Histórias De Dragões. escrita por Anieper


Capítulo 34
Capítulo 34




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O aniversário de Azula tinha chegado. Com a ajuda de Astrid, Ária tinha arrumado tudo. Azula estava sentada na sua cadeira na cela de Banguela, que a levava de um lado para o outro. Todos estavam rindo e comemorando. Sibia e Bellatrix estavam tentando ensinar Perna-de-Peixe a dança. Soluço estava em um canto com Astrid. E Stoico estava no meio do grande salão disputando com os outros uma queda de braço. Melequento estava passando cantadas para Cabeçaquente que não ligava para ele, enquanto Cabeça-dura estava tentando pegar a calda do Banguela no canto. Bocão cantava e tocava sua flauta junto com a banda.

Ária estava olhando tudo de longe. Aquelas pessoas eram sua família e ela estava feliz por isso. Ela sabia que sua mãe queria voltar para a sua ilha e que logo isso aconteceria, mas ela estava feliz por ela está na ilha para a primeira festa da neta.

– Em que tanto pensa? – Alvin perguntou se aproximando dela. Depois que Alvin ajudou Soluço a resgatá-lo e salvou a vida de Soluço, Stoico permitiu que ele voltasse para a ilha, mas ele preferível a ilha dos Exilados, assim como Bolor.

– Na minha família. – ela respondeu olhando para ele. – Acho que estou feliz com tudo o que me aconteceu nos últimos anos.

– Isso é bom. – ele disse quando Banguela se aproximou com Azula. – Olha só a bonequinha do Stoico.

– Ela é minha princesinha. – Stoico disse parando ao lado deles. – Não é amor?

– Banlela. – Azula gritou se jogando para frente.

– E Banguela ainda é a única coisa que ela fala. – Stoico disse pegando a filha no colo.

– Você acha isso ruim? - Ária perguntou passando a mão no cabelo da filha tentando arrumar. – Ele a carreguei por noves meses, sentir as dores do parto e ainda dou de mama para ela toda noite. E ela se parece comigo? Não. É a cara do pai.

– Não se pode ganhar tudo. – Stoico disse rindo.

– Pense nisso antes de tentar fazer ela as coisas com você e não com Soluço. – ela disse fazendo Alvin rir da cara de Stoico.

– Ária onde está a torta de limão? – Soluço perguntou pegando a irmã do colo do pai e a jogando para cima.

– Ali no canto. – ela respondeu apontando. – Agora me dê essa mocinha aqui, para mim dá comida para ela.

Ária pegou a filha e foi para a mesa. Ela tinha deixado o que ia dá para Azula separado. Ela pegou e começou a dá para a bebê.

– O que é isso? – Cabeçaquente perguntou parando ao lado delas com o irmão ao lado. – Parece que ela gosta.

– Isso é purê de batata. – ela disse dando mais um colherada para a filha.

– Me dá um pouco? – os gêmeos perguntaram juntos.

– Não. Esse só dá para ela. – Ária respondeu dando mais para a filha. – Mas se você quiser podem passar lá em casa para comer mais tarde.

– A gente vai. – eles falaram juntos.

– Se eu fosse você não prometeria nada para eles. – Astrid disse se aproximando deles com Soluço e Banguela. – Eles vão mesmo.

– Tenho mais em casa. – ela disse dando os ombros. – Eu sei que depois de comer tanto aqui ela não vai querer comer em casa.

– Ela tem razão. – Soluço concordou com a boca cheia.

– Não fala com comida na boca. – Ária e Astrid disseram juntos.

– Foi mal. – ele disse depois que engoliu. – Vou ali falar com a minha mãe e já volto.

Soluço se levantou e deixou elas sozinhas. Astrid passou a mão em Banguela e ficou olhando Ária alimentar a filha. Quando Azula se deu por satisfeita esticou as mão para ela que a pegou no colo.

– Banlela. – Azula disse apontando para o dragão.

– É, esse é o Banguela.

– Papa. – Azula disse apontando para o pai.

– Quem é ele filha? – Ária perguntou sorrindo.

– Papa. – ela disse rindo.

– Stoico venha aqui. – Ária chamou limpando a boca da filha.

– Oi? – ele disse parando ao lado delas.

– Quem é ele bebê? – Astrid perguntou.

– Papa. – Azula disse rindo.

– Ela falou papa. – Stoico gritou chamando a atenção de todos. – Toma essa Soluço. – Stoico disse jogando a filha para cima.

– Você não pode estar falando sério. – Soluço disse correndo até eles. – Quem é ele bebê?

– Papa. – Azula respondeu.

– E eu? – ele perguntou apontando para ele mesmo. – Como é meu nome?

– Luço.

– Ela me chamou. – Soluço disse dançando. – Toma essa pai.

– Como? Mas... Filha isso não se faz.

– Cala a boca Stoico. – Ária disse rindo. – Acho que está na hora do bolo.

– Espera. Antes temos uma supressa. – Soluço disse pegando a irmã. – Vamos lá para fora.

Todos saíram do grande salão e foram para a praça. Soluço entregou a irmã para Ária e montou em Banguela. Ele e os outros pilotos fizerem uma formação em cima deles. Eles fizeram algumas voltas com os dragões e terminaram tudo com uma grande bola de fogo que formou o nome d Azula.

– Isso é incrível. – Stoico disse rindo. – Meu filho não para de me surpreender.

– Eu sei. Ele sempre sai com essas supressas. – Ária disse rindo. – Olha filha. Olha o Soluço.

– Luço. – ela disse batendo palma.

– É o Soluço.

Eles voltaram para o grande Salão. Todos estavam muito animados com o show de fogo dos dragões. Eles entram no grande salão e foram cantar parabéns. Azula batia palma e tentava cantar, fazendo todo mundo rir. Depois de corta o bolo, Ária pegou Azula e foi dá bolo para ela.

– Filha? – Sibia disse parando ao lado dela. – Tem um minuto?

– Claro. – ela disse olhando para a filha. – O que foi?

– Eu decide que vou para a casa. – ela disse se sentando ao lado dela.

– Tem certeza? – ela perguntou olhando rapidamente para a mãe e depois deu mais um pouco de bolo para a filha.

– Tenho.

– Quando?

– Acho que em duas semanas. Sei que pode parecer que estou com medo, mas apenas quero ter tudo arrumado.

– Eu sei mãe. – ela disse sorrindo.

– Quero te pedir um favor.

– O que? – perguntou dando mais bolo para a filha.

– Você pode cuidar da sua irmã para mim? – ela perguntou sem olhar para a filha. – Eu não sei o que seu pai vai fazer quando me ver. Quero ter certeza que ele vai aceita que a gente volte. Eu não quero que ele a mande embora. Eu posso lidar com isso, mas ela...

– Ele não mudou nada em todos esses anos?

– Mudou. – ela disse. – Ele está mais calmo, não pegava tanto no pé das suas irmãs. Cayla não foi muito bem no treinamento. Depois que você foi embora ele ficou mais doce. Sua irmã levou dois anos para conseguir... Passar no treinamento.

– Então eu ter ficado tanto tempo longe de casa foi bom. – Ária disse colocando Azula no chão e começou a engatinha em direção a Banguela que pegou ela pela roupa e começou a balançar a cabeça de um lado para o outro enquanto Azula ria.

– Eu senti sua falta. – ela disse abrasando a filha.

– Eu também sentir a sua, mãe.

...

Os dias foram se passando e a cada dia Azula aprendi a falar mais palavras, como: mama, mamã, Fulia, Tid, bolo, Boão, mida, qué, dá, Ajula, bebê, aga, entre outras. Ária ajudou a mãe a arrumar suas coisas. Bellatrix ficou triste quando soube que sua mãe ia voltar para a casa sem ela. Ária decidiu que Bellatrix ficaria na casa com eles, já que ela não achava certo deixar sua irmã sozinha.

– Aqui tem tudo o que você vai precisar. – Ária disse entregando uma bolsa para a mãe. – Não deixe ninguém ver, mas aqui tem um Terror Terrível, escreva uma carta e manda assim que conversar com o papai. Caso precise falar comigo, você pode pegar um e mandar para vim atrás do alfa. Depois dê um peixe para ele.

– Pode deixar.

– Vou sentir sua falta. – Ária disse abrasando a mãe.

– Eu também vou.

Depois de se despedir de todos, Sibia entrou no barco e foi embora. Ária e Bellatrix foram para a casa. Como Stoico e Bocão iam começa a reforma do quarto e Azula não podia ficar lá, elas iam ficar na casa do Bolor até a reforma acaba. Depois de pegar a bolsa deles elas foram para a casa.

Os dias foram se passando rapidamente. Quando o quarto ficou pronto Ária o decorou. No mesmo dia em que elas voltaram para casa, Ária recebeu a carta de sua mãe.

Ária,

Eu finalmente conseguir fazer seu pai me escutar. As coisas aqui estão bem. Mas tem uma energia estranha no ar. Não sei te dizer o que. Mas em um todo as coisas estão bem. Acho que tanto tempo em Berk me fez mal. Ontem teve um ataque de dragão e eu quase corri pela vila falando para eles pararem. Mas não fiz.

Sua irmã teve bebê. É uma menina também, chamada Gastiar. O pai tinha que Galister. Ela é uma ano mais velha do que a Azula. Ela é tão bela quanto Azula. Mas temo que não seja tão esperta. Já que Azula fala tanto quanto ela.

Seu pai ainda está com raiva de mim, mas de certo modo ele me aceitou de volta. Fale para sua irmã que estou bem e morrendo de saudades. Ia me esquecendo, seu pai ficou feliz em saber que você se casou mesmo com Stoico. Como eles são amigos há tanto tempo, isso não é de se estranha. Agora tenho que ir.

Te escrevo em breve.

Como amor,

Mamãe.


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