Histórias De Dragões. escrita por Anieper


Capítulo 37
Capítulo 37




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Ária e Soluço foram para o ninho. Depois de colocar as celas em seus dragões eles pegaram cestas e foram para Consus. Azula foi com Soluço. Durante os caminho eles fizeram planos. Quando eles chegaram lá passaram o dia. Eles encheram as cestas. Quando eles voltaram para Berk levaram as coisas para o celeiro onde tinha pessoas organizado. Como os dragões passaram o dia voando, eles acharam melhor deixá-los descansar. Banguela correu para o ninho com Fúria atrás dele.

– Oi. – Stoico disse quando eles entraram no grande salão. – Como foi o dia de vocês?

– Bem. Pegamos tudo o que precisávamos. – Ária disse entregando Azula para o pai. – Como estão as coisas por aqui?

– Bem. Os dragões já podem voltar. – Stoico disse jogando a filha para o alto enquanto ela gritava para ele a jogar mais alto. – Seus pais vão ficar na casa do bolor, os outros vamos construí abrigos.

– Tudo bem. – Ária disse ajudando Soluço a pegar alguns pratos. – Como foi à pescaria?

– Ótima. Conseguimos bastante peixes. Mas vou precisar que vocês pesquem mais amanhã. Os dos dragões estão acabando.

– Tudo bem. Banguela vai adorar isso. –Soluço disse.

– Sabe fico me perguntando que tipo de dragão você tem Soluço. – Galister perguntou se aproximando deles com a família. – Por que Banguela me parece um nome fraco. E nomes fracos damos a bichos fracos. Igual Soluço.

– Você fala com se Galister fosse um nome muito melhor. – Stoico disse sentando a filha que cruzou os braços imitando a pose do pai.

– Estou apenas curioso. Seu primo, Melequento, tem um Pesadelo Monstruoso. E você?

Antes que Soluço pudesse responder Perna-de-Peixe entrou correndo no grande salão.

– Soluço precisamos de você. – ele disse com os olhos arregalados. – Dente de Anzol e Tempestade estão querendo se matar na praça.

Eles saíram correndo, mesmo Ária que ficou para trás por causa de Azula. Quando eles chegaram à praça viram Astrid tentando parar Tempestade, enquanto Melequento tentava segura, Dente de Anzol.

– O que aconteceu? – Soluço perguntou.

– Isso. – os gêmeos disse mostrando um ovo para Soluço.

– Raiz de dragão? – Ária perguntou.

– Sim. Melequento estava tentando tirar da boca de Dente de Anzol quando tempestade viu. Eles começaram a brigar.

– O que vamos fazer? – Stoico perguntou.

Soluço suspirou e foi até os dragões.

– Se afastem. – ele disse para Astrid e Melequento.

– Eles vão se matar. – Astrid disse levantando as mãos para Tempestade parar.

– Eu sei o que estou fazendo.

Lentamente Astrid e Melequento se afastaram. Quando os dragões iam para frente um do outro, Soluço pegou sua espada e a acendeu. Ele fez alguns círculos em sua volta, fazendo os dragões seguirem com a cabeça. Depois ele levantou a mão. Os dois dragões foram até ele. Ele colocou a espada de lado e acariciou os dois. Depois fez sinal para eles se separarem. Cada dragão foi para o lado do seu dono. Soluço então foi até o canto e pegou uma bolsa. Quando ele abriu viu que estava cheia de raiz de dragão.

– De quem é essa bolsa? – ele perguntou levantando. Os dragões se agitaram, mas ficarem no lugar.

– Minha. – Galister disse se aproximando. – Que bom que acho.

Soluço afastou a bolsa quando ele tentou pegar.

– Quem ficou responsável por chegar os barcos? – Soluço perguntou sem dá muita atenção para ele.

– Eu. – Bocão disse.

– Você não viu a raiz de dragão?

– O que? Não vi nada disso na ilha.

– Ele não poderia ter visto mesmo. Eu trouxe essa bolsa ontem à noite, e me esqueci ai. Pode me devolver?

– Você sabia que eles podiam se matar e matar metade das pessoas aqui para pegar isso? – Soluço disse levantando a bolsa.

– Não. Mas agora está tudo certo. – ele disse tentando pegar o bolsa novamente.

– Ainda não. – Soluço se afastou dele e foi até o penhasco e jogou a bolsa no mar. – Agora acabou.

– Você está louco? Sabe quanto tempo eu demorei para conseguir aquilo?

– E você sabe o que aquilo poderia causa em uma ilha cheia de dragões? Eles poderiam destruía a ilha em menos de dez minutos, apenas para acha aquilo. Isso sem contar em quantas pessoas teriam sido feridas, ou mesmo, mortas por causa disso.

– Isso não vai ficar assim.

– Já ficou, Galister.

Soluço começou se afasta dele, quando escutou o som de uma espada. Ele se virou a tempo de ver Galister vim em sua direção. Quando ele desceu a espada uma rajada de fogo jogou a espada dele longe. Tempestade vendo a intenção do outro disparou um tiro certeiro. Galister não se deixou intimidar e foi para cima de Soluço. Porém Soluço se desviou e escutou um som alto e agudo. Em meio segundo Banguela estava em cima de Galister rosnando.

– Um Fúria da Noite. – Apate disse supresso.

– Banguela não. – Soluço disse quando o dragão se preparou para atirar. – Saia de cima dele.

Banguela olhou para o dono e depois novamente para Galister. Ele rosnou e rugiu o mais alto que pode, antes de pisar com força no peito de Galister e se afastar parando ao lado do dono e colocando a cabeça em baixo do seu braço.

– Você é um covarde. – Soluço disse fazendo carinho em seu dragão. – Ataca alguém pelas costas? E acho que é burro também. Aqui está cheio de dragões, os que pertencem ao meu povo, acho mesmo que eles iam deixar você me machucar?

– Isso é.. Um Fúria... Um Fúria...

– Sim. Um Fúria da noite. – Soluço coçou atrás da orelha de Banguela que ronronou igual a um gato. – Banguela diga oi a Galister.

Banguela mostrou os dentes e rosnou. Depois olhou para Soluço e sorriu.

– Bom garoto. – Soluço disse se virando esticando a mão para Astrid. – Vamos para o grande salão, senhorita?

– Claro. – Astrid disse pegando a mão do namorado.

Quando eles entraram no grade salão encontraram Ária sentada na mesa terminando de alimentar Azula.

– O que estava acontecendo? – ela perguntou.

– Raiz de dragão. – Soluço respondeu limpando a boca da irmã. – Uma bolsa cheia.

– Entendo. – ela disse colocando comida para Stoico que ia na direção deles. – Mas está tudo bem agora?

– Sim. Eu joguei no mar. – ele disse se servindo também.

Eles comeram em silêncio. Azula pediu para descer e começou a correr com Diabinho pelo grande salão.

– Aquilo foi mesmo preciso, Stoico? – Cassem perguntou. – Foi difícil encontra aquela raiz de dragão.

– Cassem quando vivemos em paz com dragões temos que pensar o que é melhor para os dois. – Stoico respondeu. – Se aquela raiz de dragão ficasse aqui a aldeia iria ser destruída.

– Ai meu deus. – Cayla gritou. Quando os outros olharam para elas viram que ela estava olhando para Banguela que estava balançando Azula pela roupa. Depois ele rodou a cabeça e lançou ela para a Fúria que a pegou.

– Eles estão brincando. – Ária disse. – Eles fazem isso desde que ela aprendeu a andar.

– E você confia? – Galister perguntou. – Aquele monstro quase me matou.

– Banguela sempre vai defender o Soluço ou qualquer outra pessoa ou dragão dessa ilha. – Stoico disse. – Tempestade também te atacou. Os dragões são assim, quando você mexe com alguém do bando dele, eles o defende ele.

– Mamãe estou com fomi. – a filha de Cayla disse.

– O que vai quer comer?

– Aquilo. – ela apontou para a comida de Azula.

– O que é isso? – Cayla perguntou olhando para a panela.

– Purê de batata, com pedaços de carne e molho branco. – Ária respondeu. – É a comida de Azula.

– Ela ainda não come coisa solida? – Sibia perguntou servindo a neta.

– Come, mas ela gosta disso. – Ária deu os ombros e entregando metade da comida para a irmã. – Stoico vou levar Azula no ninho, você vem?

– Vou sim. – ele disse passando o braço nos ombros da esposa.


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