Give Me Love escrita por Novaes


Capítulo 12
You have nowhere to go? Not now.


Notas iniciais do capítulo

Depois de um longo tempo, estou atualizando é tudo e estou de volta, não recebi nenhum comentário então é isso, surpresa de gente doente



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P.O.V Katie

Flashback

“Já se fazem anos e mais anos desde que estou nessa merda de orfanato, memórias péssimas de casas que me quiseram, eram difíceis e impossíveis, haviam coisas ruins acontecendo lá dentro e ninguém se importava, eu me levantei novamente e comecei minha nova rotina, a família me devolveu depois de todo o deslanche que teve, droga! Estar aqui, estar lá... Eram tudo as mesmas coisas, nada mudava, as pessoas eram da mesma medida de maldades, elas não se importavam, só se importavam em tirar-nos daqui para não aguentar nossas dores, mas, eu aprendi a lidar aqui sozinha, apenas eu. Ninguém ali era feliz, eles exibiam aquilo em suas caras mas eles não deviam, eles veem que eles sofrem e os fazem sofrer mais. Quem nos deixou, não volta para nos buscar e no meu caso, ser deixada na porta de um hospital, mal cuidada, me dava uma boa motivação para viver, eu já estava acostumada de ser a “garota das escadas”, é, o que eu podia fazer se eu tive uma mãe muito incompetente? Todos eles tinham, mães incompetentes, que não se importavam, não era só porque ela talvez não podiam cuidar de nós, é porque elas destruíram suas vidas e quiseram destruir as nossas, bom, era assim que eu pensava.

A diretora do orfanato estava chamado meu nome aos quatro cantos do local então resolvi ir atrás do que ela queria, cheguei lá e ela me pediu para sentar, me sentei.

– Então... O que você quer? – Perguntei.

– Queremos lhe dar os parabéns – Ela falou fingindo aquele sorriso cafona.

– Parabéns? Parabéns sobre o quê? – Perguntei.

– Você conseguiu... De novo – Ela falou mas eu esperava que ela não estava falando sobre o que o que eu estava em mente.

– O que você está falando? – Perguntei.

– Tem algo em especial sobre você, eu acho, garota, acho que são seus olhos azuis! Você arrumou uma nova família – Ela falou toda animada, acho que eles não me queriam mais de modo algum comigo ali, acho que foram tantas intrigas ali dentro, eu ri mentalmente daquilo, com certeza era por causa daquilo.

– E não tem mais ninguém para colocar além de mim? – Reclamei, claro, não era algo que alguém órfã normal faria mas, eu estava cansada de lares.

– Eles são pessoas legais, você vai adora-los – Ela falou.

– Como eles são? – Perguntei.

– A mãe, ela é adorável. O pai, meio duro mas parece boa pessoa. E tem o irmã, que é...

– Whoah! Vamos parar por aí já, um irmão? Um garoto? – Eu falei.

– É apenas um teste, 1 dia, apenas 1 dia – Ela pediu. Eu concordei, não tinha muitas chances ou escolhas, então subi para meu quarto e arrumei uma mala, não tinha ninguém para me despedir daquele lugar, então, eu fui até a porta, a diretora também estava lá, chegou um carro e ela começou a falar.

A mulher era um pouco velha mas sua aparência era linda, seus olhos eram um verde claro, era bonito, ela me parecia ser boa. O homem, aparentava ser um tanto rabugento, cara de mau humorado, o filho tinha seu olhar sombrio sobre mim, a família era sombria tirando a mãe que aparentava ser tão idiota, mas acho que não teria muitos problemas com essa família.

Entramos no carro e chegamos, a casa era média, o bairro também, na verdade, tudo ali era um pouco animado, diferente, eu me refiro ao bairro porque a família me parecia ser mais sombria do que tudo. Tinha um quarto esperando por mim, então coloquei minhas cosias e me sentei na cama, todos já tinham descido, fiquei lá, esperando por um sinal, será aquilo a coisa certa a fazer por mim ou minha vida?

– Venha jantar e assistir televisão conosco – Gritou o pai, Freddy. – Agora – Ele gritou novamente.

– Eu posso tomar meu banho, ou não? – Gritei de volta irritada, esqueci que estava em teste mas dane-se, ninguém podia mandar em mim daquele jeito ou gritar comigo, nem tem esse lance de família aliás, é apenas uma desculpa, só uma desculpa para nos colocar em lugares como esses. Droga!

– Faça o que quiser mas desça logo, ou eu irei lhe pegar – Ele gritou, fiquei calada, eu não era de ficar calada mas já estava cansada de discutir com pessoas sem mente alguma, era esquisito, eles não pensavam direito antes de pegar alguém de um lugar. Eu me irritei, descendo antes de tomar banho ou me arrumar. Desci e vi todos me encarando. – Que demora – Ele reclamou.

– Eu nem tomei banho – Falei.

–Ah, mas de qualquer forma, vamos jantar – Ele falou, a mãe se sentou depois de servir o jantar, e ficamos divididos na mesa, então ficamos, eu e meu suposto irmão estranho que estava vestido preto e que estava com aquele olhar super sombrio com um casaco. E o pai e a mãe do outro lado da mesa, comendo e sorrindo, eles eram pessoas normais, eu e o garoto não parecia normais, tentei interagir também para ver que eu estava tentando ou que eu tentei, eles não me incluíram muito na conversa então desisti de tentar, fomos para a sala, a mãe estava lavando a louça, me ofereci mas todos negaram então eu fui para a sala, o pai estava numa poltrona, e o irmão sentado no sofá, eu fiquei pensando em que lado eu iria me sentar então senti uma mão puxando fortemente meu pulso, bati involuntariamente nessa mão, vi que era meu “irmão”, o esquisito ele me puxava para sentar, bati nele e ele me soltou.

– Sente logo – Ele reclamou.

– Posso sentar sozinha, agora não toque em mim de novo – O ameacei. O pai reclamou com ele e começou a assisti o jogo. O tempo passou, Freddy se levantou e percebi que ele havia saído, assim como a mulher, eles tinham dito mais cedo, mas não percebi que iria ficar sozinha com aquele esquisito, então quando eu iria me levantar, ele me puxou para virar para ele e me beijou, eu empurrei ele.

– Desculpe! Estou tentando fazer as coisas darem certo, você é... Não posso –Falei dando a desculpa, me levantei e subi para o meu quarto, senti que fui perseguida então tentei fechar a porta do quarto então ele entrou e tentou se jogar em mim em cima da cama, deu um chute também involuntário nas suas partes intimas e subi em cima dele lhe dando um soco no rosto, foi forte, senti aquilo, ele segurou fortemente em minhas coxas então comecei a gritar, talvez alguém ouvisse aquele pedido de ajuda, consegui tirar as mãos dele de mim e consegui sair, então desci, ele me perseguiu, vi que ele era bem dotado, comecei a gritar e peguei coisas de vidros, a cozinha estava longe, eu precisava ser ágil, ele me jogou no sofá, então eu bati nas partes dele fortemente, ele gemeu, eu gritava por ajuda com ele lá, tentei pegar algo forte para batê-lo, eu ainda batia na cara dele, vi que a porta foi derrubava, senti que alguém tirou ele de cima de mim, eu estava descabelada, quase semi nua, o cara batia naquele nojento. O homem ofereceu sua mão e eu aceitei, ele saiu dali comigo, fomos até a rua.

– Eu sou James C. – Ele se apresentou.

– Você não tem cara de homem –Falei me referindo ao nome.

– É, não sou... Sou Cook – Ele falou se apresentando.

– Eu sou Katie – Eu me apresentei, ele me deu sua jaqueta, ele não parecia o cara com tamanha generosidade.

– Eu escutei você gritar, eu sinto muito por aquilo! Ele era um nojento, minha vontade é ir lá e bater nele até a morte, mas ele não conseguiu, não é? – Ele me perguntou.

– Não, eu bati nele.

– Você é diferente – Ele falou. - Desafiadora.

– Você mal me conhece – Eu retruquei.

– Você é um desafio, isso sim – Ele falou.

– Eu preciso voltar – Falei.

– Por que? Por que está com um estranho ou por que está precisando voltar? – Ele me perguntou, eu tombei minha cabeça para o lado sorrindo.

– Porque eu preciso voltar – Respondi.

– Ah, nesse caso, para que a pressa? Já é de noite e como dizem, a noite é uma criança – Ele falou oferecendo sua mão que estava livre pois a outra estava com um cigarro na mão, eu deveria pensar sobre o assunto, mas aquela era minha vida, droga, aceitei de qualquer jeito e dane-se. Não vou desperdiçar mais uma droga de tempo por causa de um futuro que não pode nem chegar.

– Katie, iremos conhecer grandes lugares agora – Falou. - E grandes encrencas – Ele falou, sorri concordando e saímos por ai andando, sentamos um pouco depois de ele comprar comida e bebida para a gente, sentamos perto de um cais e bebemos.

– O que te fez me salvar tanto? – Perguntei.

– Você é diferente, já disse – Ele disse, me levantei. – Hey, para onde você está indo? – Ele me perguntou.

– Algum lugar – Eu falei dando de ombros.

–Você não tem algum lugar para ir não? – Ele me perguntou.

– Não agora – Respondi e vi ele se aproximar de mim, colocando suas mãos em volta de meu pescoço, ele me olhava, eu via o desejo em seu olhar, ele tinha um sorriso malandro em seu rosto então fui em frente, tomei minha posição e o beijei, fui retribuída rapidamente...”


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