Hope In Darkness escrita por Caroline


Capítulo 14
1x14-Encontro 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/526093/chapter/14

Querido Diário

Klaus está na cidade e eu ainda não o encontrei. Não que eu queira encontrá-lo mas o quanto antes eu ver a sua face mais fácil será.Arley acha que eu devo ir com calma e cautela.Como eu posso fazer isso sabendo que ele é o único culpado pela morte dos meus pais.Rebekah não sabe de nada sobre a minha vingança e não pretendo contar a ela.A conheço muito bem e ela provavelmente tentaria tirar isso da minha cabeça mas dessa vez não.É hora de fazer algo para honrar os meus pais.Eu quero proteger a Rebekah “dele” mas para isso é melhor ela não saber nada.

Rebekah bateu na porta do meu quarto e eu pedi que ela entrasse. Ela entrou e se sentou ao meu lado me encarando.Se eu a conhecia bem ali viria bomba e das explosivas.Forcei um sorriso para ela e ela fez o que eu temia não retribuiu.Deu uma bufada e segurou na minha mão.Naquele instante deixei o diário debaixo do travesseiro e comecei a ficar um tanto assustada.

—Há muito tempo você vem me cobrando à verdade sobre os seus pais e está na hora de você saber. -disse.

Ela tinha total razão eu cobrava demais a verdade e talvez isso a magoasse por isso eu não a deixaria me contar. Até porque eu já sabia toda a verdade e não tinha porque mais alguém sair de coração partido ali.

—Não precisa me contar, tudo tem o seu tempo certo. -respondi segurando em sua mão como se fosse uma só corrente.

—Você precisa saber...

—Não Rebekah, não preciso não. -respondi soltando a mão dela e pegando um livro para ler(fingir que não estava escutando-a).

—... Preciso te contar.

—Combinei de sair com as garotas tchau. -disse me levantando da cama e pegando a minha jaqueta de couro preta.

—Hope espera você não sairá hoje. -respondeu.

—Olha eu realmente queria ficar mais a Lia e a Dora me matarão se eu me atrasar. -respondi e dei dois passos de costa para ela.

—Foi uma ordem. -respondeu.

Ela nunca me ordenara nada e com que direito ela queria me dar ordens. Sempre que eu queria saber sobre os meus pais ela não queria me contar nada e agora que eu não quero que ela me conte ela quer me contar.Poupe-me né.

—Não Rebekah, não foi não. -respondi saindo da minha casa.

Ela me deixou ir encontrar as meninas e não foi atrás de mim. Aquilo tinha sido uma desculpa esfarrapada eu não tinha marcado nada com as meninas.Alek havia me dado o endereço da sua casa e ele precisava saber que Klaus estava na cidade e provavelmente à sua procura.

Alek morava com Bem e outro garoto em um apê no centro da cidade. O prédio era belíssimo e alto.De acordo com a Dora ele morava no décimo andar.Fui em direção ao elevador e logo eu estava em um corredor com três opções de portas.Eu tinha esquecido qual era o número do apartamento e dele e para a minha sorte Bem estava chegando e veio ao meu encontro.

—O que faz aqui?-perguntou.

—Eu vim falar com o Alek. -respondi.

—Pensei que se odiassem.

—E eu pensei que você fosse menos sonso. Se eu disse que vim falar com ele é porque é urgente seu idiota.-respondi e ele me levou até o apê que era o 214.

—Alek?A Hope quer falar com você. Ale você está aí?-perguntou Bem enquanto eu revirava os olhos.

—Onde é o quarto dele?-perguntei.

—Na primeira porta. -respondeu e eu fui na direção do quarto do Alek.

Abri a porta com cuidado e entrei. Ele não estava ali então resolvi checar o guarda roupa dele que estava vazio, completamente vazio.Abri as gavetas da mesinha que ficava ao lado da cama dele e encontrei uma foto.Tinha dois adultos, uma mulher e um homem que provavelmente deveria ser os pais dele.Tinha um garoto de costas que se parecia demais com o Alek então presumir eu fosse irmão dele.Tinha uma garota ao lados dos pais e o Alek estava no meio deles e só aquele garoto estava de costas.Alek nunca me dissera que tinha irmãos.Resolvi perguntar para o Bem.

—Sabe onde está a família do Alek?-perguntei fingindo não saber parte da história.

—Morreram em um incêndio. -respondeu.

—Ele tinha irmãos?-perguntei. Mostrando a foto.

—Sim ele tinha.

—Qual era o nome deles?-perguntei.

—Alex e Alexia. Pra que quer saber?-perguntou, mas eu fui embora às pressas da casa sem nada a dizer.

Entrei no elevador às pressas e apertei o botão T. O elevador desceu e assim que chegou ao térreo um homem entrou. Aparência de vinte e poucos anos, alto,olhos claros enfim ele era lindamente lindo.

—Você parece assustada. -disse e eu pude perceber em poucas palavras que ele tinha o sotaque britânico.

—Você parece ser chato. -respondi e ele sorriu. —Do que está rindo?-perguntei irritada, eu odiava que rissem de mim quando eu estava com problemas.

—Klaus. -respondeu e eu não pude deixar de arregalar os olhos e engolir em seco.

No mesmo instante o meu coração se apertou e eu meu corpo inteiro paralisou completamente.

—Você vai sair do elevador ou não?-perguntou enquanto a porta se fechava em câmara lenta.

—E-eu v-vou.

—Por que está gaguejando, amor?

—P-porque...e-eu n-não estou gaguejando.-respondi engolindo em seco.

—Londres é uma bela cidade não acha?

—Se não achasse não estaria morando aqui.-respondi tentando passar a mesma imagem que estava passando quando ele entrou.

Ele tornou a sorrir e eu estava torcendo para que aquela droga parasse logo no andar que ele sairia.Quando Arley me dissera que ele estava na cidade ela não disse nada do tipo “ele vai atrás do Alek e você deve impedi-lo”.Nada tirava da minha cabeça que ela queria mito mais do que ver o Klaus morto...ela queria se vingar dele por algum motivo forte.

—Qual é o seu nome?-perguntou.

—Creio que não é da sua conta.-disse usando o meu sotaque britânico.

—Quem é você?

—O seu pior pesadelo.-respondi torcendo para que ele não me matasse ali mesmo quando eu estava indefesa sem as minhas coleções de arma que a Arley passara e deixara na minha casa depois do baile e a propósito eu não fazia ideia de como eu tinha saído da festa.A única coisa que eu me lembrava era que estava bebendo todas naquela noite e que acordei hoje com uma ressaca de matar.

—Difícil lidar com você.-respondeu.

—Então não tente!-respondi e ele saiu do elevador e enquanto o mesmo se fechava ele sussurrou.

—Você tem muita sorte.Gosta das duronas.-respondeu e em seguida se virou.

Ainda bem que o Alek não estava naquele apê, provavelmente o Klaus tinha ido atrás dele.Sai do prédio e fui até a escola (sem a minha mochila porque eu sou muito inteligente, inteligência rara) que não ficava longe do apê.

—Hope cadê a sua mochila?-perguntou Dora.

—Deixei em casa.-respondi.

—Veio para a escola sem mochila?-perguntou.

—Dora eu estou meio que sem tempo.Sabe onde o Alek está?-perguntei.

—Ele foi viajar para a casa dos tios.-respondeu.

—Mas você disse que ele não tinha parentes vivos.

—Ops!Eu tinha esquecido.

Essa aí só não era mais sonsa por falta de espaço.Fui até a Lia e perguntei se ela sabia alguma coisa sobre o Alek.

—Você quem deveria saber afinal saíram juntos da festa.-respondeu.

—Como assim saímos juntos da festa?-perguntei.

—Você estava bêbada e estava fazendo um stripitizi, daí ele te puxou e tirou você da festa.

—O quê?-perguntei.

Ao menos agora eu sabia porque todos me olhavam.Que beleza em Hope!Muito bom mesmo!Vai ser mais burra assim na China em.Que vergonha!.

—Por que acha que todos estão te olhando desde que chegou.-respondeu.

—Eu não tenho tempo pra ficar com vergonha agora.Ajuda-me a encontrar o Alek.

—Ele está fugindo do Klaus.-respondeu.

O quê?????Parai ele contou sobre o Klaus pra ela.Quando eu o encontrar vou fazer picadinho de Alek.Como ele a coloca no meio dessa bagunça toda.

—Ele te contou?-perguntei.

—Sou um lobisomem sei identificar outro.-respondeu fria.

A Lia estava com razão em estar chateada por eu não ter contado tudo a ela, mas ela precisava entender que eu não contei para protegê-la e é melhor ele fingir que não sabe de nada.

—A Dora está sabendo?-perguntei.

—A Dora é médium.-respondeu.

Agora sim elas não poderiam me acusar de ter escondido coisas afinal elas também me esconderam e muita coisa.Resolvi esquecer essa coisa de treinar eu era boa e o mataria facilmente.Fui até a sala da Arley e bati na porta.Ela disse pra eu entrar.Para a minha surpresa tinha alguém lá e alguém que eu estava procurando.

—Alek pensei que tinha ido embora.-disse.

—Klaus hipnotizou a cidade inteira, agora todos estão atrás de mim.-respondeu.

—Arley pode nos deixar sozinha.-ela disse que eu tinha dez minutos e saiu.

—O que você quer?-perguntou frio.

—Nem comece a descontar em mim ok.-disse e ele se calou. —O que vamos fazer?

—Não sei você mas eu estou caindo fora dessa cidade.-respondeu.

—Você não pode ir embora.Você prometeu me ajudar a matá-lo.

—Coloca uma coisa na sua cabeça.Estamos falando de um híbrido demônio original que não morre.

—Vamos mesmo começar uma discussão agora?-perguntei.

—Não porque não temos nada para discutir.Seja feliz com os Mikaelson.

—Que eu saiba só me existe e a Rebekah.-respondi.

Naquele momento eu me lembrei que tinha marcado um encontro com o Stefan em um restaurante perto da minha casa.O que eu ia fazer agora?Encontrava o Stefan e deixava o Alek ir ou tentava convencê-lo a ficar e deixava a única chance de saber mais sobre a família da Rebekah.O Alek me desculparia mas dessa vez eu escolheria ajudar a única pessoa que se importava comigo.

—Alek me escuta.Preciso ir me encontrar com o Stefan ele me contará muita coisa sobre o passado tenebroso dos Mikaelsons que a Rebekah fez questão de esconder de mim e...

—E o que eu tenho com isso?-perguntou me cortando.

—E eu não quero que você vá agora.Daremos um jeito de matá-lo.

—Você não entende nada mesmo.Você não pode e não deve matar o Klaus.

—Por quê?

—Não importa.

—Somos parceiros nessa, o que custa pra você entender isso, estamos na mesma embarcação e se você afundar me leva junto então conte tudo sem deixar nada pra trás.

—Eu vou embora da cidade e espero que tenha mais sorte do que eu.-respondeu se direcionado em direção a porta e eu o interceptei.

—Fique aqui até eu voltar por favor.-disse olhando bem no fundo dos seus olhos castanhos.

—Isso é importante pra você?

—Muito.

—Você tem uma hora pra voltar.-respondeu e não pude evitar um largo sorriso.

Sai da escola correndo e me direcionei em direção ao carro da Dora.Ela ficaria bolada comigo quando descobrisse que eu roubei (peguei emprestado) o seu automóvel caro.Dirigi até o restaurante e desci do carro.Stefan estava saindo do restaurante o que deixava claro que eu estava mega atrasada.

—Stefan, onde você está indo?-perguntei.

—Você parece muito interessada em saber o que eu tenho a dizer.Foi por isso que está atrasada uma hora e meia?

—Me desculpa eu tive uns imprevistos urgentes.-respondi puxando-o para a nossa reserva dentro do restaurante.

—Quantos anos você tem?-perguntou.

—Vou fazer dezoito daqui a alguns meses.Conheceu outros Mikaelsons?-perguntei.

—A família original tem que ser repelida com repelente.-respondeu e eu sorri.

—Essa não era a resposta que eu esperava.-respondi.

—Conheci todos os originais.

—Nomes?Eu preciso de nomes Stefan?

—Rebekah...

—Ok, ok eu conheço a Rebekah então a pule.-responde começando a me irritar.

—Talvez devesse conversar com um deles.-respondeu se levantando e saindo.

Abaixei a cabeça percebendo a quão perda de tempo aquilo tinha sido.Ouvi alguém se sentando no lugar do Stefan então inclinei a cabeça para ver quem era a pessoa.

—Talvez devêssemos conversar mais. Só que dessa vez direito eu não gostei muito da conversa no elevador.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hope In Darkness" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.