Uma Babá Sem Noção escrita por Sáskya


Capítulo 28
Capítulo: 27 - Busca Impossível


Notas iniciais do capítulo

Oi amoooooores! Depois de anos a luz, EU VOLTEI!! ~clap, clap, clap~ obrigada, obrigada, mas vamos ao que interessa? CAPÍTULO NOVO!!!
Espero que gostem e nós vemos nas notinhas finais :3.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/526085/chapter/28

Edward

Soltei um suspiro enquanto analisava um dos milhares de relatórios sobre a minha mesa. Bom, não eram milhares, mas eu quis usar alguma hipérbole neste negócio. Estávamos em processo de abrir uma das nossas fábricas de pneus em Houston, então as coisas andavam um pouco loucas no escritório. Sem contar no meu casamento que seria em poucos dias.

Soltei outro suspiro.

Senhor Cullen?— minha secretária tirou-me dos meus devaneios, entrando em contato pelo ramal.

─ Sim?

A Senhorita Alice está aqui para vê-lo. Posso mandá-la entrar?

Tirei meus óculos de grau e apertei a ponte do nariz, contendo um novo suspiro. Alice está me deixando louco com detalhes do casamento, mesmo não estando satisfeita com o mesmo.

─ Mande-a entrar, senhorita Collins.

Em questão de segundos uma pequena mulher de cabelos negros e barriga proeminente entra em minha sala. Ela carrega consigo um sorriso quase faceiro.

─ Querido irmão! Como vai nesta linda manhã de quinta feira? – soltou alegremente, jogando sua bolsa em cima do sofá da sala e sentando-se em uma das cadeiras em frente a minha mesa.

─ Estaria melhor sem você nela. – sorri ironicamente, apenas para provocá-la.

Seus olhos ficaram em fendas.

─ Eu sei que você me ama, Edward, não reprima esse amor. – sussurrou suavemente.

Revirei os olhos.

─ O que você quer agora, Alice? – encostei minhas costas na cadeira de forma mais relaxada.

─ Só quero saber como vai ser sua despedida de solteiro. – voltou a sorrir, cruzando suas pernas e colocando suas mãos em cima delas.

Franzi a testa.

─ Despedida de solteiro?

─ Sim. Aquela festa que é feita antes do casamento, onde a pessoa deixa para trás sua vida de solidão para está disposta a ficar para o resto da sua vida com outra. – enfatizou bem a palavra resto. – Mas, ainda há tempo para desistir.

─ Alice. – repreendi levemente, mas ela continuou sorrindo. – Eu sei o que é uma despedida de solteiro e não estou interessado nela.

─ Ah, qual é Edward? Você não quer sair um pouco, tomar alguma bebida, conhecer algumas pessoas...

─ Eu não quero conhecer ninguém, Alice. E se eu quiser tomar algo não preciso de uma festa, apenas vou lá e tomo. – encerrei o assunto, colocando meus óculos de grau em meu rosto.

─ Você é tão sem graça às vezes. O que custa ir tomar uma bebida com alguns rapazes?

─ Que rapazes? – arqueei uma sobrancelha. Alice sabia que eu não era um cara com amigos.

─ Jazz, Emm talvez... – listou suas opções.

Revirei os olhos.

─ Seu marido está mais preocupado em mantê-la controlada do que ir para uma festa. E enquanto a Emmett, não temos essa afinidade toda.

─ Jacob? – sorriu amarelo.

─ Sério? – questionei, com uma cara de desagrado.

─ Ok. Jake está mesmo fora de cogitação porque ele que irá recepcionar a festa da sua noivinha na boate dele. – torceu o nariz.

─ Ah, então minha noivinha já tem um lugar para ir?

─ Claro. – ela sorriu com sarcasmo. – Sua noivinha pode ser tudo, menos otária, baby. – soltou um beijo, colocando seus óculos escuros no rosto e levantou-se do seu assento. – Já que você não tem planos para cair na gandaia, eu tenho outras coisas a fazer. – pegou sua bolsa no sofá, mas antes de ir embora, olhou outra vez para mim. – Ah, também quero avisar que vou pegar as crianças esta noite. Vamos fazer uma festinha do pijama. – sorriu.

─ Isso é bom. Eles ficarão felizes.

─ Eu sei. – ela veio para o meu lado, bagunçando meu cabelo já bagunçado. – Cuide-se, Edward. – falou em um tom sério.

─ Você também, Alice. – peguei sua mão dos meus cabelos e a beijei. – Mande um abraço para Jasper.

─ Mandarei.

Ela saiu da sala a passos lentos e com alguns resmungos. Sorri. Alice não pararia de resmungar até ter posto para fora suas pequenas criaturinhas.

─ Senhor Cullen, a reunião começa em dez minutos. Deseja ir para a sala? Algumas pessoas já estão presentes. – minha secretaria anunciou parada na entrada do meu escritório.

Apenas acenei com a cabeça, peguei meu celular e a segui para fora.

Bella

Alice estaria vindo buscar as crianças por volta das seis horas, conforme ela tinha me falado ao telefone, então, logo após de buscar as crianças no colégio, tratei logo de colocá-los para se arrumarem. Minhas crianças poderiam demorar bastante.

Agora, as cinco e quarenta, eu estava terminando de ajudar Melanie com suas coisas. Eu já tinha auxiliado o restante, controlando a quantidade de coisas a ser levada e garantindo que levariam todo o estoque necessário.

─ Qual você prefere, Isa? – Mel questionou-me, parando em frente a mim com dois pijamas em mãos.

Um era totalmente preto com muito gasparzinhos espalhados. Já o outro era um preto básico, composto por uma blusa de alcinhas e calça moletom.

─ Você só tem roupas escuras? – arqueei uma sobrancelha e em troca ganhei os dois pijamas sendo jogados em minha cara.

Soltei uma pequena risada.

─ Você está quase pior que a tia Alice. – resmungou, escavando um pouco mais entre as suas roupas completamente bagunçadas em seu closet.

─ Falando nela, acho que não aprovaria nenhuma dessas peças. – peguei as roupas que caíram no chão e as joguei sobre a cama. Cansada de ficar em pé, também tomei um canto na cama com a estampa de duas roqueirinhas.

─ Eu não sou uma pessoa de cores. Elas chamam atenção e eu não gosto de chamar atenção. – sua voz saiu um pouco abafada por conta do local onde estava.

─ Oh, falou a garota que adora dá espetáculos, principalmente para assustar os outros. – debochei e, novamente, ganhei um punhado de roupas em cima de mim. Afastei-as para o lado. – Hey, quer parar com isso sua dark? Está na hora de arrumar este closet. E ser uma pessoa de cores não é querer chamar a atenção.

─ Explique-me a tia Alice, a Lily e você, então. – ela sorriu ironicamente para mim, fazendo-me revirar os olhos.

─ A tia Alice e a Lily são pessoas excessivamente felizes por natureza, por isso chamam atenção. Já eu também sou uma pessoa feliz por natureza, que gosta de algumas meias coloridas e de estampas divertidas, mas isso não quer dizer que eu queira chamar atenção. – discursei.

Ela saiu do seu closet com uma peça lilás em suas mãos.

─ Está bom para você? – mostrou-me um conjunto de short e blusa de pijamas, sem qualquer estampa.

─ Estamos progredindo. – ela revirou os olhos, mas vi um vislumbre de sorriso em seu rosto antes que ela pudesse virar de costas.

Com todo mundo pronto, eu juntei minha pequena tropa e os levei para o quarto de Edward, onde ele pediu que fossem antes de partir. Eu iria bater na porta, mas os irmãos tinham idéias muito mais rápidas, como entrar com tudo.

─ Hey, ai está a minha galerinha. – ele sorriu genuinamente feliz por ver seus filhos e se agachou para ficar em altura considerável para abraçá-los.

Os quatros se jogaram em cima de Edward, fazendo com que o mesmo perdesse o equilíbrio e caísse no chão. Gargalhadas preencheram todo o cômodo monocromático, deixando-o de repente mais colorido. E eu quase derreti com a fofura do momento. Edward realmente tinha sérios problemas em fugir por tanto tempo disso.

─ Não é a coisa mais linda? – a voz de Alice bem ao meu lado pegou-me de surpresa, fazendo com que eu pulasse com uma mão no peito.

─ Porcaria Alice! Parece uma assombração. – reclamei.

Ela não se importou. Continuou lá, parada, olhando com amor para a cena a sua frente. Podia até dizer que seus olhos estavam marejados. Eu sorri de lado. Apesar de ter os seus hormônios bagunçados, eu sei que Alice estaria completamente tocada com a cena. Foi um bom tempo sem ninguém ver essa total devoção de Edward por seus filhos.

─ Ah, você já está aqui, sua anã irritante. – Edward falou, recompondo-se do chão juntamente com seus filhos.

─ Mais consideração por uma mulher grávida ao dobro, por favor. – ela empinou o nariz, mas sorriu para os seus sobrinhos. – A tia quer um abraço desses também. Tirando a parte de cair no chão, porque é bem provável que eu demore uns cinco minutos para levantar outra vez. – fez biquinho, ganhando risadinha de todos e um mega abraços dos sobrinhos.

─ Cuide bem das minhas crianças, Alice. – Edward pediu em um tom leve.

─ Eu sempre cuido, maninho. – piscou um olho. – E você aproveite esta noite e faça a sua despedida de solteiro de alguma forma. Vemos-nos amanhã, beijo meus amores. – e então ela saiu soltando beijo para mim e Edward enquanto levava as crianças.

Olhei para Edward, notando que ele estava com uma careta em seu rosto. Hmm... Acho que a ideia de uma despedida de solteiro não agrada muito o chefinho. Sorri de lado.

─ Despedida de solteiro, hein? – resolvi curtir um pouco com a cara do Cullen.

─ Oh, por favor, você também não. – ele resmungou, caminhando para a varanda do seu quarto.

Eu, como a chata de carteirinha que era, o segui. Edward sentou-se em uma das cadeiras.

─ Ah, qual é Edward. Todo mundo faz uma despedida de solteiro. É legal. – joguei-me na cadeira ao seu lado. – Você pode contratar alguns caras gostosos para dançar para você.

Ele olha para mim ceticamente. Mordo o lábio para controlar a risada que teima em escapar por meus lábios.

─ Foi esse tipo de coisa que teve na festa da minha irmã? – ele arqueou uma sobrancelha.

Soltei uma risada baixa e desviei o olhar para o céu. A noite estava muito bonita hoje, a propósito.

─ Ótimo. – bufou. – E eu sou um cara, a propósito. Seria mais cômodo strippers do que ‘’caras gostosos’’. – as aspas ficaram explicitas no seu tom de voz.

Olhei debochadamente para ele.

─ Oh, claro. O que é um peitoral bem definido perto de um belo par de seios, hein? – mexi minhas sobrancelhas.

Edward riu.

─ Essa conversa não está tomando um rumo muito agradável. – salientou, retirando a gravata do seu pescoço.

─ Não fuja do assunto principal. – semicerrei os olhos para ele. – A questão aqui é a despedida de solteiro. Aposto que a sua noiva terá uma. – não posso negar que um nó subiu-me pela garganta ao lembrar-me do real motivo para uma despedida de solteiro. Edward iria se casar em breve. Neste sábado para ser mais exata.

─ Sim. Algo naquela boate do seu amigo, Jacob Black. – é impressão minha ou o tom da sua voz foi um pouco azedo ao falar o nome de Jake?

─ Interessante. – murmurei, pensando se aquilo tinha sido ideia de Alice ou da própria boneca Barbie. – Mas, você poderia sair também, sabe? Se distrair um pouco, tomar uma bebida... Eu posso te levar em algum lugar. – minha última fala saiu um pouco incerta e eu rapidamente me questionei porque a soltei.

Talvez porque essa possa ser a sua chance de vomitar todos esses sentimentos para fora! Uma voz soprou em minha cabeça.

Sentei-me ereta de repente, pensando realmente naquela possibilidade. Será que realmente era uma chance? Será que realmente valia à pena?

Bella, você só conseguirá descobrir se isso vai dá certo ou não tentando. Tem certeza que vai querer viver com um ‘’e se’’? As palavras de Jacob do outro dia responderam-me essa questão. Era isso. Eu iria à luta.

─ Bella? – a voz de Edward despertou-me do transe em que eu me encontrava. – Tudo bem?

─ Ah, sim. Eu só... Desliguei-me por um momento. – sorri amarelo.

─ Está reconsiderando? Sabe, eu entendo, sou um cara chato deve ser por isso que não sou de ter amigos. – deu de ombros, o humor dançando em suas palavras.

─ Pare de falar besteiras. Estou falando sério. Posso te levar em um lugar legal e garantir um pouco de diversão. Despedidas de solteiro são feitas com amigos, hm? – espero não ficar na friendzone para sempre, completei em pensamento.

─ Ah, eu não sei... – passou a mão pelos cabelos.

Levantei e fiquei em frente a ele, abaixando apenas alguns centímetros para que ficássemos cara a cara.

─ Nós vamos as nove, senhor Cullen. Roupas casuais. E nem pense em dizer não. – falei o mais séria que pude.

Ele ficou olhando para mim um pouco chocado e eu apenas sorri. Sai desfilando do seu quarto, passando a imagem de ‘’tudo está sobre o meu controle’’. Até chegar ao corredor, onde comecei a pirar com coisas do tipo:

Onde vou levá-lo?

Que roupa usar?

Como chegar para o homem e falar que eu estou apaixonada?

Como esconder o seu corpo sem vida caso ele diga que não sente nada por mim?

Ok, a última pergunta foi um pouco psicótica. Entrei em meu quarto rapidamente e comecei a andar para um lado e para o outro. Eu tinha que pedir ajuda, mas a quem? Andei, andei, andei e... Levantei um dedo, sorrindo para a ideia que surgiu.

Peguei meu celular em cima da cama e rolei pela lista de contatos, atrás do meu alvo. Enquanto chamava, enfiei-me dentro do banheiro com medo de alguém entrar e ouvir minha conversa.

A quem devo a honra, oh bela dama?— a voz cantada de Jacob não me comoveu.

Revirei os olhos.

─ Deixa de graça Jake. Preciso da sua ajuda. – pedi, mordendo o lábio.

Posso saber para que?

Fechei os olhos com força e soltei as palavras praticamente em um jato.

─ Vou levar Edward para algum canto esta noite em uma espécie de despedida de solteiro, porém eu não sei em que canto levá-lo, não conheço muito bem Nova Iorque ainda. – respirei fundo no final.

Eu só entendi ‘’solteiro’’ e ‘’Nova Iorque’’. Vamos lá B. Fale com coerência.— respirei fundo outra vez e falei de forma mais cala outra vez. – Oh, você vai arrebatar um homem esta noite, Isabella, é isso?— Jacob comentou com indício de riso em sua voz.

─ Jake! – choraminguei. – Talvez... Talvez eu veja isso como uma chance, mas isso não é da sua conta! Apenas ajude uma amiga, por favor.

Oh, ok, mas eu terei que saber sobre tudo depois, B.— ele pediu. Suspirei. – Então, prevejo que a Dance Night não esteja em seus planos, e também tem o fato de que a despedida de solteiro da noiva será aqui. Por vontade da mesma, devo frisar. Está sabendo disso?

─ Infelizmente. – revirei os olhos.

Continuando... Eu estava um andando uma noite dessas por Nova Iorque até que encontrei um lugar bastante aconchegante e com músicas contagiantes. Eles tocavam de tudo um pouco, mas a grande maioria eram músicas latinas. Talvez você possa ensinar um pouco de salsa para o Mr. Love.— revirei os olhos pelo termo usado por Jacob.

─ Fica em que parte desta enorme cidade? – perguntei enquanto caçava um lápis e um papel pelo meu quarto. Jacob me deu o endereço e eu anotei tudo direitinho.

Antes que você vá se arrumar para o seu garoto rico, eu quero que além de você me ligar para contar sobre a noite, quero que me fale sobre o local também. É que ele está à venda e digamos que eu sou um forte candidato a comprá-lo. Gostaria de saber opiniões sobre o lugar. Faço a reserva e tudo!

─ Está me usando como cobaia, senhor Black? – perguntei de brincadeira, deitando-me sobre minha cama.

Você está pedindo-me favores, nada como pedir algum em troca, sim?— eu apenas ri. – Cuide-se, ok, Bells? E não se esqueça de contar tudo.

─ Pode deixar minha mais nova BFF.— zombei, fazendo Jacob rir.

É nessas horas que me sinto um gay, coisa que não sou para deixar bem claro. Ah, e não deixe Alice saber sobre isso de BFF. – uma voz feminina o chamou ao fundo. – Tenho que ir agora, Bells. Beijos!

─ Quem está... – antes que eu pudesse perguntar ele desligou.

Moreno maldito! Resmunguei em pensamento.

Joguei meu celular para o lado dos travesseiros e passei as mãos por meu rosto. Tirei as sapatilhas dos meus pés, utilizando um ao outro para fazer o feito, e abri meus braços em cima da cama. Olhei o horário no relógio em cima do criado mudo e ele informou-me que era perto das sete.

Ponderei se daria uma de Alice Hale e começaria a ajeitar-me desde já, ou então daria uma de Bella Swan e só deixaria para ajeitar-me lá pelas oito horas. Como estava um pouco tensa, decidi começar logo. Um bom banho cairia bem.

Liguei o rádio em uma estação qualquer e voltei para o banheiro. Tirei o vestido que usava juntamente com minhas meias e roupas íntimas e entrei no Box.

A rádio estava tocando alguns sucessos antigos e a música que passava era Don’t Cha, das Pussycat Dolls. Minha mente começou a fantasiar-me requebrando o meu lindo corpinho sensual para Edward, que era a minha única platéia. Seus olhos eram vorazes para mim e eu tinha um sorriso malicioso no rosto, enquanto trabalhava mais em meus quadris para impressioná-lo.

‘’Você não gostaria que sua namorada fosse gostosa como eu?’’ cantei em pensamento juntamente com a música.

O Edward do meu pensamento sorriu brilhantemente. Isso me encorajou a continuar cantando o resto do refrão.

‘’Não gostaria que sua namorada fosse maluca como eu?

Não gostaria?

Não gostaria?

Você não gostaria que sua namorada fosse errada como eu?

Não gostaria que sua namorada fosse divertida como eu?’’

Fiquei de quatro no meu pequeno palco imaginário e engatinhei sensualmente em sua direção. Quando estava prestes a puxá-lo pela gravata cor de vinho, um jato de água fria cai em meu corpo, fazendo-me soltar um pequeno grito e cortar totalmente o meu barato.

Isso é que é um balde literalmente de água fria!

─ Chuveiro maldito! – reclamei, desligando o registro.

Enrolei uma toalha em meu corpo e outra nos cabelos. Fui em direção a penteadeira em meu closet e olhei firmemente para o meu reflexo no espelho.

─ É hora do show.

[...]

Um, dois, três, respira fundo. Pensei sucessivamente. Peguei minha bolsa em cima da cama, e inflada de coragem, desci as escadas calmamente, porque 1) eu não queria cair e 2) eu não queria parecer desesperada. Coisa que eu definitivamente estou beirando a ser.

Assim que pisei no último degrau da escada pude observar claramente meu acompanhante da noite. Ele estava de costas olhando alguma coisa em seu celular. Vestia um blazer azul e calças jeans escuras. Ele era tão sexy até mesmo de costas! Algo me diz que no final da noite minha sanidade estará completamente perdida.

E então ele se virou para mim e eu quase desfaleci sobre minhas pernas. O homem tinha aberto um sorriso incrível quando me notou, uma de suas mãos indo para o seu cabelo incrivelmente bagunçado.

─ Você está muito bonita, senhorita Swan. – ele elogiou com seu sorriso entortando para um lado.

Coloquei uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.

─ Obrigada e você parece muito bem também. – oh, com certeza está muito mais que bem. Está sexy! Por favor, me deixe grudar em você.

Minha mente era completamente doente!

─ Então quer dizer que não exagerei? – ele perguntou, ficando um pouco tímido.

─ Claro que não. – sorri e pigarreei, a fim de espantar aquele clima esquisito. – Bom, acho melhor nós irmos, senhor Cullen. – ofereci meu braço para ele.

─ Não era para eu fazer isso? – questionou juntando suas sobrancelhas.

─ Oh, pare de coisa e apenas aceite meu braço. – revirei os olhos.

Ele balançou a cabeça, mas possuía um sorriso leve nos lábios. Edward aceitou meu braço, mas antes de sairmos, veio a pergunta: ─ Vamos de que?

Assim que terminou sua pergunta, uma buzina de carro foi escutada do lado de fora.

─ Táxi.

─ Não podemos ir com o Tyler? – ele sorriu um tanto nervoso.

─ Eu quero uma noite como pessoas comuns, ok? Concentre-se em ser Edward, um cara, e não Edward Cullen, empresário rico. Estamos entendidos? – olhei firmemente para ele.

─ Sim senhora. – sussurrou, fazendo-me revirar os olhos e arrastá-lo até o táxi a nossa espera.

[...]

La Noche Cubana? Sério que você me trouxe a um clube de dança? – Edward estava com os olhos arregalados, olhando para o clube como se ele fosse criar vida e devorá-lo.

Revirei os olhos enquanto pagava a corrida ao motorista. Edward fez cara feia, mas eu apenas mandei-o ficar na sua.

─ Ok, mas as bebidas são por minha conta. – ele avisou quando o táxi já tinha ido.

Eu apenas suspirei. Talvez fosse justo deixar as coisas meio a meio por aqui.

─ Está com medo de um clube de dança? – voltei ao assunto anterior.

─ Não sou um bom dançarino. – fez uma careta.

─ Oh, não é querendo me gabar, mas até que sou uma boa dançarina, então apenas vamos. – agarrei sua mão e comecei a puxá-lo para dentro do estabelecimento.

Dei o meu nome na recepção e ela nos levou até uma das mesas que tinha em uma área mais afastada do clube totalmente vibrante.

Enquanto andávamos até lá, eu observei todo o lugar. Era amplo com um espaço vip mais acima do lugar onde íamos ficar que era apenas um batente mais alto que o resto do salão. Possuía uma pista de dança efervescente de pessoas com luzes cobrindo-lhe os corpos e a música latina ditando o ritmo. Tinha um bar no meio do salão e que ficava um pouco afastado de onde íamos ficar.

─ Vão querer alguma coisa para beber? – uma simpática garçonete chegou perguntando.

─ Eu vou querer um Cuba Libre. – falei, passando os olhos sobre o cardápio de bebidas em cima da mesa. – Edward?

─ Vou acompanhar a dama. – ele sorriu para mim.

─ Se quiserem, podem pedir no bar também. – ela sugeriu, enquanto anotava nossos pedidos. – Volto já com os pedidos. – e então ela saiu quase flutuando, mesmo estando em cima de grandes saltos.

Comecei a balançar-me no ritmo da música, a dançarina que existia dentro de mim querendo ser libertada. Edward apenas ficou observando-me um pouco espantado. Apenas dei de ombros e continuei no meu próprio ritmo.

Nossas bebidas chegaram poucos minutos depois e eu praticamente tomei tudo em um gole. Estava ansiosa para me jogar na pista de dança!

─ Você parece com bastante sede. – Edward comentou, olhando para o meu copo vazio em cima da mesa. O dele nem na metade estava.

─ Eu quero dançar! – sorri. – Tome logo isto para eu lhe arrastar daqui.

─ Acho que você pode ir à frente. – falou meio sem jeito, escondendo-se atrás do seu copo. – Depois lhe faço companhia.

Estreitei os olhos, mas acabei por dá de ombros. Acho que antes de sair arrastando o chefe para pista de dança é melhor fazer um esquenta.

─ Então, espero que esteja pronto quando eu voltar, senhor Cullen. – sorri de lado, em uma fraca tentativa de ser sedutora.

Ele apenas sorriu para mim.

Edward

Passei a mão na minha testa a fim de saber se ela estava suada ou não. Parecia um pouco molhada, mas eu tentei me convencer que era por causa do lugar quente e não pela possibilidade de dançar.

Dançar!

Sei que Bella vai me arrastar daqui de alguma forma e eu estou rezando para que eu não faça algo de constrangedor demais. Sou bom em muitas coisas, mas sobre dança... Digamos que eu fugia sempre que podia quando minha avó insistiu em colocar-me em aulas. Eu e dança nunca fomos o par perfeito.

Terminei de tomar meu Cuba Libre (que por sinal é muito bom, recomendo) e chamei a garota que nos atendeu para pedir outra dose da bebida.

Enquanto esperava a bebida chegar, olhei para onde todas aquelas pessoas dançavam divertidamente, com corpos grudados e suados; sorrisos lhe completavam a expressão. Alguns pareciam realmente bons naquele tipo de dança, e entre eles eu poderia incluir Bella e o seu... Uh, ela tinha arrumado alguém para dançar. Um moreno alto e forte, pelo que posso ver.

A moça colocou a bebida em minha mesa, mas eu só olhei para ela pela minha visão periférica. Meu foco estava em Isabella e na forma como ela realmente sabia fazer isso. Seus quadris se moviam de forma sexy, levando a saia do vestido se movimentar quase que um pouco demais. Ela usava as mãos para passá-las em seu corpo e executar os passos com o seu par, carregando também aquele belo sorriso no rosto. Ela estava deslumbrante de tal maneira que eu não conseguia desviar meus olhos dela. Nem parecia a babá desastrada que eu conhecia.

Olhei para o copo em minhas mãos, notando que a bebida tinha sumido misteriosamente. Como pude tomar tudo em tão pouco tempo? Atordoado, pedi para a garçonete trazer-me mais uma.

Voltei meus olhos para Bella e assustei-me ao não encontrá-la no seu lugar. Onde ela estava? Ela não me deixaria aqui sozinho, não é? Vasculhei todo o salão com os olhos e não pude conter o suspiro de alivio quando a avistei no bar, tomando alguma bebida com o cara que ela estava dançando. Será que ela iria me abandonar aqui e iria embora com esse cara? Indaguei-me um pouco irritado. Ela não podia me deixar.

─ Sua bebida. – a voz suave da garçonete trouxe-me de volta dos meus pensamentos.

─ Obrigado.

Ela apenas sorriu e voltou a atender outras pessoas que estavam ao redor. Escorei minha cabeça sobre minha mão, achando muito chato ter saído de casa só para beber e olhar pessoas dançando.

Bella chegou praticamente correndo perto de mim, se não fosse pela quase queda que ela ia levando por conta dos saltos. Ela sorriu para mim com as bochechas coradas.

─ Você está bem? – perguntei, levantando-me do meu lugar.

─ Ah, claro. – ela deu de ombros. – Vamos?

─ E o seu amigo? – arqueei uma sobrancelha, pegando minha bebida em cima da mesa.

Ela franziu o cenho por um momento até começar a rir.

─ Ah, o Ricky? Ele é um cara legal e estava esperando uma pessoa, então para de fazer ceninha e vamos. – ela tomou a bebida da minha mão, e assim como fez com a primeira, tomou tudo em um gole só.

Olhei abismado para ela, mas ela apenas agarrou a minha mão e saiu arrastando-me para o meio da multidão. Eu respirei fundo e segurei na mão de Deus.

─ Eu não sei como dançar isso. – confidenciei próximo ao ouvido de Bella.

Ela apenas sorriu para mim.

─ Apenas segure em minha cintura e acompanhe meus pés. – instruiu, olhando para mim de forma confiante. – Você vai conseguir.

Nervoso, eu assenti e coloquei as mãos na cintura de Bella. Mesmo com as mãos sobre o vestido, pude sentir que seu corpo estava quente. Minhas mãos formigaram e eu engoli em seco. Que porra é essa?

Bella colocou as mãos sobre meus ombros e começou a movimentar os quadris suavemente, juntamente com seus pés. Um tanto desajeitado, tentei acompanhá-la, estabelecendo um ritmo interessante.

Bella

Horas depois...

Ella lo que quiere es salsa. Ella vino a la conquista.— Edward cantava com a língua enrolada, rodando sozinho sobre seu próprio eixo.

Alguns passos errados, alguma frustração e algumas doses de bebidas foram o suficiente para deixar o meu chefe bastante solto, não se importando nenhum pouco se estava dançando certo ou errado, se estava cantando certo ou errado. Eu apenas me movimentava ao seu redor, divertindo-me muito com a sua falta de filtro. Eu tinha bebido um pouco, mas não o suficiente para ficar bêbada igual ao ruivo a minha frente.

─ Você está tão parada! Quem é o animado agora? – Edward sorriu debilmente, balançando os quadris de forma bem mais solta do que no começo.

Oh, sim, eu precisava embriagar Edward mais vezes!

─ O que você acha disso, senhor Cullen? – decidida a provocar, balancei meus quadris sensualmente enquanto descia meu corpo para baixo.

Observei bastante satisfeita a sua expressão idiota e sua boca entreaberta. Uh, eu também sei jogar, chefinho. Eu ainda estava com meu plano de sedução em ação, porém confesso que estava balançada em abortá-lo. Digamos que mesmo que seja legal ver Edward bêbado e se divertindo, essa não seria a situação propícia para confessar algum tipo de sentimento.

─ Você se acha muito esperta, sim? – questionou com sua voz saindo com um teor bastante... Sensual. Mordi o lábio, contendo o suspiro que queria escapulir. – Vamos ver o que acha disso. – e então, pegando-me totalmente de surpresa, ele puxou-me pela cintura e fez com que meu corpo rebolasse junto com o dele.

Juro que minhas pernas viraram gelatina e eu saí de órbita por alguns segundos. Notando meu estado quase catatônico, ele sorriu maliciosamente para mim. Rodopiou-me uma vez e logo trouxe meu corpo de volta para o seu.

─ Ok, você venceu por hoje. – revirei os olhos e ele sorriu gigantemente. – Acho melhor nós irmos. Chegar o dia amanhecendo não vai ser uma boa. – Edward deu de ombros.

[...]

New York, concrete jungle where dreams are made of, there's nothing you can't do...— Edward ainda cantava a música que fez o nosso caminho para casa, mesmo que já tenhamos descido do táxi.

O motorista olhava de forma estranha para ele, então tratei de pagar a corrida antes que o meu chefe percebesse que tinha que pagar. E também para despachar logo o homem do táxi.

─ Você parece muito animado. – comentei quando o táxi sumiu pela a rua.

─ Eu me sinto bem. – ele murmurou.

Eu sorri. Eu também me sentia bem. Reconhecendo-nos no portão, o segurança noturno, Colton, os abriu para permitir nossa passagem. Mesmo no escuro, eu notei que ele sorria para nós.

─ O mundo está rodando um pouco. Você percebe isso, Bella? – Edward sussurrou, colocando uma das mãos na cabeça.

─ Isso se chama ‘’efeito alcoólico’’, querido Edward. – sorri, abrindo a porta para que pudéssemos entrar na casa.

A luz acendeu automaticamente, o que era uma coisa boa, pois tatear a parede atrás de interruptor era uma merda.

─ Acho que preciso de um reboque. – resmungou. Eu tive que rir com essa.

─ Apenas vá para o seu quarto. Irei preparar o mesmo chá que me preparou naquela noite em que cheguei pra lá de Bagdá aqui. – disse para ele.

Edward sorriu.

─ Parece que os papeis se inverteram, não é mesmo? – perguntou irônico.

Revirei olhos com um sorriso no rosto.

─ Apenas vá. – ordenei.

Edward tomou seu caminho para o primeiro andar e eu o meu caminho para cozinha. Fiz rapidamente o chá, já que era apenas ferver a água e colocar o sache. Tirei os saltos dos meus pés e subi as escadas com eles em uma mão e o chá em outro.

Bati na porta do quarto de Edward e escutei um entre abafado. Abri a porta do quarto deparando-me com ele embolado em sua camisa de botões. Ao que parece, ele esqueceu-se de como se tira uma dessas.

─ O que você está fazendo? – perguntei, jogando meus sapatos no chão e colocando o chão em cima do criado mudo.

─ Eu não sei.

Eu mordi o lábio para não rir. Eu já tinha visto Edward bêbado, mas não me lembrava de ele ser tão enrolado.

─ Eu te ajudo. – aproximei-me dele, puxando a camisa para baixo a fim de tirá-la da maneira correta.

Desabotoei a camisa rapidamente e assim que levantei a cabeça para cima, deparei-me com os olhos de Edward fitando-me atentamente. Um pouco constrangida, desviei o olhar e coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha.

─ Eu não entendo. – murmurou de repente.

Olhei novamente para ele. Edward ainda continuava a olhar-me daquele jeito estranho, porém agora mantinha a testa franzida.

─ O que você não entende?

─ Você é uma garota tão boa e tão bonita, porque não tem um namorado? – deu um sorriso engraçado.

Eu acabei rindo, apesar de sentir minhas bochechas esquentarem um pouco por conta dos elogios.

─ Talvez eu esteja esperando alguém que eu verdadeiramente goste. – sorri de lado, olhando-o de maneira sugestiva.

I've made up my mind

Don't need to think it over

If I'm wrong I am right

Don't need to look no further

This ain't lust

I know this is love but

Edward franziu o cenho.

─ Espero que ele goste de você também. – sorriu levemente e depois fez uma cara engraçada. – Pode me levar até o banheiro? Não estou tão bêbado, mas as coisas ainda giram um pouco.

Eu soltei uma gargalhada, sem poder me conter. Edward fez uma cara feia para mim, mas acabou rindo junto. O acompanhei até o banheiro e ele se jogou debaixo da ducha gelada de calça e tudo.

Eu fiquei olhando um pouco embasbacada, mas antes que eu pudesse ter algum tipo de reação – como me mandar dali – eis que Edward me puxa para debaixo do chuveiro. Eu gritei quando senti a água gelada entrar em contato com a minha pele sendo acompanhada pela risada alta de Edward.

─ Seu doido! Sabia que deu um maior trabalhão esse cabelo? Eu queria ficar com ele pelo menos até amanhã. – choraminguei, batendo em seu peito.

Edward só fazia rir.

─ Ah, Bella! Seu cabelo vai ficar ótimo, eu garanto.

Ele segurou meus pulsos, para que eu parasse de bater nele. Subi meus olhos para o seu rosto e assim que encontrei seu sorriso débil – com uma pontada de malicia – eu acabei por revirar os olhos e rir da situação toda. Edward acabou por me acompanhar na risada.

O álcool liberta às vezes.

Ficamos rindo que nem dois idiotas por alguns minutos, até que as risadas foram diminuindo gradativamente e a única coisa que restou foi os nossos olhares atraídos por uma força invisível. E foi essa mesma força invisível que fez com que nossos corpos se chocassem e um beijo estourasse em nossos lábios.

As mãos de Edward, que ainda estavam em meus pulsos, os arrastaram para cima enquanto ele me prendia na parede, colando seu corpo totalmente ao meu.

Quando precisamos recuperar um pouco do fôlego, aproveitamos para tirar as roupas encharcadas – no caso de Edward, só a calça – entre toques e palavras desconexas. Ficando apenas com roupas íntimas, eu tateei a parede do banheiro para desligar o registro.

Edward voltou a atacar minha boca e puxou-me para cima para que eu pudesse enlaçar minhas pernas em sua cintura. E assim eu fiz, enquanto minha boca se perdia na sua e minhas mãos se perdiam em seus cabelos. Sim, eu estava perdendo-me no paraíso e não estava nem um pouco incomodada com isso.

Com passos trôpegos, voltamos para o quarto, onde Edward interrompeu o beijo para colocar-me sobre a cama. Seu corpo se juntou ao meu logo após, e seus olhos fixaram-se nos meus.

─ Eu não sei por que, mas eu quero muito você neste momento. – ele murmurou com a voz quente.

─ Não se pergunte o porquê. Apenas faça o que quer. – murmurei de volta e puxei seu pescoço com as mãos, para entrar em contato outra vez com seus lábios.

Oh, seus lábios! Eles eram a coisa mais doce e maravilhosa que eu já tinha provado. E eu pude senti-lo em muitos cantos do meu corpo. Eu pude sentir suas mãos tocando-me. Céus, eu pude tocar em seu corpo. Eu pude colocar meus lábios em seu corpo. Naquela noite eu simplesmente pude.

Não houve pensamentos. Não houve questionamentos. Houve apenas explosão. Eu finalmente pude libertar a paixão que me consumia por dentro.

If I tell the world

I'll never say enough

'Cause it was not said to you

And that's exactly what I need to do

If I'm in love with you

Chasing Pavements - Adele.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse capítulo é um amorzinho, né? *suspiro*. Bom, o La Noche Cubana foi tirado do filme A Verdade Nua e Crua (estava assistindo e pensei, nossa, esse pode ser um bom lugar), então quem quiser da uma espiadinha melhor no cenário, só procurar por essa parte do filme (já é perto do final). Para quem clicou no link da fic no tempo em que eu estive ''sumida'', sabe que eu demoraria mesmo a postar. Eu pretendo trazer mais um capítulo antes de acabar as minhas férias (falta um pouquinho mais de uma semana *chora*). O próximo está meio que encaminhado e vem com mais emoções gente *segura os lencinhos*.
Agradeço imensamente a Baby Cullen e a ThaySalvatoreCullen (que já é leitora antiga minha *-*) pelas recomendações maravilhosas.
Acho que por hoje é só. Beijos e até a próxima!