso que eu conheço me contou quando eu estava indo para Pewter, mas ele só mencionou sobre ela, ele não chegou a me contar como era.

–Hm... Entendi. Eu também não me lembro muito já que faz muito tempo que eu a ouvi. – A garota na cama de cima ficou com uma gota.

–Não tem problema! – Ela parou e encarou a loira. – Qualquer informação, por menor que seja, é mais que suficiente!

Lyra encarou a garota a sua frente e apoiou seu queixo em suas mãos. Aquele brilho nos olhos verdes de Yellow, a expressão séria em seu rosto...

Ela estava completamente determinada, não é mesmo?

A morena ficaria feliz se não estivesse sentindo um pressentimento muito ruim ao seu redor.

–Bom... – Mas ela contou de qualquer forma, resolvendo deixar o que sentira de lado. – O que eu lembro é que o Missingno era um pokémon pássaro lendário, como Articuno, Zapdos e Moltres, sabe? E um dia, parece que ele irritou o próprio Arceus e por isso foi exilado em um lugar que parece ter uma entrada em Cinnabar.

–Mas pelo quê? Por que ele irritou Arceus?

–Hm... Eu não lembro essa parte... Ah! Mas lembro que tinha mais alguma coisa haver com o Missingno estar fadado a encontrar algo... Quente?

–Quente? – Yellow ficou com uma gota.

–Eu te disse que não lembrava direito. – Lyra respondeu com um sorriso sem graça. – E também... A história dessa lenda... É muito triste.

–Triste...? – A loira murmurou, sentindo algo frio subir pelos ossos de sua espinha.

–Uhum, como se... Tivesse sido escrita especialmente para não ter um final feliz...

A mais baixa continuou a encarando, sua boca entreaberta e sua testa levemente franzida. A morena balançou a cabeça.

–Mas bem! Apesar disso, é só uma lenda!

Yellow olhou para baixo.

–E o Red-kun deve ter se confundido com outro pokémon, se é nisso que você tá pensando.

Ela voltou a olhá-la.

–Não se preocupe, Yellow-chan. Tenho certeza que está tudo bem.

Lyra mandou – em pensamento – que aquele pressentimento ruim que sentia fosse se danar.

–Hm. – A pequena assentiu e bocejou. – Acho melhor ir dormir.

–Oh! Aí está a dorminhoca que eu conheço! Estava até estranhando.

–Lyra-san!

A morena riu e se ajeitou na cama.

–Boa noite, dorminhoca!

Yellow estufou levemente as bochechas, mas abriu um sorriso pequeno logo depois.

–Boa noite. – Falou enquanto se deitava na cama. Apoiou sua cabeça no travesseiro e virou-se de lado para encarar a parede.

Seus olhos verdes não demoraram em se fechar, mas a garota teve de dormir ainda sentido aquele frio em sua coluna.

Algo como se garras gélidas arranhassem suas costas.

–-000--

As ondas batiam constantemente contra a baía de pedra, fazendo um movimento repetitivo e até entediante. Parecia uma margem de ilha qualquer.

Isto é, exceto por algo que se encontrava bem no limite de sua encosta, longe dos olhos e da atenção de visitantes.

Um buraco.

Grande, escuro e sem fundo. O qual – estranhamente – as batidas de ondas pareciam evitar em encostar.

E que finalmente se

Abram os portões

Esquecidos no tempo


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Notas finais do capítulo

O quê? Eu não posso simplesmente pular de Pallet (Ou Viridian no caso) para Cinnabar assim sem mais nem menos, né? Não se preocupem, vocês só vão precisar aguentar só mais uns dois (talvez) caps até a treta começar.
Porque eu sei que vocês gostam é de treta, né não? Heh.

Obrigada por ler.



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