Angels and Devils escrita por FChastel


Capítulo 10
Battle I


Notas iniciais do capítulo

Eae meu povo e minha pova! Demorei mas cheguei, e cheguei com um novo capítulo, bitches amam novos capítulos!
Eu achei meio fraco, mas enfim, vocês decidem haha
Agradeço a todos que favoritaram, sim, falo de vocês Senhorita Anonymus, akida-san, Senbonzakura Kageyoshi, uzumaki j e hednah. Valeu people. E também aos que estão acompanhando: Erza e Lizzy, minha antiga leitora que está de volta!!
Aproveitem, até lá embaixo.



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ANGELS [AND DEVILS]

BATTLE I

Foi o cúmulo para o ruivo ver Rukia, que estava ali tão entregue, sair correndo na direção do maldito celular para falar com Renji. Resistiu à vontade de socar algo e voltou-se para a morena, enfim percebendo que havia algo errado.

Os orbes violáceos estavam arregalados, tremendo nas órbitas, as mãos agarravam o objeto com força. Por um segundo ela o fitou, ainda ouvindo atentamente o que o outro ruivo dizia. Aproximou-se preocupado.

— Trinta minutos? – Ela repetiu o que Renji dissera.

— “É o tempo estimado até a chegada deles.” – O homem parecia estar correndo enquanto falava. – “E veja se consegue chamar aqueles dois, ok? Toda ajuda será bem vinda já que um pequeno grupo será enviado e não sabemos nada sobre eles.”.

— Ok. Primeiro vou tirar Ichigo daqui. Assim que ele estiver seguro eu volto pra batalha.

— “Certo. Tome cuidado Rukia”.

Rukia olhou para o rapaz ao seu lado, o rosto contorcido em dúvida. Por que teria que sair dali? E o que a morena quis dizer com “batalha”? Ele abriu a boca para falar, mas a garota apenas se virou e batendo os pés, ela abriu a porta e seguiu para o quarto dos pais dele. Em geral naquela hora da noite eles estariam lá, assistindo televisão. Ela irrompeu pela porta sem nem se importar.

Mesmo que Ichigo não estivesse convencido daquilo, sabia que os pais não a veriam. As desconfianças do garoto se desfizeram naquele momento.

— Vocês precisam sair daqui! O departamento de pesquisas detectou movimentos no limite desse mundo e o submundo. Provavelmente estão atrás do que Ichigo possui. – Ela apontou o garoto desconcertado atrás dela. – Vocês têm menos de trinta minutos. Podem ir para o abrigo que Urahara possui ou para bem longe daqui. Só sumam, escondam seus poderes espirituais e fiquem lá.

Os dois pareciam mastigar cada palavra que a garota praticamente vomitara em cima deles. Após um minuto eles se entreolharam.

— Deixaremos Ichigo e as garotas seguras, e então lutaremos ao lado de vocês. – Isshin disse olhando nos olhos da esposa.

— Certo. Só certifiquem-se de que ele estará seguro! – A garota disse nervosa. A segurança de Ichigo estava acima de tudo naquele momento.

Ichigo estava zonzo. Aquela conversa revelara de uma vez coisas que o chocaram de forma desesperadora. Os pais lutariam? O que ele tinha? Quando estava prestes a perguntar o pai se levantou com pressa.

— Levarei as meninas até o abrigo do Kisuke. Preocupe-se em quebrar esse selo, Masaki. Venha Ichigo.

— Não! – O garoto explodiu. – Alguém aqui ainda tem muitas explicações para me dar!

Isshin olhou para a mulher. Rukia quase se descabelou, por Deus, ele tinha que estar intocável e perfeito em algum lugar bem longe dali, ainda assim ela nem ousava se pronunciar.

— Deixe-o aqui por enquanto. – A voz suave de Masaki soou. – Depois que eu explicar tudo para ele você o levará até o abrigo.

O pai apenas assentiu e correu até o quarto das meninas. Rukia tinha o cenho franzido ao máximo e agora estava no corredor discutindo algo no comunicador. Ichigo e Masaki ainda estavam ali parados se encarando. Rukia socou uma parede e entrou no quarto.

— Vou patrulhar os arredores. – Disse ríspida.

— Rukia-chan, pode me ajudar com o selo enquanto converso com Ichigo? – Ela não precisava de ajuda com o maldito selo, Rukia bufou, porém assentiu.

A garota sentou-se na cama atrás da mulher e começou a recitar algo baixinho. Os olhos de Ichigo ainda imploravam por respostas, apertava o coração de Masaki vê-lo daquele jeito. Ela segurou uma das mãos dele.

— Desculpe-me por não ter te contado antes, Ichigo. Você sabe que a Rukia-chan é um anjo, e agora deve saber que eu também sou, assim como o seu pai não é apenas um humano comum.

“Eu vivia como a Rukia-chan, no mesmo lugar em que ela vive, recebendo ordem dos mesmos superiores. Certa vez minhas ordens me trouxeram até aqui, Karakura, para colher informações sobre uma pessoa de grande poder espiritual, assim acabei descobrindo que esse garoto era um híbrido. Meio anjo meio humano. Uma união não aceita pela nossa sociedade, o que me confundiu muito. Acabei optando por pesquisar, e descobri que se um anjo desejasse viver no mundo humano este devia selar seus poderes e aceitar a vida de um humano, sendo que no fim desta não retornaria à sua antiga vida”.

Ichigo absorvia cada detalhe daquelas palavras devagar. Não era tão difícil entender. A mãe continuou. “Aos poucos eu comecei a conversar com o garoto, ele me explicava coisas do seu mundo e eu do meu, nos tornamos bons amigos e depois de um tempo era inevitável o fato de termos nos apaixonado.” O ruivo entendeu tudo na hora. “Eu o amava e não queria deixá-lo, portanto eu renunciei a vida de anjo, selei meus poderes e me casei com ele, claro que sempre sobre vigilância. Depois você nasceu Ichigo. A coisa mais feliz que podia me acontecer, porém você era tão poderoso quanto eu e seu pai, procuramos ajuda e selamos seus poderes, para que não fosse perseguido, mas à medida que você crescia seus poderes também o faziam. E agora cada vez mais seu poder é liberado.”

Ichigo piscou algumas vezes. Agora tudo fazia sentido. Abraçou a mãe que tinha a culpa em seus olhos.

— Me desculpe filho. – Ela disse com a voz embargada.

— Você não tem culpa, só quis me proteger.

Dois minutos ali e Rukia finalmente se pronunciou.

— Acabei. – Assim que as palavras foram pronunciadas uma onda de pressão caiu sobre Ichigo.

A morena se levantou com determinação e Masaki fez o mesmo, ela se alongava e estalava os ossos.

— Deve levar Ichigo. – Rukia soltou impaciente. – Rápido.

A mulher assentiu e antes de fazer algo se dirigiu ao banheiro, retornou logo depois trajando um kimono branco. Quando Isshin retornou não se surpreendeu com a visão, apenas tomou o braço do filho e começou a arrastá-lo para o carro. Rukia e Masaki acompanhavam, Ichigo não tirava os olhos da morena, ainda estava assustado.

Foi então que pouco a pouco vários pontos de poder espiritual foram percebidos por Ichigo, e principalmente pelos outros três presentes ali, bem próximos, mas não pareciam com o que sentia em sua mãe ou Rukia, era totalmente o oposto. A energia era sombria, dificultava a respiração.

— Merda! – Rukia gritou. – Sode no Shirayuki!

A espada surgiu na mão da garota. Aquilo não era bom.

— Tirem o Ichigo daqui agora! – Ela esbravejou, porém era tarde demais.

Um deles já bloqueava a passagem de Rukia, assim como outros três cercavam a família. Masaki e Isshin ficaram à frente de Ichigo, as espadas também em mãos. Infelizmente, uma voz conhecida soou tirando o ruivo do choque e preocupando-o profundamente.

— Parece que nos encontramos de novo, anjinha. Você não morreu, estou surpreso.

Rukia não disse nada. Ela sabia que ainda faltavam cerca de sete minutos até a hora esperada da chegada deles. Estava nervosa, não tirava os olhos de Ichigo. Por culpa dela ele estava ali, em perigo, se tivesse sido mais rígida e cuidadosa nada de tão ruim aconteceria. Só podia rezar para que os reforços se apressassem.

Ichigo observava Rukia, estava preocupado com ela. E aquele demônio da outra vez estava ali, sentiu raiva.

— Ulquiorra, Stark, Halibel, cuidem dos dois e peguem o garoto. Eu vou me divertir um pouco com essa aqui. – Um sorriso tomou os lábios dele imediatamente, mas Rukia não demonstrava nenhum desconforto.

— Parece que seu braço teve salvação. Devia ter arrancado ele. – A morena soltou provocante. Ouviu a gargalhada do azulado.

— Vamos acabar logo com isso pessoal. Quero ter a noite toda com essa aqui.

Os outros três demônios sorriram e logo empunhavam suas espadas. O primeiro era esguio e pálido, os olhos eram de um verde intenso e frio. Os cabelos negros batiam nos ombros, lisos e um pouco desgrenhados. A camisa preta aberta revelava uma mancha negra que descia pelo peito. O segundo tinha um ar extremamente despreocupado, e consigo trazia uma garotinha, os cabelos castanhos e cacheados dele contrastavam com o louro extremamente liso da garota. A terceira era uma mulher negra de cabelos louros. A pele queimada de sol era coberta por minúsculas roupas negras, metade de seu rosto estava tampada.

Sem hesitar os ataques começaram. O demônio de cabelos azuis atacou Rukia, assim como da última vez a morena não tinha dificuldades em bloquear os ataques. Masaki, agora empunhando uma grande espada de duas lâminas, lutava contra Stark e a garotinha, enquanto Isshin bloqueava com louvor todos os ataques dos outros dois.

Ichigo, mais uma vez, estava ali impotente. Apenas observava as pessoas que amava lutarem para protegê-lo. Doía. E por esse motivo não ficaria ali parado. Bateu os punhos e correu na direção do homem que atacava sua mãe. Foi impedido pela garotinha que possuía uma força dos infernos. O rosto ardeu com o soco que levara. Mas não desistiu, continuou a lutar, até ser derrubado e ameaçado com a espada da pequena.

— Ichigo! – O grito de Rukia soou no mesmo segundo em que ela viu a cena.

— Pare Lilynette. – A voz risonha do homem próximo a Rukia soou. – Sabe que precisamos dele vivo.

— Deixe de ser idiota, Grimmjow. Eu sei muito bem.

A situação não se encontrava boa, não para os anjos. A balança começava a se declinar, à medida que os poucos minutos passavam ficava mais difícil de desviar ou atacar. Rukia praguejava mentalmente. A limitação não fora rompida, a ajuda não havia chegado, Ichigo estava em perigo, assim como a família dele. Tantos problemas e nenhuma solução.

Num minuto de distração Grimmjow a cortou.

— Estava distraída anjinha? – O sangue extremamente vermelho deslizou pelo fio da espada.

Rukia soltou um silvo baixo, o corte no ombro doía.

— Que feio Rukia, achei que fosse mais forte que isso. – Um Renji risonho apareceu, seguido de mais três pessoas.

Rukia não pode evitar um sorriso.

— Estão atrasados.

— Não seja tão má, Kuchiki-san! – A voz falsa veio de um homem loiro de chapéu.

— Pois é Kuchiki, viemos te ajudar e ainda reclama! Você é igual ao seu irmão. – Uma mulher morena de cabelos arroxeados gritou.

Ichigo apenas observou os novos personagens que entravam naquela batalha.


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Notas finais do capítulo

Espero reviews amores. E aí o outro sai! Espero que rapidinho. Até e obrigada!!