Stars- Colégio Sutā (Interativa) escrita por Miss Stowfer


Capítulo 15
Aquilo não podia estar acontecendo.


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas cheguei e como sou uma pessoa muito legal~~ sente só a ironia~~ fiz um capítulo enorme para vocês, matarem um pouco a saudade e ficarem um pouco curiosos haha
Obrigada à todos que comentaram no capítulo anterior, vocês são demais! São leitores como vocês que eu quero ter para toda a minha vida ou pelo menos enquanto dure esta fic! HÁ
Boa Leitura ♥



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Aisaka Taiga P.O.V.


Já estavámos à 4 dias treinando na escola as escondidas, Fubuki era sempre pontual, estando na escola antes de todas nós. Todas estavam reclamando dizendo que estava sendo muito difícil e doloroso o treino, mas o que elas não sabiam, era que as poucos estavámos conseguindo pegar o jeito e assim talvez, futuramente aquele saco de pancada não passasse de um simples pesinho para nós.
Mas enquanto isso não acontecesse, eu iria continuar a reclamar do quanto doia ser acertada por um saco de pancada, várias e várias vezes.
O despertador tocou me fazendo rolar da cama e cair direto no chão, isso foi bom, porque finalmente eu acordei de verdade! Tratei de fazer tudo lentamente, animada para que anoitecesse logo para que pudessemos voltar a treinar.
Nesses últimos 4 dias foi tudo o que fizemos, treinar. Eu estou treinando individualmente também, mas é um treininho básico já que não se pode fazer muita coisa quando não se tem um campo para se jogar.
Cheguei cedo na escola, tentando me espreguiçar para ver se conseguia relaxar os músculos, danificados pelo treino:
—Taiga, você não vai acreditar! —Stéfanni surgiu atropelando todos no corredor e se jogando por cima de mim, apressada.
—O que aconteceu? —Perguntei preocupada.
Ela não respondeu. Apenas levantou um jornal que tinha o título "Jornal do colégio de Sutā" e logo abaixo vinha a matéria principal, 'FEMINISTAS OU GAROTAS DELIQUENTES?'. Meu queixo caiu, não podia ser... Havia um foto das meninas comigo, que reconheci por ser o dia que estavámos planejar invadir a escola já que na foto juntavámos as mãos:
Feministas ou garotas deliquentes? Eis a questão. Todos estam se perguntando sobre isso, após a chegada da aluna rebelde, Aisaka Taiga... EU NÃO SOU REBELDE! —Disse envergonhada, Stéfanni apenas me incetivou a continuar a ler com um movimento da cabeça. —Atual estudante do primeiro ano, que mal chegou e já está querendo mudar tudo e todos! —Eu já tinha escutado uma frase parecida alguma vez... —Ela está disposta a derrotar o nosso tão temido time de Sutā, mas será possível? Acho que não, né? Mas parece que ela não é a única a ter esses pensamentos inúteis, já tem até suas seguidoras... SEGUIDORAS? —Perguntei e Stéfanni suspirou, fazendo uma careta. —Hikari Hyouga, mais conhecida pela 'Garota da Toca' e criticada por muitas garotas, já que utiliza essas tocas completamente fora de moda! Tanabe Nara, a nossa antiga Dark que acabou com o clube de música, será que ela fará o mesmo com esse time?(Se é que ele precisa de alguém para acabar, concordam?) Stéfanni D' Arc que é famosa pelo o seu jeito manipulativo e por sujar a reputação do clube de música. Yumi Yamazaki, a garota mais encrenqueira e arrogante da escola e por último, Emiko, que tem uma paixão secreta —pelo menos é o que ela queria fazer— pelo vice-presidente do conselho estudantil! E por último, a capitã e líder de todo esse movimento, Aisaka Taiga, que já teve diversas punições por seu comportamento imprudente na escola e falta de reponsabilização com os horários e tem mais! Segundo fontes, a líder delas está tentando seduzir o presidente do conselho-estudantil, Shirou Fubuki. Sinto cheiro de interesse, vocês também sentem? Apesar de que a coitadinha não tem um pingo de chance! Agora que todas as 'qualidades' das jogadoras foram apresentadas, já dá para ter uma imprensão de quem vai realmente ganhar essa partida, não é?
Engoli em seco. Aquilo não podia estar acontecendo. Me belisquei aproximadamente 10 vezes e só parei porque Stéfanni me tirou de meus desvaneios, perguntando preocupada:
—O que vamos fazer? —Ela estava tremendo e carisbaixa. Haviam falado mal dela também no jornal e as críticas não eram nada boas, na verdade nenhuma delas eram. Quem quer fosse que tinha mandado aquilo, certamente não tinha nenhuma intenção de nos ajudar.


Emiko Ominae P.O.V.


Eu juro que se tivesse um buraco na frente, eu pularia lá dentro sem nem pestenejar.
"Emiko, que tem uma paixão secreta —pelo menos é o que ela queria fazer— pelo vice-presidente do conselho estudantil! "
Quem tinha tido a audácia de ter feito aquilo comigo? Eu não me lembrara de ter feito nada para ninguém. Eu podia ter vacilado algumas vezes, mas nada comprometedor, nada que fizesse outras pessoas saberem sobre isso e agora estava tudo perdido... Todos agora sabiam e talvez chegassem nos ouvidos dele, não...
Dei batidas leves no meu rosto. Era só eu negar. Quem quer fosse que havia escrito aquilo, não sabia sobre mim, não tinha provas, portanto a minha palavra era a que contava.
Andei mais um pouco e me limitei apenas a fitar o chão ao perceber que todos, sem excessão alguma, tinham uma cópia do jornal da mão. Acelerei mais os passos apavorada, encontrando Aisaka e Stéfanni paradas no corredor, com expressões nem um pouco felizes:
—Vocês também leram? —Perguntei preocupada e elas apenas assentiram carisbaixas e pensativas. Stéfanni parecia ser a mais triste ali. Me lembrei do que havia falado sobre ela no jornal e rapidamente percebi o por quê de sua tristeza. Aisaka parecia mais pensativa do que triste, o que era uma raridade. — E o que vamos fazer?
—Eu não faço ideia. —Aisaka respondeu dando de ombros.
Passos apressados e brutos surgiram pelo corredor e uma Yumi mais brava e irritada do que o normal, surgiu amassando brutamente um papel que logo conheci por ser o uma cópia do jornal da escola.
—Vocês leram a merda dessa matéria? —Ela perguntou ainda amassando o papel ferozmente, estava começando a sentir medo do que aconteceria se tivesse um pescoço no lugar dele.
Todas assentimos e ela bufou irritada, atirando o papel para longe:
—E o que estam fazendo aí paradas? —Ela perguntou batendo o pé direito com força no chão.
—E o que quer que a gente faça? —Perguntei séria.
—Eu não sei o que vocês tem que fazer, mas eu sei o que eu quero e decreto, agora, irmos até quem escreveu isso e torturar até a morte! —Ela gritou irritada, mas fez menção de pensar, tentando consertar o que havia dito logo depois, por causa de nossas caras assustadas. —Okay, só dar uma lição nessa pessoa.
—Eu acho que seria uma boa ideia. —Stéfanni argumentou.
—Para ela ou ele escrever ainda mais coisas contra nós? Não sei se essa é uma boa ideia. —Aisaka falou cruzando os braços e se encostando em um dos armários. Ela parecia preocupada, muito preocupada.


Hikari Hyouga P.O.V.


Os treinamentos estavam indo muito bem e apesar de meus ossos doerem um pouco a cada movimento dado, eu sentia que estava ficando mais forte a cada dia que passava.
Hiroto se atrasou e eu sai primeiro e sozinha em direção a escola. Aproveitei para pensar um pouco já que Hiroto nunca deixava eu fazer isso quando estava perto dele, com suas gracinhas. Era a primeira vez que eu tinha amigas e dessa vez eu sentia que podia contar com elas de verdade. Eu sentia que podia dividir meus segredos, sobre como contar de um garoto que eu gostava e assim ficarmos discutindo a tarde toda sobre os garotos que tinhamos interesses ou até contar a elas de como foi a minha infância e do resultado disso, que é a minha fobia por sair sem a minha touca.
Seria a primeira vez que eu faria isso. Talvez fosse legal experimentar a sensação.
Mas assim que cheguei na escola, comecei a notar que todos me olhavam estranho e outros até riam. Por já ter passado por isso várias vezes lá nos Estados Unidos eu comecei a me sentir mal e me limitei apenas a ficar atenta. Na América eu era ridicularizada pela cor do meu cabelo, já que não era uma coisa comum naquela região. Mas aqui no Japão era sim! E mesmo assim, eu cobria meu cabelo com uma touca, não podia ser aquele motivo...
Continuei andando, ignorando os olhares curiosos. Até que senti minha touca sair da minha cabeça, assustada tentei pegar e ao me virar para trás, me deparei com um garoto que eu nunca vira na vida, segurando a minha touca na mão e rindo escandalosamente. Uma garota, também estranha, se aproximou dele e cochichou algo no seu ouvido, como 'Aguarde e terá sua recompensa mais tarde'. Meu estomâgo se retorceu com aquilo:
—Poderiam me devolver a minha touca? —Pedi educadamente, já sentindo toda aquela fobia voltar. Não, eu não podia endoidar ali. Muito menos na frente deles.
—Não é que a edição tinha razão? As toucas dela são ridículas mesmo. —A garota comentou rindo e rodando minha touca nos seus dedos.
—Me devolve ela, AGORA. —Falei cerrando a mão em punhos.
—Tudo isso por causa de uma touca? —Ela perguntou debochada. —O que você quer esconder, em? Esse seu cabelo ou esse seu rosto? Qualquer que seja a opção, você tem razão. Tem mesmo que esconder. —Ela riu. —Mas como sou uma pessoa legal, irei jogar a sua touca fora. Acredite, você fica pior com ela!
—Por que tudo isso? —Perguntei confusa. De que edição ela falara?
—Eu que pergunto de novo, tudo isso por uma touca? —Ela riu e então eu senti a fobia começar. Meus joelhos tremeram e eu deslizei para o chão.
Eu havia a desenvolvido no dia que agredi uma garota acidentalmente por ela me xingar. Desde então as pessoas passaram a me xingar de arrogante também e tudo por causa do meu cabelo. Então eu desenvolvi essa fobia. Uma fobia que me impede de sair de casa sem a touca. Eu tenho medo. Muito medo. Medo que todos se afastem de mim. Medo que eu volte a ser ridicularizada de novo. Só por causa do meu cabelo.
E por mais idiota que fosse, eu estava passando por isso de novo.
—Então o ponto fraco da albina, é a touca? — Ela perguntou rindo. —Mais é mesmo uma...
Um garoto ruivo surgiu pelo lado dela rapidamente e roubou-lhe a touca brutalmente, jogando-a no meu colo e entrando na minha frente. Era o Hiroto:
—Quem deu a vocês autoridade para fazer isso? —Ele perguntou seco, de uma forma que eu nunca vira ou chegara a imaginar que Hiroto falaria.
—E você quem é? O namorado dela, por acaso? —A garota perguntou usando novamente o seu tom debochado.
—Me chame como quiser. —Ele respondeu sorrindo de canto e eu juro que se não estivessemos nessa situação, eu daria um soco nele! —Mas não importa. Eu só quero que você deêm o fora daqui, AGORA.
Até eu me assustei com a força do tom de voz que Hiroto usou no final e parece que não fui a única, já que a garota saiu correndo e o garoto—covarde—saiu correndo atrás dela, perguntando se ainda teria sua recompensa, a qual recebeu xingos furiosos da parceira. Hiroto se virou para mim e estendeu a mão, sorrindo feliz. Esse era o Hiroto que eu conhecia:
—Obrigada. —Disse baixinho e ele assentiu feliz.
—Aprendi que nunca mais devo te deixar vir para a escola sozinha. —Ele disse convencido e eu senti minha pele enrusbecer.
—Cale a boca, eu só fui pega de surpresa! —Disse irritada, socando-lhe de lado.
—Tá bom, tá bom! —Ele disse rindo, mas logo ficou sério. —Você sabe o por quê deles terem feito isso?
—Eles falaram sobre uma edição. —Falei pensativa e logo lembrei de um detalhe quase imperceptível que notara quando entrei na escola. —Todos estavam com jornais!
Não foi difícil achar um jornal solto por aí, estavam em todos os lugares, literalmente! Senti meu queixo cair quando olhei a manchete 'FEMINISTAS OU GAROTAS DELIQUENTES?', logo na primeira página. Li calada tudo o que tinha inscrito e a cada verso, cada palavra, eu me sentia mais irritada e principalmente preocupada com as meninas. Será que elas também tinham lido aquilo? E se tivesse lido, como será que elas tinham reagido? Aisaka e Tanabe eram as que recebiam mais críticas, pelo o que eu sabia da capitã, era duvidoso que aquilo a fizesse ficar triste, já que nada a entristecia! E Tanabe, como ela ia se sentir lendo aquilo?
Certamente o dela era o pior de todos ali...
—Eu preciso ver a Tanabe. —Disse séria e Hiroto me encarou confuso. —Olha só o que estam falando dela.
O queixo de Hiroto caiu quando ele leu o que estava escrito ali e seus olhos se arregalaram assim que ele levantou. Ele ficou com uma expressão séria, semelhante a que eu vira quando ele discutiu com aquele casal:
—Acho que você não vai precisar nem procurar a Tanabe. —Ele disse e eu o encarei confusa.
Segui seu olhar e meus olhos se arregalaram assim como os dele. Tanabe estava carisbaixa, com o rosto vermelho—parecendo que havia chorado— e carregava na sua mão direita, um jornal. Ao seu lado Maya, andava preocupada, se virando apenas para falar com ela, eventualmente.
Ela não podia ter lido também...


Aisaka Taiga P.O.V.


—Chegamos. —Anunciei para as meninas, parando em frente a sala do conselho estudantil. —Vamos fazer, mesmo isso?
—Claro! —Yumi exclamou ofendida. —Todas as matérias do jornal são aceitadas primeiro pelo conselho estudantil, ou seja, se eles não gostarem, não postam! E aí está a questão, por que eles autorizaram?
Aquilo também havia me intrigado. Por que Shirou permitira que fizessem aquilo? Também estavam desrespeitando ele naquela matéria. Ele estava nos ajudando durante todos esses dias, por que iria fazer isso conosco? E também tinha o vice-presidente. Por que ele deixaria que publicassem aquela mentira sobre a Emiko? O Gouenji era muito mal-educado, eu duvidava muito que a Emiko, com sua personalidade forte, fosse se interessar por ele...
—Isso é muito suspeito. Mas só vamos descobrir se entrarmos lá dentro. —Stéfanni falou animada, esfregando as mãos umas nas outras.
Assenti e começando todas a andar em direção a porta. Acabei por notar que Emiko não se mexia, apenas encarava o chão envergonhada, eu só me lembrava de tê-la visto assim uma vez, quando entramos na diretoria. Voltei alguns passos e coloquei as mãos sobre os joelhos, abaixando a cabeça para fazê-la levantar os olhos:
—Hey, não precisa se preocupar. Também inventaram uma mentira sobre mim, eu sei como você se sente. Mas nós sabemos que não é verdade, então não importa. —Ela sorriu triste, mas pareceu não surtir grande efeito o que dissera a ela.
Pelo menos ela nos acompanhou até a sala, carisbaixa, mas ainda apreensiva. Todas nós gostaríamos de saber quem havia escrito aquilo tudo e assim, tirar sastifações com ele.
Shirou estava em uma grande mesa, digna de um presidente e Gouenji estava em uma poltrona, com um amontoado de papéis nas mãos. Haviam outras pessoas lá dentro, que transitavam de um lado para o outro da sala e mesmo conosco lá, eles continuaram com o seu trabalho, nos ignorando completamente.
—O que as garotas desejam aqui? —Shirou nos perguntou brincalhão, mas ao ver nossos rostos sérios, ajeitou a postura, ficando rígido de repente. —O que vocês fizeram dessa vez?
—Nós não fizemos nada! — Stéfanni falou rapidamente.
—Mas você deveria ver o que fizeram com a gente. —Yumi falou irritada jogando o jornal na frente de Shirou, que encarou a cena confuso. —Você sabe o que é isso?
—O jornal da escola? —Ele perguntou sarcástico, arqueando uma das sobrancelhas.
Yumi já estava com os dentes e punhos cerrados pronta para atacar, resolvi tentar tranquilizar a situação:
—Vamos. Leia a matéria principal. —Pedi educadamente, ainda um pouco ressentida. E se fosse verdade? E se Shirou tivesse mesmo autorizado aquela matéria?
Ele assentiu, começando a surgir uma expressão preocupada em seu rosto. Shirou não falou nada até terminar de ler, mas consegui perceber que ele estava surpreso pelo o que lia já que suas expressões não eram nada boas. Ele me encarou envergonhado e passou o jornal para Gouenji que apenas o pegou desinteressado, mas leu mesmo assim.
Todos ficamos em silêncio até que Gouenji terminasse de ler e o mesmo, não gostou nada do que estava escrito. Todo aquela troca de olhares estava começando a me irritar! Eles iam nos contar a verdade ou não?
—E então? —Perguntei tentando disfarçar o quanto aquilo me incomodava.
—Nós não autorizamos essa matéria. —Shirou falou rapidamente, cruzando os braços.
—Como assim? O presidente do conselho-estudantil não sabia que estavam planejando fazer uma matéria horrenda sobre nós? —Yumi perguntou com um tom provocante, batendo as mãos com força na mesa.
Parei para encarar as outras meninas. Emiko encarava a porta como se fosse a coisa mais interessante do mundo e Stéfanni fazia a mesma coisa. As duas pareciam estar absortas em meio a toda aquela discussão:
—Eu autorizei uma matéria sobre vocês. —Shirou falou, e pude ver um pingo de irritação em sua voz por causa da brutalidade de Yumi. —Mas não era essa. O que acham que eu sou? Eu não autorizaria uma matéria sobre vocês falando esse tipo de coisas!
Me senti extremamente culpada naquela hora. Shirou tinha razão. Ele estava nos ajudando bastante durante esses últimos dias. Se ele quissesse mesmo nos destruir, teria falado sobre nossa invasão...
—Desculpe. —Falei baixinho e todos os olhares se voltaram a mim. —A-ac...
—Podemos até acreditar em você, mas isso não explica o fato dessa matéria ter saído no jornal. —Yumi me interrompeu furiosa. —Se não foi você, poderia pelo menos dizer o nome de quem escreveu isso para nós ensinarmos uma lição?
Shirou revirou os olhos:
—A pessoa que conheço não escreveria uma coisa dessas, mas se querem saber...
O sinal tocou, interrompendo Shirou de falar e acabando com aquela discussão:
—Seja quem for, só vamos descobrir no intervalo. —Disse, já me retirando. Eu não queria que a minha reputação de ser negligente com os horários se tornasse verdadeira. As meninas me seguiram e Yumi foi a última a sair, bufando de raiva. Eu até entendia ela, mas eu prefiria fazer uma coisa de cada vez. Ouvi meu nome atrás de mim e quando me virei acabei por encontrar Shirou, atrás de mim. Não sei por quê, mas eu me peguei pensando em qual seria o motivo de acharem que eu estava tentando seduzi-lo, eu nunca havia feito nada que demonstrasse algo desse porte, não é?
—Aqui nessa sala, assim que o intervalo começar. —Shirou disse pausadamente me tirando de meus desvaneios. Apenas assenti envergonhada por pensar nessas coisas e ele voltou para a sala, sumindo de minha vista.
Enquanto caminhava em direção a sala de aula, eu só conseguia desejar do fundo do meu coração que as meninas estivessem bem e que aquela notícia não tivesse tido tanto impacto quanto teve com a Stéfanni, Yumi e Emiko.
Eu precisava manter uma postura melhor na frente das meninas. Apesar de ter me sentido extremamente ofendida com o que haviam dito, eu precisava mostrar que aquilo me incomodava! Nada de pensar no que falaram de você. Tentei repetir isso várias vezes para mim porque eu sabia que se pensasse nisso, meus pensamentos iriam me trair, indo direto para Shirou e o motivo de acharam que tinhamos algo. Ah, o que estava acontecendo comigo? Eu tinha que me concentrar com as meninas? E se elas ficassem tristes o bastante para desistirem de tudo?

Sacudi minha cabeça. Eu tinha que imaginar que tudo ficaria bem.

Esperar, era só o que eu podia fazer naquela hora...


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Quem será que escreveu essa matéria? Ixiiiiiiiii
PALPITES OON ♥
E tenho um recadinho, a opção C foi a mais votada que para quem não sabe ou se lembra seria mandar as meninas para o campeonato, caso elas vencessem.
Mas eu também recebi sugestões muito boas, por isso, vou deixar isso um pouco guardadinho até que esteja realmente perto da hora.
E eu queria pedir mil desculpas por ter colocado duas opções B! Sério, eu não sei o que deu em mim! haha
Então, eu decidi que iremos nos preparar para a futebol fronteira haha, ou seja, apartir de hoje eu estarei reabrindo as vagas para jogadoras do time (Não para aparecem agora, mas seria legal mandarem agora para continuarem) e então, quando chegar a hora, eu irei ir fazendo exatamente como faço, revelando aos poucos, okay?
E tenho um recado para as que estam participando, comentem okay? Eu quero saber que está TODO MUNDO lendo a fic, porque senão não tem graça e então seu personagem pode perder lugar para alguém que comenta sempre!
É só isso, Jya Nee ♥