Histórias De Dragões. escrita por Anieper


Capítulo 19
Capítulo 19




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No outro dia Soluço estava melhor. Ele ainda estava com febre e soando frio, mas ele conseguia se sentar e já não delirava mais, o que surpreendeu Ária, que depois de trocar a água ao lado da cama dele foi preparar café para ele tomar. Ária fez com que ele comesse um pouco. Depois foi preparar café de Stoico. Ela estava terminando de preparar o chá quando Stoico entrou na cozinha.

– Acabei de passar no quarto do Soluço. Ele está acordado. – disse sorrindo. – Finalmente está melhorando. Está mais corado e até conversou um pouco comigo. Ele já está bom, logo, logo.

– Também acho. – Ária colocou o pão em cima da mesa. – Você vai trazer o Diabinho para casa mesmo?

– Vou. – ele disse rolando os olhos. – É melhor controlar ele, do que deixá-lo solto na ilha. Ontem Melequento deixou ele escapar e ele foi atrás de mim. Ele passou o dia me seguindo, até que com a ajuda do Bocão conseguir levá-lo para a academia.

– Ele é bem forte. – Ária sorriu para o marido. – Com está asa dele?

– Melhor. Bocão disse que podemos tirar a talha em duas semanas. Se ainda tive machucada, vamos imobilizar de novo. Mas acho que ele já está melhor. Ele é forte.

– Tem razão.

Eles tomaram café em silêncio por causa do Soluço, na primeira manhã desde que ele ficou doente, ele teve uma crise de tosse. Banguela veio atrás deles, já que como estavam conversando não dava para escutar. Depois disso eles passaram a tomar café em silêncio.

– O que foi Banguela? – Ária perguntou quando ele desceu e olhou para ela. Como Banguela estava calmo ela sabia que estava tudo bem. Ele apontou com a cabeça para a escada. – Soluço está me chamando? – ele balançou a cabeça.

Ária se levantou e subiu. Soluço estava sentado na cama assuando o nariz.

– Oi. – ela disse chamando a atenção dele.

– Oi. – ele olhou para ela. – Posso andar um pouco? Minhas pernas estão dormentes.

– Acho que pode te fazer bem. – ela disse depois de pensar um pouco. – Podemos anda pela praça, assim você toma um pouco de ar fresco.

– Claro. Vamos?

– Espere o sol ficar um pouco mais quente. – ela disse sorrindo. – E eu tenho que tomar café.

– Pode me ajudar a desce? Estou cansado de ficar aqui.

– Vou chamar seu pai. É melhor ele te ajudar a descer já que é mais forte do que eu.

– Certo.

Ária sorriu para ele e desceu. Stoico estava sentado, mas de olho na escada.

– Será que você pode ajudar ele a descer? – ela perguntou parando no último degrau.

– Ele já pode sair da cama?

– Andar um pouco vai fazer bem para ele. – ela disse sorrindo.

Stoico sorriu e subiu. Ela arrumou uma cadeira para Soluço. Stoico para bem dizer carregava Soluço pela escada. Ária riu e ajudou ele a se sentar.

– Era para ajudar ele a desce, não carregar ele. – Stoico apenas deu os ombros.

– É bom sair daquele quarto. – Soluço disse rindo.

– É sim. É bom te ver fora daquele quarto. – Stoico disse sorrindo.

– Banguela está com fome. – Soluço disse passando a mão no rosto.

– O seu peixe está ali no canto. – Stoico disse apontando para o cesto no quanto da cozinha. Banguela foi até ele feliz. – Seus amigos vão ficar felizes em saber que já está andando.

– Estou ótimo. – Soluço disse bebendo um pouco de água. – Podia sair pulando.

– Mal saiu da cama e já quer correndo?

– Não. Acho que meus pulmões não aguentam isso. – Soluço disse rindo.

O resto do café foi normal. Como Soluço não disse nada sobre o passeio que eles iam dá mais tarde, Ária ficou quieta. Stoico saiu pouco depois. Ária arrumou a cozinha enquanto Soluço conversava com ela.

Ária esperou até que desse dez da manhã para sair com Soluço. Antes de eles saírem, Ária colocou um casaco nele. Depois o apoiou, durante a caminhada. Conforme as pessoas o viam, vinham até ele para saberem como ele estava. Ele apenas sorria, e disse que estava melhor. Quando eles chegaram à praça, o pessoal da academia estava lá, junto com Stoico e Bocão.

– Soluço? – Astrid disse quando viu ele.

– Oi. – ele disse com um pequeno sorriso.

– O que você está fazendo aqui? – ela disse indo até ele.

– Também estou feliz em te ver, amor. – ele disse rolando os olhos. – Ária acha que seria uma boa ideia eu andar um pouco. E aqui estou eu.

– Idiota. – Astrid disse, mas sorriu para ele. – É bom te ver em pé.

– Também acho. – Bocão disse indo até eles. – Está mais corado.

– É bom, está de pé.

– Soluço você se lembra do Diabinho? – Perna-de-Peixe perguntou quando o dragão foi para perto de Soluço. – Seu pai vai ficar com ele.

– Serio? – ele perguntou olhando para o pai.

– Sim. – Stoico respondeu. – Ele não sai do meu pé, então vou ficar com ele.

– Para quem não podia ver um dragão que queria matar, está se apegando muito rápido aos dragões. – Soluço disse e começou a tossi.

– Aqui, beba um pouco. – Ária disse entregando um pouco de água para ele. – Tudo bem?

– Tudo. Obrigado. – Soluço olhou em volta. – O que vocês estão fazendo aqui?

– Alguns dragões estão dando trabalho. – Cabeça-dura disse. – Eles estão caindo dentro das casas.

– Estamos tentando resolver isso de novo. – Stoico disse dando um suspiro.

– Podemos fazer poleiro. – Ária disse.

– Isso não vai dá certo. Da última vez foi uma confusão. – Bocão disse.

– Estou falando poleiros de madeira. – Ária disse. – Soluço e eu vamos organizar tudo e explicamos para vocês.

– O que vocês vão fazer? – Stoico perguntou.

– Agora vamos voltar para casa. E sobre o poleiro vocês só vão saber mais tarde.

Ária e Soluço foram andando lentamente para casa. Os dois iam conversando sobre como dá um jeito nisso. Eles sabiam que os dragões eram pesados e que eles tinham que dá um jeito.

– Quer ir para o quarto? – Ária perguntou quando eles entraram em casa.

– Sim. – Soluço respondeu.

Eles subiram de vagar. Soluço para bem dizer quase desabou na cama quando chegou perto.

– O que vamos fazer com os poleiros?

Ária sorriu e eles começaram a conversa. Eles decidiram que fazer poleiros de madeira e pedra. Como eles tinham os dragões agora, podiam fazer isso bem rápido e de um modo que deixasse todos a vontade. Na hora do almoço toda academia foi para a casa. Ária e Soluço explicaram suas ideias e deram as ordens para o pilotos. Em duas semanas o poleiros estariam prontos. Stoico aprovou e disse que sabia onde eles conseguiriam encontra as árvores que seriam perfeitas para a construção. Perna-de-Peixe ajudou Ária e Soluço a fazer os cálculos para tudo.


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