Naruto – O Retorno do Clã Uzumaki escrita por Leitor de Animes


Capítulo 23
Capítulo Especial – A Missão de Rikka e Ringo Pt.1


Notas iniciais do capítulo

Bem galera, começa agora a Semana Extra, com três capítulos seguindo nossas queridas secretárias Rikka e Ringo.
Este é o 1/3 da Semana Extra.
Vamos lá!



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Enquanto nossos Uzumakis estavam andando por ai, o pessoal no covil dos Assassinos do Som estava meio ocupado: Os assassinos haviam sido mandados para uma missão, não sobrando ninguém para fazer a missão que viria a seguir, naquela manhã.

Um homem entrou pela porta do prédio, usando uma calça caqui, um chapéu, óculos escuros e um casaco capa de chuva, estilo filme de mafioso. Em suas mãos, uma maleta muito prateada. Seus cabelos eram brancos e seus olhos eram azuis.

Ele foi até as recepcionistas, que estavam sentadas em sua mesa, digitando alguma coisa no computador. Parecia estar um tanto nervoso e com pressa.

– Com quem que eu falo para fazer um contrato? – perguntou.

– Bem, você deve ir até a porta aqui ao lado. – disse Rikka, de cabelos rosa, apontando para a porta da sala de reunião. – Pode entrar. No final dela tem outra porta que dá para a sala da chefia.

O homem foi até a porta e entrou. Rikka e Ringo ficaram lá, continuando com seu trabalho. Cerberus dormia tranquilamente em seu canto na parede.

– Vai ser difícil para ele conseguir um contrato sem nenhum assassino à disposição. – disse Ringo, de cabelos azuis, olhando para Cerberus lá no canto.

Elas continuaram lá, digitando, até Sina sair de dentro da sala com o homem implorando. Eles estavam acompanhados de Arthur, o vice-presidente de cabelos pretos, e Joe, o assistente loiro.

– Por favor! Eu preciso que façam isso hoje! – pedia o homem, andando ajoelhado, carregando sua maleta.

– Não podemos. – disse Sina, impotente. – Não temos ninguém para ir.

Rikka estava curiosa, por isso perguntou:

– O que ele precisa?

Sina se virou para ela, sabendo o que ela pensava. Seus longos cabelos negros balançavam no ar.

– Ele precisa de alguém para buscar o filho e a noiva do filho em Iwa. – disse, sem animação. – Eu estou tentando dizer para ele que nós não temos ninguém disponível, mas ele não para de implorar.

– Por favor! – disse ele, se agarrando às pernas de Sina.

Rikka logo se pôs de pé e saiu da recepção, indo até Sina.

– Deixe que eu e Ringo façamos essa missão. – pediu ela, com aqueles olhos rosas brilhantes.

– Deixe-me pensar... – ela parou por meio segundo e disse. – Ok. Podem ir.

O homem se levantou, com o semblante totalmente mudado.

– Muito obrigado! – disse ele, sorrindo.

– Agora precisamos cuidar do pagamento. – disse Joe, fazendo anotações. – Uma missão de guarda-costas, com no máximo três dias, com duas profissionais...

Ele fez os cálculos e mostrou para o homem, que desabou novamente.

– Eu não tenho isso tudo. – disse ele, sem palavras. – Não podem abaixar?

– Bem, poderíamos usar o desconto de primeira vez, que diminui pela metade o preço. – disse Arthur, explicando. – Se aplicarmos o desconto, você poderia pagar?

– Eu só tenho ¾ desse valor. – disse o homem, se levantando e abrindo a maleta, que estava muito cheia. – Uma parte agora e o resto eu pago depois. Eu juro!

– Bem, só aceitamos o valor completo. – disse Sina.

Ringo, que só observava, também se levantou.

– Pegue o meu salário individual e o de Rikka dos próximos dois meses! – disse ela, pedindo para Sina. – Por favor!

– Sim, por favor! – disse Rikka. – Pegue o do meu primo Louis também!

Aqueles pares de olhos azuis e rosas olhando para ela pedindo foi demais para a Mulher de Ferro.

– Tá bem. – disse Sina, se deixando levar. – Mas só por causa do salário do Louis. Aquele idiota ganha mais que todos os outros assassinos por causa daquelas explosões que ele faz.¹*

O homem ficou feliz da vida com o resultado das negociações.

– Aqui estão todas as informações que precisam. – ele tirou uma pasta de dentro do casaco e entregou para Sina.

Ele saiu do lugar, saltitante como um coelho e batendo os pés no ar.

– Agora é hora de cumprirem sua parte no acordo. – disse Arthur, estendendo a mão para as escadarias.

Rikka e Ringo se entreolharam e subiram correndo, alegres. Seria sua primeira missão desde a fundação dos assassinos.

Elas foram até o dormitório feminino, que era cheio de camas beliches e a cama da tia Sina, a melhor de todas as camas. Correram até o final do lugar onde haviam vários guarda-roupas seguidos em ordem. Abriram o terceiro e pegaram suas mochilas, colocando seus pergaminhos e roupas.

Depois, pegaram suas roupas de batalha: Duas jaquetas pretas, duas camisetas brancas duas calças pretas e dois pares de coturnos pretos.

Quando Ringo foi pegar a bolça de kunais e shurikens, Rikka a impediu.

– Pra que armas? – perguntou Rikka, sorrindo.

– É mesmo! – disse Ringo, rindo. – Esqueci!

Elas se trocaram, colocando suas roupas belas e mortais. As duas, de 16 anos, tinham corpos belos sem precisar de grandes bustos.

Depois, desceram em disparada. Ringo tirou Cerberus da coleira e o levou para fora enquanto Rikka foi até a sala de Sina e pegou a pasta que o homem havia deixado.

– Tomem cuidado. – disse Sina, sentada em sua cadeira de presidente.

– Claro que vamos. – disse Rikka, sorrindo. – Até mais, tia Sina.

Ela guardou a pasta em sua mochila e foi até a porta da frente. Ringo já estava montada em seu “pequeno cãozinho de batalha”.

– Vamos? – perguntou, estendendo a mão para Rikka.

– Vamos. – respondeu, segurando a mão da garota.

Ela subiu e Ringo deu o comando para Cerberus:

– Para o porto! Agora!

E o cão saiu em disparada.

As duas meninas riam e se divertiam em cima do “Cão Supersônico”. Em uma hora, elas estavam no porto de Oto. Lá, seu barco de confiança já esperava pelas garotas.

– Podem subir, meninas. – disse Bond, estendendo a mão para dentro do barco.

Elas embarcaram e Bond colocou o barco em movimento.

– Para onde, Miladies? – perguntou ele, com muito respeito.

– Para Iwa. – disse Rikka, descendo de Cerberus. – Temos uma missão de busca, transporte e proteção para duas pessoas.

– Muito bem, Miladies. A viagem vai demorar algumas horas, então podem ficar lá em baixo, no quarto. – ele olhou para Cerberus, um tanto preocupado. – O cão terá que ficar aqui mesmo.

– Tudo bem. – disse Ringo, descendo do cão, pegando um biscoito no bolço e dando para ele.

Cerberus comeu e deito, descansando na proa da embarcação. Rikka e Ringo desceram as escadas do barco e foram até a porta do quarto. Havia vários desenhos no batente da porta, os quais pareciam ser selos.

Ao abrirem a porta, elas se depararam com um quarto que nunca caberia naquele barco: Uma cama espaçosa com lençóis brancos, com travesseiros super confortáveis, e móveis bem arrumados e organizados no lugar. Havia uma porta que dava para o banheiro.

– Selos de portas dimensionais. – disse Rikka, rindo. – Tão ultrapassados.

Ela se jogou na cama, deitando de lado.

– Venha. – disse ela para Ringo.

Ringo foi até a cama e se deitou, ficando cara a cara com a outra.

– Vamos ter que analisar bem os papéis que nos deram. – disse Rikka, pegando a pasta e abrindo-a em cima da cama.

Havia um mapa de Iwa e uma foto das duas crianças: Ele tinha cabelos brancos e olhos azuis, que brilhavam. Ela, cabelos ruivos e olhos cinzas prateados. Ambos estavam de bermuda e camiseta, abraçados, totalmente molhados e sujos de lama. Deviam ter uns sete anos na época.

– Aqui diz que essa foto é de cinco anos atrás. – disse Ringo, olhando a data atrás da foto. – Eles devem ter uns doze anos agora.

– Aqui diz que eles moram na área central da vila. – disse Rikka, olhando o mapa. – Será difícil tira-los de lá sem termos problemas.

Ringo tirou um fio de cabelo rosa que estava na frente do rosto de Rikka.

– Nós damos um jeito. – disse ela.

Elas guardaram tudo e ficaram lá, conversando e se olhando.

Após duas horas, Bond gritou lá de cima:

– Hora do almoço!

As meninas subiram e foram até a cozinha do barco.

– Hoje temos sopa de carne e batata. – disse Bond, pingando com a concha um pouco do caldo em sua mão. – Quente! Quente!

Ele lambeu o caldo de sua mão e depois deu uma risada.

– Podem pegar. – ele pegou um prato na mesa próxima dele e colocou sua comida.

Rikka e Ringo fizeram o mesmo e se sentaram à mesa.

– Itadakimasu!

Eles comeram e estava ótimo. Após o almoço, eles continuaram a viagem. Dez minutos depois, já estavam nos portos do País da Terra.

– Não se preocupe conosco. – disse Ringo, acordando Cerberus de seu “soninho”. – Nós voltaremos a pé.

– Tem certeza? – perguntou Bond, no leme. – Eu posso fazer alguns trabalhos rápidos enquanto não voltam.

– Não se preocupe. – disse Rikka, repetindo o que Ringo disse.

Elas desceram do barco, montaram em Cerberus e seguiram viagem. Depois de duas horas, já estavam chegando a Iwa.

Quando estavam bem próximas da vila, elas pediram para Cerberus diminuir a velocidade e se acalmar um pouco. Elas entraram e logo criaram certo burburinho.

Quando elas se aproximaram de uma loja de armas, Rikka desceu de Cerberus e foi pedir informação.

– Senhor, você pode me dizer onde fica esse lugar? – perguntou ela, levando o mapa e a foto das crianças até o balcão. – E também, se posso encontrar essas crianças lá.

– Me chame de Isamu. – disse o homem, pegando o mapa.

– Kamui Isamu, pai de Kamui Yuchi? – perguntou Rikka, desconfiada.

– Sim, por quê? Meu filho tentou dar em cima de você? – Isamu fez uma cara meio desconfiada para Rikka.

– Não. – disse ela. – Ele chegou à base da minha equipe, acompanhado por uma turma e dizendo que era parente de um amigo meu. E se ele tivesse dado em cima de mim, teria levado um belo toco. Não gosto de homens.

Isamu olhou para ela com um olhar meio pervertido. Depois, olhou para fora do lugar, onde Ringo havia descido de Cerberus e fazia cafune nas três cabeças do cão.

– Quer dizer que aquela garota de cabelos azuis é sua namorada? – perguntou Isamu. – Que desperdício de mulheres! Mas fazer o que?

– E a informação? – Rikka já estava ficando impaciente.

Isamu deu uma boa olhada no mapa e, principalmente, na foto. Ele parecia conhecer aquelas duas crianças.

– Siga direto e vire na terceira à esquerda. Depois na segunda à direita e siga direto por cinco quarteirões. Você vai avistar duas casas enormes e muito próximas. São essas duas casas que estão marcadas aqui. – Isamu devolveu o mapa para a garota. – Sobre as crianças, daqui a pouco devem sair do treino e irem para casa. Mais alguma coisa?

A garota olhou para a loja, cheia de espadas, martelos, machados, etc.

– Bem, você poderia dar uma afiada nessas armas. Estão muito cegas.

Ela apertou uma das espadas na entrada da loja e passou sua mão pela lâmina. Sua mão continuou intacta.

– Vou mandar alguém cuidar disso. – disse Isamu.

Rikka saiu, deixando Isamu lá.

– Se elas querem algo com esses dois, devem ser problema. – ele ficou pensativo por algum tempo.

Depois, ele virou para dentro da loja e gritou:

– Ei! Raiden idiota! E as espadas que eu te mandei afiar! Uma garota veio aqui e me humilhou! Uma garota!

– Desculpe, Chefe! – gritou o rapaz lá de dentro.

As meninas foram até o lugar que Isamu disse. Ao chegarem lá, deram de cara com as pessoas que procuravam.

– Olá. – disse Rikka, descendo de Cerberus. – Vocês são Issa e Ryuu?

– Sim, nós somos. – respondeu o rapaz. Ele usava uma calça jeans um pouco detonada e um casaco branco, junto com uma sandália preta. Amarrada em sua testa, sua bandana de Iwa. Seus cabelos brancos estavam um pouco grandes, como se não cortasse há algum tempo. – O que querem conosco?

– Bem, viemos aqui em nome de seu pai. – disse Ringo, descendo de Cerberus.

– Meu pai? – o garoto pareceu achar que era uma piada. – Meu pai está morto.

– Não, não está. – disse Rikka. – Ele está em Oto e pediu para buscarmos você e a sua noiva e levarmos até ele.

Ryuu pareceu não acreditar naquilo. Já Issa, somente perguntou:

– Como está o velho Tatsuo? A saúde dele? – ela usava uma calça azul e uma camisa vermelha de gola alta e sem manga, junto com as sandálias azuis. Seus cabelos eram longos e vermelhos. Em sua testa, uma bandana, e em sua orelha direita, um brinco vermelho de formato circular.

– Bem, nós não conversamos com ele. – disse Rikka. – Nós fomos contratadas para leva-los somente.

Nesse ponto, Ryuu pareceu ter certeza de que era mentira.

– Vamos logo, Issa. – disse o rapaz, abrindo o portão de bambu.

Issa olhou para ele, como se quisesse pedir algo.

– Deixe-as entrar pelo menos. – disse Issa. – A viagem delas deve ter sido cansativa.

Ela se aproximou de Cerberus e fez carinho nas orelhas das três cabeças.

– Tá ok. – Ryuu deixou.

O portão era grande, de duas portas e totalmente feito de bambu. O muro do lugar também era nesse estilo.

As duas casas compartilhavam o mesmo terreno. Tinham o estilo tradicional, com telhados bem arranjados, estilo castelos orientais. De uma casa para a outra deviam ser uns dez metros de distância e cada uma tinha uns três andares. No espaço entre as duas, uma enorme cerejeira, ou sakura, estava com as flores caindo, deixando o chão em volta estava cheio de flores brancas.

Em uma vila como aquela, aquelas duas casas deviam ser as mais caras e que mais se destacavam, por serem totalmente diferentes das outras.

– Eu vou em casa e já volto. – disse Ryuu, indo em direção à casa da direita.

– Venham comigo. – disse Issa, indo em direção à outra casa.

Cerberus ficou deitado debaixo da cerejeira e as meninas foram até a varanda de entrada. Issa tirou sua sandália e pegou um uwabaki, um daqueles sapatos de ficar em casa, em um armário que havia no lugar. Rikka e Ringo fizeram o mesmo: Tiraram seus coturnos e colocaram uwabakis. A porta de entrada era daquelas de correr, sem trancas.

– Entrem. – disse Issa, abrindo a porta. – Agora não deve ter ninguém em casa.

Rikka e Ringo se depararam com uma casa extremamente tradicional, do tipo que viviam as pessoas há uns 300 anos.

– Venham comigo. – disse Issa, entrando no corredor da sala.

Ela foi até uma escadaria, no corredor, e foi até o terceiro andar. Foi até a única porta do andar e abriu.

– Bem-vindas ao meu quarto. – disse Issa, deixando que elas entrassem.

O lugar era enorme e fora dos padrões tradicionais: Tinha uma cama enorme, um armário grande e uma mesa com televisão.

– Sintam-se à vontade. – disse Issa, se deitando na cama.

Rikka e Ringo foram lá e deitaram também, todas as três lá, descansando.

De repente, ouviram um grito vindo lá de baixo. Depois, latidos e barulho de algo quebrando. Ryuu abriu a porta do quarto e disse:

– Issa, sua mãe acaba de desmaiar e seu pai está atacando o cachorrinho dessas duas. – disse ele, extremamente calmo.

Rikka e Ringo pularam da cama e desceram rapidamente, seguidas por Issa e Ryuu.

Ao chegarem lá, deram de cara com um homem de cabelos vermelhos atacando diretamente o cão. Uma mulher também ruiva estava caída ao seu lado e o portão de entrada estava destruído. Ambos usavam roupas de ninjas de Iwa.

Cerberus ia dar uma grande mordida no homem, não fosse Ringo gritar para ele:

– Cerberus, senta!

O cachorro parou e sentou. O homem, assustado com aquilo, parou de atacar.

Ringo foi até o cachorro e deu um tapa em cada uma das cabeças.

– Não ataque sem minhas ordens, entendeu? – ela fez uma voz bem autoritária.

Cerberus foi para debaixo da cerejeira e deitou novamente, mostrando que havia entendido o aviso.

– Então, o senhor é o pai de Issa, não é? – perguntou Ringo, se virando para ele. – Nós devemos tratar de negócios.

O homem ficou assustado, mas decidiu ouvi-la.

Como foi a conversa? O que aconteceu depois? Só no próximo Capítulo Especial...

To bi Continued...


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Notas finais do capítulo

Notas:
¹*: Em média, quando acidentes ou coisas que podem ferir ou matar um funcionário acontecem, as empresas são obrigadas a pagar um salário especial por causa disso. No caso do querido metálico Louis, suas explosões suicidas já lhe deram muito dinheiro extra, já que ele é o único que faz isso diariamente.

Bem, mais alguma dúvida? Só perguntar...



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