Give Me Love escrita por Novaes


Capítulo 4
What is it? Magic!


Notas iniciais do capítulo

Obrigada, espero que gostem!



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P.O.V Katie

Segui com Emma para Granny’s mas soube que a tal da comemoração só iria acontecer de noite, e eu estava meia incerta se deveria ir mesmo. Entrei no meu quarto, meia sem reação e meia sem ter o quê pensar, afinal, eu passei um grande tempo com minha mãe, e ela me contou coisas. E eu me sentia estranhamente estúpida por não ter dito a ela que era ela que eu estava falando, que eu sou a filha dela. Eu me joguei na cama e coloquei meu rosto por inteiro no travesseiro, afogando minha raiva.

Logo, ouvi que alguém batia na porta, droga, eu não poderia ter apenas um momento meu?

Me levantei meia irritada e fui ver quem era que batia tão desesperadamente, vi que era Henry, e como sempre ele entrou sem avisar, ou ao menos pedir permissão, eu já estava acostumada com aquilo e me sentia mais tranquila em saber que Henry estava sendo um irmão, mesmo que eu partisse em breve.

Mom está diferente – Ele falou.

– O quê quer dizer com isso, Henry? – Perguntei meia curiosa mas com um certo receio de sua resposta.

Ela sente uma conexão com você, sei que sente – Ele falou enquanto eu me levantava para pegar meu celular.

– O quê você quer dizer com essa conexão, Henry? – Perguntei mais uma vez.

– Quero dizer, magia! Ela sabe, ela sente, você está aqui... É a filha perdida dela – Ele falou e eu o olhei, por que ele insistia nessa coisa de magia e tudo mais?

– Criança, ela não pode sentir que eu sou a filha dela – Eu falei me agachando perto dele.

Então olhe nos meus olhos e diga que você não sentiu algo diferente quando viu ela, que não sentiu uma estranha conexão quando vocês se falavam? – Ele perguntou, aquilo era verdade, não podia mentir para Henry, afinal, eu realmente senti algo diferente, era mais o porque que ela era minha mãe, ia além disso.

Claro que eu senti, Henry, eu estava conhecendo minha mãe – Falei olhando para os outros lugares.

– Não é apenas isso, você sabe disso – Ele cantarolou. – A magia está em todos os lugares de Storybrooke, apenas você se nega a ver isso – Ele falou.

– E como sabe disso? Por um livro? – Perguntei irônica, logo bufando em seguida, eu achava aquela história totalmente distorcida, sem razão, mágica não existe. Mas acho que isso é da idade mesmo, ou talvez não.

– É, pelo o livro mesmo – Ele falou, eu bufei rindo logo em seguida. – Não feche os olhos para a mágica – Ele falou.

– Ok, eu prometo – Falei mas claro, tinha uma ponta de ironia na conversa. Henry bufou e ficou sentado na cama, falando coisas desconexas, ele conversou um pouco sobre sua antiga vida, sobre sua mãe adotiva: Regina. – Você... Você conheceu ele? – Perguntei e ele claro que notou que eu me referia à seu pai.

– Sim, eu conheci – Ele falou.

– Como ele é? – Perguntei olhando para os lados.

– Ele é... Como Emma, eles são apaixonados um pelo o outro, apenas não veem isso, ele é durão, um cara com uma vida muito sofrida, foi abandonado pelo o pai. Vida difícil para ele, para Emma... Para você! – Henry exclamou e vi a dor em seus olhos, ele deve se importar muito com todos.

Mas estamos bem agora – Falei tentando aliviar sua dor, vi lágrimas começar a sair dos olhos de Henry e então puxei-o para um longo abraço, ele me apertava fortemente. Era muita dor para um menininho de tão pouca idade, mas eu já estive lá, só eu e ele sabemos o quanto dói ter a esperança, só nos dois sabemos o quanto dói mesmo... Sentir falta de alguém que simplesmente nos abandonou.

– Sei que odeia eles – Ele falou e eu percebi que se referia aos seus pais que consequentemente eram os meus pais, têm coisa mais estranha de se ver?

– Olha Henry, eu passei minha vida toda procurando por alguém que... Nem ao menos se arrependeu de ter me deixado na porta de um hospital, ela não teve nem o trabalho de me deixar dentro do hospital, com alguém confiável, eu poderia ter morrido ali, mas ela nem se importou – Falei e ele percebeu a dor nas coisas que eu falava.

– Então, por que está aqui? – Ele me perguntou.

– Eu não sei, criança. Eu não sei – Falei o apertando mais contra mim.

Passou umas horas e Henry conversava sobre a escola, sobre a descoberta da sua mãe, sobre tudo o quê ele passou, ele citou também algumas vezes , a mágica.

– Está na hora – Ele comentou olhando para o relógio que tinha do lado da minha cama.

– Hora? Mas hora de quê? – Perguntei.

– A comemoração na Granny’s – Ele falou.

– Mas eu não tenho certeza se quero ir agora, Henry – Falei, é, mesmo Emma ter me chamado, eu iria me sentir completamente fora do contexto, afinal de contas, eu sou a estranha da cidade, a garota misteriosa, eu já havia passado por aquilo e eu digo por mim mesma que não é muito bom as pessoas comentando sobre você, ou até se perguntando umas as outras o que eu fazia da minha vida, se eu era uma drogada, se eu já havia tido filhos, e outras pessoas simplesmente julgavam, por saber um pouco da minha história já achava que sabia tudo.

– Você precisa ir! – Henry insistiu.

– Por quê? – Perguntei.

– Emma precisa de você, Emma precisa de nós – Ele falou e vi que ele implorava sim, para eu e ele dar carinho e amor, vi que ele precisava daquilo.

– Tudo bem, garoto. Só porque você está me implorando – Falei me levantando e lhe dando um beijo no topo da sua cabeça, corri para o banheiro, tomei um banho rápido, fiz uma maquiagem estilo Katie, e saí do banheiro, Henry ainda me esperava lá, sentado.

– Poxa, demorou hein? – Ele falou rindo e eu sorri e puxei ele para sair dali do quarto, descemos na Granny e pude ver muitas pessoas, elas pararam de conversar umas com as outras e olharam para mim. Emma parou de conversar com uma mulher, branca, de cabelos pretos, e me lembrava um pouco Emma. Emma veio ao meu encontro.

– Me perdoe, as pessoas aqui não estão acostumadas com pessoas novas – Ela falou passando as mãos na minhas costas e me levando as pessoas que ela estava conversando.

– Tudo bem, já estou acostumada com tudo isso – Falei andando, vi que ela também tinha nos braços, Henry que estava contente.

– Pessoal, essa é Katie – Ela me apresentou, todos sorriam e falavam o quanto era bom me conhecer, eu me sentia de uma forma, estranhamente, em casa.

– Essa é Mary Margaret – Henry apontou para a mulher que Emma estava conversando, sim, era aquela mulher que lembrava Emma. – É mãe de Emma – Ele falou, e eu esperei que ele começasse a rir e falasse que era brincadeira, mas ao contrario, ele não riu nem algo parecido, ele se posicionou firme. Estranho. Vi Mary Margaret começar a rir, então acompanhei sua risada, mas eu ainda estava preocupada pois Henry ainda matinha aquela sinceridade.

Todos conversávamos e todos eram muitos hospitaleiros, perguntavam coisas sobre mim e falavam de coisas sobre eles, eram todos muito interessantes.

De repente, aconteceu um tremor, várias coisas de vidro – Tipo, bebidas, canecas – caíram ao chão, aumentando mais o pavor. Henry segurou na mão de Emma e logo segurou na minha firmemente. O olhei assustada e depois olhei para Emma que segurou minha mão, formando um triângulo entre nos.

O quê é isso? – Perguntei assustada olhando para Emma e depois para Henry.

Magia! – Ele exclamou meio surpreso. Olhei para Emma, meia assustada.


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Notas finais do capítulo

amo todos vocês!



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