Naruto – O Retorno do Clã Uzumaki escrita por Leitor de Animes


Capítulo 22
Capítulo 22 – O Retorno


Notas iniciais do capítulo

Bem, chegamos ao 3/3 da Semana Final.
Já acabou! NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOO!



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Bem, onde nós estávamos? Ah, já sei: Nossos amigos estavam dormindo um bom soninho.

No outro dia, todos acordaram cedo, tomaram café e arrumaram suas coisas para partir: barracas, móveis, tudo que pudessem utilizar. Depois de algumas horas de trabalho juntando tudo para levar, eles já tinham pegado tudo para a viajem. Eles carregaram tudo pra fora da caverna, onde Nagato fez algumas invocações para ajudar a levar as coisas mais pesadas, mas que causaram um pouco de medo no pessoal. Algumas pessoas pegaram algumas coisas na horta e nas árvores para levar para a viagem.

Logo quando saíram, Lua, a águia de Hogus, voou pra cima dele.

– Calma, menina! Calma! Só foi uma noite.

Lira pareceu estar com uma dúvida.

– Nas outras noites, onde ela ficava? – perguntou. – Até porque nós já passamos algumas noites fora do campo dela.

– Ela fica voando por ai ou em alguma árvore, mas sempre de olho em mim.

– Entendi... – disse.

Eles andaram até o litoral oeste da ilha, o qual dava cainho direto para o País do Fogo. Ao chegarem lá, um problema: os redemoinhos.

– Como faremos pra passar por isso? – perguntaram algumas pessoas, impacientes.

– Calma. Calma. – disse Kazuo com tranquilidade. Estava usando uma roupa mais casual, não aquele manto tradicional. Em sua testa, a bandana de Uzushio. – Está tudo bem.

Ele fechou os olhos, fez um selo de mãos e se concentrou. Logo depois, os redemoinhos começaram a se desfazer até não sobrar nenhum.

– Uau! – disse Hogus admirado. – Como você fez isso?

– Simples: Os redemoinhos eram um sistema de defesa. Estavam ali por causa de um jutsu feito há muito tempo pelo antigo líder do clã que veio antes de mim. Só o atual líder do clã pode desfaze-lo.

– Entendi...

Nagato fez alguns selos de mão e fez a invocação:

– Zofuku Kuchiyose no Jutsu!

Depois disso, três tartarugas gigantes apareceram. Eles colocaram as coisas em uma e usaram cordas, redes e pregos para não soltar. Nagato deixou as invocações junto para não ocuparem espaço nas outras tartarugas. Nas outras, foram as pessoas. Nagato deu o comando e as três tartarugas foram em direção ao País do Fogo.

Depois de algumas horas de viagem em alta velocidade, com Hogus e Lua fazendo um show para entreter o pessoal, eles estavam chegando à costa do continente. Eles desceram e pegaram suas coisas, junto com as invocações de Nagato.

Foram andando por algumas horas por florestas e vilarejos, nos quais as crianças os seguiam para ver os grandes monstros que iam com eles, o que dava a chance de Hogus fazer alguns shows de 2 minutos.

Quando a tarde estava quase acabando, eles chegaram a Konoha. No portão, quase foram barrados.

– Quem são vocês? – perguntou o guarda para Kazuo, que estava a frente.

– Eles estão comigo. – disse Naruto, saindo de trás da galera.

– Tá ok, Sr. Jinchuuriki. – disse o guarda, brincando com Naruto.

Quando entraram foram recebidos com certo medo por parte da população, principalmente por causa das invocações de Nagato, que traziam más lembranças para as pessoas e criou um certo barulho na vila. Tsunade e Sakura logo foram ver o que estava acontecendo.

– Com licença, mas poderia me explicar quem são e o que fazem aqui? – perguntou Tsunade formalmente para Kazuo.

– Nós somos os remanescentes de Uzushiogakure. – ele apontou para a bandana. – Nós viemos para cá porque um grupo de Uzumakis e descendentes foram nos buscar.

Naruto e Cia foram para frente.

– Então você terminou sua missão especial? – perguntou ela. – Esse foi o resultado?

– Sim. – respondeu ele. – Nós encontramos o restante do Clã Uzumaki e seus descendentes, mas eles precisam de um lugar par ficar. Estávamos indo perguntar ao Sasuke se ele podia nos deixar usar algumas casas do Bairro Uchiha.

– Creio que não vai dar. – disse Sakura. – Ele disse que não iria permitir ninguém entrar lá se não fosse Uchiha. Nem mesmo eu vou poder ficar lá se não casar com ele antes.

– Eu creio que posso fazer algo. – disse Shanai. – De certa forma também sou uma Uchiha e posso fazer um acordo de meio termo que seja satisfatório a todos.

– Eu vou ordenar a construção de uma área para vocês aqui na vila. – disse Tsunade. – Vão ver com o Uchiha se podem usar a área dele por enquanto. Eu vou pedir para alguém ajudar vocês a carregar essas coisas.

Tsunade pegou uma parte dos móveis que estavam com as invocações e começou a carregar. Sakura também fez a sua parte. Alguns ninjas que estavam cuidando da proteção da Hokage foram ajudar também. Logo, não havia mais nada com as invocações, uma forma de diminuir a bagunça e a fofoca.

Eles foram até o portão principal do bairro, onde Naruto pediu para esperarem. Ele, Tsunade, Sakura e Shanai entraram. Sasuke estava treinando numa área aberta do bairro.

– O que foi? – perguntou Sasuke, somente ouvindo os passos deles. O local estava com o chão queimado. Quando se virou, olhou diretamente para Shanai. – Quem é você?

– Okinora Shanai, especialista em tratos e acordos, descendente dos Clãs Uzumaki, Uchiha e Hyuuga.

Sasuke olhou para ela com certa curiosidade.

– Entendo. Por quê está aqui, Senhorita Okinora? – perguntou.

– Vim para fazer um acordo entre o senhor e o Clã Uzumaki.

Sasuke pareceu surpreso.

– Clã Uzumaki? Achei que esse idiota fosse o único que restou além da Karin e do Nagato.

– Você que é idiota, Sasuke! – disse Naruto com raiva.

– Você que é! – disse ele.

Eles ficaram se encarando, com faíscas voado dos olhos. Tsunade se meteu na conversa:

– Ao que parece ainda existem sobreviventes.

Sasuke parou de encarar Naruto e prestou atenção no que Tsunade disse.

– E o que eu tenho com isso? – perguntou ele.

– Eles estão aqui na vila e precisam de um lugar provisório.

Sasuke percebeu exatamente no que aquilo ia dar.

– Não vão ficar aqui. Podem implorar de joelhos e beijar meus pés, mas mesmo assim não vou deixar.

Eles ficaram numa discussão que deu tempo de anoitecer. Os Uzumakis já estavam ficando impacientes quando Naruto e Sasuke foram para o portão acompanhados de Tsunade, Shanai e Sakura.

– Ele deixou! – gritou Naruto.

Todos ficaram aliviados com o desfecho.

– Mas tem uma condição para vocês. – disse Shanai. – Ele pediu que durante o tempo que passassem por aqui, vocês nem mesmo chegassem perto da casa dele. Não façam barulho, não gritem, nem mesmo espirem perto. Vocês terão que não existir perto dele.

Todos pareceram aceitar a ideia. Então, todos pegaram suas coisas e levaram para dentro. Todos que moravam longe como Yuchi, Shanai, etc, ficaram para passar uma noite. Eles tiveram que ficar na casa mais próxima da de Sasuke entre as quais eles ocuparam. E esta ficava a duas casas da dele.

– Bem, pelo menos resolvemos isso. – disse Sakura, observando a movimentação junto de Sasuke. – É melhor que ficar discutindo eternamente.

– É. – disse ele. – Mas se não fosse pela outra condição que ela disse eu teria aceito. Um ano sem impostos... – ele olhou para o alto e deu um sorriso. – Isso vai ser bom...

Naruto se aproximou de Sasuke para falar algo.

– Sobre a batalha...

– Eu vou te dar uma semana para você treinar e pelo menos perder com decência...

– Vamos ver quem irá perder...

Sasuke entrou em sua casa e Sakura foi embora para a dela. Naruto e Cia, incluindo Nagato e Karin decidiram ficar passar a noite junto com os Uzumakis. Como não podiam fazer barulho na área, eles se afastaram um pouco da vila e fizeram uma festa num campo a céu aberto.

Fizeram uma fogueira, compraram salgadinhos e refrigerantes. Alguns dos Uzumakis pegaram seus instrumentos e começam a tocar algumas músicas tradicionais, junto com o pessoal que começou a dançar. Yuchi tirou Aiko e Lira tirou Hogus para dançar, mas ele disse que não queria porque não sabia dançar. No final, teve que aceitar.

Shanai ficou conversando com algumas pessoas. Jay e Kate ficaram na deles, como sempre. Nagato, Onniken e Naruto ficaram de fora, olhando. Onniken estava sem a máscara e a manopla, com um grande sorriso estampado no rosto e a barba crescendo novamente.

– Nós passamos a noite inteira conversando. – disse Onniken. – Ela me contou muita coisa sobre a vida dela. O convívio com papai, a vida em Uzushio, etc. Quando ela pediu para eu falar como tinha sido minha vida, eu não queria dizer por causa dos crimes que cometi. Mesmo assim, ela insistiu e não se horrorizou com nada. Até gostou de ouvir sobre a galera dos assassinos.

– Entendo. – disse Nagato. – Eu acho que quando se encontra alguém querido, o que essa pessoa fez não importa.

– Sim...

Akira se aproximou do filho para se despedir.

– Onniken, eu já vou. – ele ainda continuava com o tom firme, mas parecia mais fraco. Estava com calça e camisa social. – Talvez nos vejamos novamente...

– Sim, talvez...

Akira pegou a mala e foi embora.

– Ele parece arrependido. – disse Naruto.

– Sim. – disse Onniken. – Mas ele ainda precisa viver um pouco com a culpa, aprender a conviver com ela...

Eles ficaram lá, até que Hinata chegou.

– Naruto! – disse ela, abraçando ele. – Soube que tinha voltado e vim o mais rápido que pude. – ela olhou em volta. – Todos esses são Uzumakis?

– Nem todos. – disse Naruto. – Alguns são só descendentes ou de algum outro clã que habitava Uzushiogakure.

– Entendo. – ela viu a galera dançando e também quis participar. – Vamos dançar?

– Vamos.

Eles foram para a dança. Nagato e Onniken ficaram lá, parados. Shanai se aproximou e puxou Nagato para dançar. Só Onniken sobrou.

– É... Eu que não vou ficar de fora.

Ele foi até um grupo de garotas e tirou uma delas para dançar. Até Kazuo e Tsunade, Jay e Kate entraram na brincadeira e começaram a dançar. Festejaram até tarde da noite e foram dormir.

No outro dia, Naruto, Karin, Nagato, Shanai, Lira, Yuchi, Hogus, Hanz, Jay, Kate, Onniken, Hana e Aiko se reuniram no portão da vila para se despedir. Cada um estava com suas coisas para levar.

– É isso, pessoal. – disse Naruto para o resto da galera. – Daqui a 2 meses está planejado o fim da construção das casas. Teremos uma festa para comemorar. Até faremos algumas casas a mais para se quiserem se mudar para cá também.

– Tá ok. – disse Yuchi. – O problema é que eu não teria mais a chance de viver na ociosidade, mas vou ver com o velho se posso vir para cá. Onniken podia ver se trazia os assassinos pra cá também.

– E te deixar mais perto da minha irmã? Nem ferrando!

Todos começaram a rir, mas Yuchi e Aiko ficaram meio constrangidos.

– Parece ser uma boa ideia. – disse Hana, ainda rindo.

– Mãe! – disse Onniken.

Novamente, os risos.

– Podemos ver se fazemos isso. – disse Shanai. – Posso pedir demissão em Suna e vir pra cá. Pediria para Mei deixar Lira vir também.

– Isso seria ótimo! – disse Lira entusiasmada. – Podemos?

– Vou pensar...

– Ah. – Lira cruzou os braços, insatisfeita.

– Tá ok. – disse afinal.

– Ebá! – comemorou Lira.

– Mas vou precisar de um emprego aqui.

– A biblioteca dos Hokages tem vagas de emprego. – disse Karin.

– Tá bem.

Hanz pareceu gostar da ideia de morar em Konoha.

– Podíamos pedir para Lika vir conosco pra cá.

– Nem ferrando, velho! – disse Hogus. – Eu que não vou vir pra cá.

– Eu posso convence-la facilmente... Você nem sabe...

Ele fez uma cara meio pervertida.

– Entendo... – disse Naruto. – Pede mesmo. Quero ficar de olho nesse chato.

Hogus fez uma cara irônica.

– Eu é que quero ficar de olho nesse baixinho boiola.

Eles ficaram se encarando, mas no fim só apertaram as mão.

– Adeus. – disse Naruto a todos.

– Adeus não. – disse Hogus. – Até mais, priminho.

– Isso mesmo. – disse Onniken. – Até mais.

Cada um seguiu seu caminho para casa. Lua, a águia, ficou voando baixo, ao lado de Hogus.

Depois disso, só Naruto, Karin, Nagato, Jay e Kate ficaram lá.

– Foram férias curtas, mas foram legais. – disse Jay. – Conheci novos parentes, fiz novas amizades. Foi bem legal, né Kate?

– Sim. – disse ela. – Aprendi novas coisas e também ensinei. Foi muito legal.

– Podemos ter passado pouco tempo juntos, mas foi legal. – disse Naruto. – Até mais.

– Até. – disse Jay.

Jay e Kate seguiram vila adentro.

– Agora é minha vez. – disse Nagato. – Até mais, primo.

– Até mais.

Nagato também saiu pelo portão em direção ao “Esconderijo” da Akatsuki.

– Eu já vou. – disse Karin. – Tchau.

– Tchau.

Cada um seguiu o seu caminho pra casa. Mas algo que todos os Uzumakis sabiam era que aquilo era só o inicio de sua nova história... A nova história do seu clã...

– Droga! – gritou Nagato ao se lembrar de algo. – Esqueci as laranjas do Tobi!

The End...


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Notas finais do capítulo

É galera, chegamos ao fim.
Agradeço a todos que leram até agora e peço uma coisa: Deem sua opinião. O que ficou bom, o que não ficou, o que acharam do final.
Se puderem e quiserem, recomendem essa FanFic. Foi um duro danado, mais de um ano escrevendo, mas valeu a pena. Todos os comentários falando bem, falando mal, tudo isso me animou.
Vou estar escrevendo o "Capítulo Especial - A Missão de Rikka e Ringo", por isso não vou colocar a história como Finalizada. Não sei se vou poder posta-lo semana que vem, pois ainda estou no começo do capítulo.
Para os fãs de romance e comédia, vou postar uma FanFic que fiz baseada em "Elfen Lied", que é um anime sangrento e violento, mas eu dei um jeito de amenizar. Uma ou outra parte violenta, uma ou outra parte ecchi, já que o original era ecchi. Essa será para 16 e só irei postar depois do Capítulo Especial.
É só isso mesmo que eu queria falar. No mais, perguntem.
Novamente, agradeço a todos.
Deus abençoe a América e a todos nós!
Até mais...



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