Uma Babá Sem Noção escrita por Sáskya


Capítulo 35
Capítulo: 34 - Entre mortos e feridos, salvaram-se todos!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Quase uma da manhã, mas eu vim aqui postar capítulo novo de UBSN para vocês (vamos ocultar a parte que demorou um pouco yukl).
Esses últimos capítulos foram o ''tchan'' da fic, o clímax, e consequentemente o mais complicados de serem escritos. Mas, como estamos passando dessa fase, creio que as coisas serão mais fáceis.
Boa Leituar!



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Edward

Sábado 23h12min

Tic-tac.

Tic-tac.

O barulho incessantemente irritante do relógio tirou-me do sono profundo no qual eu me encontrava.

Aos poucos fui abrindo os meus olhos, tentando enxergar o que estava ao meu redor. Definitivamente, aquele lugar não era o meu quarto. O tom de verde claro colorindo as paredes de forma tranquila não chegava nem perto da neutralidade de cinza e branco do meu aposento. O cheiro também não era o que eu conhecia.

Isso tudo demorou cerca de um minuto para ser notado, até o meu cérebro explodir com os flashes do que ocorreu no início da tarde. Assustado como inferno, sentei-me na cama com brutalidade.

— Edward? – a voz sussurrada fez com que eu virasse a cabeça para o lado.

Lá estava a minha irmã, lindamente grávida e com os grandes olhos assustados.

— Alice? – questionei confuso.

Seus lábios tremeram levemente e ela abraçou-me de forma desesperada.

— Oh, meu Deus! Eu fiquei com tanto medo, Edward. Por favor, não faça uma coisa dessas comigo outra vez. Eu quase podia sentir os meus filhos forçando a saída de mim. – chorou em meu ombro, sua voz saindo apressada e angustiada.

Sentindo-me culpado e querendo tirar um pouco do sentimento ruim de Alice, alisei os seus cabelos, sussurrando um ‘’acalme-se’’. Aos poucos, suas lágrimas foram cessando e ela se afastou de mim, voltando a sentar-se em uma cadeira ao lado da cama que eu estava. Enxugou suas lágrimas rapidamente antes de estapear-me.

— Seu louco! Que merda você tinha na cabeça, Edward? Ir sem ajuda policial? Você queria morrer e levar Bella e sua filha junto? Aliás, todo mundo junto! Edward, seu idiota, se fizer algo do tipo outra vez, eu juro que te mato antes. – esbravejou, totalmente possessa.

Olhei assustado para ela, tentando refrear suas tapas. Os hormônios da minha irmã estavam uma loucura mesmo.

— Ok, Alice, acalme-se. – pedi solenemente.

Alice respirou fundo algumas vezes antes de se restabelecer de forma mais duradoura em seu assento. Quando eu percebi que ela estava mais calma, resolvi introduzir a conversa de fato.

— Primeiro de tudo: o que está fazendo aqui? Como soube?

Ela suspirou, mexendo freneticamente na barra da blusa que usava e olhando para baixo.

— Quando eu liguei para Jasper cerca de cinco horas atrás e ele me disse que estava no hospital. Eu perguntei o que diabos ele estava fazendo em um hospital, mas ele apenas disse para que eu não surtasse que ele estava indo me ver. – olhou para mim – Então, ao chegar em casa, ele contou toda a história para mim, de forma muito pacífica e repetindo sempre que todos estavam bem. Mesmo assim, eu ainda surtei, afinal, como vocês puderam esconder essa coisa de mim? – bufou, claramente chateada.

— Alice, nós só pensamos na sua segurança e a dos bebês.

Ela soltou sua blusa, semicerrando os olhos em sua melhor expressão de ’’não me contrarie’’.

— Meus filhos e eu somos fortes, Edward. E eu ficaria louca como o inferno de qualquer forma!

— Você compreende como uma gravidez de gêmeos é mais delicada, hm? Não fique brava com esta coisa toda.

— Chega desse assunto. – pediu firmemente – Quero saber como está se sentindo. Você apagou por oito horas seguidas, irmãozinho.

Arregalei os olhos.

— Oito horas? Mas... – tentei olhar para alguma janela, para ver se a noite já tinha mesmo chegado. A única janela do quarto estava fechada com uma grande cortina pesada – Onde estão Bella e Mel? Elas estão bem, sim?

Alice sorriu solenemente e pegou uma das minhas mãos, brincando com os meus dedos.

— Elas estão bem. Mel tinha alguns machucados em sua pele que foram tratados e ela passou um bom tempo no oxigênio, por causa da fumaça. Da última vez que eu chequei ela estava dormindo. Mamãe está com ela, enquanto papai foi para mansão ficar com as crianças. Eles estão ansiosos para ver vocês. – contou-me com a voz serena.

— E Bella? – minha voz não foi mais que um sussurro.

— As coisas com ela foram um pouco mais complicadas. Assim como Mel, Bella foi para o oxigênio e teve seus machucados tratados, inclusive o das suas costelas. Ela fraturou duas, mas graças a Deus não atingiu nenhum órgão interno. O médico disse que Mel e ela estarão boas para sair amanhã.

— Porque ainda estou aqui? Eu não tive nada demais. – falei.

— Como você teve que ser dopado, o médico achou melhor te manter aqui para saber como você sentiria ao acordar. Sem contar que chegar com você desacordado em casa poderia ser um pouco ruim para as crianças.

Suspirei, passando a mão pelo meu rosto. Depois de tanta coisa, eu sentia minha cabeça doer de leve.

— Eu sinto tanto por essa coisa. Queria muito ter tido a oportunidade de quebrar a cara daquela vadia louca com as minhas próprias mãos. – resmungou Alice com revolta, mas logo balançou a cabeça, respirando fundo – Vou chamar o médico para ver você. – sorriu, bagunçando meus cabelos e beijando a minha testa.

— Alice? – chamei, antes que ela saísse.

Minha irmã virou-se para mim, esperando.

— Jazz está por ai? – ela assentiu – Será que poderia chamá-lo antes de chamar o médico?

Ela franziu o cenho.

— Ok. Mas não demore muito.

Minutos depois, a cabeleira loira do meu cunhado aparece na pequena abertura que ele fez ao abrir a porta.

— Chamou?

— Preciso saber de algumas coisas.

Prontamente, Jasper entrou no quarto, fechando a porta atrás de si e tomando o lugar em que Alice estava sentada anteriormente.

— Quer saber o que aconteceu antes de você apagar, ou quando cheguei ao local? – questionou com um pequeno sorriso.

Não me surpreendi por sua pergunta. Jasper era um cara esperto.

— Os dois.

— Então, vamos lá.

Flashback Jasper – On

Depois que se passaram duas horas da partida de Edward e Bella, Emmett e eu não aguentamos mais esperar. Juntamente com meu amigo do FBI e mais dois carros da polícia, seguimos em uma comitiva até o local do sequestro.

Estávamos na estrada há trinta minutos, depois de passar um tempo considerável em um engarrafamento. Segundo o Google Maps, levaríamos cerca de quarenta minutos para chegar ao local sem engarrafamento. Bom, agora eu não faço a mínima ideia de quanto tempo ainda falta para chegar lá.

Emmett estava impaciente ao meu lado, sua perna em um movimento constante e irritante, tirando-me um pouco da concentração do trânsito. Em meu carro estava apenas ele, o Julius – amigo do FBI, o médico – que achamos melhor levar em casa de emergência - e eu.

— Quer parar com isso? – pedi para Emmett.

Pela minha visão periférica, percebi o olhar impaciente do meu amigo e colega de trabalho.

— Estou ansioso, com medo, apavorado, assustado e todos os outros sinônimos para isso. É a vida da minha irmã que está em jogo! Não deveríamos ter os deixado irem sozinhos. – desabafou, parando o movimento da perna e colocando as mãos no rosto.

— Tenho que concordar com a última frase. É muito perigoso ir tratar com sequestradores, principalmente quando se tem indícios que um deles pode ter problemas mentais, sem a ajuda da polícia.

Emmett gemeu. Eu bufei.

— Não piore as coisas por aqui, Julius. Edward e Bella sabem ser difíceis quando querem, e vai que alguma coisa dá errada também? O que importa é que estamos indo para lá agora e vamos manter a esperança que as coisas podem ter ocorrido bem. – tentei colocar alguma esperança ali.

O resto do caminho foi feio em silêncio. Emmett agora batia os dedos impacientemente na testa, enquanto o agente no banco de trás mexia em algo no seu celular, pelo que pude ver pelo retrovisor. O Doutor Snow permaneceu em seu silêncio.

Chegamos ao local cerca de vinte minutos depois e, por precaução, mantivemos certa distância. Saímos do veículo para Julius passar as diretrizes do plano para todos.

— Vamos ficar nos arredores, alerta a todos os ruídos presentes. Qualquer sinal de ameaça, nós partimos para o anúncio e apreensão. Estamos em acordo? – instruiu enfaticamente, finalizando com um olhar focado para cada um de nós.

— Meu Deus! – Emmett exclamou, antes que qualquer reação da nossa parte fosse dada – Aquilo é fumaça?

Cabeças rodaram para a direção em que Emmett olhava apavorado, notando a fumaça subir para o céu cinzento de NY.

— Eu acho que isso é um sinal. – murmurei.

E então tudo virou um caos.

Flashback Jasper – Off

— Eles correram para cercar a área e quando viram que Tanya pretendia fugir, tentaram impedi-la, porém ela foi mais rápida. Eles voltaram minutos depois para onde estávamos com você aos berros e com um dos caras que estavam envolvidos no sequestro. Tivemos que liberar sua sedação. Estava totalmente transtornado, Edward. – Jasper passou a mão por seus cabelos – E Emmett quase foi junto, quando escutou seus gritos sobre as garotas ainda estarem na casa. Dois policiais tiveram que segurá-lo para ele não correr desesperadamente até lá. – olhou para longe, perdido em suas próprias lembranças – Eu nunca vi Emmett tão agitado. Muito menos chorando. Bella significa muito para ele. É a sua família. – suspirou, balançando a cabeça – Enfim, a equipe de bombeiros e a equipe médica foram acionadas e eles não tardaram a chegar. Entretanto, graças ao bom Deus, Bella e Melanie conseguiram escapar da casa. Mel veio correndo até nós, ofegante, falando que Bella tinha desmaiado. Elas só estavam em suas roupas intimas tudo para escaparem sem grandes lesões do fogo. Os policiais não conseguiram deter Emmett por muito tempo e ele correu até a irmã estendida no chão.

Estremeci, imaginando como deveria ter sido difícil encontrar Bella desacordada.

— Alice falou-me que elas estão bem, apesar de alguns danos. – comentei a parte positiva de toda a história.

Jasper sorriu.

— Oh, sim, elas estão. Em breve saíram novinhas em folha daqui.

Sorri, sentindo uma onda de alívio tomar conta do meu corpo ao saber que Mel e Bella estavam bem. Mas, ainda sim, meu cérebro criou imagens. A forma como ele projetou o meu rosto infeliz vivendo aprisionado em uma ilhar perdida qualquer e a imagem dos corpos Bella e Mel carbonizados, deixaram-me completamente perturbado. Fechei os olhos com força, tentando reprimir qualquer coisa negativa. Eu não queria nem como seriam as coisas se isso acabasse de uma forma ruim.

— O que aconteceu com Tanya? – questionei, tentando manter as imagens longes.

O rosto de Jasper foi tomado por uma expressão sombria.

— Quando ela fugiu com o segundo capanga, um dos carros de polícia a seguiram. Entretanto, no meio da perseguição, ela perdeu o controle do carro e caiu em um barranco. – Jasper parou, olhando de forma profunda para mim – Ela morreu, Edward.

Eu não pude deixar de arregalar os olhos para aquela notícia. Tanya estava... Morta? Isso quer dizer que ela não nos perturbaria mais? Poderia ser fodidamente cruel – ou não – mas eu quase senti uma sombra de sorriso pairar sobre os meus lábios. Eu não desejava a morte de ninguém, por mais que algumas pessoas merecessem, mas eu também não podia negar a segunda onda de alívio que tomou o meu corpo. Tanya estava fodidamente fora da minha vida. Para sempre. Ela não faria mais mal nem a mim, nem as pessoas que eu amava.

— Uau. – foi a única coisa que consegui pronunciar.

Jasper sorriu sarcasticamente.

— Pois é. Uau. – balançou a cabeça – Eu seria muito ruim em dizer que gostaria que ela sofresse mais um pouco por aqui antes de partir para o outro plano?

Eu sorri fracamente.

— Creio que não, Jazz. Não estamos falando de um inocente.

Meu cunhado assentiu, dando tapinhas em meu ombro.

— Eu não quero nem imaginar o que poderia ter acontecido se você e Emmett não tivessem sido espertos. Não sei nem como começar a agradecer a vocês por isso. Eu fui tão idiota! – murmurei, sentindo uma onda de vergonha me inundar. Eu deveria ter sabido mais.

— Não precisa agradecer por nada, Edward. Fizemos isso porque era a vida das pessoas que amávamos que estava em jogo. – tocou em meu ombro – E não se culpe por isso. Vamos focar no fato de que todos estão bem.

Levantei da cama para poder abraçar o meu cunhado. Percebi que Jasper ficou confuso por alguns segundos, mas logo retribuiu o gesto.

— Obrigado. – agradeci mais uma vez, a palavra escorrendo da minha boca com a mais profunda e sincera gratidão.

Jasper deu leves tapinhas em minhas costas antes de se afastar.

— Que tal vermos o médico agora?

Bella

Sábado 21h10min

Meu sono estava leve quando senti uma mão apertar a minha. O toque despertou-me e eu olhei para cima, sentindo-me um tanto grogue. Eu já tinha acordado um pouco antes, situando-me do ambiente em que estava e verificando se todos estavam bem. Emmett tinha falado por um bom tempo, aproveitando a oportunidade para passar um esporro também. Não pude fazer muito a respeito do último fato.

Olhei para o lado, lembrando-me de que alguém tinha apertado a minha mão. Pensei que veria meu irmão ali outra vez, ou talvez Alice ou Rose, mas o rosto familiar e impecável em uma maquiagem neutra fez-me retesar.

— Mãe?

— Oh, Bella! – soltou uma respiração aliviada, lançando-se para me abraçar – Emmett me disse que estava bem, mas eu ainda fiquei tão assustada! Você parece tão pálida, querida. – tagarelou, apertando-me.

As minhas costelas machucadas protestaram e eu soltei um gemido de dor. Percebendo isso, Renné afastou-se de mim com um olhar de desculpas.

— Desculpe-me, querida, mas depois de uma longa viagem até os Estados Unidos e tendo que encontrar a filha em um hospital pode te tirar um pouco fora de órbita.

Franzi o cenho.

— Emmett ligou para você vim?

— Oh, não. Eu viria para cá, de qualquer forma. Ele não te contou? – neguei com a cabeça, estranhando o fato. Porque Emmett não me contara que nossa mãe estava vindo? Achava que eu reagiria mal?— Bem, eu estava de visita programada e liguei para Emmett avisando. – Renné continuou – Cheguei ao seu apartamento no começo da noite, entretanto a única pessoa que encontrei foi uma moça loira. Eu pensei que tinha errado de apartamento, até que ela se apresentou como namorada do seu irmão. – sorriu, lembrando-se de algo – Quando ela soube que eu era a mãe de Emmett, ficou um tanto nervosa, apesar de ter sido uma ótima garota e ter me trazido até aqui. Eu realmente gostei dela. – tagarelou, perdida em seus próprios pensamentos, como era de costume.

Olhei melhor para minha mãe, notando que ela não tinha mudado muito nos últimos anos. Apesar de está com um aspecto mais elegante, ela ainda parecia com a mulher que me colocou no mundo. Aparentemente sua forma de agir parecia à mesma também.

— Você parece bem. – murmurei, minha voz saindo rouca e arrastada.

Ela sorriu.

— Phil está investindo na carreira de técnico. As coisas estão indo bem para nós. E, bom, eu também tenho meu emprego na escola primária. – suspirou – Eu não via a hora de encontrar você e o Emmett novamente.

Sorri amargamente.

— Para quem passou quase dois anos sem nos visitar, é pouco engraçado escutar isso. Ainda mais para mim, que nunca mais recebi um telefonema seu. – eu não gostava de soar como uma pessoa amarga, mas em certas situações era impossível reprimir isto.

Ela abaixou a cabeça, olhando para as suas mãos.

— Eu sei que não fui à melhor das mães nos últimos tempos, mas as coisas eram difíceis no começo. E vocês não quiseram vim comigo. – olhou para mim, lembrando-me do fato – E eu não liguei, porque toda vez que eu o fazia você sempre parecia distante. Pensei que estava chateando você, então preferi pegar informações suas pelo seu irmão. Desculpe-me se de alguma magoei você outra vez, Bella. Nunca tive intenções ruins para você. – sussurrou com a voz pesarosa – Se isso servir para alguma coisa, eu quero que saiba que vou passar as festas de fim de ano por aqui. Alice me convidou, já que todos vão para sua casa.

Surpresa, arregalei os olhos

— Alice? Você a viu?

— Sim. Ela está simplesmente radiante com a gravidez. – sorriu abertamente – Estou muito feliz por ela.

Sorri também, lembrando-me das alegrias da vida de Alice. Minha amiga era alguém iluminado.

— Eu também. – murmurei em concordância.

Caímos em um silêncio desconfortável. Eu passei a contar as pequenas cerâmicas que cercavam metade da parede do quarto, tentando distrair-me.

— Emmett contou-me o que aconteceu. – Renné falou baixinho, hesitante em trazer o assunto à tona – Eu não sei o que leva alguém a fazer uma atrocidade dessas, então não posso dizer que fiquei triste com o seu fim.

Franzi o cenho para ele, confusa com suas palavras.

— Fim?

Agora foi sua vez de franzir o cenho para mim.

— Não soube? A mulher, a tal Tanya, ela morreu.

Aquela informação fez com que meu coração perdesse uma batida e minha respiração cessasse por segundos. Tanya? Morta? Uau! Eu nunca mais a veria. Nunca mais teria que me preocupar com a sua falta de sanidade. Sim, isso me fez feliz, mesmo que eu ainda quisesse profundamente socar a sua alma para fora de si por toda merda que ela tinha causado. Oh, talvez alguma violência antes de morrer tivesse sido legal.

Jesus, Swan, quando você se tornou tão violenta? Antes que eu pudesse me constranger com aquilo, a porta do meu quarto foi aberta, revelando o meu irmão e o seu sorriso de covinhas.

— Como estamos por aqui? Nossa formiga louca já acordou outra vez? – perguntou, aproximando-se de nós.

— Acho que meus olhos abertos são uma boa evidência disso, Emm. – resmunguei, chateada com o maldito apelido que ele tinha colocado em mim – quer dizer, apelido que ele tinha incrementado.

Ele riu, bagunçando meus cabelos. Pelo canto do olho, percebi que Renné sorria para nós.

— Estávamos conversando. E... Hmm... Eu disse a ela sobre a Tanya. Fiz mal? – perguntou Renné, um tanto hesitante.

Emmett sorriu.

— Eu estava vindo para contar isso também, mãe. Fique tranquila. – piscou para ela, que respirou mais aliviada. Emm olhou para mim – Como está com esse fato?

— Bem. – franzi os lábios – Apesar de algumas tendências violentas para ter dado alguma dor física a ela antes que isso ocorresse.

Emmett fingiu um olhar cortante, antes de sorrir para mim.

— Está doendo em algum canto? – mudou de assunto.

— Só dói um pouco quando respiro, mas nada que não dê para suportar.

— Quer que eu chame a enfermeira?

— Não! – quase gritei – Eu não quero ser sedada outra vez. Estou bem.

Emm riu outra vez, sentando-se na ponta da cama. Ele olhou para Renné.

— Vai ficar lá no apartamento, mãe?

— Oh, não. É melhor ficar no hotel. Não quero incomodar.

Ele semicerrou os olhos para ela.

— Sabe que não incomoda. Posso muito bem ceder o meu quarto para senhora amanhã, já que a Bela Adormecida já estará em casa. – seus olhos voltaram para mim – Falando nisso, eu estive conversando com o médico e ele disse que você precisará de repouso. Já conversei com Alice a respeito do trabalho, e tudo está ok. Acho que daqui para janeiro você já estará melhor para ir à universidade.

Revirei os olhos para a preocupação exagerada do meu irmão, mas ao mesmo tempo grata por tanto carinho e dedicação que ele tinha por mim.

— Vou ligar para o Phil. Eu não lhe telefonei desde que cheguei aqui. Volto já. – avisou Renné antes de deixar o cômodo.

Emmett olhou para mim.

— Espero que não tenha ficado muito louca ao acordar e encontrá-la por perto. Fui tomar café e a deixei aqui.

Suspirei, olhando para a agulha que estava enfiada em minha mão por conta do soro.

— Não vou negar que fiquei surpresa. A visita dela não era algo que eu esperasse, e isso me leva a... – olhei ameaçadoramente para o meu irmão – questionar a você o porquê de não ter me dito que ela estava vindo.

Meu irmão sorriu em graça, passando a mão pelos cabelos curtos.

— Ela ligou-me no último final de semana. E desde então estou buscando uma forma de te dar a notícia, então aconteceu essa coisa toda e simplesmente fugiu da minha mente. Desculpe-me.

— Ok, chega de desculpas por hoje. – pedi, saturada daquela palavra.

Emmett riu, colocando um dedo em meu nariz.

— Não seja má com ela, sim? Lembre-se qual foi a nossa escolha.

— E os dois anos sem visita também foi nossa escolha? – desafiei, arqueando as sobrancelhas.

Emm suspirou.

— Não seja rancorosa, maninha. Lembre-se de quem você é, ok? E dê uma chance a ela. Renné só quer uma oportunidade para acertar.

Suspirei, concordando com as palavras do meu irmão. Ele tinha razão, no fim das contas.

Uma batida foi dada na porta e Emmett pulou para ver quem era. Logo, Alice, Jacob e Melanie surgiram na porta, carregando balões e rindo de algo.

— Surpresinha! – gritou Alice, animada – Trouxemos alguns balões para amarrar por aqui. Esses quartos de hospital são tão sem graça. – fez um muxoxo, olhando em volta. Ela tinha passado no meu quarto mais cedo e fez o mesmo comentário, prometendo comprar alguns enfeites para cá.

— Isa! – exclamou Mel, correndo até a cama em que eu estava e pegando em meu braço – Você ta legal?

Toquei em seu rosto com carinho.

— Sim, princesa rock. E você?

— Estou bem. A enfermeira colocou uma boa bolsa de soro para mim e ela acabou de tirá-la. – comentou.

Sorri.

— Agora você ficará forte como um cavalo.

— Assim como você.

Beijei a sua testa, imensamente feliz por ela está bem. Falando em bem... Edward surgiu em minha mente, assim como tinha surgido da primeira vez que acordei. Ele também estava bem e em algum quarto deste imenso hospital. Não posso negar a vontade que eu estava de vê-lo, confirmar com os meus próprios olhos que ele ainda estava no mesmo país, que ela não havia o levado. Mas Tanya estava morta. O fato acalentava um pouco a minha vontade.

— B, sua louca! Que susto você me deu! – exclamou Jacob, tomando um espaço do outro lado da cama para beijar minha testa – Eu atravessei uns dois sinais vermelhos quando soube que você estava no hospital. Não faça uma merda dessa de novo, pelo amor. – dramatizou, arregalando os olhos.

— Foi o que eu disse a ela. – comentou Emm com sarcasmo – Até sugeri algum tempo de cativeiro...

— Cale a boca, Swan. – mandei, laçando-lhe meu melhor olhar do mal. – Ou eu darei um jeito de bater em você.

Ele colocou as mãos para cima, causando a risada nos outros três presentes no cômodo.

Ficamos conversando coisas aleatórias com os ruídos da televisão – que meu irmão idiotamente ligou – até Esme aparecer para levar Mel de volta ao quarto. Ela também veio me dá um beijo na testa e perguntar como eu estava. Alice aproveitou para sair ir ficar com o irmão.

Permaneci apenas na companhia dos meus dois irmãos – o de sangue e o de coração. Fiquei rindo das bobagens deles e só parei quando uma enfermeira veio com os meus remédios, que causavam sonolência. Minutos depois, eu estava sendo lançada no mundo do sono outra vez.

Edward

Sábado 23h30min

Depois de falar com o médico e receber alta, fui até a cantina do hospital para pegar um café. Passaria a noite no hospital com Melanie, dispensando minha mãe, irmã e cunhado de ficarem por aqui. Nós estivemos conversando pela última hora e eu contei-lhes tudo o que tinha acontecido quando estávamos presos a Tanya. Eles ficaram furiosos e tristes, e sugeriram que eu fosse para casa descansar, mas eu não queria sair de perto da minha filha. Eles protelaram, falando que eu tinha passado por muita coisa para um dia, mas eu fui irredutível.  Apesar de querer ver minhas crianças outra vez, eu não teria sossego deixando Melanie aqui. Eu também tinha a sensação que assim que colocasse os olhos em Peter, Lily e Liam, todo esse pesadelo seria empurrado para o fundo da minha mente, tornando-se uma memória tenebrosa da qual eu não queria reviver.

Ao chegar à cantina, surpreendi ao ver Jacob Black sentado em uma das mesas, tomando um suco. O que ele estava fazendo aqui? Teria vindo visitar Bella e a minha filha? Será que ele tinha conversado com Bella, lhe beijado o rosto ou qualquer outra coisa? Senti uma pontada de ciúme e inveja, pela probabilidade da resposta da última pergunta ser sim. Ele poderia falar, abraçar e beijar Bella sem conflitos. Eu não. E tudo por minha culpa.

Com um grande suspiro, eu caminhei lentamente até a máquina de café, pegando um copo da bebida de graça que era servida.

— Edward? – escutei a voz de Jacob chamar-me.

Voltei-me para trás, sorrindo fracamente para ele.

— Olá, Jacob.

Ele sorriu de lado.

— Como você está? O dia foi uma grande loucura.

Oh, sim. Uma grande e fodida loucura.

— Estou bem. Não tive nenhum ferimento grave.

— Pelo menos isso. – sorriu outra vez – Bom, eu tenho que ir. Amanhã tenho que acordar cedo. – acenou, distanciando-me de mim.

Acenei para o nada e voltei, agora com o meu copo de café, para o quarto onde minha filha dormia calmamente. Ao entrar no cômodo, sorrir ao ver minha pequena garota ressonando tranquilamente. Ela estava bem. E viva. Isso era tudo que importava para mim.

Caminhei para o seu lado, passando minha mão livre por seus cabelos que tinham o mesmo tom dos meus, apreciando a textura macia que os mesmos possuíam. Minhas mãos desceram para os seus olhos, contornando as pálpebras fechadas levemente, lembrando-me que as nossas íris possuíam o mesmo tom. Tínhamos tons parecidos, porém seus contornos eram todos de Eleanor.  Doce e eterna Eleanor.

Recordando-me dela, quase que automaticamente senti-me culpado por tudo que tinha acontecido. Eu deveria ter cuidado melhor da nossa filha. Esse foi o seu desejo mais profundo e eu falhei. De novo.

— Desculpe-me, Eleanor. – murmurei baixinho – Eu sempre estou errando, não é mesmo? De alguma forma, eu sempre erro e sempre caio. No entanto, estou tentando melhorar. Talvez eu dê mais alguns tropeços no meio do caminho, mas juro que tenho a melhor das intenções. Tudo que eu quero é ser bom o suficiente para aqueles que me amam.

Soltei uma respiração profunda e caminhei até a janela coberta pelas persianas, as quais eu abri para obter uma vista da cidade abaixo de mim. Mesmo perto da meia-noite, Nova York ainda era uma cidade agitada. Observei os carros passarem, deixando os minutos irem se esvaindo e contando aqueles que faltavam para o amanhecer.

[...]

Cerca de uma hora da manhã, eu sai do quarto no qual estava e decidi ir zanzar pelo hospital. Eu não possuía uma gota de sono, provavelmente por causa das oito horas que passei dormindo.

Enquanto caminhava pelo corredor onde ficava o quarto de Mel, uma das portas se abriu, revelando um Emmett com aspecto cansado. Ele sorriu para mim.

— Ei, Edward. Vejo que está bem.

— Estou sim, Emmett. – sorri – E você parece cansado. – apontei para ele.

O grande homem fez uma careta.

— Não é algo que eu possa negar. – deu de ombros – Estou indo pegar um café. Quer um?

— Obrigado, Emmett, mas não. Na verdade... – mordi o lábio inferior, ponderando sobre o que eu pediria a seguir – Será que eu... Hmm... Poderia ver Bella? Eu sei que ela deve está dormindo, mas eu queria apenas vê-la.

Por um momento, questionei-me se Emmett sabia do que tinha acontecido entre mim e sua irmã, e se eu estava me colocando em uma zona de fogo. Todavia, ao perceber sua simpatia para mim, apostei minhas fichas de que Emmett não sabia de nada.

Ele sorriu, franzindo um pouco a testa e confirmando as minhas suspeitas.

— Claro. Fique à vontade. — ofereceu-me passagem.

— Só mais uma coisa. – parei de costas para o quarto, tocando no ombro de Emmett – Muito obrigado. Por tudo. Você e o Jasper foram fundamentais.

Emmett sorriu orgulhosamente.

— Fomos mesmo. – concordou, sem modéstia, mas era um crédito que ele tinha – Mas fique tranquilo, cara. Entre mortos e feridos, salvaram-se todos.

Sorri, realmente apreciando a energia boa que vinha de Emmett. Não era de se estranhar o porquê de Bella também a possuía. Talvez fosse algo de família.

Finalmente, Emmett deixou o cômodo e eu me encontrei a sós com Isabella Swan.

Lentamente, rastejei até Bella. Parei no seu lado direito, longe da cadeira, e a observei enquanto seu peito subia e descia gradativamente, de acordo com sua respiração. Meus dedos passaram como fantasmas por seu rosto sereno, com receio de que o mínimo dos toques a acordasse. Seus machucados me assombraram por minutos, e eu desejei que todos eles desaparecessem com um passe de mágica. Que tudo o que acontecido não passasse de um pesadelo.

— Eu amo você. – sussurrei para a bela mulher adormecida.

E, com muito cuidado, toquei meus lábios nos seus ligeiramente.

[...]

— Jasper? O que está fazendo aqui? Pensei que fossemos nos encontrar em casa. – interpelei, franzindo o cenho para o meu cunhado que acabara de entrar no quarto.

Jasper parecia um tanto nervoso.

— A porta principal do hospital está tomada de paparazzis, Edward. Todos muito curiosos sobre o estado de saúde seu e da sua filha.

Bufei, passando a mão pelos cabelos.

— Que droga! O que vamos fazer?

— Sair pelos fundos. Preciso te passar algumas informações também. – olhou em volta, percebendo a ausência de Melanie – Onde está Mel?

— Essa serve? – perguntou ela, saindo do banheiro com um leve sorriso.

Foi o primeiro que eu vi hoje. Minha filha estranhamente tinha acordado mais quieta que o normal. Eu perguntei-lhe se tinha algo de errado, mas ela apenas negou, o que me deixou ainda mais preocupado.

— Sempre serve, querida. – Jazz sorriu amorosamente para ela, indo beijar-lhe a bochecha – Onde estão suas coisas?

Ela apontou para a mochila, que minha mãe tinha trazido, em cima da cama. Eu logo me prontifiquei para pegar a pequena bagagem, passando-a pelo meu ombro. Eu já tinha acertado as coisas no hospital, só estava esperando Melanie terminar de se arrumar para irmos.

Nós três caminhamos rapidamente pelos corredores do hospital, seguindo em direção a saída dita por Jasper. Lá o lugar estava tranquilo, só tinha algumas ambulâncias estacionadas. Entramos no Mercedes preto, e partimos em direção a rua, em direção a minha casa.

Ao passarmos pela rua lateral do hospital, conseguimos avistar cerca de meia dúzia de paparazzis em busca de algumas fotos para poderem lucrar. Suspirei, encostando-me no encosto do carro de forma mais efetiva.

— Ninguém estava sabendo de sequestro, até o acidente que tirou a vida de Tanya cair na mídia. – Jasper começou a explicar — Perguntas foram feitas por repórteres aos policiais no local, mas eu já tinha instruído a todos para dá o mínimo de informações possível, então a história ficou o seguinte: Tanya, inconformada com o fim do relacionamento, decidiu que sequestraria um dos seus filhos para tentar atrair você de volta. – seus olhos desviaram rapidamente da estrada para me fitarem – Eu pedi para que tirassem Bella. Acho que o fato de ela está envolvida alimentaria ainda mais as fofocas, e isso não é algo que precisamos no momento.

Olhei para Jasper, que mantinha o olhar fixo na estrada agora.

— Então, a informação não vazou. – afirmei, mas ainda sim em busca de uma confirmação.

Meu cunhado assentiu.

— Pedi sigilo ao hospital também. O nome de Carlisle faz algumas coisas acontecerem. – sorriu de lado. Sorri também, lembrando-me de como meu pai era brilhante – e influente – em sua profissão. – Ela vai ser liberada às onze horas, e eu pedi para alguém do hospital passar a informação aos paparazzis de que nós já fomos, para que Bella possa ir para casa sem muitas complicações.

Assenti. Olhei para o banco de trás, local em que Melanie vinha silenciosamente, os olhos voltados para a paisagem do lado de fora.

— Mel? Está tudo bem? Sabe que pode conversar comigo. – tentei mais uma vez tirar o silêncio preocupante da minha filha.

Ela suspirou, olhando para suas mãos.

— Eu estou bem. Eu só... Estou pensando.

— Pensando em que? – franzi o cenho, sentindo—-e um pouco ansioso.

No hospital, o médico que estava fazendo o acompanhamento de Melanie, disse-me que eu deveria procurar um psicólogo, caso houvesse qualquer alteração no comportamento dela. Eu só esperava que minha filha não precisasse, pois isso era a mesma coisa de dizer que ela estava com algum trauma acarretado pelo sequestro. Minha garota não precisava mais de nenhum sofrimento.

— Eu tinha ido comprar um algodão doce no parque, quando ela apareceu. – falou baixinho, ainda com os olhos em suas mãos – Tanya sorriu de uma forma muito simpática para mim e chamou-me para conversar em um canto mais ‘’particular’’ do parque, nas palavras dela. Tanya queria pedir desculpas. Eu não queria ir, mas acabei me rendendo. Queria que ela fosse embora logo e não cruzasse com a Isa. Acho que essa foi à maior besteira que eu fiz, pois ela conseguiu levar-me e gerar essa coisa toda. – suspirou – Ela foi má comigo. Não deixou nem que eu comesse, nem que eu bebesse água e ainda bateu em mim. Tudo que eu queria era voltar para casa. Até prometi ser uma garota melhor se eu voltasse. – sua voz embargou no final e levantou os olhos verdes para mim. Eles estavam repletos de lágrimas. Meu coração se partiu ao ver aquilo – Desculpe-me.

Senti ainda mais raiva de Tanya naquele momento. Ela poderia morrer cem vezes que ainda não seria o suficiente para exterminar a onda de sentimento ruim que eu nutria por ela.

— Meu amor, a culpa não foi sua. – quem falou foi Jasper, olhando para minha filha pelo retrovisor – A culpa foi exclusivamente de Tanya. Ela quem jogou sujo. Estamos ok? – perguntou para ela. Minha garota apenas assentiu. – Vamos lá, cadê o sorriso, senhorita Cullen? – arqueou a sobrancelha, jogando certo charme.

Mel acabou soltando uma risada, e meu coração bateu feliz por ver um pouquinho mais de brilho em seu rosto.

Ao chegarmos a casa e sairmos do carro, peguei Melanie em um abraço apertado, querendo tirar qualquer resquício de angustia de si.

— Você nunca será culpada, certo, baby? Você foi uma vítima de tudo isso. – sussurrei em seu ouvido e afastei-me para olhar o seu rosto – Eu te amo e estarei aqui para você. Basta dizer.

Ela assentiu, abraçando-me outra vez.

— Senhor Cullen e senhorita Cullen! Está tudo bem? Sinto muito por tudo que houve. – um dos seguranças, Laurent, falou assim que Jasper, Mel e eu entramos pelos portões.

— Está tudo bem sim, Laurent. Obrigado. – agradeci com um sorriso.

Ele tirou o chapéu em um cumprimento. Seguimos para casa e ao abrir a porta, deparei-me com uma chuva de confetes, barulho de língua de sogra e um coro de ‘’BEM VINDOS DE VOLTA!’’.

Eu sorri, sentindo algo que não senti desde que recebi a notícia que Melanie foi sequestrada: felicidade.


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Notas finais do capítulo

E então gente? O que acharam dessa loucura toda? Bella e Melanie estão ótimas, Edward sendo um amor, rolou até meio momento Beward e a mãe de Bella está de volta.
Acredito que o outro capítulo não demorará muito - isso se eu deixar de procrastinar, ou não adoecer ou não enlouquecer com os estudos kkk.
Por hoje é só. Beijos e até a próxima meu povo



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