Hermione encarou a fachada do imponente prédio de Draco Malfoy e suspirou. Respirou fundo, como todas as vezes fazia, ao ir aquele lugar e entrou. Sentiu seu coração falhar e repreendeu-se por deixar com que ele a fizesse se sentir desta forma. Assim que passou pela recepção – cumprimentando Nadine, secretaria de Draco – ela seguiu para a sala do Sr. Malfoy. Passou pelo escritório e as cabeças masculinas do local viraram para encará-la melhor. De fato era uma bela mulher. Vestia uma camisa de botões, sapato vermelho de saltos altíssimos e uma saia que ia até a altura de seus joelhos. Quando ela andava, uma fenda se abria revelando mais das suas pernas. O barulho do seu sapato sobre o piso acompanhava as batidas ritmadas de seu coração.

Draco já a esperava na porta. Vestia um terno negro de uma marca famosa. Caia tão bem sobre seus ombros largos que lhe deixava absurdamente sexy. A verdade é que tudo ficava sexy em Draco Malfoy. Ela tentou refrear mais assim que ele sorriu de lado e não pode evitar um pequeno sorriso, sorriso este que ele notou e pareceu gostar.

– Já estava sentindo sua falta “Mione”. – Aquele apelido lhe trazia tantas sensações que ela prendeu a respiração por breves instantes.

– É Granger para você. Temos uma relação estritamente profissional Malfoy. Você é meu cliente! – Sua voz soou clara e objetiva; não poderia cair nas graças do Malfoy de novo.

– Não me venha com essa historinha de relação profissional Hermione. –Draco esbravejou e seus olhos cinza estavam levemente abatidos o que demonstrava que ele já estava cansado daquilo e intimamente Hermione temeu que ele desistisse de si.

– Olha, Malfoy... – ela começou com um suspiro baixo, porém ele logo tratou de interrompê-la.

– Você sabe o tipo de relação que temos, Hermione... – ele disse olhando fixamente os olhos castanhos de Hermione. A mulher sentiu as pernas moles, mas foi firme ao responder.

– Que “tínhamos” você quer dizer. Agora nossa relação é e vai continuar sendo profissional. – ela decretou e suavemente empurrou-o para o lado, adentrando a sala. Ele bufou fechou aporta e a seguiu, mas não sem antes dar uma boa olhada nas pernas dela.

Ele sentou e ela também. A mesa separando-os. Hermione cruzou as pernas e Draco sentiu uma gota de suor escorrer por sua têmpora.

– Bom, Malfoy, o fato é que estamos muito perto de finalizar o caso, Ástoria deixou muitos vestígios...

Draco limpou a garganta produzindo um ruído baixo. Hermione ergueu os olhos desviando a atenção que detinha ao seus relatórios.

– Eu não aguento mais isso, Hermione. – Os olhos castanhos fixaram-se no homem.

– Acalme-se, Malfoy. Dentro de pouco tempo trarei Ástoria de bandeja a você...

(Coloque a musica a parti daqui)

– Que se dane a Ástoria, Hermione! – Ele interrompeu-a bruscamente e levantou-se empurrando a cadeira. Bateu as mãos fortemente na mesa fazendo o barulho ecoar por toda a sala. Hermione olhou assustada Draco dar a voltar na mesa e ficar na sua frente. Ela levantou com a respiração descompassada e um olhar que mesclava surpresa e confusão.

– Então o que foi, Malfoy? – Ela perguntou sem querer mesmo saber a resposta.

– Eu estou cansado, Hermione! Cansado de olhar para você e me sentir sem fôlego, cansado de olhar para você e fingir que não sinto nada! – Ele exclamou e Hermione sentiu um arrepio transpassar seu corpo quando ele se aproximou a segurando fortemente pela cintura fina.

– Malfo... Draco! – Ela arfou quando ele de forma provocante e sensual passou a língua pela extensão de seu pescoço. – Nós somos passado, Draco... – Ela murmurou, mesmo que com os lábios do homem em seu pescoço fazendo com que ela não conseguisse se concentrar.

– Então está na hora de relembrar – Draco disse e sem esperar resposta puxou Hermione para si, erguendo-a com um dos braços. O outro passou pela mesa, jogando todos papeis e os telefones e celulares no chão. Colocou Hermione sobre a mesa e se colocou no meio de suas pernas puxando-a para um beijo fugaz.

O ar da sala parecia ter sido condensado. O sangue de ambos estava fervendo de desejo. Hermione retirou o blazer de Draco deixando suas bocas separadas o mínimo possível. A camisa de botões que Draco usava foi retirada em um puxão e os botões voaram desenfreados por alguma parte da sala. Hermione arranhou o dorso nu dele, que fechou os olhos por alguns segundos e quando tornou a abri-los estavam chumbo de desejo.

– Senti sua falta, Hemione – Declarou Draco e Hermione viu sinceridade em seu olhar. E a verdade era que ela também sentiu muita falta dele.

– Também senti sua falta Draco – Ela disse baixinho quase sussurrando em seu ouvido e isso foi como uma melodia incrível. Ele passou a mão por toda a extensão do corpo de Hermione e acariciou seus seios por cima da blusa levantando-a, deixando-a com uma lingerie preta, que ele logo tratou de arrancar. Tomou seus seios com os lábios como se estivesse experimentando o melhor dos sabores e de fato era. Hermione tinha o melhor sabor que já experimentara na vida.

Ainda olhando Hermione nos olhos ele abriu o zíper de sua saia, deixando-a cair aos pés da mulher. Abriu o zíper de sua calça deixando-a cair também. Agora vestia apenas uma cueca boxer branca. Ele beijou a castanha nos lábios e desceu os beijos aos poucos. Beijou seus seios, a barriga lisa, o quadril. Cada uma das coxas grossas, ouviu a gemer e aquilo o estimulou ainda mais. Ainda com a boca ele retirou lentamente a calcinha deixando-a nua. Parou por alguns segundos para admirar a mulher que amava. Não demorou muito para não a deixar constrangida. Deixou que ela retirasse sua cueca.

Draco sentia suas costas arderem e talvez até sangrassem um pouco. De nada importava, pois sentia seu membro latejar de desejo, pronto para ter Hermione. E a teria de todas as maneiras que conseguissem. Puxou a mais para si e se colocou dentro dela de maneira rápida. Hermione gemeu em seu ouvido estimulando-o lentamente ele começou a se movimentar dentro dela sem que nem tivessem consciência de suas ações. Ela rebolava o quadril juntando ainda mais os seus corpos.

– Porra, Hermione... – ele soltou um urro antes de aliviar-se dentro dela. Com um grunhido sensual ele sentiu que ela também chegara ao ápice do prazer.

Ele abraçou protetoramente o corpo nu da mulher como se tivesse medo que ela fugisse a qualquer momento. Ele não sabia, mas ela não faria pois estava tão realizada quanto ele. Deixaram que a respiração se acalmasse. Os dois encostados praticamente deitados sobre a mesa de vidro de Draco.

Hermione levantou levemente a cabeça e deparou-se com um detalhe que não havia observado antes: A sala de totalmente de vidro de Draco.

– Oh meu Deus, que vergonha! – Ela gritou levantando-se correndo tentando cobrir sua nudez com a camisa de Draco. Ele puxou a pela mão, encostando o corpo da mulher ao seu novamente;

– Calma, Hermione, não da para ver nada lá fora. – Ele riu pelo nariz e Hermione respirou mais aliviada.

– Meu Deus o que seus funcionários iriam pensar... – Ela exclamou agora livre de preocupação.

– Acho que vamos acabar descobrindo, Mione... Já que a sala não é a prova de som...