Pertenço a ti escrita por MaluPierce


Capítulo 9
Capítulo 9 — Orfanato


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, eu ia postar ontem mas eu fiquei jogando... E perdi o horário!! Haha
boa leitura >



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E eu desistiria da eternidade para tocá-la

Pois sei que você me sente de alguma forma

Você é o mais próximo do paraíso que chegarei

E eu não quero ir para casa agora

Iris - Goo Goo Dolls (Cover Alex Goot)

...

Elena olhava pela janela do táxi as gotas da chuva que escorriam por ali. Encostou-se a sua cabeça no estofado do carro e continuou a deslumbrar o mundo lá fora. Fechou os olhos por alguns segundos e lembrou-se do beijo.

Os lábios de Damon tão macios, cuidadosos e ao mesmo tempo ferozes. Era como se ambos pedissem por aquilo. Pediam por algo a mais... Quando notou, Elena estava com o dedo indicador no lábios, passando por ele. Como se fizesse aquilo, retornaria ao que acabara de fizer com aquele moreno de olhos azuis que podia tirar a concentração de qualquer mulher...

Mas Elena estava certa de que se Damon a quisesse, teria que a conquistar, teria que trabalhar duro para te ter para si. Quando estava no orfanato a morena lia muitos livros de romances. Como se algum dia, acontecesse com ela. Claro que não aconteceria algum drama de romance, de algum livro, filme ou até mesmo novela.

Com esses pensamentos que o motorista do táxi a chamou, avisando-a que estava em seu destino. O orfanato. A morena ainda ia lá como havia prometido as irmãs, afinal, ela amava aquelas crianças. Amava estar em seu lar. No segundo lar na verdade.

As freiras disseram que quando Elena foi achada na rua, foi levada ao orfanato que ainda era novo na cidade. Na verdade pouca gente conhecia. Estavam em seus primeiros meses. Mesmo por esse motivo, pelo local ser novo... Não fora desculpa para os marginais.

Uma semana depois de Elena for acolhida, o Orfanato havia pego fogo. As freiras entraram em desespero, o que fariam com aquelas crianças? Não tinham dinheiro para levá-las para outro lugar. Nem mesmo documentos para transferi-lás tinha, afinal tudo estava em cinzas.

Foi quando uma obra divina - uma boa quantia em dinheiro - apareceu como doação. Mas junto com o dinheiro havia uma carta que apenas dizia:

"Eu lamento pelo que houve,

Mas eu digo uma coisa, minhas queridas

Essa cidade é amaldiçoada,

Recomecem em outro lugar."

E com esse conselho e a doação foram para Mystic Falls e ficaram lá bastante tempo. Arrecadaram dinheiro o suficiente para abrir outra Instituição em Nova Orleans e algumas crianças voltaram para lá novamente.

Umas dessas fora Elena.

A morena saiu do carro e entrou no Orfanato segurando seu guarda-chuva. Foi recebida na porta por muitas crianças que a idolatravam.

— Lena, Lena! — uma pequena menina chamava a atenção de Elena, puxando a barra de seu vestido e chamando seu apelido com dificuldade na fala.

— Hey, meu anjo — disse Elena com um sorriso no rosto, fechando o guarda-chuva e o colocando de lado, pegando a garotinha logo em seguida em seu colo — Como está?

— Tô biem — respondeu a garotinha, fazendo Elena gargalhar com a sua fala atrapalhada — Sabia que tem um Padre novo cuidando da gente?

— Ah é mesmo? — perguntou a morena fazendo a garotinha fazer que sim com a cabeça repetidamente vezes.

— E quem é ele?

— Sou eu, Elena — respondeu o Padre — Grayson. Lembra-se de mim, não? — perguntou à Elena.

— Oh claro! — concordou ela colocando a garotinha no chão antes de dar um beijo em sua testa, e cumprimentar o Padre em seguida - Como está a sua mãe?

— Está melhor, obrigado — Grayson esboçou um sorriso — Continue com as crianças. Vejo que gosta muito delas — Elena concordou — Eu já volto para conversar com você.

E então Elena se sentou em um banco de frente para as crianças e pegou seu livro de contos da bolsa. Sorriu quando notou que todas as crianças estavam sentadas quietas esperando a leitura da morena.

Uma pessoa observava aquilo de longe. Com um sorriso estampado no rosto e admirando o ser que estava segurando o livro de contos... Ela não merece ser enganada... Pensava ele. Merecia ser conquistada, amada...

Damon deu partida em seu carro e partiu do Orfanato. Elena olhou para o portão aberto após ter escutado algum carro.

Foi só impressão Elena, apenas isso.

...

No outro lado da cidade Giuseppe desabotoava a calça de Vicki que já estava pedindo pelo homem.

— Giuseppe... Preciso de você agora — murmurava ela entre os gemidos que eram causados por Giuseppe chupando seu pescoço — E você também... Precisa de mim... Ele sorriu e tirou a camisa dela em seguida, apoiando-a na cama e dizendo em seu ouvido:

— Você tem razão — disse ele.

Com isso Vicki virou o corpo de ambos, fazendo a garota ficar por cima dele:

— Eu irei fazer — dizia a garota enquanto beijava o peito já nu do homem — O que sua mulher nunca conseguiu... — ele deu um gemido quando Vicki chegou a sua parte íntima e a apertou - Te fazer delirar, meu amor.

...

— Droga! — xingou Isobel tacando o celular em cima da cama — Ele não atende, Davina!

— Azar o seu — respondeu a filha que lixava as unhas sentada na poltrona que havia no quarto — Quem mandou não dar atenção à ele?

Isobel fuzilou a filha com os olhos, que não dava a minima para ela. Em seguida Damon entrou no quarto abraçando Isobel por trás e beijando o seu rosto.

Damon era filho de Giuseppe com uma mulher que o moreno nunca soubera o nome, apenas sabia que o pai do garoto havia engravidado a garota, e se casaram por obrigação e insistência dos pais da garota.

Após Damon nascer, depois de uma semana, a mulher havia sofrido um acidente de carro pois dirigia alcoolizada e faleceu em seguida. Isso que Giuseppe contara ao filho.

Giuseppe se casara de novo cinco anos depois com Isobel, e a mulher criou, e tratou Damon como se fosse filho de ambos.

— Eu amo você como filho, sabe não é meu bem? — dizia Isobel para o menino de apenas cinco anos.

— Sei sim, mamãe — respondeu o menino. Após o garoto ter dito isso, Isobel o abraçou.

Mas o sonho de Giuseppe era ter mais um filho, e Isobel concedeu a ele uma menina, Davina. Por esse motivo a garota sempre fora muito mimada pelo pai. Apenas com dezessete anos havia se metido em tantas encrencas que era impossível contar...

— Como está? — perguntou Damon à Isobel.

— Bem... Mas seu pai não atende! — disse a mulher nervosa — Ele disse que jantaria em casa...

— Ah mãe... - Davina acordou de repente interrompendo a conversa — Me lembrei... — continuou ela parando de lixar as unhas — Ele havia ligado mais cedo falando que viajaria para Nova York por alguns dias... Para sua nova série de televisão.

— E por que não me disse antes? — perguntou Isobel respirando fundo — Você me viu aflita e não disse nada...

— Ah, sabe como é — disse Davina se levantando — Me esqueci! — e ela colocou a mão na testa fingindo ter esquecido e saiu do quarto.

— Não sei o que faço com essa garota, Damon - Isobel se sentou na cama, e Damon a seguiu — Eu faço tudo por ela... E ela me trata assim.

— Não ligue para ela — disse Damon dando seu sorriso de canto — Sabe como ela é...

Ah, se a minha primeira filha estivesse aqui... Seria um exemplo para Davina.

Obviamente ela não disse aquilo em voz alta, ela nunca contara a ninguém sobre a filha desaparecida. Apenas Jenna sabia. Isobel nunca teve coragem de contar para o marido que perdera uma filha, que tivera a filha de um Padre... E nem coragem para contar ao filho, Damon... Ou a filha...

...

Por um motivo estranho Bernarda sentiu-se com o peito apertado e ajoelhou-se diante do Santo pedindo para aquelas imagens saírem de sua cabeça..

Os incêndios que causara...

Que causei por boa causa...

O primeiro incêndio fora no Orfanato que a filha de Isobel estava, ela não podia deixar aquela mulher encontrar a sua filha perdida! Após o incêndio, doou uma quantia em dinheiro para as freiras recomeçarem a vida em outro lugar.

Bernarda naquela época já era rica e pagara diversas pessoas para olharem Isobel por ela, para não deixa-lá ir atrás de seu filho amado no seminário. E após descobrir que Isobel perdera a sua filha, fez de tudo para achar a garota. E a encontrou em um Orfanato de Freiras que havia acabado de abrir na cidade.

Sorte.

Pensou Bernarda pela primeira vez.

E colocou fogo no lugar, precisamente no escritório para queimar os documentos que diziam que a pequena menina havia sido achada na rua...

Imagina se Isobel descobrisse aquele lugar? Benarda estava perdida.

O segundo incêndio fora na própria casa. O marido de Bernarda estava cansado de mentir para si mesmo e para seu filho, foi quando gritou com a mulher:

— Eu vou contar a Grayson que ele teve uma filha! — dizia ele — E vou agora.

Bernarda gritava pela sala dizendo que o mataria se o fizesse.

E foi o que ela fez. Após ele virar as costas, Bernarda pegou um objeto pesado o suficiente e bate-lo na cabeça do marido, o que fez o mesmo cair no chão, desmaiado.

Ainda não estava morto.

Foi ao galpão e pegou vários galões de gasolina e encheu a casa ao redor com ele e em alguns móveis. Saiu da casa pegou um fosforo e gritou:

— Conte para Grayson agora! — ela gargalhava enquanto a casa pegava fogo.

Foi quando avistou alguns empregos gritando da janela e sendo devorados pela chama do fogo.

Pelas chamas do pecado, pensava ela.

Ela matara seu próprio marido.

...

Damon estava disposto a conquistar Elena. Por isso estava na frente da casa dela, junto com alguns músicos para faze-la uma serenata.

Era meio ultrapassado, pensara o moreno pela primeira vez, porém era mais original que enviar um buquê de rosas e um cartão com pedido de desculpas.

— No três... — disse Damon em um tom baixo — Um, dois, três...

Os músicos começaram a tocar uma música mexicana:

A partir de hoy
Tu mirada es mi reflejo
El reflejo de mis sueños
Cuando sueño como un beso
Se transforma en un, te quiero
Un te quiero de tu voz

— O que é isso? - perguntou Caroline após escutar a música, indo em direção a sacada do pequeno apartamento em seguida — Oh meu deus... Elena, venha cá!

Elena acompanhou a amiga e deparou-se com um Damon segurando uma rosa e dublando a música. Ela pôde vê-lo cantar uma parte:

— Que no puedo estar sin ti porque te extraño... — ele cantara olhando para a morena.

Elena saiu da sacada puxou a amiga e fechou a cortina.

— O que foi? Você não vai lá?

— Vou sim — respondeu Elena indo para o banheiro — Mas vou pegar algo antes...

Caroline espiava por uma brecha da cortina um Damon sorridente e cantarolando.

— Pronto, agora sim.

— Elena! — berrou Bonnie interrompendo a ação da morena — Você não vai fazer isso!

— Tarde demais! — disse ela virando o balde água em cima da cabeça de Damon.


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Notas finais do capítulo

E aí????
Eu amo Maite Perroni, ok? AOIDAJDOIAS Por isso coloquei essa música *-*
Gente, eu tava pensando em fazer uma fanfic nova de Delena, o que vocês acham?
Comentem sobre isso!! Por favor. >
bj
xoxo