Histórias De Dragões. escrita por Anieper


Capítulo 18
Capítulo 18




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Ária estava preparando um chá para Soluço quando Stoico chegou naquela noite. Soluço passou o dia com febre, tremendo e gemendo em seu quarto. Ária cuidou dele o dia todo, fez uma sopa rala e deu para ele comer à tarde. Ela passou o dia tentando baixar a febre dele, mas não teve sucesso. Ela sabia que Soluço estava mal, mas por enquanto não tinha nada que podia fazer.

– Oi querida. – Stoico falou parando ao lado dela.

– Oi. – ela respondeu colocado eucalipto na xícara, depois jogou água quente em cima. – Como foi seu dia?

– Cansativo. – ele disse esticando as pernas, enquanto Ária entregava água para ele. – E o seu? E Soluço com está?

– Meu dia se resumiu preparar chá de limão e eucalipto, limpa vomito e tentar baixar a febre do Soluço. Consegui fazer ele comer um pouco, mas mesmo assim ele está fraco. Acho que não devemos deixar ninguém visitar ele por alguns dias. Pode ser pior.

– Vou ver com ele estar. - ele disse levantando.

– Dá isso para ele? – ela perguntou entregando a xícara para ele. – Faça ele inalar um pouco do vapor, antes de bebe.

– Pode deixar. – ele disse indo em direção ao quarto do filho.

Ária foi terminar o jantar. Ela estava casada, mas mesmo assim foi terminar de preparar a carne para Stoico. Ela colocou os temperos dentro da panela e começou a mexer.

– Ária corra aqui. – ela escutou Stoico gritando.

Ela subiu as escadas correndo. Quando ela chegou ao quarto, Stoico estava ajoelhado ao lado da cama do filho que estava lutando para conseguir respirar. Ária foi até a cama e fez com que Soluço se sentasse, ajudando na respiração. Depois ela desceu correndo e voltou com um balde de água quente e um pano. Ela colocou o pano na água e depois de torce colocou no peito do Soluço. Ária falava com Soluço, falando palavras calmas. Aos poucos ele foi respirando melhor, apesar de que estava fazendo um chiado horrível.

– Stoico preciso que você pegue outra blusa para ele. E que depois vá até a casa do Perna-de-Peixe e traga ele e a Batatão.

– Claro.

Stoico deu a blusa para ela e saiu correndo. Ária colocou o pano novamente na água. Ela repetiu o mesmo movimento várias vezes. Depois trocou a blusa dele, e desceu para pegar mais chá. Quando ela subiu novamente viu Banguela olhando para o amigo.

– Ele vai ficar bem. – Ária disse para Banguela que estava com a cabeça apoiada na cama. – Só precisa de um tempo.

Ela foi até a cama e tirou o pano que estava na testa dele e colocou na água fria. Depois colocou na testa dele novamente. Ária desceu com o balde de água fria, ela trocou a água e voltou para o quarto. Ária passou a mão no Banguela e depois fez com que Soluço tomasse o chá.

– Minha mãe... – ele sussurrou. – Ela me deixou... Ela não... Me quis... Ela não... Me ama...

– Está tudo bem querido. – ela disse passando a mão no rosto dele. – Você vai ficar bem.

– Ela... Me... Odeia... – ele continuou a falar.

– Claro que não, meu bem. – ela disse tirando o pano da testa dele novamente. – Ela apenas fez o que era melhor para você.

– Eu... Filho... Péssimo...

– Ária. – Stoico chamou entrando em casa. – O pessoal da academia está aqui deixou entra?

– Deixa. – ela respondeu colocando o pano na testa dele de novo. – Está tudo bem. Você vai ficar bem.

– Odeia... Péssimo... Filho... Vergonha...

– Não querido. – ela disse passando a mão na testa dele.

– Oi. – Astrid disse entrando no quarto com os outros logo atrás. – Como ele está?

– Mal. – ela disse se levantando. – Stoico encha a banheira para mim? E com água fria.

– Pra que?

– Vamos ter que dá banho nele com água fria, assim abaixamos um pouco a temperatura dele. – ela disse se levantando. – Perna-de-Peixe preciso que você e Batatão façam um favor para mim. Quero que vocês vá para a ilha da cobra e faça ela comer uma pedra verde. Stoico pegue o livro de capa amarela no quarto. Na página quatro tem um desenho da pedra. Depois volte para cá.

– Pode deixa com a gente. – ele disse saindo junto com o chefe.

– O que podemos fazer para ajudar? – Astrid perguntou pegando a mão do namorado.

– Não podemos fazer muita coisa. Mas temos que baixar a febre.

– E se o banho não der certo? – Cabeça-dura perguntou.

– Vamos ter que levá-lo para o rio. A água lá vai diminuir a temperatura. – ela respondeu olhando para ele. – Mas espero não ter que chegar a isso.

Ária saiu do quarto e foi ajudar Stoico enquanto os outros ficavam com Soluço. Depois que a banheira estava cheia, ela colocou um dos seus óleos na banheira, ele iria ajudar. Stoico deu banho em Soluço com a ajuda do Melequento. Enquanto eles devam banho que Soluço, Ária e Astrid mudaram a coberta enquanto os gêmeos foram buscar mais água.

– Ele vai ficar bem, não vai? – Astrid perguntou olhando para Ária.

– Claro que vai. Ele é forte.

Elas terminaram de arrumar a cama e depois ajudaram a colocar Soluço na cama. Soluço ainda falava coisa sem sentido, e estava com muita febre. Quando Batatão e Perna-de-Peixe chegaram, Ária usou a lava que ela lanço para esquentar uns panos que ele colocou no peito de Soluço para ajudar na respiração.

Os dias começaram a se passar. Depois daquela noite, Ária não deixou os outros entraram em casa para visitar Soluço. Ela não queria que eles ficassem doente, e assim deu algumas coisas para eles ocuparem o dia. Ela fez com que ele treinassem e que cuidassem das plantas dela. Apesar de que eles iam todas as noites saber como ele estava.

Soluço já estava de cama há uma semana. Ária conseguiu diminuir a febre, apesar de Soluço ainda está bem quente. Todas as noites Astrid ia ver como ele estava e ficava furiosa por não poder entra. Ária conversava com ela, e ela tinha certeza que Astrid tinha entrado escondida no quarto do Soluço algumas vezes, mas ela não falou nada. Stoico passava parte da noite com o filho, para que ela pudesse descansar. Soluço ainda delirava sobre a mãe, e falava como ela o odiava. Stoico não conseguia ficar com ele nesses momentos, ele saia do quarto e se culpava por tem contado a verdade para o filho. Se culpava por não sei um bom pai. Ária tentava encontra em seus livros um remédio para ajudar Soluço a melhorar rápido.

– Astrid? – Soluço disse tentando se levantar.

– Ela não está aqui. – ela disse se levantando da cadeira e se sentava ao lado dele, fechando o livro que estava lendo. – Como se senta?

– Bem. – disse rouco. – Ela vai vim me ver?

– Ela vem todas as noites, mas não deixo ela entra. – Ária disse colocando a mão no rosto dele pra ver se estava com febre, ainda sim. – Mas se você quiser posso deixar só hoje, e por pouco tempo.

– Eu gostaria. – ele disse olhando em volta. Banguela se levantou e foi para o lado dele. –Oi amigão. - ele disse sorrindo. – Como vai?

Banguela passou o rosto no dele e depois o lambeu. Ária riu e trocou o pano que estava na testa dele.

– Você pode chamar ela para mim? – Soluço perguntou passando a mão no Banguela.

– Posso. – ela disse se levantando. – Você vai ficar bem?

– Vou sim.

Ária sorriu e saiu. Ela assobiou e esperou Esmeralda chegar. Depois ela montou nela e eles foram para a academia. Quando Esmeralda posou eles olharam para ela. Astrid foi correndo até elas.

– O que foi? Soluço está bem? – ela perguntou nervosa.

– Ele estar bem. E quer te ver. – Ela disse sorrindo. – Vamos.

– Podemos ir juntos? – Cabeça-dura perguntou.

– Agora não. Mas se quiserem falar com ele podem ir mais tarde. – Ária respondeu sorrindo. – Vamos logo, não podemos deixa ele muito tempo só.

As duas foram para a casa. Quando chegaram lá, Astrid foi para o quarto de Soluço e Ária foi preparar o almoço. Stoico foi para a casa almoçar, Astrid ficou com Soluço o dia todo, Ária ia pedir para ela ir embora, mas Stoico decidiu que seria melhor deixá-los juntos. Ária levou a comida para eles. E viu quando Astrid deu comida para Soluço.

– Meu filho tem sorte por ter ela. – Stoico disse olhando para a esposa que estava servindo a comida dele.

– Tem. Mas ela também tem sorte por ter ele.

– Você estar certa. – ele disse olhando para ela. – Será que você pode me ajudar com o Diabinho?

– O que aconteceu?

– Ele não deixa ninguém além de eu chegar perto dele. – ele disse rindo. – O que posso fazer?

– Acho que teremos mais um dragão na família. – ela disse rindo.

– Você não pode estar falando sério.

– Muito sério, amor.


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