Naruto – O Retorno do Clã Uzumaki escrita por Leitor de Animes


Capítulo 18
Capítulo 18 – Um Dia Bem Calmo


Notas iniciais do capítulo

Esse é o 2/3 da Semana...
Partiu!



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Bem, onde nós estávamos? Ah, já sei: Nossos amigos estavam dormindo na casa de Shanai e Lira, ou seja, a casa dos Okinora.

Quando deu umas oito da manhã, todos já haviam acordado. Shanai estava fazendo o café da manhã: Dessa vez, panquecas. Ela preparou tudo junto com Lira, que se mostrou muito boa na cozinha. Todos estavam de pijamas ainda. Lira usava um conjunto de pijama calça e blusa brancos com detalhes azuis claros.

Karin estava assustada com as habilidades delas.

– Essa família tem alguma coisa de estranho sobre arrumação de casa. – sussurrou ela.

– É mesmo. – sussurrou Yuchi.

Lira chegou pro trás dele, colocando as panquecas na mesa.

– É uma tradição de família cuidar bem da casa. – disse ela, deixando as panquecas na mesa e voltando para o balcão da cozinha.

A cozinha era grande: tinha um fogão cinco bocas, ao lado direito da cozinha, uma geladeira e um armário para utensílios, entre o fogão e o lado esquerdo da cozinha. No centro, uma mesa bem espaçosa, com uns dez lugares. Ao lado do fogão, no lado direito da cozinha, estava a pia e o balcão. Lá, Shanai e Lira preparavam o café e mais panquecas.

Naruto tentou pegar uma das que estavam na mesa, mas Nagato olhou diretamente em seus olhos e disse:

– Espere por elas.

– Ok. – disse Naruto triste.

Eles esperaram elas terminarem e todos foram comer. Quando experimentaram...

– Uma delicia! – disse Hogus.

– Muito bom. – disse Onniken. – Vocês cozinham bem. Até o café tá no ponto exato.

– Obrigado. – disse Lira, corada. – Foi a minha irmã que me ensinou tudo o que sei, desde os 5 anos de idade.

– Nossa! – disse Hogus sarcasticamente. – Trabalho infantil!

Shanai puxou a orelha dele.

– Ai! Ai!

– Não fale isso, seu idiota. – disse ela. – Você tá muito mal criado.

– E você tá parecendo minha mãe!

Eles continuaram o café e decidiram arrumar as malas. Se arrumaram, pegaram suas coisas, colocaram nas mochilas e se prepararam para partir.

– Como iremos para o País das Ondas? – perguntou Shanai. – Novamente sua tartaruga, Nagato?

– Pode ser. – disse ele.

Os outros pareciam concordar com a ideia. Eles pegaram suas coisas e foram para a área costeira do País da Água. Ao chegarem lá, depois de horas andando, conversando e comendo uns sanduíches feitos por Shanai e Lira.

Ao chegarem lá, Nagato logo se aproximou da água. O mar estava agitado e com algumas nuvens. Parecia que ia chover.

– Parece que vai chover. – disse Yuchi.

– Meio obvio, não? – disse Karin.

Nagato fez os selos de mão e disse:

– Zofuku Kuchiyose no Jutsu!

Novamente, a tartaruga gigante apareceu. Nagato logo subiu na tartaruga e chamou os outros.

– Podem subir. – disse ele.

Os outros subiram e ele deu a ordem para a tartaruga.

– Para o País das Ondas. E rápido, que vai chover.

A tartaruga logo se virou numa direção e seguiu viajem. Mesmo com a tartaruga viajando bem rápido, ninguém passou mal. Mesmo assim, eles deram uma parada pois estava ficando tarde. As nuvens pareciam ter sumido e o mar estava calmo. Mas estava quente, mesmo a noite. Todos estavam reunidos em volta de uma fogueira feita por Nagato para iluminar o lugar.

– Que calor é esse? – perguntou Naruto, só de calça e camiseta, se abanando com a mão.

– Sei lá. – disse Yuchi, dá mesma forma.

Eles estavam morrendo de calor, até que Lira se levantou e disse:

– Nagato, apague o fogo.

– Ok. – disse ele.

Ele apagou a chama e logo tudo ficou escuro. Então, Lira fez selos de mão, terminando com um selo de tigre, e lançou uma pequena bola de fogo na pilha de roupas que usaram para acender o fogo. Só que ao invés de continuar quente, a temperatura esfriou. E o mais interessante: A chama da fogueira tinha um tom azulado.

– Que isso? – perguntou Karin. – Como que a temperatura diminuiu?

Shanai encarou a irmã, mas dessa vez, não com um olhar meio bravo, mas admirado.

– Eu faço a mesma pergunta. – disse ela.

– Isso? – perguntou Lira. – É uma técnica que eu criei baseada em meu Kekkei Genkai e meu elemento original, o fogo.

– Kekkei Genkai? – perguntou Shanai, assustada.

– Você mesma disse: Minha mãe era membra do Clã Yuki. Com isso, eu acabei conseguindo o Kekkei Genkai do gelo e da neve. Talvez por isso não consegui o Tsukigan, por causa dessa habilidade.

Todos ficaram sem palavras, menos Nagato, que tinha uma duvida em mente.

– Você disse que tem esse Kekkei Genkai, mas ele permite usar o gelo e a neve. Fogo frio não é algo muito fácil de criar. Então, como?

– Eu só faço o fogo e diminuo a temperatura, mas utilizando o fogo e o frio o tempo todo. Assim, posso criar essa chama fria, mas que consome chakra a cada segundo.

Logo após isso, a chama se apagou e a temperatura aumentou.

– Já tá quente de novo. – disse Hogus. – Isso é uma merda.

Eles já estavam ficando com calor novamente quando Naruto disse:

– Lira, pegue um pouco do meu chakra emprestado.

– Como assim? – perguntou ela.

– Bem, como eu sou um Jinchuuriki eu tenho uma quantidade de chakra muito elevada por causa da Kurama. Então, eu posso empresta-lo para você sem pedir devolução.

Ele tocou no braço dela e passou parte do chakra da Kyuubi para ela. Então, ela fez novamente a chama e deixou ela lá, esfriando o local.

Naruto aproximou as mãos do fogo, mas acabou queimando as mãos.

– Ai! – gritou ele de dor. – Achei que isso era frio!

– É frio. Mas o frio também queima.¹* Além do mais, é fogo de qualquer forma.

O pessoal riu, conversou e pegou no sono ali mesmo em volta da fogueira.

Quando acordou, Lira era a única acordada. Todos estavam com suas roupas normais, pois acabaram pegando no sono sem trocar de roupa. E até porque, se trocar na frente do sexo oposto, mesmo sendo parente, é algo que não é muito legal.

Lira pegou dentro de sua mochila o material para fazer o café da manhã e foi para uma área um pouco afastada. Lá, perto de uma das nadadeiras, ela acendeu o fogo e esquentou a água do café. Isso devia ser umas 6:30 da manhã.

Ela preparou o café, pegou alguns pães e colocou sobre uma toalha de mesa, próximo dos outros. Então, ela foi cutucando cada um, dizendo:

– O café tá pronto.

– Tô indo. – disse Naruto, sentando para se apoiar.

– Também. – disse Karin, deitada no colo dele.

Yuchi fez uma das boas e velhas caras “A le Jiraya” e disse:

– No colinho? Hum...

Naruto olhou para baixou e viu Karin lá.

– Ah! – gritou Naruto, deixando Karin cair e bater com a cabeça no casco da tartaruga.

– Ai! – gritou ela, levantando rapidamente e colocando a mão na cabeça.

Depois, deu um soco na cabeça de Naruto.

– Idiota!

Os outros só olhavam e riam da situação. Depois, Naruto tentou se explicar:

– É-é qu-que ela dor-dormiu apo-poiada no me-meu ombro. – disse, gaguejando e gesticulando muito. – E n-no me-meio da no-noite, de-deve ter acaba-bado pa-parando no me-meu colo.

– Eu já tinha entendido antes de você falar. – disse Nagato. – Se continua assim, explicando tudo desse jeito, ai que poderemos desconfiar de você.

– Uh. – suspirou Naruto.

Lira se levantou no meio dos outros.

– Agora, vamos comer?

– Vamos. – disseram todos.

O café da manhã foi rápido. Depois de 10 minutos eles já estavam partindo.

– Naruto, olhe. – disse Nagato, apontando para a direção que seguiam.

Em sua frente, uma enorme ilha aparecia, com varias embarcações pesqueiras próximas.

– Estávamos tão perto assim o tempo todo? – perguntou Naruto. – Podíamos ter vindo ontem mesmo.

– Mas não teríamos onde ficar. – disse Yuchi.

– Na verdade, teríamos. – disse Naruto. – Eu conheço uma família que mora por aqui. Falando nisso, podemos visita-los. Só quero dizer um oi.

Shanai pareceu não gostar da ideia.

– Nós vamos acabar perdendo muito tempo. Vocês mesmo estavam reclamando do tempo que nós estamos demorando para achar os outros.

– E esse já é o último. – completou Onniken, já com sua máscara no rosto.

– Por isso mesmo. – disse Naruto. – E outra coisa...

Ele pegou o mapa e mostrou onde estava o outro Uzumaki: O ponto marrom do outro lado da ilha.

– Vejam: ele está do outro lado da ilha e a casa dessa família é por lá mesmo.

Ele apontou para uma área próxima do litoral norte do país e o ponto estava logo no litoral.

– Então tem como sim... – disse Hogus. – Só não quero que demore essa merda de visita...

Eles desceram na praia, assustando muitos pescadores por causa da tartaruga gigante. Eles desceram e Nagato mandou a tartaruga embora. Ela mergulhou e foi.

– Tem certeza disso, Nagato? – perguntou Naruto.

– Ela vive nos fundos dos oceanos mesmo...

Eles foram em direção do outro lado do País das Ondas. O país estava em desenvolvimento e seu comércio ia melhorando aos poucos.

Eles caminharam durante umas 2 horas e chegaram a uma vila portuária. Naruto logo saiu correndo em direção à casa de Tazuna, o construtor da ponte, Tsunami, sua filha, e Inari, seu neto.

– Tem alguém em casa? – gritou, na frente da casa.

Uma mulher de uns 32 anos e vestida com roupas casuais abriu a porta. Era Tsunami, a filha de Tazuna.

– Olá, Naruto! – disse a mulher, surpresa. – O que faz por aqui?

– Viajando com a família. – disse, sorrindo e apontando para os outros que estavam vindo. – O velhote tá ai?

– Meu pai? Não. Ele e o Inari foram trabalhar numa construção do outro lado da ponte Naruto.

– Entendi. – disse ele, coçando a cabeça. – Quando eles voltarem, avise que eu passei por aqui.

– Tudo bem. Até.

– Até. – disse ele, se afastando da casa e voltando para o grupo.

Os outros só olharam para ele voltando.

– Quem é aquela? – perguntou Karin.

– Filha do construtor da ponte. Protegi o pai dela uma vez.

– Entendi... Vamos agora?

– Ok. – disse Naruto. – Onde está o último?

Onniken pegou o mapa.

– Na praia.

– Eba! – disse Hogus. – Mais uma chance de ver uns biquínis.

Shanai o olhou diretamente nos olhos.

– Você tá querendo levar uma porrada no meio da cara, moleque?

– Se você der, o mágico mascarado vai se ferrar...

– E dai? – perguntou ela. – Eu estou me segurando para não bater nessa sua cara morena, seu moleque, até ela ficar branca.

– Irmã, não faz isso. – disse Lira. – Você não pode fazer isso com ele.

Todos olharam para ela.

– Por que não? – perguntou Yuchi, com a boa e velha carinha.

– Bem... – ela parecia estar pensando em uma desculpa fajuta. – É que ela já fez isso uma vez, mas quando fez o cara morreu... – ela virou o olhar.

Todos passaram a olhar para Shanai.

– Todos vocês sabem que eu sou meio violenta às vezes... – disse, dando de ombros.

– Ok, né? – disse Onniken. – Vamos continuar andando.

Eles foram para a praia. Em dois minutos, já estavam na areia. Eles foram para o lado direito, olhando para o mar, e seguiram direto.

Eles chegaram a um lugar onde havia um ancoradouro antigo, no qual haviam um garoto de cabelos marrons e uma garota de cabelos loiros. Não dava para ver direito como eram, nem como estavam. Próximo do ancoradouro tinha uma casa antiga.

Eles se aproximaram e viram que o rapaz estava pescando. A garota ao seu lado parecia estar com uma garrafa de suco em uma mão e um copo pela metade na outra.

Eles tentaram se aproximar, mas ao chegarem do lado do ancoradouro, o rapaz se virou para eles e disse:

– Podem vir sem medo. Eu só estou pescando.

Eles se assustaram com a percepção do rapaz, mas foram ao seu encontro. O ancoradouro devia ter uns 15 metros.

Eles seguiram até a ponta do ancoradouro, onde estava o rapaz e a garota. Quando eles chegaram, o rapaz olhou para trás.

– Olá! Eu sou Jay.

Como será que esse cara é? Sua personalidade? Suas habilidades? Só saberão no próximo capítulo...

To Bi Continued...


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Notas finais do capítulo

Notas:
¹*: Segundo a física, o frio também queima. Pesquise "queimaduras por frio" e verá o que estou falando.

Alguma dúvida? Só perguntar...



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