Stars- Colégio Sutā (Interativa) escrita por Miss Stowfer


Capítulo 25
O paraíso.


Notas iniciais do capítulo

Obrigada à Shine Hikari, Sadie Ketchum Potter, Stefany, Saah, Neryk, Dan Gomez, PokéOnze,
Kiyama Kyousuke Emilly Frost, Sally, Livity, Kaori chan, Endo Yuuna e MrsStyles por comentarem no capítulo anterior, vocês são demais! ♥
Em relação ao capítulo passado, coisas que eu gostaria de destacar:
•Obrigada à Sally, por se dar o trabalho de ler todos os capítulos e comentar, parabéns, leu tudo em menos de 24 horas *-* Obrigada de verdade!
•Graças àquela vaga, descobri leitores que eu nem sabia que liam a fic, e por isso fiquei muito feliz! >—<•E em relação à esse capítulo, desculpa por demorar tanto para atualizar, sabe como é, fim de bimestre, os professores resolvem que vc não estudou o bastante e jogam todos os trabalhos 'atrasados' em cima de você, aí já sabe, né? Semana que vem talvez aconteça a mesma coisa, mas eu vou dar um jeito!
Desculpas à parte, aproveitem o capítulo! Boa Leitura ♥



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—Espera, não me digam que o Fideo que estão falando é o mesmo Fideo que eu conheço. —Fubuki murmurou confuso, encostando a mão sobre o queixo, pensativo.

Era definitivamente, o final das aulas naquele colégio. Mas em vez de todos retornarem para as suas casas, Shirou havia feito questão de reunir todas as garotas com a intenção de saber o que estava acontecendo, e todas que pareciam animadas com o assunto, fizeram questão de contar toda a história, ficando mais animadas ainda:

—Se você está falando de um Fideo, com sotaque de italianinho e que é super gato, —Emiko disse, animada, enquanto juntava as duas mãos. Retornou à sua posição normal, ficando séria novamente. —sim, estamos falando do mesmo Fideo.

Os garotos presentes na mesa, reviraram os olhos:

—Fideo Aldena não é irmão da Kyoko? —Hiroto se intrometeu curioso e todos assentiram, menos Hikari que pareceu curiosa por alguns instantes.

—Você o conhece? —Perguntou e Hiroto deu de ombros.

—Sei lá, mas todo mundo fala que quando a Kyoko se mete com um garoto, Fideo é o primeiro a vir mandar ele cuidar bem dela. —Hiroto falou e Hikari murmurou um "Fofoqueiro", enquanto algumas meninas presentes murmuraram um "Awnns, que fofo!".

—Ele já veio falar comigo uma vez. Não gosto desse cara. —Shirou comentou e Yumi que estava à sua frente, revirou os olhos.

—Dois sem-sais, achei que vocês eram para se dar bem. —Ela falou, para a insatisfação do outro.

Taiga se levantou, com medo do que poderia levar aquela briga, até porque elas tinham coisas importantes para fazer:

—Lembram? Combinamos de encontrar o Fideo naquela praça aqui perto da escola depois das aulas, esqueceu? —Ela perguntou e todas balbuciaram assentindo, já pegando suas mochilas prontas para ir embora.

—Por que querem encontrar ele? —Perguntou Shirou confuso.

—Acho que o Shirou anda bebendo muito, porque ele não para de agir como se fosse nosso pai. —Stéfanni reclamou prendendo um riso, fazendo Shirou se perguntar por que todas haviam de estar tão ignorante com ele, mas ele logo se lembrou. Yumi e Stéfanni eram uma exceção, de pessoas educadas.

—Podemos ir com vocês? —Perguntou Hiroto, entusiasmado.

—Não. —Respondeu rapidamente, Hikari.

—Claro. —Interviu Taiga animada. —Quanto mais gente, melhor.

—Shi... —Atsuya vinha caminhando, com inúmeras caixas na mão e se não estivesse começando a escurecer, as garotas poderiam jurar, que sua pele ficou um pouco avermelhada ao vê-las. —Ah, não... Crazy Players... Eu vou sozinho para casa hoje, Shirou.

O albino pegou no ombro do irmão e o encarou por alguns segundos, pedindo:

—Vamos. Vamos ver o treino secreto das meninas. —Ele falou e Atsuya balançou a cabeça, sorrindo logo depois. Shirou sabia que a palavra secreto, era como um estimulante para o seu irmão.

Taiga coçou a garganta, fazendo todos olharem para ela:

—Ele vai?

—Você não disse que quanto mais gente melhor? —Perguntou Kaori confusa e Taiga revirou os olhos.

—Ele nos chamou de loucas. E ainda em inglês. —Falou com a voz fina, parecendo a de uma criança de 10 anos. Todos riram, puxando a amiga para a frente. Era evidente que ninguém tinha argumentos para aquilo, porque aquilo era a mais pura verdade.

Stéfanni D' Arc P.O.V.

Eu nunca tinha visto à praça perto da escola e até que ela era bonitinha. Era calma, tinha brinquedos infantis e até tinha um velho vendendo algodão doce, o que era bem raro na nossa cidade. Não avistamos Fideo perto dali, o que contribuiu para que todas nós começássemos a nos desesperar desconfiadas:

—Eu sabia! Ele é irmão da Kyoko. Tudo farinha do mesmo saco! —Murmurou Emiko irritada, revirando os olhos.

—Fica quieta, que você foi a primeira à pedir para aceitarmos. —Retrucou Maya cansada, por ser a única que carregava uma grande mochila, cheia de garrafas de água, toalhinhas, etc. As outras mochilas haviam ficado na casa de Tanabe, que por sorte era a mais próxima da nossa escola.

—Eu disse que ele não era confiável. —Alertou Fubuki, que parecia calmo com a situação, como se ele já soubesse que tal coisa pudesse acontecer.

—Talvez ele tenha se atrasado. —Comentou Jenny, pensativa.

—Vamos esperar mais um pouco, se ele não aparecer, vamos embora. —Sugeriu Taiga e todos assentimos, se jogando nos bancos que haviam por ali.

—Hey, o que o Hiroto está fazendo? —Perguntei confusa, apontando em direção à ele, que estava um pouco longe já.

—Espera... Aquele não é um carrinho de algodão-doce? —Perguntou Yumi curiosa e bastou isso para que todos corressem na direção de Hiroto, gritando coisas como "Vamos! Amigos tem que dividir as coisas, não é?!". Ele tinha um algodão-doce na mão e pagava o mesmo, com a outra mão livre.
Devo ter sido a única—Maya, Hiroto e Atsuya também— que não pulou quase em cima de Hiroto, para lhe tirar o algodão-doce. O mesmo deu um pulo para trás, fazendo com que todos caíssem:

—Se quiserem um, é só pedir! —Hiroto falou dando de ombros, arrancando sorrisos de todos, que vieram lhe agradecer por ser tão gentil. Ele pareceu não entender, mas ficou ali parado vendo todos—desta vez, todos mesmo— pegar um algodão, com um sorriso parecido com o de uma criança.

—São 60 ienes. —A voz séria e cansada do vendedor, parou a nossa gritaria por alguns segundos e automaticamente, todos olhamos para Hiroto que já estava quase acabando com o seu.

—O que foi? —Ele perguntou, confuso.

—São 60 ienes. A conta. Você disse que ia pagar. —Hikari falou pausadamente, começando a ficar irritada.

—Eu não me lembro de falar isso. —Foi como um peso tivesse caído nas minhas costas e na de todo mundo, porque na mesma hora, eu deixei minhas costas relaxarem para baixo e abaixei a cabeça. Se estivéssemos em um anime, eu teria 'caído' pela idiotice que o Hiroto falara. —Quer dizer, eu falei que vocês podiam pegar, mas não disse que ia pagar!

Hikari e Yumi começaram a bater a mão na testa, como se tivessem combinado aquilo e eu só queria gritar. Olhei para todo mundo, que começava a mexer em seus bolsos, apressados:

—Não adianta. Meu dinheiro ficou na mochila. —Shirou comentou, com um suspiro.

—O meu também. —As meninas disseram em coro.

—Nem dinheiro eu tenho. —Completei, já que todos olhavam para mim com expectativa. Eles reviraram os olhos, se virando para o vendedor e depois se juntando em uma rodinha.

—E agora? E se fugirmos? —Indagou Yuuna curiosa.

—Ele chamaria a polícia e seríamos presos. Não dá! —Falou Shirou, revirando os olhos.

—Temos que pagar esse vendedor de algum jeito. —Taiga disse, balançando à cabeça. —Eu sabia que não deveria ter aceitado o algodão-doce do Hiroto.

—Mas você foi a primeira a pular quando ele... —Kaori começou a falar, mas logo balançou a cabeça. —Precisamos de um plano.

—Grr, onde está meus 60 ienes? —A voz de vendedor, fez todos nós nos separarmos subitamente, o encarando. Senti meu corpo tremer, se eu pudesse fugir, eu fugiria, sem pestanejar. Se não fosse a Tanabe me segurando, juro que eu faria isso! —Vão me pagar, ou terei que chamar a polícia?

Aquela foi a gota d' água. Se eu estava tremendo antes, agora só faltava eu ter um daqueles ataques que você começa a tremer muito, sem parar—se eu não tivesse dormido na aula de ciências, talvez saberia o nome dela. Engoli em seco, começando a olhar para os lados ou para elas, assustada. Mesmo sem mover os lábios, eu sabia que estávamos perguntando uns aos outros, o que iríamos fazer:

—Vejo que me atrasei um pouco. Algum problema? —A voz de Fideo soou por de trás de nós. Respirei aliviada e meu queixo caiu, ao ver a enorme limusine atrás dele. Sorri largamente. Se ele podia ter uma limusine daquelas, poderia pagar aqueles míseros, 60 ienes, não é?

—Eu disse que ele viria. —Emiko comentou, vitoriosa e todas nós, reviramos os olhos.

—Você é o nosso heroi! Apareceu na hora certa! —Jenny falou animada, mesmo sem conhecer direito o rapaz. Acho que ela estava muito feliz por todas nós. Eu também estava feliz, não iamos ser presas, hoje.

—O que foi? —Ele perguntou, confuso.

—Grrr, a Taiga é a capitã. Ela pode contar, não pode? —Perguntou incerta, Yuuna.

—Eu não vou pedir dinheiro emprestado para ele. —Ela balbuciou baixinho, para que só nós a ouvíssemos.

—Explique a situação. Balance o cabelo. Diga pausadamente. Morda os lábios e ele pagará sem você precisar usar essas palavras. —Tanabe sugeriu e Taiga revirou os olhos, cobrindo o rosto envergonhada.

—Isso é dez vezes pior!

—Fubuki. —Falou amargamente, Fideo. É, eles não se gostavam mesmo. Me levantei, já não aguentando toda aquela baderna e cheguei perto de Fideo. —Você tem 60 ienes, para me emprestar?

Toda a discussão parou. Fideo me encarou incrédulo e eu sorri, tensa. Ele mexeu no bolso e tirou lá, mostrando algumas notas:

—Pode ficar. —Sorri agradecida.

—Obrigada Fideo! —Todas disseram em coro.

Endo Yuuna P.O.V.

Eu me sentia um pouco perdida às vezes. Me perdia nos assuntos, mas logo, logo, conseguia me encaixar novamente, porque conversar com as meninas era fácil. Elas eram bem legais. Mas confesso que não senti um pressentimento bom, vindo daquele Fideo, apesar de fisicamente, ele me parecer bem legal. E afinal, eu nem o conhecia, não era verdade? Eu deveria ser mais como o meu irmão, Endou, e confiar mais nas pessoas.

Afinal, havia sido graças à ele que conseguimos sair ilesos da confusão, com o algodão-doce. Só depois que entramos no quarto, começamos a rir, porque no fim, aquilo foi hilário! Não na hora, é claro.

Garotos são estranhos. Fideo e Shirou não pareciam se dar bem, já que sentaram um bem longe do outro. Talvez seja coisa da minha cabeça.

—Será que ele não vai nos sequestrar e se vingar de nós, por ter feito aquilo com a irmã dele? —Perguntou Yumi, mas parecia estar só pensando alto. De qualquer forma, Stéfanni que estava do nosso lado, interviu.

—A Taiga que bateu nela. Tecnicamente, era para o Fideo ter raiva dela, não da gente.

—Ele não parece ter raiva dela. —Comentei, olhando para Fideo e lembrando de como ele se comportara perto de Taiga.—Na verdade, se ele for mesmo fazer isso, ele sabe disfarçar muito bem.

—Quer dizer, que a capitã bateu mesmo na Kyoko? —Jenny se intrometeu, curiosa.

—Sim! —Hikari comentou animada. —E quando ela socou ela todinha, ela disse um "Nunca mais mexa com as minhas amigas", foi demais!

Ri baixinho e passamos o resto do caminho, comentando sobre as histórias e relatos que havíamos vivido, relacionados ao futebol. A limusine estacionou em frente à uma mansão enorme e eu me senti livre para deixar o queixo cair praticamente, já que a maioria de nós estava fazendo aquilo:

—Você mora aqui? —Perguntou Hiroto curioso, arqueando uma das sobrancelhas.

—Tira o olho Hiroto, deixa de ser interesseiro. —Brincou Hikari, fazendo o outro revirar os olhos.

—Eu moro com os meus pais e a minha irmã, que vocês já conhecem. —Ele pareceu hesitar por alguns instantes, saindo. —Mas sou eu e a Kyoko quem passa a maior parte do tempo aqui.

—A Kyoko não vai ficar tipo...? —Tanabe fez gestos para identificar o que queria falar e Fideo balançou à cabeça.

—Ela vai ficar ausente por algum tempo. Resolveu tirar umas férias.

—Vida de rico é uma beleza, né? Tira férias quando quer. —Reclamou Jenny, inconformada.

Entramos na casa, que era ainda mais linda por dentro e fomos caminhando, seguindo Fideo, que caminhava liderando todos nós. Shirou, Atsuya, Yumi e Maya pareciam atentos, desconfiando, tentando ver se algo ruim poderia acontecer. Taiga, Tanabe, Stéfanni e Emiko, olhavam tudo maravilhadas, tropeçando em tudo por causa disso. Hikari não parava de reclamar com Hiroto, o quanto ele for a descuidado e que se não fosse Fideo, eles poderiam ter ido parar na delegacia. Kaori estava distraída, carregando um bloquinho de anotações, anotando tudo o que fazia. Jenny conversava comigo, animada sobre o que tínhamos passado até agora, mesmo estando à tão pouco no time:

—Não é incrível, imagina daqui à alguns dias? Eu já passei por mais adrenalinas hoje, do que na minha vida toda! —Ela falou alegre e eu ri comigo mesma. Talvez daqui à alguns dias, estaríamos suspensas ou presas, mas resolvi guardar só para mim, o meu pessimismo.

Meu queixo caiu quando ele abriu uma grande sala. Me repreendi na mesma hora. Por que diabos eu tinha que ficar de boca aberta, à todo segundo? Eu tinha que aprender a me controlar! Mas não dava, porque para uma garota apaixonada pelo futebol, aquele era para mim, o paraíso.


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Notas finais do capítulo

Eu tenho que parar de fazer isso, sério! Eu digo para mim mesma "Você vai finalizar um capítulo, pelo menos um dia?" E aí eu digo que sim, mas quando chega no final, vejo que deixei mais uma brecha e não sei não em, talvez até no último capítulo, eu deixe vocês curiosos haha!
Primeiro dia, legal né? Mal chegou no time e já foi acusada de roubo, andou de limusine e foi parar no paraíso *O*
Que paraíso será esse? Por que Shirou e Fideo se odeiam tanto? E por que será que eles vão passar a ser odiar mais? Ops, esquece.
Os P.O.V.S estão grandes, né? Pode deixar, que todas terão um!
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Jya nee ♥