Essence of Time escrita por Seraphina Morgenstern


Capítulo 18
I AM impertinet!




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PELO AMO DOS DEUSES, POR FAVOR, LEIAM AS NOTAS FINAIS!

(EU ESTOU PEDINDO POR FAVOR!)

Annabeth arregalou os olhos, engolindo em seco enquanto olhava para a tia Eme. Ela queria acreditar que Percy estava errado. Eles acabaram de ser atacados pelas Benevolentes e por uma bomba, e agora tinham que enfrentar um dos monstros mais famosos da mitologia grega? Sério isso? Mas como a Medusa poderia ser tão gentil? Era tudo uma armadilha?

– Thalia? – Annabeth, engolindo em seco de novo, sacudiu a outra, que parecia estar quase dormindo, pelo ombro para chamar sua atenção. – Acho que devemos ir. Quer dizer, o mestre de cerimônias do circo deve estar esperando.

A voz de Annabeth soou tensa até para os próprios ouvidos. Grover estava comendo o papel encerado da bandeja, mas se tia Eme estranhou aquilo, não disse nada. Medusa, Annabeth se corrigiu.

– Que olhos cinzentos bonitos. – Disse Medusa, outra vez para Annabeth. – Ah, mas faz muito tempo que não vejo olhos cinzentos como esses.

Medusa estendeu o braço como se fosse acariciar o rosto de Annabeth, mas ela se levantou abruptamente.

– Precisamos mesmo ir.

– Sim! – Grover engoliu o papel toalha encerado e pôs-se de pé. – O mestre de cerimônias está esperando! Isso!

Mas Thalia continuava sentada. Parecia contente e satisfeita, e não querer ir.

– Por favor, queridos. – Implorou Medusa. – É tão raro eu estar com crianças... Antes de ir, não gostariam de pelo menos de posar para uma foto?

– Uma foto? – Perguntou Annabeth com cautela.

– Sim, uma fotografia. Vou usá-la como modelo para um novo conjunto de estátuas. Crianças são muito populares, sabem? Todo mundo ama crianças.

Não, não e não!, exclamou Percy. Ela vai transformar vocês em pedra!

Annabeth se balançou de um pé para o outro.

– Acho que não podemos, senhora. Vamos, Thalia...

– Claro que podemos. – Interrompeu Thalia, dirigindo um olhar irritado para Annabeth. – É só uma foto, Annabeth. Qual é o problema?

– Sim, Annabeth. – A mulher murmurou. – Não há mal nenhum.

Annabeth engoliu em seco, quase desesperada, mas não teve escolha a não ser deixar que Medusa os levasse para fora pela porta da frente, para o jardim de estátuas.

Medusa os conduziu até um banco de jardim perto do sátiro de pedra.

– Agora – disse ela –, vou posicionar vocês corretamente. O rapazinho no meio, e as duas moças bonitas em cada lado.

– Não há muita luz para uma foto. – Observou Thalia, olhando em volta.

– Ah, é o suficiente. – Disse Medusa. – Suficiente para enxergarmos um ao outro, não é?

– Onde está a sua câmera? – Perguntou Grover.

Medusa deu um passo atrás, como que para admirar a foto.

– Agora, o rosto é o mais difícil. Vocês podem sorrir para mim, por favor, todo mundo? Um grande sorriso?

Grover deu uma olhada para o sátiro de cimento a seu lado e murmurou:

– Parece mesmo com o tio Ferdinando.

Isso é por que é o seu tio Ferdinando, seu bode burro!, Percy gritou, dando a Annabeth uma dor de cabeça instantânea.

– Grover! – Ralhou Medusa. – Olhe para este lado, querido.

Ela ainda não tinha câmera nenhuma nas mãos.

– Thalia... – disse Annabeth, tentando alertar Thalia do que Grover já estava se dando conta, sem alertar Medusa.

– Não vai demorar nem um segundo. – Disse Medusa. – Sabe, não consigo vê-los muito bem por causa desse maldito véu...

– Thalia, alguma coisa está errada. – Insistiu Annabeth, engolindo em seco ainda olhando para Medusa.

– Errada? – disse ela, erguendo as mãos para remover o véu em volta da cabeça. – De modo algum, querida. Estou em tão nobre companhia esta noite. O que poderia estar errado?

– Aquele é o tio Ferdinando! – Disse Grover, arfando.

Não olhem para ela! – Gritaram Annabeth e Percy ao mesmo tempo. Num piscar de olhos, ela enfiou o boné dos Yankees na cabeça e desapareceu. Suas mãos invisíveis empurraram Grover e Thalia para fora do banco.

Annabeth então ouviu um som estranho, um chiado, na direção da Medusa. As mãos de tia Eme se tornaram enrugadas e cheias de verrugas, com afiadas garras de bronze no lugar das unhas.

Thalia, que ainda estava atordoada no chão aos pés da Medusa, quase olhou para o rosto dela, mas Annabeth gritou:

– Não! Não olhe!

Mais chiados, o som de pequenas serpentes.

– Corra! – Baliu Grover para Thalia, correndo pelos pedregulhos, gritando “Maia!” para dar partida em seus tênis voadores. Thalia continuava sem se mexer,olhando fixamente para as garras encarquilhadas da Medusa.

– Vamos, Thalia. – Disse Medusa num com carinhoso. – Olhe para cima, querida. Vai ficar tudo bem.

Thalia olhou para o lado, e Annabeth seguiu seu olhar, vendo uma daquelas bolas de vidro que as pessoas põem nos jardins – uma esfera espelhada. Annabeth pôde ver o reflexo escuro de Medusa no vidro alaranjado; seu véu se fora, revelando o rosto como um círculo pálido tremeluzente. Os cabelos se mexiam, se contorcendo como serpentes.

– A dos Olhos Cinzentos fez isso comigo, Thalia. – Disse a Medusa, mas ela não soava como um monstro. Sua voz convidava Thalia a olhar para cima, a simpatizar com a pobre vovó velhinha. – A mãe de Annabeth, a maldita Atena, transformou a bela mulher que eu era nisto aqui.

– Não dê ouvidos a ela! – Gritou Annabeth, escondendo-se entre as estátuas, mesmo que soubesse que Medusa não podia vê-la. – Corra, Thalia!

– Silêncio! – Rosnou a Medusa. Depois sua voz voltou a ser um murmúrio tranquilizante.

– Você está vendo por que preciso destruir a menina, Thalia. Ela é filha de minha inimiga. Vou esmagar a sua estátua até virar pó. Mas você, querida, você não precisa sofrer.

– Não. – Annabeth ouviu Thalia murmurar.

– Você quer mesmo ajudar os deuses? – Perguntou a Medusa. – Entende o que o espera nessa missão boba, Thalia? O que acontecerá se chegar ao Mundo Inferior? Não seja um peão dos olimpianos, minha querida. Você estará melhor como estátua. Menos dor. Menos dor.

– Thalia! Abaixe-se!

Annabeth olhou para cima, e viu Grover, lá, no céu noturno, indo na direção da Medusa, com os tênis voadores batendo as asas, segurando um galho de árvore do tamanho de um bastão de beisebol. Seus olhos estavam fechados com força, a cabeça se agitando de um lado para o outro. Guiava-se só pelos ouvidos e o nariz.

– Abaixe-se! – Gritou ele de novo. – Vou pegá-la!

Aquilo por fim pareceu acordar Thalia para a ação e ela mergulhou para o lado bem quando Grover atingiu em cheio a Medusa, fazendo-a rugir de raiva.

– Seu sátiro miserável. – Rosnou. – Vou acrescentá-lo à minha coleção!

– Essa foi pelo tio Ferdinando! – Gritou Grover de volta.

Annabeth viu Thalia correndo aos tropeções e se esconder entre as estátuas enquanto Grover mergulhava para mais um ataque.

Pimba!

– Aaargh! – Berrou a Medusa, as serpentes do cabelo sibilando e cuspindo.

Annabeth foi para o lado de Thalia e disse:

– Thalia!

Thalia pulou tão alto que seus pés quase derrubaram um anão de jardim.

– Ai! Não faça isso!

Annabeth tirou o boné dos Yankees e se tornou visível. Ela já tinha esquecido que o tinha colocado.

– Você tem de cortar a cabeça dela. – Disse Thalia para Annabeth, encarando-a.

– O quê? Está louca? Vamos dar o fora daqui.

– A Medusa é uma ameaça. Eu mesma a mataria, mas... – Thalia engoliu em seco, como se estivesse prestes a admitir algo difícil. – Mas você tem a melhor arma, o mais próximo que temos de uma espada.

– O quê? Eu não posso...

– Olhe, você quer que ela transforme mais gente inocente em estátua? – Thalia apontou para as estátuas de um casal apaixonado, um homem e uma mulher abraçados, transformados em pedra pelo monstro.

Annabeth agarrou uma esfera espelhada verde de um pedestal próximo, lembrando-se do mito de Medusa e pensando em como Perseus a matara.

– Um escudo espelhado seria melhor. – Ela estudou a esfera, crítica. – A convexidade causará uma certa distorção. O tamanho do reflexo estará distorcido por um fator de...

– Quer falar numa língua que eu entenda? – Bufou Thalia. – Na verdade, não fale. É você que vai usar essa coisa mesmo.

Annabeth revirou os olhos, abrindo a boca para dar uma resposta.

– Ei, gente! – Gritou Grover em algum lugar acima delas. – Acho que ela está inconsciente!

– Grrraaaurrr!

– Talvez não. – Corrigiu ele. E mergulhou para mais um ataque.

– Depressa. – disse Thalia. – Grover tem um excelente nariz, mas vai acabar caindo. Aqui. – Ela tirou o bracelete do pulso, apertando um botão quase invisível na parte superior do bracelete, fazendo-o se transformar naquele escudo horrível, e entregou-o para Annabeth. – Você queria um escudo. Aqui está ele. Agora, vá.

Annabeth segurou o escudo de forma que ele refletisse o que estivesse a frente, e empunhou a faca, sentindo um impulso de energia e destemor correr por ela. Imediatamente, ela soube que era Percy, e enviou-lhe seus agradecimentos, antes de seguir os sons de silvos e cuspidas do cabelo de Medusa.

Annabeth manteve os olhos cravados no escudo para ver somente o reflexo do monstro, e não a coisa real. Então, no ouro polido, Annabeth a enxergou.

Grover vinha descendo para mais um assalto com o bastão, mas dessa vez voou um pouco baixo demais. A Medusa agarrou o bastão e o desviou do curso. Ele deu uma cambalhota no ar e tombou nos braços de um urso-pardo de pedra com um dolorido “Uummmpff”.

A Medusa estava a ponto de pular em cima dele quando Annabeth gritou:

– Ei!

Annabeth avançou na direção dela, o que não foi fácil, segurando uma faca e um escudo enorme. Se a Medusa atacasse, seria difícil para Annabeth se defender. Mas Medusa deixou que ela se aproximar – seis metros, três metros.

Agora era possível para ver o reflexo do seu rosto. Certamente não era assim tão feio...

– Você não machucaria uma velhinha, Annabeth. – Sussurrou ela. – Sei que não faria isso.

Annabeth hesitou, fascinada pelo rosto que viu refletido no ouro – os olhos que pareciam arder refletidos no tom dourado, fazendo seus braços fraquejarem.

De cima do urso-pardo de cimento, Grover gemeu:

– Annabeth, não lhe dê ouvidos!

A Medusa gargalhou.

– Tarde demais.

Ela se lançou até Annabeth com suas garras. Houve um flash de ouro, e o tempo desacelerou.

Agora, Annabeth!, Percy gritou em sua mente, e Annabeth de um golpe com a faca, subconscientemente pensando como diabos o tempo havia desacelerado daquele jeito, e então ouviu um plof! nauseante, e um chiado como o de vento escapando de uma caverna – o som de um monstro se desintegrando.

Algo caiu no chão ao lado do pé de Annabeth. Ela precisou reunir toda a sua força de vontade para não olhar. Podia sentir uma secreção morna empapando sua meia e pequenas serpentes agonizantes puxando os cadarços dos seus sapatos.

– Ah, eca! – Disse Grover. Seus olhos ainda estavam bem fechados, mas Annabeth imaginou que conseguisse ouvir aquilo gorgolejando e fumegando. – Megaeca.

Thalia se aproximou de Annabeth, os olhos fixos no céu. Estava segurando o véu da Medusa.

– Não se mova. – Disse ela.

Com muito, muito cuidado, sem olhar para baixo, Thalia ajoelhou-se e embrulhou a cabeça do monstro no pano preto, depois a ergueu. Ainda estava pingando um suco verde.

– Tudo bem com você? – Perguntou para Annabeth com a voz firme.

– Sim – Annabeth concluiu, embora sentisse vontade de vomitar seu milk-shake. – Por que... Por que a cabeça não evaporou?

– Depois que você a decepa, ela se torna um troféu de guerra. – Respondeu Thalia. – Mas não a desembrulhe. Ainda pode petrificá-la.

Grover gemeu enquanto descia da estátua do urso-pardo. Estava com um grande vergo na testa. O boné rastafári verde estava pendurado em um dos pequenos chifres de bode e os pés falsos haviam sido arrancados dos cascos. Os tênis mágicos voavam sem rumo em volta de sua cabeça.

– Nosso grande aviador. – Disse Annabeth, sorrindo. – Bom trabalho, menino-bode.

Ele conseguiu dar um sorriso envergonhado.

– Se bem que, na verdade, não foi nada divertido. Bem, a parte de acertá-la com o pau, isso foi bom. Mas me arrebentar contra um urso de concreto? Nada divertido.

Ele agarrou os tênis no ar. Annabeth embainhou a faca, pensando:

Percy? Ele não respondeu, mas Annabeth continuou. Percy, como o tempo desacelerou daquele jeito? Por quê?

Hum? O quê?, Percy parecia cansado, como se tivesse passado a semana inteira sem dormir, e o TDAH de Annabeth se perguntou distraidamente se árvores dormem. Ah, acho que não foi nada. Deve ter sido impressão sua.

Annabeth não se convenceu, mas deixou para lá.

Juntos, os três voltaram cambaleando para o armazém. Encontraram alguns sacos plásticos velhos atrás do balcão de lanches e embrulharam duas vezes a cabeça da Medusa. Com um plop, largamos a coisa em cima da mesa onde haviam jantado e se sentaram em volta, exaustos demais para falar. Por fim, Thalia disse:

– Então, temos de agradecer a Atena por esse monstro?

Annabeth lhe lançou um olhar irritado.

– A você, na verdade. – Respondeu, com raiva. Não era muito fã de sua mãe, mas ainda tinha orgulho. – Se você tivesse me escutado quando eu disse que deveríamos ir embora, isso não teria acontecido!

O rosto de Thalia ficou vermelho, mas Annabeth não sabia dizer se era de raiva ou vergonha.

– Ah, então a culpa de termos encontrado a Medusa é minha?

Annabeth endireitou o corpo. Em sua melhor imitação da voz de Thalia, disse:

– “É só uma foto, Annabeth. Qual é o problema?”

– Deixa para lá. – Thalia resmungou, parecendo indignada. – Você é impossível.

– Você é insuportável.

– Você é...

– Ei! – Interrompeu Grover. – Vocês duas estão me dando enxaqueca. E sátiros nem têm enxaqueca. O que vamos fazer com a cabeça?

Annabeth olhou para aquela coisa. Uma pequena serpente estava pendurada para fora de um buraco no plástico. As palavras impressas no saco diziam: AGRADECEMOS SUA VISITA!

Ela estava zangada, não só com sua mãe ou Thalia, mas com todos os deuses por causa daquela missão, por lhes terem tirado da estrada e pelas duas grandes batalhas logo no primeiro dia fora do acampamento. Nesse ritmo, eles jamais chegariam vivos a Los Angeles, muito menos antes do solstício de verão.

O que a Medusa tinha dito a Thalia? Não seja um peão dos olimpianos, minha querida. Você estará melhor como estátua.

Annabeth, murmurou Percy. Ele ainda parecia cansado, mas agora também havia animação em seu tom insonoro. Tive uma ideia.

Annabeth sorriu e se levantou.

– Volto já.

– Chase. – Chamou Thalia. – O que você...

Annabeth vasculhou os fundos do armazém até encontrar o escritório da Medusa. Seu livro-caixa mostrava as seis vendas mais recentes, todas remessadas para o Mundo Inferior para decorar o jardim de Hades e Perséfone. De acordo com um nota de embarque, o endereço de cobrança do Mundo Inferior era os Estúdios de Gravação M.A.C. – Morto ao Chegar -, West Hollywood, Califórnia. Annabeth dobrou a nota e a enfiou no bolso.

Na caixa registradora, Annabeth encontrou vinte dólares, uns dracmas de ouro e alguns guias de remessa do Expresso Noturno de Hermes, cada qual com uma pequena bolsa de couro anexa, para moedas. Annabeth procurou no restante do escritório até encontrar uma caixa do tamanho certo.

Annabeth voltou para a mesa de piquenique, encaixotou a cabeça da Medusa e preencheu uma guia de remessa:

AOS DEUSES

MONTE OLIMPO,

600º ANDAR,

EDIFÍCIO EMPIRE STATE

NOVA YORK, NY

COM OS MELHORES VOTOS,

ANNABETH CHASE

É isso aí, garota, incentivou Percy, fazendo Annabeth sorrir novamente.

– Eles não vão gostar disso. – Advertiu Grover. – Vão achá-la impertinente.

Annabeth colocou alguns dracmas de ouro na bolsa anexa. Assim que a fechou, veio um som como o de uma caixa registradora. O pacote flutuou para fora da mesa e desapareceu com um pop!

Eu sou impertinente. – Disse ela, em sincronia com Percy.

Ela olhou para Thalia, desafiando-a a criticá-la.

Ela não criticou. Parecia resignada com o fato de Annabeth ter um talento especial para chatear os deuses, talvez até um pouco divertida.

– Vamos. – Murmurou ela. – Precisamos de um novo plano, Chase.


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Notas finais do capítulo

Oi, genteeeeeee! Gostaram do capítulo? Ei, quem quer me ajudar???
Será que vocês poderiam, por favor, me dar uma ideia para uma sinopse de Essence of Time? Eu sou horrível no quesito de 'sinopses', só que é a sinopse que atrai os leitores, então eu REALMENTE preciso de ajuda! Será que alguém pode, pelo amor de Marte (Vênus), ajudar a pobre e maravilhosa Seraphina???
E COMENTEM!
Seven kisses for you!