Hope In Darkness escrita por Caroline


Capítulo 15
1x15-"Apresente-se ou Morra"


Notas iniciais do capítulo

Então GrayBrancsMickaelson você pediu pra eu colocar o ponto de vistas deles no "jogo" eu não sei se vou conseguir pensar como cada um deles mas eu vou tentar, prometo.Este capitulo eu coloquei um pouco de narração na terceira pessoa como você vai ver.
Obrigada a todos as comentaristas beh,Princesa Belle,Mary Parker,Eduarda Mikaelson,Jeniffer Originals e KatyCat.Eu sei que vocês existem kkkkkk.Estou dedicando este capitulo a vocês e também a quem acompanha como Almofadinhas Aluada Padfoot(custei escrever em heheheh),HannaLivMikaelson e por último e não menos importante a quem favoritou Lorena santos,Ster Mikelson e KLAROLINE FOREVER(quase coloquei MANIAC ao invés de FOREVER kkkkk)



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—O que você quer saber sobre os Mikaelson, deveria ter perguntado diretamente pra mim.

—Desculpe-me é que ouvi dizer que você tem maus modos. -ironizei.

—Você não parece tão boazinha assim.

—Eu não tenho nada a declarar e não quero saber nada sobre os Mikaelson, foi um engano. -respondi me levantando mas ele segurou o meu braço e pediu que eu sentasse novamente.

—Mais cedo no prédio você estava descendo para o térreo, você saiu de qual andar, qual apartamento?

—Eu estava no oitavo andar. -respondi mas parece que ele sacou que eu estava mentindo.

—Não me faça ter que partir para o plano B.

—E qual seria o seu plano B, amor?

Ele se silenciou e pareceu ter viajado na maionese com a minha frase. Fiquei fixando-o com um baita interrogação na cabeça.

—Meu amigo Stefan disse que você queria saber algumas histórias sobre a minha família, o que você quer?

—De você eu não quero nada. -respondi agressiva.

—Qual é o seu nome?-perguntou e eu sorri debochando.

Depois do nome o que mais ele ia querer saber, o meu endereço, o dos meus amigos, quem eu odeio quem eu gosto?

—Não vou te informar. -respondi após o deboche.

Ele lambeu os lábios e dava pra ver de longe e de costas que ele estava começando a se irritar. Qualquer coisa eu fincava a faca que estava em cima da mesa nele e torcia para que ele me deixasse ir embora.

—Está vendo ao seu redor, todas as pessoas estão sendo controlada por mim...

—Poder da hipnose. -cortei-o.

—Parece que você sabe muito mais do que aparenta, linda.

—Era só isso mesmo?Posso ir?-perguntei me levantando e cruzando os braços.

—Isso foi só pra você não dizer que eu não tentei ser educado. -respondeu se levantando também.

O que ele quis dizer com isso?O que ele queri... . Senti o meu rosto contra a mesa em frações de segundos. Ele tornou a perguntar o meu nome só que dessa vez era uma ameaça aterrorizante.Ou eu informava o meu nome ou ele arrancaria a minha cabeça.Isso que eu chamo de “nada de pressões em um dia”.Até parece.O que esse aí tava pensando da vida?

—Olívia. -respondi.

Eu não costumava pensar direito quando estava sofrendo pressões e aquela foi uma do tipo “apresente-se ou morra”. Ele sorriu e perguntou qual era o meu sobrenome ainda me pressionando contra a mesa e me sufocando completamente.

—Olívia Mackviery.-disse.

O nomezinho chocho em, vou te contar em.Não tinha um pseudônimo melhor não Hoho?

—Preciso da sua ajuda Olívia.-disse me soltando.

Afs!O jeitinho mais educado de pedir a nossa ajuda.Ele não precisava me sufocar era só pedir que eu responderia NÃO.

—Não vou te ajudar.-respondi cruzando os braços.

—O seu amigo Alek deve ter contado que coloquei a cidade inteira à procura dele e eu posso suspender as buscas se você me ajudar.

—Alek?Eu não conheço nenhum Alek querido.-menti.

—Você mente muito mal.

Como????Droga eu preciso comprar uma dessas máquinas para aprender a mentir.Poxa ninguém cai na minha ladainha.

—Posso confiar em você?-perguntei.

—Nem precisava perguntar.-respondeu.

—O que você quer em troca da liberdade dele?-perguntei

—Eu quero algo que a família dele tirou de mim há alguns anos.

—Seja mais específico.-disse praticamente sussurrando.

—Quero que localize alguém para mim.-respondeu.

—Quem?-perguntei

Dois Dias Depois (treinamento)

—Esse Niklaus é mais abusado do que eu imaginava.-disse Arley enquanto eu levava uma surra do Mikael.

—Devo dizer que eu sou humana?100% humana ou está difícil?-perguntei secando o sangue que escorria em meu nariz.

—Eu venho te espionando ao maior tempão porque você é a única que pode matá-lo.Acha mesmo que eu vou pegar leve?-perguntou.

—Você poderia ficar tipo assim “de boa”?

—Não.-respondeu e eu voltei a apanhar.

—Arley como eu posso matar o Niklaus se ele me bater como o Mikael?-perguntei abrindo os braços indignados.

—Siga os seus instintos e seja uma caçadora.

—Estou mais pra presa do que tudo.Meus instintos estão dizendo que eu vou morrer neste treinamento.-disse fazendo sinal de tempo com as mãos.

—Hope você precisa se esforçar mais.-disse Arley.

—Mais do que eu já estou?-perguntei arregalando os olhos.

—Você estava se esforçando?-perguntou parecendo não perceber o quanto eu estava dando duro e me dedicando ao treinamento.

—Eu estou indo mal em todas as matérias.Estou me dedicando a essa porcaria de treinamento e você não reparou que a minha vida está virando de cabeça para baixo?

—Então seja menos burrinha.

Burrinha eu??????Vadia até parece que eu sou burrinha.Eu estava a ponto de esganá-la por me chamar de “burrinha”.Quer saber eu não preciso de treinamento nenhum eu vou matá-lo hoje mesmo e também não preciso de uma estaca de carvalho branco indestrutível.Tem que haver outros métodos mais eficientes para destruí-lo.

Peguei a minha mochila e fui para o estacionamento.Peguei o carro da Rebekah (quer eu peguei emprestado) e dirigi até a escola.Seria melhor aturar os professores idiotas do que a Arley que estava se saindo uma perfeita megera

Narradora

—Esther, sua vadia apareça!-gritou Alek interrompendo os devaneios da loira.

—Gostou da surpresinha?-perguntou em tom de deboche.

—Você trouxe o Klaus pra cidade.

—Olha só.Você não é tão burro quanto eu pensava.

—Você não vai fazer a Hope matar o próprio pai entendeu?Nem que eu tenha que matar você.

Mikael se colocou em frente da garota que Esther possuía e disse que era melhor ele se acalmar um pouco.Alek estava enfurecido com a traição de Arley que prometera não arrastar Klaus até a cidade.

—Alek, Alek a história de amor de vocês jamais daria certo mesmo.Sua família fez com que Klaus tivesse que abandoná-la, ele caçou a sua família e matou todos em um incêndio.Por que não unir o útil ao agradável?Ela o mata e nunca conhecerá os pais mesmo e vocês vivem juntos até vou morrer.Mas por enquanto se afaste da minha netinha querida entendeu ou quer que eu desenhe?

—Eu vou matar você nem que seja a última coisa que eu faça.-respondeu entre dentes e Arley soltou um sorrido de puro deboche.

O garoto usou velocidade e sumiu de suas vistas.

—Vamos deixá-lo ir?-perguntou Mikael.

—Claro que não, o Klaus o mata.Esse aí não vai durar muito não.-respondeu.

POV Hope

Eu estava completamente atrasada para o ensaio das líderes e a Dora e a Lia iriam falar demais na minha cabeça.Fiquei imaginando onde o Alek estaria naquele momento, eu não o via desde anteontem quando ele resolveu deixar a cidade.

Flashback

Entrei na sala da Arley e perguntei pelo Alek.Ela respondeu que ele estava me esperando na minha casa.Essa escola deixa todos matarem aula mesmo, eu entrava nessa escola fácil, fácil e saia mais fácil ainda.Sai da prisão, digo escola e fui pra minha casa.

O meu dia tinha sido corrido e péssimo.Klaus queria que eu localizasse alguém pra ele, na verdade era uma garota que provavelmente teria a minha idade.Eu sentia pena da pobre coitada e ficava imaginando quem seria e o que aconteceria com ela depois que ele a encontrasse.Eu era uma bruxa e a cadela da Arley tinha me escondido esse detalhe.Eu já não sabia mais em quem confiar.Se eu confiasse no Klaus ele ia me matar como fizera com os meus pais no dia do meu nascimento.Se eu confiasse na Arley ela me jogaria para o escanteio assim que eu o matasse.Isso se ela não me matasse em seguida.

Entrei na minha casa, para a minha sorte Rebekah ainda não tinha chegado do trabalho.Subi as escadas com total cautela.Eu costumava ser muito desastrada e esbarrava em tudo causando muito barulho e isso sempre me denunciava quando eu queria dar um susto em alguém ou fazer algo escondido.O treinamento psicológico da Arley estava me ajudando muito nisso e eu já não estava mais tão distraída.O meu treinamento com a minha arma (arco e flecha) começara desde muito antes da chegada do híbrido à cidade.

Abri a porta do meu quarto e entrei.Alek estava olhando algo lá fora e parecia bem distraído e nem percebeu a minha presença ali.Fui andando em sua direção e o chamei.Ele se virou rápido e disse que tinha vindo se despedir e que estava indo embora.Eu tentei convencê-lo a ficar mas as minhas tentativas foram inúteis ele estava mesmo decido a deixar Londres, me deixar.Eu não tinha argumentos bons e isso não ajudou muito.Além de tudo ainda terminamos em uma discussão até a chegada da Rebekah.Ao invés de me dar total razão ela ficou do lado do Alek.Que bela família adotiva eu fui arranjar.

Ele se despediu de mim me dando um beijo no rosto e sorriu para a Rebekah e, em seguida pulou a janela.Supus que a Rebekah o conhecesse muito bem afinal ele não usava os poderes dele perto de pessoas que não estão a par do assunto.

—Você mentiu de novo pra mim Hope?-perguntou.

—Não Rebekah nem vem que não tem, eu não quero discutir hoje ok.

—Está tudo bem não discutiremos hoje.-respondeu.

—O que ainda faz aqui?-perguntei para caso ela tivesse mais alguma coisa a dizer.

—Você queria saber mais sobre a minha família então eu resolvi convidar alguns para ficar uns tempos aqui e semana que vem eu te apresento.

—Só isso?-perguntei.

—Boa noite querida.-disse me dando um beijo na testa.

Fim de Flashback

—Hello!Hope você está aqui?-perguntou Dora me chacoalhando enquanto Lia estalava os dedos na minha cara.

—O que foi?-perguntei.

—A Britt te fez uma pergunta.

—E daí?-perguntei

—Não estamos nem aí para o que a Britt pergunta a você.Eu te fiz uma pergunta e você estava viajando da batata frita.-disse Lia.

—O que foi?Só dou ouvidos.-respondi.

—O ensaio foi adiado para amanhã.-disse Britt.

—E quem te deu permissão para cancelá-lo?-perguntei me levantando da arquibancada irritada.

—Você estava aqui e ao mesmo tempo não estava e eu sou a vice capitã e posso tomar essas decisões.-respondeu.

—Não faça isso novamente ou eu e faço te expulsaram desta escola.-respondi enfurecida.

—O que há de errado contigo?-perguntou mascando aquela droga de chiclete rosa.

—A minha cabeça está doendo eu vou pra minha casa.-respondi e fui para o vestiário feminino me trocar.

Peguei as minhas coisas no meu armário e me troquei.Sai daquela droga de escola e fui andando pelas ruas desertas de Londres mais solitária do que nunca.Senti um frio na barriga e sai correndo.Eu não estava correndo de medo ou frio.Estava correndo pra ver se eu conseguia fugir da minha vida.Eu não queria aquilo eu queria que a minha vida voltasse a ser como era no Brasil antes de virmos para Londres.Senti um calafrio e por mera coincidência do destino entrei em um beco sem saída tipo aqueles que mostram nos filmes americanos e aí os assaltantes chegam.

—Precisa de ajuda para encontrar o caminho de volta?-ouvi uma voz feminina e me virei.

Uma garota morena, alta, olhos verdes com um tom de castanho misturado, enfim era um olho único.Cabelos castanhos claro e com movimento.

—Eu moro aqui.-respondi como se fosse uma piada.

Eu nunca me perderia em Londres.Era a minha casa o meu lar.

—Então está fugindo do que?-perguntou.

—Seja menos enxerida por favor.-ironizei.

—Bela noite não acha?-perguntou para mudar de assunto.

—Não estou a fim de conversar agora.-disse passado por ela rápido e continuei o meu percurso de se perder por aí.

—Eu sugiro métodos melhores do que os seus para esquecer os problemas.

—Você é insistente.

—Você é difícil.

—Gosto de como soa a palavra ”difícil”.-disse e ela sorriu.

—Qual é o sue nome?-perguntou e eu resolvi mentir pra ela também afinal o Klaus tinha hipnotizado a cidade inteira e isso sim era um apocalipse zumbi.

—Olívia e o seu?

—Hayley Marshall.-respondeu e depois se despediu dizendo que não queria se contagiar com o meu mau humor.

Se ela soubesse o que eu estava vivendo jamais teria dito aquilo.Aposto que ela ao duraria um segundo com a minha vida.Continuei a andar junto à solidão torcendo para que um dia ficasse mais fácil sobreviver a tudo aquilo.


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Notas finais do capítulo

Este capitulo eu queria dedicar aos leitores que acompanham desde o início.Queria dizer com letras garrafais OBRIGADA .Sem vocês eu não teria chegado até aqui.Amo cada uma vocês



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