Give Me Love escrita por Novaes


Capítulo 11
It fucking hurts, but yeah, no one cares


Notas iniciais do capítulo

Olá, bem... Eu sei, demorei demais mas espero que gostem desse capítulo, ele está meio que me definindo esses tempos... Acho que vocês já entenderam tudo, não é?



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P.O.V Katie

Eu estava eufórica, todos me encaravam como se eu fosse uma louca ou algo assim até eu estava acreditando que eu estava pirando já!

– KATIE! – Gritou Emma irritada e impaciente enquanto eu verificava todas as portas fechada. Parei por um momento e dei atenção a ela. – Você está ficando louca? O que diabos há de errado com você!? – Ela me perguntou claramente assustada com o meu estado físico e mental. Eu olhei para a janela assustada como se algo ruim fosse acontecer a mais. Emma me parou, me pegando pelos braços e me olhou firme me segurando igualmente firme. – Olhe para mim, o que há de errado com você? Está me assustando! Onde você estava?

– Eu não sei! Eu nem sei porque eu vim para essa cidade maluca, só há coisas malucas aqui – Eu falei irritada largando meus braços dos apertos firmes mas eles não doíam, eles estavam salvos ali com ela, ao menos, eu me senti salva. Protegida, mas não era o que ela queria que eu me sentisse.

– O que você quer dizer com isso? Por favor, pare! – Ela pediu. – O que aconteceu?

– Essa cidade é maluca, aquele monstro... O Wraith, ele está de volta e ele não está brincando, eu preciso sair dessa cidade, eu fui atacada, eu volto lá dos infernos porque eu não conheço essa cidade, eu corro, vejo um lobo que “supostamente” me protegeu, o quê há de errado com aqui? – Perguntei falando rápido demais por medo do que possa acontecer a seguir, talvez, eu queria que ela não entendesse pois eu estava assustada com o que viria a seguir. Isso realmente nunca vai ter um fim? Pois é o que parece, que nunca vai ter fim algum, nada daquilo.

Todos prestavam atenção, Emma parou por um momento, Henry se agarrou entre Mary Margaret e David e eu fiquei ainda mais preocupada, Hook permaneceu na sua mesma posição.

Vi logo alguém descendo das escadas, paramos todos para olhar e vi Neal apenas de regata, isso é uma droga mesmo.

– Katie – Ele me cumprimentou de um jeito estranho, ele me olhou de cima a baixo, assustado provavelmente com meu estado.

– Ótimo, ele está aqui agora? – Me virei de novo para Emma que estava pensativa e ela logo virou a cabeça como se falasse “Sério? Agora isso?”.

– Eu meio que estou passando um tempo aqui, lembra? – Ele falou irônico.

– Son of b... – Falei mas logo fui interrompida.

– HEY! – Gritou Emma. Levantei as mãos para cima e fui em direção a porta, ela foi atrás de mim, me puxando e eu parando os encarando, todos olhavam meu ataque, eu geralmente nunca fui assim mas eles me tiravam apenas do meu sentido de viver, de como eu era, ou seja, eu era uma pessoa normal mas eles... Eles tiravam isso de mim todas as vezes. - Ok, aonde você vai agora? – Ela perguntou como se eu tivesse quebrado sua linha de raciocínio. Emma, era bipolar, só pode. Uma hora boa, outra hora totalmente estressada.

– Eu estou indo para minha casa, ou quarto, entenda como quiser – Falei dando de ombros e abrindo a porta como se nada estivesse acontecendo naquele momento.

– Mas e sobre o Wraith? – Ela perguntou gritando na rua enquanto eu andava, a cidade estava vazia como minha vida.

Faça que nem os outros e não se importe – Eu gritei enquanto continuava andando, andei mais um pouco e virei numa esquina parando e olhando para trás, havia nada, como minha vida, era sempre assim, eu nem sei que invenção foi essa a minha, voltar para casa, achar minha mãe, viver feliz? Está palavra não existe em meu vocabulário ou na minha trajetória de vida, minha vida sempre foi e sempre vai ser cercada de tragédias, não importa o que. Mas afinal de tudo, ninguém realmente se importava e se eu pensei que se importava, eram mentiras, sempre foi assim.

Cheguei na Granny’s, nem dei bola para ninguém e subi para meu quarto me trancando no banheiro assim que cheguei, deixei a água cair sobre mim para levar todo aquele sofrimento, era o que eu esperava, para levar o amor, as esperanças, o ódio e apenas deixar o que minha vida todinha era, um vazio.

Minha vida toda eu estava vivendo uma mentira, eu esperava o quê? Que eles iriam me aceitar de braços abertos? Uma completa estranha, isso que eu era, eu apenas não via isso! Como eu podia?

Olhei para o chão e vi uma garrafa de alguma cachaça barata achada por ai, respirei fundo tentando focar nas coisas boas mas só viam minha história. Deixei tudo para lá pegando a garrafa, abrindo e me sentando na cama com ela na minha mão. Aquela era minha vida, eu deixei tudo para trás por um sonho, eu estava destruída, aquilo não tinha volta, eu tinha que continuar apenas me ferrando até o dia em que eu não vou sobreviver. Olhei para a bebida na minha frente então coloquei em minha boca, bebendo e esperando a bebida descer quente.

Continuei nesse rumo de bebida! E saí deixando várias coisas para trás, andei apenas com a bebida na minha mão, a cidade estava mais vazia que tudo, olhei em volta, vi alguns restos de pessoas na rua, não eram muitas, me olhavam feio focalizando apenas na bebida, eu dei um dane-se para todos um tempo atrás, fiz o mesmo agora, a mesma cara de cínica.

Ninguém se importava, ninguém... Aquelas coisas viam parar na minha cabeça e doía, it fucking hurts, mas é, ninguém se importava como eu disse, eu estava apenas com minha bolsa que tinha poucos itens, fui para a entrada e também a saída da cidade, eu estava indo de Storybrooke, para o bem, eu achei engraçado, acho que vim perceber esse negócio de entrada e saída agora, mas... Aquilo era um sinal de que as coisas não dão mesmo certo, aí você tem que ir embora, deixar aquele passado que tanto lutou para... Mais um vazio ou uma casa de adoção.

Eu estava lá, na beirada da cidade, um passo e eu estava fora, não sou de olhar para trás mas acho que já deu. Eu sei que eu preciso de um pouco de realidade, eu nunca tive isso eu acho, não nesse assunto, mas eu vou cair dos meus sonhos mais uma vez, cair é pouco, vou despencar, era horrível se sentir tão inume á alguém.

Abri minha bolsa e tudo caiu ao chão, me agachei irritada para apanhar todas as coisas e achei uma injeção pequena, tinha drogas dentro, eu devo ter trazido quando estava chegando, Cook me deu aquilo. Me sentei ao chão após recolher as coisas e peguei a droga e injetei em mim com tudo, de repente, senti tudo aquilo de novo, não era ruim, na verdade, era uma sensação boa, como se de repente, eu fosse livre e eu realmente queria ser. Peguei minha bolsa e minha bebida e saí andando, quando cheguei na entrada/saída, de repente, algo me parou, eu não conseguia passar de modo algum e eu senti a escuridão me tomando por todo, eu não sentia mais nada, aquilo era sim uma libertação, eu só queria ficar lá... Para morrer mesmo.


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Notas finais do capítulo

eu amo todos vocês!



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