Histórias De Dragões. escrita por Anieper


Capítulo 36
Capítulo 36




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Era mais ou menos uma e meia da manhã quando eles escutaram o alarme. Ária abriu os olhos assustada e viu Stoico em pé ao lado da cama com o martelo em suas mãos. Ela se levantou e correu para o quarto da filha que estava chorando. Azula estava sentada no berço coçando os olhos, ela estava com os olhos cheios de lágrimas e olhando em volta assustada.

– Eu estou aqui amor. – ela disse pegando ela no colo. – Já passou, volte a dormi.

Ária pegou o coberto e enrolou em volta da filha, depois saiu do quarto. Stoico tinha acabado de colocar sua roupa e estava indo em direção a porta. Soluço estava parado na escada. Ária e ele se olharam e seguiram Stoico. Eles foram até o topo da montanha e encontraram Stoico olhando pelo telescópio.

– São barcos do Salgueiro Lutador. – Stoico disse olhando para a esposa. – Soluço toque o sinal. Eles são amigos.

– Segure ela. – Ária disse entregando a filha adormecida para o marido.

– Aonde você vai? – Stoico perguntou segurando a filha de um modo mais confortável.

– Atrás da minha mãe. – Ária beijou a filha e montou em Fúria. Antes dela sair ainda escutou Stoico mandando Soluço ir com ela.

Ária olhou em volta. Ela estava preocupada com a mãe. Ela sabia que tinha alguma coisa errada. Soluço parou ao lado dela e eles começaram a presta atenção em volta. Eles se olharam e mandaram os dragões irem mais rápido. Eles ouviram os viking gritarem dragões, mas não foram atacados.

– Fúria mostre o caminho. – Fúria emitiu uma onda de som. Eles levam um tempo até encontra o que procuravam.

–Ali. – Soluço apontou para o barco onde a mãe de Ária acenava para eles.

Ária saltou de Fúria e abrasou a mãe.

– O que aconteceu? – ela perguntou fazendo sinal para que Fúria ir para o lado de Banguela.

– A vila foi atacada. – ela disse olhando para a filha. – Foi do nada, a gente não teve chance de reagir.

– Estão todos bem? Onde está o papai? E Cayla? – perguntou olhando em volta.

– Estamos todos bem. Seu pai está com os outros guerreiros que ficaram para despistar os invasores. Não sei se tem algum ferido. Sua irmã está lá em baixo com a filha.

– Vou avisar, Stoico. – Ária disse fazendo sinal para Fúria. – Te vejo daqui a pouco.

Ária pulou para fora do barco e pousou em cima de Fúria. Elas foram até Soluço e Banguela e depois foram para Berk.

– Eles foram atacados. – ela disse antes de Stoico pergunta. – Minha mãe não sabe se tem feridos.

– Vamos todos para o grande salão. Vamos arrumar as coisas para receber nossos amigos. – Stoico disse alto para todos. – Ária, você e os outros pilotos vão ver se algum barco ficou para trás e se estão sendo seguidos.

– Certo. Onde está Azula?

– No grande salão com Astrid. – ele respondeu. – Vou falar para ela encontra vocês.

Eles se separam. Depois de alguns minutos todos os pilotos chegaram. Eles passaram um tempo e não encontraram nada. Eles estava quase voltando quando viram um barco menor do que os outros. Soluço fez um sinal e eles se separaram. Ária parou em cima.

– Ilumina as coisas garota. – ela pediu. Quando Fúria iluminou ela viu que era outro barco do Salgueiro Lutador. – May?

– Sim. Quem é você?

– Nossa eu... Nem sei o que dizer.

– Ária? É você?

– Sim.

As duas amigas se abrasaram.

– Eu pensei que nunca mais ia te ver. – May disse. – Sua mãe me contou tudo.

– Eu sei. Tudo bem aqui?

– Sim. Fiquei para trás com as crianças e os idosos. – ela explicou.

– Ária tudo bem? – Soluço perguntou pousando ao lado dela.

– Tudo. Soluço essa é minha amiga May. May esse é meu enteado Soluço.

– Esse é o menino de Stoico? – May perguntou surpresa. – Ele está bonito.

– Eu sei. – Ária disse sorrindo. – Vocês tem cortas? Os dragões podem levar o barco.

– Claro. – May disse olhando desconfiada para os dragões.

Depois de amarrar as cordas no barco, Fúria e Banguela pegaram uma corda e foram em direção a Berk. A viagem que levaria duas horas, foi deita em dez minutos. Ária deixou a amiga no porto e voltou com Soluço. Ela mandou os outros ficarem, caso eles precisassem de ajuda. Ária e Soluço estava quase voltando quando viram fumaça. Eles foram ver o que era.

– Quem é ele? – Soluço perguntou olhando para o homem que estava em pé onde ficava a casa do chefe dos Salgueiros.

– Não sei. Mas aquilo não lhe parece familiar? – Ária apontou para a garra de metal. Os dedos da garra eram iguais a cicatrizes de Ária.

– Sim.

– Temos que sair daqui. – Ária disse.

Eles foram para Berk o mais rápido que podiam, eles desmontaram de seus dragões foram até o grande salão. No meio do caminho Banguela rosnou e eles foram para o ninho. Quando ela entrou todos se viraram para olhá-la. Ária rolou os olhos e foi até Stoico que estava conversando com a chefe dos Salgueiros.

– Eu não sei o que aconteceu, Stoico. Não sei. – Cassem disse escondendo o rosto nas mãos.

– Vocês podem ficar aqui o tempo que for preciso. – Stoico disse olhando para Ária.

– Ária? – ela escutou Galister chamando ela. – É você mesmo?

– Sim. – ela respondeu se virando para olhar ele.

– Está mais bonita do que da última vez que te vi. – Ária deu um passo para trás quando ele se aproximou.

– Então é verdade? – ela escutou a voz do pai. – Você está mesmo viva.

– Estou. – ela respondeu olhando para o pai. Seu pai estava do mesmo jeito que ela se lembrava, apesar de estar com o braço enfaixado. – O senhor está bem?

– Foi apenas um arranhão. – ele disse olhando ela de cima a baixo. – Você está bem.

– Obrigada. – ela disse sorrindo.

– Ária. – Cayla disse andando até a irmã. Apesar de serem gêmeas elas eram tão diferentes. Enquanto Ária era magra e agiu. Cayla era como uma viking normal. – Vejo que o tempo fez mal a você.

– Cayla, é bom vê-la novamente. – Ária disse.

– Adoro reencontros, mas está na hora de você voltar para casa, Ária. – Stoico disse olhando de cara feia para os homens que encaravam Ária. Com a presa de ver o que estava acontecendo ela nem trocou de roupa. Ainda estava de pijama.

– Concordo. Bellatrix pode está precisando de ajuda. – Ária disse indo até Stoico e arrumando a capa nos ombros dele. – Nos vemos em casa.

Ária saiu do grande salão e foi direto para casa. Bellatrix estava andando de um lado para o outro com Azula no colo, mas a bebê não parava de chorar. Ária pegou a filha no colo e aos poucos a acalmou. Depois ela colocou a filha na cama dela. Bellatrix estava andando de um lado para o outro na sala.

– Eles estão bem. – Ária disse. – Vista-se e pode ir até o grande salão. Eles estão lá.

Ária começou a fazer o café da manhã, já que faltava pouco tempo para amanhecer. Em pouco tempo estava tudo pronto. Soluço chegou pouco antes de tudo está pronto e se sentou ao lado dela.

– Venham. – Stoico disse entrando. – Vocês podem descansar aqui, depois vemos o que podemos fazer.

Stoico estava com seus pais, sua irmã, os chefes da ilha dos Salgueiros e Galister. Ária revirou os olhos, depois de Galister sorrir para ela e olhou para a criança que estava nos braços da mãe.

– Estão com fome? – ela perguntou indo até a panela. – Acabei de preparar o café.

– Estou morrendo de fome. – Galister disse se sentando ao lado de Soluço.

Ária colocou a panela em cima da mesa.

– Mamãe. – ela estava com os braços cheios de pratos quando escutou a voz da filha.

– Deixa comigo. Vai ver o que ela quer. – Stoico pegou os pratos das mãos dela.

Ária foi até o quarto e pegou a filha. Azula abrasou os ombros da mãe e depois sorriu.

– Bom dia, bebê.

– Bom dia, mamãe. – ela disse beijando a bochecha da mãe. – To com fomi.

– Então vamos comer. – Ária disse jogando a filha para o alto.

– Bom dia. – Azula gritou assim que saiu do quarto. – Opa, gente estranha. Oi. – ela disse corada.

– Oi. – Apate disse olhando para ela. – Quem é essa bela moça?

– Sou Aula. – respondeu escondendo o rosto no pescoço da mãe.

– Essa é Azula? – Sibia perguntou se aproximando. – Ela cresceu tanto.

– É. – Ária disse colocando a filha sentada em sua cadeira. – Ela está enorme.

– Papá, mamãe. – Azula disse batendo palmas.

– Já vai.

Ária pegou a comida da filha e colocou na frente dela. Azula pegou sua colher e começou a comer.

– Ela não é muito nova para isso? – Galister perguntou olhando para a bebê que comia sozinha.

– Tenta dá comida para ela, e essa é a última coisa que você vai fazer. – Stoico disse. – Desde que tinha dez meses ela come sozinha.

– Quer colocar ela na cama? – Ária perguntou apontando para a sobrinha.

– Não. Ela daqui a pouco acorda. – Cayla disse.

Ária não disse nada, apenas se sentou perto da filha. Eles tomaram café em silêncio, a não ser por Azula. Mesmo depois de Gastiar acorda, Azula era o centro da atenção, já que Gastiar não se animou muito. Apate viu como a neta tinha o pai e o irmão nas mãos. Que era apenas ela falar uma palavra e eles se derretiam.

– Tem um dragão ali. – Cayla apontou para Diabinho que saia do quarto de Azula.

– Ele não vai te machucar. – Soluço disse. – A não ser que você aponte alguma arma para ele.

– O que ele estava fazendo no quarto dela?

– Ele dorme lá. Assim ela não passa frio à noite. – Ária respondeu pegando a filha e colocando no chão. Diabinho correu até ela e a lambeu. – Saia. Odeio quando ele faz isso. – Ária empurrou o dragão com o pé.

– Pensei que já tinha se acostumado. – Soluço disse rindo.

– E me acostumei, mas isso não quer dizer que fico feliz com isso. – Ária pegou o prato dela e de Azula e levou para a pia. – Soluço você termina de arrumar as coisa aqui para mim? Vou dá banho nessa porquinha.

– Pode ir. – Soluço disse pegando a irmã que estava tentando colocar a mão na boca do dragão.

– Stoico pegue peixes para ele. – ela olhou para cima. – Banguela e Fúria ainda não voltaram?

– Não. Pedi para Banguela não deixar ninguém vim, até amanhecer. Sabe, vikings que não estão acostumado com dragões. Dragões que não estão acostumados com viking...

– Fez certo. – Ária pegou a filha e foi para o quarto.

Ela tirou a roupa da filha depois de testa à água. Azula começou a bater as mãos na água feliz. Ária pegou o sabão e começou a ensaboar ela.

– Sabe, bebê a cada dia que passa você está mais parecida com seu pai. – ela disse jogando água para tirar o sabão da cabeça da filha, que riu quando a água passou pelo rosto dela. – Mas seus cabelos vão ter meus cachos, o que eu achou bom. Veja seu irmão, se fosse menina não ia dá para fazer penteados nele.

– Luço, bonito. – Azula disse balançando seu brinquedo.

– É. O Soluço é bonito. – Ária riu e continuou a dá banho na filha.

Quando ela terminou tirou a filha da banheira e começou a secá-la. As duas conversavam durante o processo. Ária já tinha terminado de trocá-la quando escutou duas batidas na porta.

– Posso entra? – seu pai perguntou parado do outro lado.

– Claro. – Ária se esticou e pegou a escova. – Em que posso te ajuda?

– Eu... Como vai?

– Bem, pai. E o senhor?

– Bem. – Apate olhou para a filha e para a neta. – Você que escolheu o nome dela?

– Não. Foi Soluço. – Ária penteou o cabelo da filha e começou a fazer tranças. – Ele e Stoico apostaram, se fosse menino Stoico escolheria, menina Soluço.

– E você concordou?

– Sim. Eles estavam tão animados com isso. Até hoje eles apostam quem vai fazer o que com ela. Até fraldas eles trocam.

Eles ficaram em silêncio enquanto Ária trabalhava. Quando ela terminou colocou Azula sentada na cama e foi pegar uns laços para prender a ponta das tranças.

– Eu qué. – Azula disse apontado para a porta.

– O que? – ele perguntou confuso.

– O dragão ali. – Ária disse apontando. – Ela adora esse brinquedo.

Apate pegou o boneco em forma de dragão que estava pendurado na porta e levou até Azula que agarrou o brinquedo.

– Brigada. – ela disse descendo da cama e correndo para a sala.

– Sua mãe me contou sua história. – Apate quebrou o silêncio, enquanto Ária arrumava o quarto. – A gente estávamos pensando em vim quando a ilha foi atacada.

– Verdade?

– Sua mãe me fez ver que você estava melhor sem a gente.

– Pai, eu queria voltar, mas não conseguia. – Ária olhou para baixo. – Eu tentei voltar, mas alguma coisa me prendia ali. Eu não podia simplesmente ir embora.

– Eu sei.

– Ária precisamos de você. – Stoico disse entrando no quarto.

– O que foi? – ela perguntou se levantando.

– Temos que fazer o planejamento da comida. – ele disse envergonhado por ter interrompido a conversa. – Podemos esperar.

– Não. Eu já vou. – ela olhou para o pai. – Terminamos essa conversa depois?

– Claro.

Os três saíram do quarto. Soluço estava com Azula no colo e ele brincavam. Gastiar estava no colo do pai olhando para todos com a cara fechada. Ária foi até a mesa e se sentou ao lado do marido.

– A comida que temos dá para a gente, mas com vocês teremos o triplo, e assim não teremos comida suficiente para todos. – Stoico disse olhando para suas anotações.

– Podemos usar os pilotos da academia para pescar. – Ária disse entregando o boneco para a filha que tinha deixado cair. – Podemos pescar o suficiente para todos. Quanto aos legumes temos bastantes. As massas podemos ver depois.

– Acho que você está certa. – Cassem disse.

– Ária, você e eu podemos ir para o Consus. Podemos pegar mais galinhas e alguns javalis. – Soluço disse.

–Você tem razão. – Ária se levantou. – Vamos falar com os outros e vamos direto para Consus. – ela pegou a filha e saiu com Soluço logo atrás.


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