Histórias De Dragões. escrita por Anieper
Ária estava terminando de dá o jantar para Azula. Hoje estavam todos no grande salão. Stoico e Soluço estavam conversando com Bocão perto do fogo. Fúria estava deita aos pés de Ária e olhava para Banguela que estava perto de Soluço. Ás vezes Banguela levantava a cabeça e sorria para Fúria, o que Azula acha muito engraçado. Azula estava sentada na mesa na frente da mãe, mas prestava atenção em tudo a sua volta. Ária achava incrível como a filha prestava atenção em várias coisas ao mesmo tempo.
– Abri a boquinha. – Ária disse levando a colher até a boca da filha. – Isso bonequinha. Só mais essa e acabou. Vamos abra a boquinha pra mamãe.
– Ela está maior a cada dia. – Sibia disse se aproximando elas.
– Eu sei. E ela está crescendo rápido demais, para o meu gosto. – Ária colocou o prato de lado e começou a limpar a boca da filha. – O que está te incomodando?
– Nada. Por que acha que tem algo me incomodando?
– Mãe, eu vivi durante anos com dragões, sei ler várias expressões. Sei que alguma coisa está de incomodando. E eu te conheço.
– Estou com saudade de seu pai e dá sua irmã. – ela disse desviando os olhos da filha. – Estou pensando em voltar para casa, mas o que seu pai disse...
– O que meu pai disse? – Ária olhou para a mãe. – Do que está falando?
– Nada. Esqueça isso.
– Mãe, me conta.
– Filha isso não importa mais. – Sibia se levantou e sorriu para a neta.
– Claro que importa. A senhora está mal e triste. O que meu pai disse antes de vocês saírem da ilha? Me conte.
– Não é nada minha filha.
– Se não fosse nada você me contaria.
– Vou pegar alguma coisa para comer.
Ária olhou para a mãe que se afastou dela. Azula seu um gritinho e chamou a atenção dela. Ária olhou para a filha que estava esticando os braços em direção ao pai.
– Quer ir para seu pai, bebê? – ela perguntou pegando ela no colo. – Vamos lá.
Ária foi em direção ao marido. Stoico sorriu quando viu elas se aproximando.
– Oi amor. – ele disse tirando a filha dos braços da mãe e a jogando para cima.
– Ela acabou de comer. – Ária disse pegando o copo de Stoico e tomando um pouco da água. – Bocão coma mais devagar.
– Certo.
– O que foi? – Stoico perguntou olhando para a esposa.
– Nada. – ela disse sorrindo para ele. – Vou conversa com minha irmã e já volto.
Ária foi até a irmã que estava no canto conversando com Perna-de-Peixe.
– Oi gente. – ela disse.
– Oi.
– Bellatrix podemos conversa? – ela perguntou tirando o cabelo do rosto.
– Claro.
As duas foram para um canto mais afastado. Stoico estava olhando para elas de longe. Azula se esticou querendo ir para o colo do irmão, que a pegou e encostou a cabeça dela em seu ombro.
– O que foi? –Bellatrix perguntou. – Você me parece estranha.
– Você estava com a mamãe antes de vocês virem para Berk?
– Estava. Por quê?
– O que o papai disse para ela?
– Ária acho que é melhor você falar com a mamãe.
– Ela não vai me falar.
– Eu acho que...
– Me fala.
– Quando o comerciante falou que você estava viva, papai não acreditou. Depois de falar tudo o que você e Stoico tinham dito para ele, mamãe e papai começaram a discutir. Mamãe queria vim, mas papai não. Eles ficaram nisso por dia. Até que a mamãe disse que ia vim, ele querendo ou não. – Bellatrix parou de falar e suspirou. – Papai disse que se ela visse para cá podia esquecer que tinha uma casa, para esquecer dele e que não era para ela voltar. Mamãe disse que você é filha deles e que ele não podia impedi isso. Cayla ficou ao lado dele, e eu do da mamãe. Quando estava saindo da ilha, ele disse que ainda dava tempo para volta. A mamãe disse que era bom saber que ele sabia disso, por que dava para ele voltar atrás. Ela tem medo de voltar e ele não a ter perdoado.
Elas ficaram em silêncio. Ária sabia que seu pai não ia reagir bem à volta dela, mas nunca acredito que seria assim. Ela olhou para longe. Muitos momentos de sua vida antes da tempestade passaram em sua cabeça. As discussões, os risos e as lágrimas.
– Ele nunca me perdoou. – ela disse mais para si mesma.
– Te perdoou? Pelo que?
– Nada. Estou apenas pensando alto demais. – Ária olhou para ela e sorriu. – Obrigado por me contar. Fico feliz que você confie em mim.
Ária se afastou dela e se sentou onde estava com Azula. Ela se serviu e comer um pouco. Seus pensamentos estavam a mil.
– Ela dormiu. – Stoico disse se aproximando com Azula nos braços.
– Me dê ela. – Ária disse se levantando. – Já vou para casa.
– Tem certeza?
– Tenho. – ela pegou a filha e deu um beijo na bochecha dele. – Te vejo mais tarde.
Quando ela estava saindo fez sinal para Fúria ficar. Ela sabia que ela queria ficar com Soluço. Ária caminhava lentamente para casa. Ela gostava dessa caminha noturna. A ajudava a pensar. Ela estava quase perto de casa quando Diabinho a alcançou. Eles entraram em casa, Ária foi direto para o quarto. Ela colocou a filha no berço. Depois ela pegou um livro e começou a ler.
– Oi querida. - Stoico disse entrando no quarto algumas horas depois.
– Oi. – ela disse olhando para ele. – Soluço já entrou?
– Já. – ele disse se sentando ao lado dela. – O que aconteceu?
– Minha mãe tinha tem dito que meu pai disse que ela não precisava voltar se ela fosse vim para cá?
– Disse. Pensei que ela tinha tem dito. – ele disse passando a mão no cabelo.
– Não tinha me falado nada. – Ária colocou o livro na mesa de cabeceira. – Vai deitar agora?
– Só vou dá alguns peixes para tornado.
– Certo.
Quando Stoico voltou para o quarto, Ária já estava deitada. Ele se deitou ao lado dela.
– Você está bem? – ele perguntou abraçando ela por trás.
– Estou. Mas minha mãe não. Ela sente falta do meu pai.
– Ária isso é uma coisa que você não pode controlar. – ele disse dando um beijo na bochecha dela.
– Eu sei. Mas me preocupa esse jeito do meu pai. Ele sempre afasta todo mundo dele. – ela se virou para ficar de frente para ele. – Como ele pode ser tão cruel com alguém como minha mãe? Ela brigou com a família dela por causa dele, ela deixou tudo por ele, e ele não dá valor a isso.
– Eu também não entendo. – Stoico suspirou. – Mas tudo vai ficar bem.
– Você é bem otimista quanto a isso. Meu pai é tão teimoso quanto você.
– Soluço e Banguela me fizeram ver as coisas de uma forma totalmente diferente. Então sei que até mesmo a teimosia do seu pai tem limite.
– Essa é uma boa forma de ver as coisas.
– Eu sei que é. – Stoico se aproximou dela, quando eles iam se beija, Azula começou a chorar. – Mas minha filha é mais importante.
Ária se levantou rindo. Ela foi até o berço e pegou a filha. Azula estava com sede, depois de dá água para a filha, Ária a fez dormi novamente e a deitou. Depois voltou para a cama.
– Sede? – Stoico perguntou a abraçando novamente.
– É. Ela tem acordado muito por causa disso.
– Concordo. E acho que devemos dormi.
– Concordo.
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