Histórias De Dragões. escrita por Anieper
Os dias foram se passando. Ária tinha conseguindo fazer sua mãe desabafar. Depois de uma longa conversa ela falou como estava se sentindo com tudo e que estava pensando que talvez devesse esperar um pouco para voltar. Ela achou melhor esperar para ter certeza que o marido estava mais calmo.
Azula não parava mais. Ela engatinhava de um lado para o outro. Sempre de baixo dos olhos atentos dos dragões, ou dos vikings da vila. Soluço e Stoico ainda estava competindo para ver quem seria o primeiro que ela ia chamar e para quem ela ia andar. Ária apenas ria.
O pessoal da academia estava mais centrados. Não discutiam tanto, mas ainda não concordava com a metade das coisas. Soluço e Stoico fizeram uma lista para ver quem ia fazer à ronda todas as noites.
Ária estava em casa com Azula. Ela estava atarefada. Tinha várias coisas para fazer e ainda tinha que cuida da bebê que estava enjoada por causa dos dentes. Ela estava terminando a massa para preparar o pão.
– Como você está? – Stoico perguntou para a esposa.
– Querendo matar o primeiro que aparecer na minha frente. – ela disse sem parar o que estava fazendo.
– O que ouve?
– Nada demais. – ela disse. – Apenas sua filha que está manhosa por causa dos dentes. Soluço saiu há meia hora para a ronda e deixou seus livro em cima da mesa, e eu tenho que preparar uma festa para sua filha para o mês que vem.
– Está atarefada. – ele disse pegando a filha da sua cadeira. – Vou ficar com ela e ver se encontro Soluço para você.
– Obrigada. Não esqueça a bolsa dela. – ela disse mexendo a massa do pão. – E coloque um chapéu nela.
Ária passou o resto do dia arrumando a casa. Azula faria um ano no próximo mês e como Stoico e Soluço estavam animados, eles decidiram que será uma coisa grande. E Ária ainda tinha que organizar tudo. Soluço passou rapidamente pela casa e arrumou suas coisas.
Soluço e Stoico chegaram com Azula pouco depois do pôr do sol. Ária pegou a filha e deu um banho nela. Quando ela voltou para a sala Soluço disse que Astrid ia jantar com eles, uma coisa que tinha se tornado bem comum. Ária colocou Azula na sua cadeira e foi preparar a janta, enquanto Soluço e Stoico conversavam sobre os problemas de Berk.
– Deve ser Astrid. – Soluço disse quando eles escutaram alguém batendo na porta.
– Oi. – Astrid disse quando ele abriu e deu espaço para ela passar. – Boa noite.
– Boa noite. – Ária respondeu. – Como vai Astrid?
– Bem. – ela respondeu indo até Azula. – Oi lindinha, olha o que eu trouxe para você. Um mini Banguela.
– Balela. – Azula disse apertando o mini Fúria da Noite que tinha acabado de ganhar.
– Ele falou Banlela. – Stoico e Soluço disserem juntos. – Não posso acredita.
– Ela falou. – Ária disse pegando a filha no colo e deu um monte de beijos no rosto dela. – Agora vocês vão parar dessa disputa? Ela prefere o Banguela.
– Não. Filha fala papai. – Stoico disse parando na frente dela.
– Banlela. – ela repetiu. – Banlela, Banlela, Banlela.
– Ela não vai chamar vocês. – Ária disse rindo. – Ela gosta do Banlela.
– Ela ainda vai andar para mim primeiro. – os dois falaram juntos novamente.
– Claro que vai. – Ária disse colocando a filha na cadeira novamente. – Quer dá comida para ela Astrid?
– Claro.
Ária entregou o prato para ela que começou a dá comida para a bebê.
– Sabe, eu estava pensando que agora que Azula vai fazer um ano, já está na hora de ter um quarto só para ela. – Stoico disse.
– Serio? – Soluço perguntou.
– Sim. Você pode planeja toda a obra e eu e Bocão cuidamos do resto.
– Vou fazer uns desenhos e depois mostro para vocês.
– Certo. Astrid com vai sua mãe? Já melhorou da gripe?
– Está bem senhor. E sim, já melhorou. – Astrid disse prestando atenção no que estava fazendo. – Meu pai está pensando em amarrar ela na cama, já que ainda está com um pouco de febre e quer sair de casa.
– Ela é viking. – Stoico disse rindo. – Ária precisa de ajuda?
– Não. – ela respondeu se esticando para pegar a panela que estava pendurada. – Por que você não pega os peixes para os dragões? Eles devem está com fome.
– Pode deixar. – Stoico se levantou. – Venha me ajudar Soluço.
– Claro, eu quero muito ajudar o senhor. – Soluço disse seguindo o pai.
– Esse dois não mudam nunca. – Astrid disse dando mais comida para a bebê. – Você quer ajuda com os preparativos da festa?
– Se você tiver um tempo, ficaria muito feliz com isso. – Ária disse colocando alguns pedaços de repolho na panela. – Essa mocinha está me deixando louca.
– Por quê? Ela é tão boazinha.
– Quando os dentes não estão nascendo é mesmo.
– Os dentes? Minha mãe vive me falando que passava a noite acordada comigo chorando. – Astrid disse terminando de dá comida para Azula. – Terminamos.
– Me dê esse prato e pode limpar ela com esse pano. – ela disse pegando o prato e entregando o pano para Astrid.
– Vamos pai. Mais rápido. – Soluço disse entrando com três cestas de peixes nas costas. – Aqui está amigão.
– Diabinho comida. – Ária chamou. – Cadê seu pai?
– Está lutando com a alça do cesto. – Soluço disse rindo. – Fúria aqui está o seu.
– Esse cesto está quebrado. – Stoico disse entrando em casa. – Já dei comida para o Tornado.
– Certo. Vamos comer. – Ária disse se sentando.
Eles comeram em meio a conversas. Soluço e Astrid ficaram vermelhos quando Stoico disse que achava que já estava na hora deles se casarem. Ária bateu no ombro dele e mandou ele deixar os meninos em paz. Durante todo o jantar Azula repetia Banlela, e Stoico e Soluço tentavam fazer com que ela chamasse um deles.
– Quer ajuda com a louça? – Astrid perguntou quando eles terminaram.
– Hoje é o dia do Soluço, se ele quiser, você ajuda. – Ária disse pegando Azula e balançava as mãos chamando a mãe. – Vou fazer essa mocinha dormi.
– Quando ela dormi venha para cá. Vamos joga Tal. – Stoico disse beijando a testa da filha.
– Pode deixar. – ela disse indo para o quarto.
Ária colocou a filha no berço e trocou a fralda dela. Depois a pegou no colo e deu um chá. Em pouco tempo ela estava dormindo. Ária a colocou no berço e saiu do quarto, deixando a porta aberta, por causo de Azula acorda e começa a chora. Quando ela chegou na sala Stoico e Soluço estavam jogando.
– Quem está ganhando? – Ária perguntou.
– Soluço tem uma pequena vantagem, mas o jogo está equilibrado. – Astrid respondeu.
– Raichi. – Soluço disse.
– Ainda não Soluço. – Stoico disse. – Você não vai ganha de seu pai.
– Tuichu. – Soluço disse vitorioso. – Ganhei.
– Como? Eu não posso acredita. – Stoico disse olhando para o tabuleiro. – Vamos novamente.
– Vai perde de novo. – Soluço disse rindo enquanto arrumava as peças no lugar certo.
Ária foi para trás da cadeira de Stoico enquanto Astride fazia o mesmo com Soluço. Eles passaram algum tempo jogando, Stoico ganhou duas, e Soluço oito. Depois Ária chamou o marido para dá uma volta, já que Soluço disse que ele e Astrid podiam cuidar da bebê para eles.
– Ele só ganhou em mim por é melhor em estratégia. – Stoico disse entrelaçando o braço com o da esposa.
– Claro. – ela concordou rindo. – Você está certo querido.
– Você está rindo?
– Sim. Stoico é apenas um jogo. – Ária olhou para ele e sorriu. – Vamos dá uma volta com os dragões?
– Vamos. – ele concordou.
Ária e Stoico montaram em seus dragões e foram voar em torno da ilha. Fúria e Tornado estavam indo para o sul quando de repente Tornado seguiu por outro caminho. Stoico mandou ele parar mais ele não deu ouvidos. Ária e Fúria foram atrás deles.
– Pare Tornado. – Stoico gritou.
Como Ária estava logo atrás deles, viu por que Tornado assumiu o controle. Em frente para eles tinha três filhotes de Tambor Trovão.
– Stoico, pule. – Ária gritou.
– O que?
– Ele vai submergir. – ela gritou de volta. – Pula agora.
Stoico fez o que ela. Fúria desceu o mais rápido que pode e pegou Stoico antes dele tocar na água. Ária fez com que Fúria os levasse para uma ilha ali perto.
– Você está bem? – ela perguntou descendo de Fúria e indo até ele.
– Estou. O que aconteceu?
– Três filhotes de Tambor Trovão sendo atacados. – ela disse apontando para a água.
Eles esperaram um pouco e Tornado apareceu. Ele estava com os filhotes e a mãe que estava ferida. Com a ajuda de Fúria, eles os levaram para Berk.
– Eles vão ter que ficar no ninho. Três filhotes que não controlam o grito não é muito bom ter por perto. – Ária disse guiando Fúria para lá.
Quando eles chegaram Tornado deitou ao lado dos filhotes e da fêmea. Ária se ajoelhou e cuidou dos ferimentos da fêmea sobre o olhar curioso dos outros dragões. Um Nadder se aproximou e não parecia muito feliz com os novos moradores, mas Fúria rosnou e ele entendeu que ali era a casa deles agora.
– Ele vai ficar aqui com eles. – Ária disse passando a mão no rosto do dragão. – Vamos eu te dou uma carona.
Eles foram para Fúria, quando eles estavam quase saindo quando Stoico voltou para perto de Tornado. Ele tirou a cela e passou a mão nele.
– Cuide de sua família amigo. – ele sorriu para Tornado.
Stoico montou Fúria eles foram para casa.
– Como foi o passei? – Soluço perguntou quando eles entraram em casa.
– Diferente. – Stoico disse se sentando ao lado do filho que estava desenhando o quarto da irmã. – Acho que perdi meu dragão.
– Por quê?
Depois de explicarem para Soluço o que tinha acontecido Stoico e Ária foram dormi.
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