As Relíquias de Hogwarts escrita por Srta Malfoy


Capítulo 9
Capítulo 8 – O ato incorrigível.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!

Sei que demorei muito para postar o capítulo. Então, resolvi presenteá-los com dois!
Na verdade o capítulo ficou com quase 6.000 palavras então resolvi dividi-lo, quem puder ler os dois em sequência seria muito bom.

Espero que gostem, e qualquer dúvida comentem!

Boa leitura ♥



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A neve pairava pelo ar buscando o solo para que enfim pudesse repousar. No centro do salão as pessoas rodopiavam em diferentes danças, todas envolvidas pelo ritmo da Gaita de Foles. Alguns alunos, assim como Gina, preferiam a mesa de doces natalinos, repletos desde crustáceos açucarados a bolo de berinjela. A noite estava agitada e a alegria dos alunos contribuía com o sucesso da festa e, nem mesmo quando o diretor fizera um breve discurso desanimador, eles pararam a dança.

— Sei que é maldade falar de um assunto tão sombrio no meio de uma alegre festa como esta, porém algumas palavras de reconforto quero lhes dar. A perda de dois alunos que tantos amavam foi muito cruel e triste, no entanto, quero ressaltar que ainda há esperança para essas nobres crianças, pois o mau que invadiu Hogwarts deixou claro que ainda temos chance de salvá-los. Mesmo que as condições não sejam favoráveis.

Dumbledore deu uma pausa para observar a reação dos alunos.

— Outra pergunta inquietante que devem estar se fazendo é: como, em um castelo com demasia proteção, pôde deixar que inimigos ultrapassassem suas paredes? Bem, isso é simples: eles não passaram. A única forma de entrar sem ser percebido é se alguém daqui de dentro os deixar passar. – Terminou deixando todos mais inquietos que antes.

Um murmurinho barulhento começou a se fazer, logo repelida pela volta da música da festa. Alunos comentavam uns aos outros tentando absorver as palavras que seu diretor acabara de dizer, a maioria olhava para os sonserinos que estavam no baile, pois eles já tinham históricos de fazer coisas más.

— Uau – exclamou Dino virando-se para Gina, que estava ao seu lado equilibrando o copo para conseguir uma bebida da jarra flutuante. – Mas que diabos de discurso foi esse! É para nós tentar salvar Neville e Cho, desconfiar dos alunos, ou professores daqui? E pensar que chamamos o diretor de sábio.

A irritação de Gina estava bem próxima de transparecer em seu rosto fazia alguns minutos, e o tom que Dino usou ao falar de seu diretor, não havia ajudado em nada. Sabia que não podia culpá-lo por tagarelar a todo instante uma vez que havia aceitado seu convite para o baile, por isso estava tentando ser mais receptiva possível, apesar de falhar.

— Dumbledore é o homem mais sábio e confiável que já conheci – respondeu tomando um gole de Hidromel para abafar o tom tempestuoso de sua voz.

Notando o desagrado de Gina, Dino se corrigiu soltando uma frase parecida com “Claro, ele tem muitos anos de experiência”, mas Gina não escutou direito. Ainda tomava leves goles da bebida enquanto seus olhos desviavam rapidamente de um lugar a outro, tentando enxergar por cima do copo se alguns de seus amigos estavam por perto. A menção do nome de Neville não havia surtido um efeito bom em si, então achar alguém que a compreendesse seria melhor.

Por estar focada demais, levou um susto quando Harry veio por suas costas e puxou seu braço rapidamente. Ao olhar para trás viu que Luna estava junto, rindo de Gina, mas olhando para Harry.

— Venha cá – chamou fazendo ela e Dino caminharem a um espaço perto das cortinas de gelo lapidado.

Assim se aproximaram do espaço sem nenhum aluno dançando - ou gnomos mordendo dedões do pé – somente avistaram o casal Rony e Hermione, que já estavam em uma conversa.

— Rony, ele não disse isso para nos assustar...

— Mas pareceu! Porque agora estou desconfiando de todo mundo. – exclamou Rony, que também parecia concordar que o discurso de Dumbledore não foi o melhor.

— Para mim foi muito revelador – informou Luna, juntando as mãos como se planejasse algo.

— Você tem alguma teoria? – perguntou Harry, sendo censurado por um olhar indignado de Hermione.

— Muitas – começou e alguns já esperavam por baboseiras. – Acho que Dumbledore estava falando aquilo para vocês da profecia, ele quer motivar vocês a pensarem em alguma coisa que possa dar uma pista sobre os inimigos. Algo que está em seus sonhos.

— Isso não faz sentido. Dumbledore me ajudou nas pesquisas e se tivesse que falar algo, diria para mim! – Hermione não se continha em tentar calar Luna.

— Ou talvez ele ache que você não iria entender.

Isso bastou para que Hermione olhasse descaradamente para a outra, e se não fosse pela falta de raciocínio social de Luna, iria perceber o quanto havia zangado Mione.

— Luna pode ter razão, não sobre a última parte – Harry se corrigiu rapidamente para não levar sermão de Mione. – Lembro que Dumbledore não se aproximava de mim, pois queria que eu descobrisse as coisas que estavam em minha mente sozinho, dizia que era mais eficaz quando alguém não ficava lhe dando dicas. “Nossa mente é traiçoeira com nós mesmo”.

— Então acha que aqueles sonhos podem revelar bem mais do que aparenta, e que a mensagem de Dumbledore foi para vocês? – concluiu Hermione retoricamente.

— Quer dizer que ele acha que Neville pode ser salvo... – sussurrou Gina, mais para si. Imagens do monstro que encontrou levando seu amigo surgiram, e seus pensamentos foram levados para aquela tarde sombria.

Foi quando teve um estalo.

— Eu acho que não foi um aluno que deixou os Mercadores entrar – anunciou Gina.

— Você acha que foi um professor? – perguntou Harry ao mesmo tempo lembrando que no primeiro ano seu professor Quirrell, havia trazido Voldemort para dentro da escola.

— Não, não – Gina balançou a cabeça. – No dia em que Neville sumiu, antes de eu o ver ir embora, acabei esbarrando em uma pessoa. Ela parecia ser uma adolescente como nós, porém, tinha algo extremamente sombrio no seu comportamento. – se demorou ao lembrar-se do medo que sentiu no encontro. - Usava uma capa preta, e uma máscara muito esquisita cobria apenas um de seus olhos. Quando nos esbarramos ela virou e disse claramente: Fuja! E depois sumiu, correndo quase inumana.

— Não acredito que você não nos contou isso antes! – acusou Hermione em um tom mandão.

Apesar de estar sendo rígida estava claro que apenas tentava encobrir o nervosismo de sua voz, e foi bem mais eficaz comparado a Harry e Rony, que balbuciavam incompreensíveis.

— Eu havia acabado de ver meu amigo morrer e você queria que eu lembrasse? – rebateu Gina impulsiva.

— Eu acho que vi essa menina – anunciou Luna. E todos a olharam surpreendidos.

— Onde Luna, você a conhece? – Gina atropelava as palavras.

— Estava andando perto da cozinha dos Elfos, Dobby havia me convidado para um chá. Aceitei na hora, pois ele me afirmou que faria um pudim com...

— Luna, pode falar exatamente sobre quando encontrou a garota? – pediu Harry, aliviando a ansiedade dos outros em conter a enrolação.

— Ah sim! – ela se balançou rindo baixinho. – A menina parecia estar se escondendo atrás de uns barris, estava de um jeito que não parecia confortável, por isso me aproximei para ajudar. Ela se assustou com quando apareci, mas como não podia sair dali ficamos conversando sobre a escola e vocês.

— Porque não me avisou Luna? – perguntou Gina, mais decepcionada do que brava.

— Ela pediu para manter segredo – respondeu juntando os dedos mingo.

— Essa garota... – começou Hermione, mas Harry a conteve balançado a cabeça indicando que não adiantava retrucar.

— Ela falou algo específico que possa ajudar com a profecia?

— Não, mas ela disse que esperava por alguém e que ninguém podia saber da existência dela. Engraçado – Luna riu. – Como uma pessoa pode não existir?

Ninguém respondeu Luna, mas Gina disse.

— Não sei vocês, mas para mim está claro que aquela vaca está por trás disso – o palavrão, mesmo inusitado, foi dito com tanta ferocidade que ficou apropriado à situação.

— Nós temos que encontrar Hagrid, para perguntar se ele sabe mais coisas sobre esses Mercadores – disse Harry e todos assentiram.

— Você vai embora? – murmurou Dino, puxando o braço de Gina para ela virar. Ele não havia entendido muito a conversa, mas esperava que pudesse ficar mais tempo na festa com a menina.

— Dino eu peço desculpas, mas vou ter que te deixar por uns instantes – Gina falou docilmente, e quando ele começou a protestar, completou. – Assuntos sobre a profecia, por favor, entenda.

A expressão do moreno se tronou mais triste, mas logo foi substituído por um olhar duro. Quando soube que seu pedido havia sido aceito esperava ter a garota toda para si, porém nem três músicas haviam dançado e ela recuou de todos os avanços que Dino tentava dar. Agora, irritado, ele concordou relutante e sem permissão depositou um beijo bem próximo dos lábios de Gina, e só depois a deixou ir.

Com uma grande vontade de limpar os lábios e responder com acidez, Gina virou as costas pensando que deveria ter ouvido seu coração ao escolher o parceiro do baile.

 

***

 

Uma música animada ecoava sutilmente no andar debaixo perto das masmorras. O som que vinha da festa de Natal conseguia alcançar as maciças paredes somente por estar encantada, já que a sala era muito bem escondida e somente sangue do sangue poderia penetrá-las. Portanto, quando o herdeiro caminhou em uma sequência de passos apressados pelo corredor da entrada, ele pôde passar pela porta encrustada com símbolos antigos.

— Setenta passos para frente. – sussurrava o menino a todo o momento olhando ansioso sobre seu ombro. – Certo. Agora... o terceiro quadro com borda de prata – ergueu a cabeça para vislumbrar um dos quatro quadros gigantes na parede.

A obra que deveria ser encontrada tinha a aparência tenebrosa, um homem de barba longa e expressão traiçoeira cobria o quadro quase por inteiro. Ao lado podia ser visto as outras pinturas que mostrava outro homem segurando habilmente uma espada, uma mulher acariciando um esquilo e mais outra com o corpo virado de lado destacando a beleza de seu vestido e seus cabelos negros.

 O menino preferia mil vezes entrar no quadro da mulher do esquilo a ter que encarar mais um minuto os olhos desafiadores do homem em sua frente, que parecia querer lhe ordenar algo maligno, e provavelmente era isso que aconteceria se o quadro tivesse um espectro da pessoa pintada.  Sabia disso, uma vez que o homem da pintura era nada menos que Salazar Sonserina.

Se livrando do assombro que o quadro lhe causava, Draco tocou três vezes com a ponta da varinha nas bordas do quadro, se preparando para dizer as palavras:

— Qui lingua malum iurus in spinam animae in corde, in mea me mediis interposuerim círculos tutela – sua voz soou estranha, quase parecido com Harry quando falava a língua das cobras.

(Tradução: Todo aquele que tiver espinho na língua, maldade na alma, veneno no coração, poderá penetrar no meu círculo de proteção).

Ao terminar de recitar, o quadro de Salazar tremulou ligeiramente se deslocando da parede e abrindo para frente como uma porta. Revelava apenas o escuro, mas Draco sabia que ali continha uma entrada, por isso se aproximou até encontrar uma escada de pedra que descia para o breu.

As paredes em que se apoiava estavam húmidas e emanava o odor de algo em decomposição, o feitiço lumos apenas mostrava alguns metros à frente da escadaria, por isso a cada ruído de coisas se mexendo, Draco resolvia olhar por cima do ombro. Enquanto descia sussurros lamuriantes passavam como vento por seus ouvidos, era como se o lugar estivesse pronto para afugentar qualquer invasor. Mas é claro que Draco não era qualquer um, pois além de ser o Herdeiro, ele não se assustava com qualquer coisa. Depois de uma quase morte era difícil de se surpreender.

Ao pisar no último degrau sentiu o chão ceder, sua reação foi tropeçar para o lado se equilibrando para não cair, porém quando ficou ereto percebeu que na verdade o chão era plano desde o começo. Confuso, ergueu a varinha bem à frente de seus olhos e observou calmamente a sua volta. A sala em si era bem pequena, já que o objetivo dela era apenas esconder o objeto precioso e nada mais, viu também que havia candelabros nas paredes, assim resolveu usar o feitiço incendio. Quando o cubículo de pedras se iluminou, estranhamente, Draco continuou a enxergar somente pela luz de sua varinha, bem como tropeçou pela segunda vez quando tentou caminhar à frente.

Ficando mais irritado do que assustado, o menino xingou alto:

— Que merda exatamente isso aqui é? – gritou para nada em especifico. – Eu sou o herdeiro ou não? Me deixe entrar! 

Suas palavras ferozes foram ouvidas por um fantasma adormecido. O espectro riu de modo pungente, que sua voz reverberou vinda de todos os lados, flutuou luminescente até ficar na frente de Draco, este que sem intenção paralisou de olhos arregalados.

— Quem é você? – e perguntou isso com a maior inquisição. Pois em sua frente havia alguém que ele se recordava de ter visto em vários de seus sonhos.

Lembrava que os sonhos não eram exatamente sobre essa pessoa, na verdade o contexto dos sonhos eram sempre coisas normais, isso até esse homem aparecer. Surgia como uma pessoa real, e não um espectro, por isso aparentava ser um velho franzino de nariz malfeito e olhar travesso. Estava sempre com suas mãozinhas enrugadas indicando um lugar que Draco tentava seguir, mas que era impedido por algo invisível.

— Sou o seu guardião – respondeu arrastado com certa animação. – Não se lembra do lugar que eu tentava te levar?

E nesse momento Draco teve um estalo. É claro! O lugar que sempre era impedido de entrar, se tratava do quadro que era um portal. Não havia se recordado de início, pois no sonho nunca era mostrado a pessoa da pintura e ele nem tinha que pronunciar uma frase em latim. Mas agora tudo fazia sentido, a profecia trouxera sonhos ligados ao seu ancestral uma vez que esse era seu destino.

— Se eu sou o herdeiro, porque não consigo prosseguir? – perguntou Draco impaciente.

O velho rodopiou para mais perto enquanto ria de forma insana, mas parou abruptamente quando olhou raivoso para Draco.

— O que você acha que deve fazer seu palerma, cantar? – rugiu. – Prove a ele que é o herdeiro! – exclamou movimentando as mãos em uma exagerada contemplação.

Sentindo que estava com uma vontade extrema de usar o feitiço Confringo para detonar o rosto daquele fantasma falastrão, Draco decidiu respirar fundo e entonar sua voz mais mordaz.

— E como devo fazer isso?

— Ah! Seu tolo – disse de forma mais zombeteira possível – Mostre que tem seu sangue, mostre! – gritou rodopiando pela sala enquanto jorrava sangue de espectro.

— Não poderia ser mais específico – murmurou Draco irritadiço.

Decidindo acabar logo com aquilo, tirou seu paletó e o deixou flutuando para não sujar, arregaçou as mangas da camisa social e preparou a varinha. Ao apontá-la ao seu antebraço, sentiu um desconforto inusitado por lembrar da antiga cicatriz que não mais existia. A marca Negra, apesar de ter sido arrancada de seu braço não havia sido olvidada de suas memórias, portanto, era frequente que memórias sombrias alfinetasse seus pensamentos o deixando desconfortável.

Mas desta vez ele não podia se distrair com a auto depreciação, guardou para o momento em que estivesse sozinho e em um lugar encantado para poder extravasar sua depressão com o feitiço Bombarda. Desta forma, agora, ele somente estalou os lábios testando-os antes de pronunciar:

Diffindo— e um corte profundo se fez, o bastante para arder e jorrar sangue sobre o chão.

Sem hesitação, Draco deixou que gotas e mais gotas caíssem e se espalhassem magicamente por todas as rupturas do chão de pedra, suspirando para não perder a compostura esperou que algo acontecesse. E aconteceu. O som de uma sequência de estalos percutiu quando as gotas fervilharam ao chão, os sentidos de Draco finalmente detectaram a luz que vinha dos candelabros e a sala inteira se iluminou. Nesse instante, ao analisar o sangue borbulhante parar abruptamente, o garoto percebeu a forma de um símbolo de traços rústicos e mágicos de aparência tão antiga que não chegou a reconhece-los.  

Em meio ao acontecimento anormal, até para os padrões de Hogwarts, Draco ergueu o olhar se deparando com uma rocha negra, lapidada detalhadamente para parecer um pequeno pedestal posicionada no centro do fluxo de sangue e símbolos. O pedestal sustentava um pequeno objeto indecifrável daquela distância, por isso Draco testou um dos pés a ir um passo à frente, e quando nada aparentemente perigoso aconteceu, se deixou caminhar pelo espaço seco até alcançar a beirada do pedestal.

A cada passo o coração de Draco pulava forte sem sua permissão, pois apesar do seu caminhar ser solene e sua postura desinibida, o menino escondia em seu íntimo um intenso pavor das trevas, que se não fosse contida era possível que o levasse a loucura. Mas não era um medo de algo sobrenatural aparecer para machucar fisicamente, mas sim, que alguma coisa o arrastasse novamente para o círculo obscuro em que viveu nos anos de submissão à Voldemort. Ele não queria perder novamente aquela parte de sua mente, ou aos mais fantasiosos: de sua alma, que havia adquirido ao “ressuscitar” aquela noite com ajuda de Harry. Os dias que ganhou após o acontecido era o bem mais precioso que lhe pertencida, e pensar que a missão que fazia agora poderia jogar tudo que conquistou fora, o fazia se sentir miserável.

Alguns passos calculados foram dados, fazendo-o circular envolta da rocha negra. Draco se mantinha hesitante enquanto observava de perto uma pequena caixinha transparente, perguntava se somente a pegava com a mão, usava um feitiço ou esperava alguém lhe entregar, sentia que deveria ser cuidadoso mesmo se tratando de seu ancestral. O pai, Lucius, havia dito para seguir em frente de acordo com as indicações do local, porém, exceto o fantasma que já havia sumido, nada mais lhe dizia claramente o que ele deveria fazer.

— Ah quanta bobagem, Draco! – censurou a si mesmo. 

Suas mãos foram rápidas ao pegar a caixinha, e em um impulso curioso abriu para ver o que estava dentro. A sua volta o local não mostrava evidencias de desmoronar e percebendo isso, Draco riu de si mesmo por cogitar pensar que a sala desabaria igualmente aos seus livros de ficção. Quando ergueu o objeto em frente a seus olhos, admirou o medalhão dourado com um “S” serpentino girar sobre a corrente de ouro. Apesar da relíquia ser um bem inestimável, Draco sentiu desanimo por ser somente um tipo de colar, esperava uma espada que nem a que Harry recebeu de seus sonhos.

 Então apenas o guardou dentro do bolso da calça, e se preparou para fazer o mesmo caminho de volta sabendo que teria de carregar o peso de seu ato. Em seus sonhos, a profecia lhe dissera que era o único a ter o poder de escolher dois caminhos, que implicaria no sucesso ou fracasso da missão dos herdeiros, mas claro que Draco discordava, afinal ele era “o garoto que não teve escolhas”, seu pai e o que teve de fazer hoje, confirmavam isso.


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Notas finais do capítulo

Por favor, não fiquem com raiva do Draco, tá?
E comentem se estão gostando do rumo da história, ou da escrita. Agora, as coisas vão começar a ficar intensas!

Bjss



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