Os Mortos Também Amam - Livro 2 escrita por Camila J Pereira


Capítulo 12
Suposto Suicídio


Notas iniciais do capítulo

Aqui teremos um pequeno resumo de como foi para a família de Bella.
Edward ficará perdido, sua alma está sombria.
Damon como agirá?



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O Corpo de Bella estava sendo velado na casa dos Cullen. Ela usava o vestido de formatura do ano passado e estava linda. Seus cabelos foram minuciosamente penteados e estavam brilhosos. Nos lábios, seu discreto batom rosa, nos pés, o allstar cinza. Muitos estavam ali curiosos por finalmente estarem entrando naquela casa enorme e bonita, mas todos estavam tristes. Era outra morte prematura de uma jovem cheia de vida. Seus amigos da escola estavam arrasados e sua família mal podia acreditar. A dor era intensa.

Helena ficava diante do corpo o tempo todo, Stefan mal podia olhá-lo, Edward estava em seu quarto ainda sob efeito do terror que foram as últimas horas. Ele recordava que Jane e Alec tinham ido até o hospital se certificarem da morte de Bella. Ele os acusara de ter envenenado a comida, eles negaram. Carlisle o fez com que ele parasse de dizer aquilo, ele saiu em disparada pelas ruas.

Ele atacou um maldito ladrão que estava pelas ruas estreitas da cidade. Aquilo o preencheu naquele momento e novamente ele foi atrás de alguém realmente mau. Já havia se embriagado de sangue quando Emmet o achou e usando de sua força o levou para longe. Carlisle falou com ele um longo tempo, mas não assimilava nada. Talvez tenha ouvido sobre não ser displicente e ter cuidado, pois ainda estavam na cidade dos Volturi. Ele queria morrer com ela, mas ela o tinha feito prometer que viveria para sempre.

Quando chegaram Damon o atacou, entraram em luta. Eles estavam com ódio, queria tanto destruí-lo como queria que ele o destruísse e ouvia esses mesmos clamores vindos da mente do rival. E depois, todos os momentos que teve com a sua amada e o último beijo deles. Jasper, Emmet e Carlisle os fizeram parar, mas estavam muito machucados. Novamente ele saiu e novamente bebeu do sangue humano dos pervertidos.

E agora estavam ali, velando o corpo dela. E ele recordava do grito de Helena. Terror, terror e terror. Aquela palavra resumia suas últimas horas. E aquela dor parecia nunca ter fim. Damon havia chegado naquele momento, mas ele não foi ver o corpo. Damon subia as escadas e se aproximava. Será que agora eles morreriam? Não deveria ter tomado tanto sangue.

– Ainda acha que eles colocaram algo na comida dela? – Ele falou logo assim que abriu a porta. Edward continuou deitado em sua cama.

– Não. Aro a queria de verdade, ela era a garantia dele nos ter em sua guarda.

– É o mesmo que acho. E penso que Bella foi muito esperta pensando nisso. E é por saber que ela é muito inteligente e esperta que não entendo como se deixou morrer.

Edward pela primeira vez olhou para ele. Damon estava com um terno escuro, seus olhos eram grandes círculos escuros. Ele parecia mais sombrio. A dor parecia lhe cair bem.

– Os humanos não tem controle da sua morte, Damon. Esqueceu disso?

– Bella é muito saudável e jovem. Como de repente ela tem dificuldades para respirar e seu coração para tão rápido que nenhum de vocês teve a chance de lhes dar o sangue? – Ele parecia aborrecido.

– Eu não posso explicar isso. – Edward foi seco.

– Sobre o que falaram antes? – Edward ficava cada vez mais irritado com Damon invadindo o seu espaço com aquelas perguntas. Era como se Bella não houvesse morrido, ele falava dela como se ela estivesse viva. Ele se levantou e vestiu seu paletó que estava na cadeira ao lado da cama.

– Sobre os planos dela de ir até lá e ficar com eles, assim, nós iriamos também por amor a ela.

– Só isso?

– Eu a beijei. – Os olhos de Damon faiscaram, mas ele engoliu a raiva. – Ela disse que era para eu permanecer vivo e que amava todos nós, por isso ela estava fazendo aquilo.

– Vamos manter as coisas como ela quer. Por isso deixarei que viva. – Edward pareceu não ouvir aquilo. – Sobre estar fazendo tudo por nós, ela me falou disso também, mas parece algo mais. Não parece como se ela apenas fosse se entregar para eles.

– E o que seria mais? Ela planejou a morte dela? Está falando em suicídio?

“-Vocês são importantes para mim e da mesma forma que vocês me colocam em primeiro lugar, eu os coloco também. Então, qualquer que seja a minha atitude será para protegê-los, mesmo que pareça suicídio.

– Qualquer que seja a sua atitude? – Bella engoliu em seco. Tentou se recompor. – É bom que toquemos no assunto suicídio. É bom que deixemos claros que não haverá alguma tentativa idiota.

– É apenas você que pode agir como um idiota e fugir de nós quando está triste? – Bella estava chorando e falando mais alto do que gostaria. Damon estava surpreso e pareceu não saber o que falar. ”

– Ela falou sobre isso com você... – Edward disse compreendendo.

– Entenda, ainda acho que a parte mais importante é que ela diz “pareça suicídio”. – Edward riu sem humor.

– Desça e olhe para ela. Se Bella fez algo, então foi um suicídio porque ela está morta. – Edward estava saindo do quarto quando ele o segurou.

– Ela esteve mesmo sozinha na Itália?

– Até onde sabemos.

– Em algum momento procuraram saber onde ela esteve hospedada? – Edward irritou-se e puxou com toda a força o seu braço da prisão da mão firme de Damon.

– Tem que parar de falar como se ela estivesse aqui ainda. A alma dela se foi, nos deixou. – Amargura, talvez a face de Edward fosse um espelho da sua. Ele notou que Edward se contorceu.

– Não posso evitar, não sinto que ela morreu. Tenho que saber se ela esteve hospedada com alguém em Volterra.

– O que interessa isso? Ela está morta! – Edward desceu e então Damon fez o mesmo e pela primeira vez aproximou-se de Helena e do corpo de Bella.

Então ele sentiu o horror do momento, odiava vê-la ali naquele cachão. Tentou permanecer ali, mas não dava. Só percebeu que estava na varanda, respirando com dificuldades quando Stefan falou com ele.

– Está tudo bem? – Como estaria? Ele olhou para o irmão, nunca o viu tão destroçado.

– Ela não pode ter morrido.

– Damon...

– Ela não pode ter morrido. Ela não faria isso comigo, com vocês! Esse não era o plano dela.

– Não era o plano de nenhum de nós. – Stefan o abraçou. – Tente se acalmar. Ela se foi. – Damon afastou o irmão.

– Então irei busca-la de volta para nós.

Damon pegou o seu carro e permaneceu próximo a entrada da reserva. Em algum momento a Nina deveria sair ou entrar. Ele não sairia dali, não tinha pressa e nem para onde ir. O único problema era que não sabia quem era Nina, assim sempre que via alguém por ali perguntava por ela, mas estava ficando desconfiados. Até que no dia seguinte um carro que chegava parou ao seu lado. Ele lembrava quando o mesmo carro havia saído mais cedo.

– Nina quer falar com você. – Disse o moreno ao volante e Damon viu quando a janela do carona abaixou revelando uma senhora simpática de cabelos grisalhos.

– Você é a Nina?

– Sim, e me disseram que esteve procurando por mim. – Ela respondeu o analisando. Damon sentiu certa vertigem, mas permaneceu firme. Não perderia a consciência antes de descobrir algo.

– Sou namorado da Isabella Salvatore. Meu nome é Damon. – Ele estendeu a mão para ela que correspondeu imediatamente. Ela manteve sua mão na dele por um tempo talvez longo para ele. – Bella esteve com vocês, disse que dormiria em sua casa e com a sua neta Rachel.

– Sim e esteve, mas logo voltou para casa. Aconteceu algo? – Nina parecia preocupada.

– Ela não voltou. – Damon ficou triste. – Ela morreu.

– Bella morreu? – Nina pareceu surpresa e infeliz. – Sinto muito. Quando foi o enterro?

– Ontem. – Tinha sido e ele não compareceu. Tinha se dado essa missão e talvez tenha sido apenas uma desculpa. - Esteve viajando, Nina?

– Sim, acompanhei a Rachel, que ficará muito triste ao saber, até a sua casa no Arizona. Meus netos e minha filha moram lá.

– Então não esteve na Itália? – Damon tentou usar o seu poder em Nina, mas aquilo só o fez sentir mais fraco.

– Ora essa! Até que não seria ruim, mas não tive esse privilégio. – Nina sorriu, mas depois ganhou novamente um ar triste. – Sinto mesmo por Bella. Ela era uma boa menina.

– Ela é uma boa mulher. – Nina franziu o cenho para aquela afirmação dele. – Desculpe pelo incomodo. Até mais Nina. – Ele se despediu indo para o seu carro e pegando a estrada até o aeroporto.

Lá ele conseguiu subornar um dos funcionários que confirmou a vinda de Nina Black do Arizona. Então era isso? Não havia nenhum mistério envolvendo aquele pessoal estranho e Bella? Ela tinha mesmo morrido. Ele nunca a transformaria, nunca passariam a eternidade juntos. E ela tinha feito ele prometer que ficaria bem e manteria seus tios bem. Ah... Mas ela tinha premeditado.

Antes que ele alcançasse o carro suas lágrimas já nublavam a sua visão. Ela tinha partido, ele não podia buscá-la nem encontrá-la por causa da maldita promessa. Ela tinha planejado tudo!

– Maldita! – Ele bateu com os punhos cerrados no volante e a buzina soou. De repente, ele estava dirigindo e sabia o que precisava.

Já era noite quando parou diante da casa que antes vivia a sua razão de viver, o seu amor supremo. Ele entrou e foi surpreendido com Helena.

– Damon... Você não foi ao enterro. – Damon notou como os lábios de Helena tremiam. E ela percebeu que ele usava a mesma roupa do velório.

Ele não poderia suportar muito tempo ali. O cheiro dela ainda podia ser sentido, como se estivesse apenas saído para algum lugar mais cedo. Ela não retornaria. E Helena, era fácil encontrar em Helena semelhanças com ela. Ele a abraçou.

– Eu sinto muito.... Eu sinto muito... – Helena chorava em seu peito.

– Nós entendemos. – Ela conseguiu dizer.

– Notei que ela... – A dor era indescritível, falar dela como se ainda estivesse ali e não sendo verdade. – Ela não estava com o relicário. Eu entendo se quiser ficar com ele, mas eu preciso vê-lo uma outra vez. – Ele a olhou nos olhos. Era tão injusto aquela dor novamente em seus olhos.

– Eu não estou com ele. Pensei que estivesse com você.

– Ela não veio com ele, tenho certeza. – Stefan aproximou-se dos dois. Também estava arrasado, tinha olheiras e os olhos injetados.

– Talvez tenha se perdido. – Damon olhou para Helena após ela dizer aquilo como se nada fizesse sentido.

Foi um instinto que o fez sair correndo em sua velocidade vampiresca para a casa dos Cullen. Ele tinha que ter certeza, porque nada fazia sentido para ele. Aquela morte não fazia sentido e talvez devesse admitir que estava ficando louco.

– Eu acabei de pensar que talvez eu tenha que dizer que estou ficando louco. E como se trata vampiros loucos, Carlisle? – Ele falou para o vampiro que o atendia aporta.

– Entre, Damon. – Então ao entrar ele os viu todos ali, calados e muito próximos um ao outro. Como se ainda velassem o corpo e ele lembrou do corpo dela ali. Apenas um deles não estava presente, mas logo ele o viu descendo, ainda com a mesma roupa do velório, como ele mesmo. Os viúvos. Edward sorriu amargurado.

– Damon, lembro-me de cada momento e detalhe mesmo que eu queira de todas as formas esquecer. – Não era necessário que Damon verbalizasse para Edward seus questionamentos.

– Então pode me responder. – Damon postou-se diante dele.

– Ela definitivamente estava com ele. O relicário estava no pescoço dela no momento que aconteceu e depois, no hospital.

– Então...

– Você ainda está procurando um mistério, algum tipo de pista... Mas eu lhe pergunto, para quê?

– Eu não sei, só sei que não estou disposto a desistir dela. - Damon parecia perdido.

– Nós não desistimos dela, ela morreu.

– Pare de dizer isso! – Damon ficou irado.

– Você tem que compreender. O coração dela parou. E eu não pude fazer nada! – Então, ele se culpava. Damon pensou.

– Fique com a sua culpa, eu farei algo.

– O que se tem para fazer agora? – Neste momento Damon, decidiu. Alice previu e arquejou. Edward captou a mente de Alice e pareceu horrorizado. – Jamais permitirei. – Mas antes que ele esboçasse alguma reação, Damon quebrou seu pescoço. Damon aproveitou que todos foram ajudar Edward e se foi. No entanto, ouviu Carlisle ordenando que o deixassem ir.

Logo estava parado diante da lápide da sua amada. Seu peito arfava com a velocidade e intensidade de sua respiração. Seus olhos estavam vidrados e lágrimas desciam pelo seu rosto.

“Isabella Salvatore. Nossa pequena amada. ” – Tinham flores no túmulo. Ele as espalhou com raiva.

Como isso feria, feria mais do que quando tinha sido atingido no peito por Klaus. Aquilo não tinha comparação, te tirava o ar, sentia que ia morrer sem jamais morrer novamente. Aquele era o seu inferno. Ele estava decidido, estava decido a partir depois dela. Sua lápide ficaria ao seu lado e estariam juntos para sempre. Mas Bella tinha pedido, ela tinha feito aquela ligação. E ela já estava lá na Itália, tramando o seu fim. Aquela traidora! Mas ela não estava com o relicário. Aquilo o incomodava, incomodava de maneira sobre-humana. Ele tinha que vê-la. Mas e se apenas o relicário houvesse se perdido no caminho? Nina Black, ela mentiu para ele, ele sentiu, mas não podia arrancar dela a verdade com os outros.

Damon buscou uma pá nos domínios do cemitério. Teve que quebrar alguns cadeados, mas não tinha importância, nada tinha. Cavou sem pensar direito, cavou por impulso até alcançar o caixão. Seu coração disparou ainda mais quando começou a remover com as mãos a terra. Ele ergueu a tampa e caiu em prantos ao vê-la ali deitada com a palidez da morte em seu rosto. Forçou-se a ficar consciente, tocou em seu pescoço frio e não encontrou nada. Ele não estava ali, não estava...

– Meu amor... Oh, meu amor... – Seu pranto o impedia de falar, mas seus pensamentos estavam o açoitando com imagens de seus olhos castanhos brilhantes, do seu sorriso luminoso, ele podia até lembrar-se de sua voz. - Volte pra mim ou pelo menos me permita ir até você. Porque me fez prometer aquilo? – Isso era reaa ou estaria preso em pesadelo infeliz? - Oh, meu amor... Você me disse que era por toda a eternidade! – Damon ergueu-se e saiu da sepultura, mas ficou olhando para baixo e sentiu raiva por ela ter partido sem ele. - Você disse, sua humanazinha mentirosa! – Damon estava descontrolado. Limpou o rosto com as mãos sujas, deixando o vestígio de areia Ele voltou para perto dela. – Eu te amo, será por toda a eternidade. – Damon a abraçou e foi quando sentiu um leve vento envolvê-los.

Ao olhar novamente para o corpo inerte, afastou-se horrorizado. Estava delirando? Tinha entrado em algum tipo de realidade paralela ou ainda se tratava daquele pesadelo? O que significava aquilo? Ele voltou e encarou o rosto diante dele, tocou-lhe levemente e decidiu que aquilo era real.

“- É disso que estou falando, é claro que isso nunca foi uma democracia. Vocês são importantes para mim e da mesma forma que vocês me colocam em primeiro lugar, eu os coloco também. Então, qualquer que seja a minha atitude será para protegê-los, mesmo que pareça suicídio.” Mesmo que pareça suicídio, foi o que ela disse. Imediatamente ele ligou para o seu irmão e pediu que o encontrasse no túmulo de Bella.

Quem chegou primeiro, no entanto, foi Edward. Ele estava transtornado e tinha um olhar louco. Era óbvio que andava se alimentando de sangue humano, aquele hipócrita. Ele avançou para Damon que contra-atacou, mas novamente mãos os puxava para fora da luta. Ele ouviu as vozes de Jasper, Emmet e Carlisle e logo estava chegou.

– Mas o que está acontecendo aqui! – Stefan parecia irritado.

– Damon violou o túmulo da Bella. – Edward respondeu. Stefan tentou dizer algo, mas apenas suas lágrimas tomaram forma ao constatar que realmente era verdade.

– Você está louco. Louco...

– Não.... Você não entende. Vocês não entendem, nenhum de vocês. A minha Bella é muito mais forte do que isso, muito mais inteligente e esperta. Aquela pequena traidora! – Damon se desvencilhou das mãos que o prendiam e chorando ajoelhou. Ele estava confuso, ferido e também esperançoso.

– Damon por que fez isso? Por quê? – Stefan aproximou-se dele e curvou-se até a sua altura olhando em seus olhos.

– O relicário... Não estava com ela. Não entende? Era a nossa aliança. – Stefan franziu o cenho tentando entender o que o irmão balbuciava como se tivesse enlouquecido. – Éramos companheiros e seriamos pela eternidade.

– O relicário se perdeu. Pode ter sido aqui ainda ou pode ter acontecido na Itália. – Damon pela primeira vez pareceu entender de verdade o que o irmão falava e o encarou parecendo mais lúcido. Stefan achou que o irmão voltaria a si, mas ele lhe agarrou com firmeza na lapela de seu casaco mantendo o seu rosto a centímetros do dele.

– Não é ela. – Falou com firmeza e pausadamente. Novamente Stefan pareceu não entender.

– Não é ela! – Edward falou e foi ele o primeiro a ir até a borda do túmulo e olhar para baixo.

– Aquela que está lá não é ela. – Stefan se sentiu abalado ainda mais. Os outros seguiram o exemplo de Edward.

– Como isso é possível? – Emmet perguntou confuso.

– Não é a Bella, Stefan. – Carlisle fala olhando para os dois irmãos.

– Definitivamente, não é. – Jasper confirmou.

– Estão todos loucos? – Stefan chorava.

– Olhe para ela. – Stefan quis afastar-se dele, mas Damon o manteve. – Olhe! – Exigiu.

– E então vamos para casa. – Damon assentiu.

Damon soltou o irmão devagar e Stefan recompôs-se. Ele não queria ter que fazer isso, não novamente, mas forçou-se pelo irmão. Porém, já sabia o que veria. A sua sobrinha, a sua filha, a sua menininha amada. E ela estaria inerte como nunca tinha sido desde o seu nascimento. O que era lindo nela, a sua vida, o seu calor estava tudo apagado. Ele se aproximou, pé ante pé até a borda do lado contrário a que os outros estavam e então olhou para baixo, na direção do rosto dela. Stefan não estava entendendo, ele virou o rosto para um lado como se pensasse. Estaria tendo uma alucinação?

Damon se aproximou do irmão na borda e também ficou a olhar aquele rosto desconhecido. Uma garota que tinha os traços da Bella, mas não era ela. Os cabelos eram menores e mais lisos, os lábios tinham o mesmo formato assim como o rosto. Não o nariz que era adunco, o de Bella era perfeito para ele.


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