Histórias De Dragões. escrita por Anieper


Capítulo 38
Capítulo 38




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Aos poucos as duas vilas foram se adaptando uns aos outros. Ária e Soluço faziam o que podia para deixar os dragões sobre controle. Stoico mandou o pessoal dos Salgueiros para a floresta assim os dragões podiam ficar na vila. Azula estava cada dia mais esperta e arteira, não podia ficar sozinha que arranjava confusão. Soluço e Astrid estavam cada vez, mas próximos e já tinham marcado a data do casamento. O que fez com que Ária ficasse louca, já que tinha que fazer muita coisa.

– Querida, venha dormi. – Stoico a chamou.

– Já vou. – Ária disse se levantando. – Estou morta.

– Os dragões estão dando trabalho?

– Não. Os vikings estão me dando trabalho.

Eles foram para o quarto conversando. Ária tinha colocado água na banheira e estava esperando coragem para entra. Depois de tomar um banho relaxante Ária e Stoico deitaram. Azula tinha vindo mais cedo para casa com Soluço, então Ária não estava preocupada com ela.

Ária acordou com o som de batidas na porta. Stoico tinha se levantado e estava saindo do quarto. Ela se levantou e foi para o quarto da filha, ver se ela ainda estava dormindo. Quando chegou lá viu que a filha dormia como um anjo. Ária saiu do quarto e foi para a sala.

– Tudo bem? – ela perguntou para Stoico que estava preparando para sair.

– Sim. Apenas o comerciante que chegou. Como normalmente ele não vem de noite vou ver se aconteceu alguma coisa.

– Tudo bem. – ela disse indo em direção a cozinha. – Traga ele para cá. Vou fazer um chá.

– Claro. Mas se troque.

– Pode deixar.

Depois de colocar água no fogo, ela foi se trocar. Quando ela voltou para a sala Stoico e o comerciante entraram.

– Pode se sentar. – Stoico disse. – Agora me explique o que aconteceu?

– Vocês não são os únicos que montam dragões. – o comerciante começou. – Eu encontrei um grupo que também monta, mas eles são do mal. Usam os dragões como armas.

– Você sabe quem são? – Ária perguntou colocando o chá na frente dele.

– Sei quem é o líder. Um garoto chamado Eret, me disse que trabalha para Drago Sangue Bravo.

– Sangue Bravo? Tem certeza? – Stoico perguntou se levantando.

– Tenho.

– Você o conhece? – Soluço, que tinha descido quando Ária estava no quarto, perguntou.

– Sim. – Stoico olhou para eles com o ar sombrio. – Há muitos anos, eu fui em uma reunião para discutir sobre a praga de dragões que enfrentávamos. Do nada um homem coberto de cicatrizes e envolto em uma capa de pele de dragão, que se apresentou como Drago Sangue Bravo, adentrou o salão onde a reunião acontecia e disse que, sozinho, poderia dominar todos os dragões, e que tudo que os lideres precisavam fazer era se curvar diante dele. Os líderes riram, e Drago foi embora dizendo que íamos nos arrepender. Logo em seguida, o teto se incendiou, e pousaram lá dentro dragões com armaduras, que destruíram a tudo e a todos. Apenas eu sobrevivi.

– O homem que vimos em cima da casa do Cassem. – Soluço disse para Ária. – Ele bate com a descrição do meu pai.

Ária concordou.

– Eles não queriam matar Esmeralda. Eles queriam pegá-la. – ela disse se levantando. – Temos saber se ele vai continuar atacando as ilhas. E forma um plano de defesa.

– Você está certa. E também temos que saber se eles já atacaram alguém. – Stoico disse.

– E que dragões ele tem. – Soluço disse pensativo. – Mas como?

– Onde você viu esse Eret pela a última vez? – Ária perguntou para o comerciante.

– Uns dois dias daqui. Por quê?

– Você vai nos levar até ele. – Soluço disse. – Vou arrumar as coisas. Saímos pela manhã.

– Eu acho que...

– Soluço tem razão. – Stoico disse. – Você vai nos levar.

– Acho que posso fazer um mapa e ficar aqui com a jovem Ária e a pequena Azula.

– Eu também vou. – Ária disse. – Minha mãe pode ficar com Azula. Não vamos contar para ninguém nada até temos certeza.

– Concordo. – Stoico disse. – Agora vamos descansar um pouco. Teremos um dia cheio amanhã.

Na manhã seguinte todos estavam de pé pouco antes do amanhecer. Ária foi busca sua mãe em casa e pediu para ela ficar com Azula. Depois eles partiram. Stoico foi com Ária, enquanto o comerciante foi com Soluço. Perto do meio dia eles viram o barco. Quando eles se aproximaram atiraram redes, mas eles conseguiram desviar.

– Parados. – Stoico mandou quando eles pousaram no barco. Todos pegaram suas armas. – Queremos apenas conversa.

– Não temos nada para falar. Deem esse dragões e vão embora. – um homem mandou.

– Ir embora como? Nadando? – Ária perguntou colocando seu arco nas costas. – Nos falem sobre Drago.

– Não vou te falar nada. Eu sou Eret filho de...

– Cara se eu fosse você fazia o que ela está mandando. – Soluço disse sorrindo. – Ela não gosta de ser contrariada.

– Calado magrelo.

– Meninos parem já com isso. – Ária disse. – Vamos me fale logo o que quero saber.

– Não.

Ária balançou a cabeça e pegou Eret pelo pescoço. Ela o jogou no chão e sentou em cima. Depois pegou o cabelo dele e puxou para trás. Eret tentou se livra dela, o que fez com que ela colocasse sua cabeça contra o convés.

– Você vai me falar ou não?

– O que querem saber? – ele perguntou.

– Quer fazer a primeira pergunta querido? – ela perguntou para Soluço.

– Quantas ilhas Drago já atacou? – Soluço perguntou fazendo sinal para Banguela ficar atento.

– Cinco. – ele respondeu tentando olhar para cima. – Não me lembro todos os nomes mais tenho anotado.

– Onde? – Stoico perguntou.

– Catin pegue para eles.

Um homem baixinho pegou uma folha e entregou a Stoico. Depois de dá uma rápida olhada ele guardou o papel. – Ele está indo para Berk.

– Certo. – Ária disse soltando o cabelo dele. – Você sabe todos os dragões que ele tem?

– Não. Mas posso tentar descobri. – ele disse tentando se levantar.

– O que faremos? – Ária perguntou para o marido.

Stoico se aproximou deles e se ajoelhou na frente dele.

– Você vai me falar dos que você sabe. – ele disse.

– Não sei o nome de todos.

– Aqui. – Soluço disse entregando o livro dos dragões para o pai.

Eles passaram as próximas fazendo uma listra.

– Sei de mais um que não está aqui. – ele disse apontando para o livro. – Ele é grande e parece que controla os outros.

– Soluço pegue meu livro. – Quando Soluço entregou o livro a Ária, ela começou a folhear. – Esse?

– É parecido, só que o dele é preto.

– Um alfa? – Soluço perguntou.

– Ele pode nos causar problemas. – Stoico disse.

– Vamos ter que ver isso mais tarde. – Ária respondeu saindo de cima de Eret. – Temos que voltar.

– Você tem razão. – Stoico disse ajudando ela a se levantar. – Quanto antes voltamos melhor.

– Vocês vão me deixar? Ou vão me matar? – Eret perguntou se sentando.

– Você deu as informações que queríamos, não temos motivo para fazer nada com você. – Ária disse montando em Fúria. – Apenas acho que você deve deixar ele de lado, se quiser pode vim para Berk.

Fúria e Banguela levantaram voou. A viagem até Berk foi mais silenciosa do que a ida. Ninguém disse nada, cada uma perdido em seus pensamentos. Quando eles chagaram em Berk Ária foi direto para casa enquanto Stoico foi atrás do Bocão para organizar uma reunião de emergência. Soluço foi pegar peixes para os dragões e o comerciante para seu pasço.

– Bom dia filha. – sua mãe disse assim que ela entrou em casa.

Sibia na mesa lendo alguma coisa, enquanto Apate e Azula estava no chão brincando. Bellatrix estava sentando ao lado da mãe escrevendo.

– Bom dia. – Ária disse indo até a filha e a pegando no colo. – Oi amor.

– Mamãe. – Azula disse rindo.

– O que aconteceu? – Apate perguntou olhando para a filha.

– Nada. – ela disse e sorriu. – Estou com a cabeça cheia.

– Ária vamos para o grande salão. – Soluço disse entrando em casa. – Papai que termina logo com isso.

– Tudo bem.

Eles foram em silêncio. Os pais de Ária os seguiram. Quando eles chegaram no grade salão foram até Stoico. Depois de deixar Azula com Fúria e Banguela, Ária foi para o lado do marido.

– Temos notícias que temo que mudem nossas vidas daqui para frente. – Stoico começou. – Descobrimos quem atacou a ilha dos Salgueiros. – Todos começaram a falar ao mesmo tempo. – Silêncio. Alguns de vocês sabem sobre Drago Sangue Bravo, ele atacou a aldeia e está vindo para cá. Antes de tudo, quero dizer o que sei sobre ele, ele é louco. Ele mata por mata. Ele tentou fazer com que todos os chefes das aldeias se curvassem a eles. A gente riu, ele saiu e logo depois dragões com armaduras entraram. Apenas eu sair vivo de lá. Temos que nos preparar. Ele está vindo e quer guerra. Vamos fazer uma estratégia. Todos vão ajudar. Vamos fazer equipes de patrulhamentos. Querida você pode fazer os treinamentos para novos pilotos?

– Claro.

– Então quem quiser aprender a pilotar dragões se escrevam na academia. Também que quiser fazer parte das patrulhas. Que fique bem claro que tem que ter pelo menos treze anos.

Todos começaram a fazer perguntas. Stoico falava o que podia. Ária estava tensa, ela sabia que as coisas apenas iriam piorar. Quando finalmente as coisas se acalmaram, Ária foi para a academia com Azula. Com a ajuda dos outros pilotos, ela arrumou as coisas para as inscrições. Antes das nove da manhã já tinha muitas pessoas esperando para ser atendida. E que venha a guerra.


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