Guardioes de Deus: a Batalha nos Ceus escrita por cardozo


Capítulo 30
Capítulo 11 - A Lua de Sangue, Terceira Noite. PV




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-Nossa que susto que eu tomei. Achei que o observador fosse nos pegar. Comentou Dafne.
-Que nada! Ele viu que estava lidando com o grande Balduíno e ficou com medo.
-Pare de ser convencido. Você reparou que os gritos cessaram. Isso aconteceu depois que o observador partiu. Você acha que eles...
A frase de Dafne ficou no ar, sem final e sem resposta.
Chegaram a um corredor escuro com uma cabeça em relevo na parede. Bal se aproximou.
-Que coisa mais estranha, para que será que serve isso?
-Balduíno acho melhor você não tocar nisso.
Tarde demais, ele já havia colocado os dedos sobre a testa da figura e um estalo se fez ouvir.
"Ops! acho que fiz besteira". Pensou.
-O que você fez?
-Eu não fiz nada, apenas toquei nela.
Uma luz começou a sair dos olhos e da boca da cabeça, ela vinha acompanhada de uma voz rouca e grave.
"Pelo corredor irão passar, neles seus sonhos vão caminhar com a brisa do ar e só terminarão quando a manhã do sol raiar".
A cabeça perdeu a claridade novamente.
-Não vejo como a luz do sol vai aparecer neste que é o lado das sombras do labirinto. Esse enigma é muito estranho.
- Acho que você tem razão Balduíno.
-Por favor, me chame de Bal.
-Como quiser Balduí... Quero dizer Bal. Espere estou me lembrando esse deve ser o corredor do descanso eterno.
-Descanso eterno?
-Vamos sair daqui.
-Mas por quê?
-Quem adormecer neste corredor, dependendo do tempo que ficar desacordado. Ela fez uma pausa e falou de uma forma sinistra. -Jamais abrirá os olhos novamente.
-Mas eu não estou com sono. Disse ele.
-Vamos voltar, por favor. Implorava Dafne. -Podemos tentar achar outro caminho.
-Está bem, afinal este labirinto é muito grande.
Nem bem tinham dados alguns passos quando começaram a ouvir ruídos assustadores.
-O que será isso?
Dafne flutuava devagar, mas estava muito assustada.
-Será que é ...
O lagarto estava no corredor avançando em suas direções. As presas prontas para serem usadas em um ataque.
-Droga foi como eu pensei, Salum não se esqueceu da gente.
-Balduíno pare com isso.
-Eu já disse para me chamar de Bal. O garoto suava frio. -Temos que voltar, não há como passar por ele.
Bal pegou Dafne pelo braço e voltou-se para o outro lado do corredor. Passaram pela cabeça presa a parede e seguiram pela estreita passagem que parecia não ter fim. Conforme a distância aumentava o ritmo de Bal diminuía até se estagnar completamente. O garoto arqueou-se colocando as mãos sobre os joelhos. Ele estava muito ofegante.
- Acho... Acho que ele não está mais atrás de nós. O garoto tentava tomar fôlego.
Olharam para trás e não conseguiram ver mais o início do corredor. Dafne soltou um grito de espanto e acabou assustando Bal também.
-O que foi?
Ela não conseguia falar, mas sua mão apontava para parede.
-São cabeças! Bal virou para o outro lado. -Tem mais ali. As paredes estão cheias delas.
Todas eram cabeças de pessoas com os olhos fechados.
-Acalme-se, elas não podem nos fazer mal algum. Disse Bal, mas Dafne flutuava fazendo sinais de negação com a cabeça. Bal se aproximou da parede e bateu com o dedo na testa de um rosto.
-Viu só, são apenas enfeites.
Dafne gritou novamente só que desta vez mais alto. Bal voltou sua atenção para a parede, o rosto parecia ter mudado de posição, aproximou-se mais para examinar melhor. Quando seu rosto chegou perto da parede os olhos da cabeça abriram. O garoto caiu para trás assustado. Aos poucos todas as cabeças foram abrindo os olhos e soltando-se das paredes.
-Mas o que é isso? Questionou Bal.
As cabeças começaram a circular ao redor de Dafne e Bal, onde elas passavam deixavam um rastro de um gás branco. Uma música que não sabiam de onde vinha lhes invadia as mentes e parecia tirá-los da realidade.
-Não estou enxergando nada.
A voz do jovem estava ficando mole, suas pálpebras começaram a pesar mais que o normal. Sentia um sono forte tomar-lhe conta.
- Não consigo, abrir... Não consigo...
Caiu no chão desmaiado.

Dafne o puxava pelas vestimentas tentando levantá-lo.
-Não durma. Você não acordará mais.
Ela fazia muita força para levantá-lo, mas não adiantava seu corpo não se movia.
-Que música é esta. Falou consigo mesma.
Aos poucos seus olhos foram ficando cansados, suas forças sumindo. Ela caiu sobre o corpo de Bal, dormia profundamente.

     Um rumor súbito, uma dor na face esquerda, seguido de uma sensação de um líquido frio escorrer em seu rosto. Sua vista estava turva, via uma mancha a sua frente que aos poucos foi ganhando contornos mais nítidos até se formar na imagem de Dafne.
-Vamos Balduíno acorde.
Ela deu mais um tapa em seu rosto antes de jogar mais água em sua face. Bal engasgou e começou a tossir.
-Calma aí! Você tem a mão pesada hein. Disse Bal passando a mão pela bochecha avermelhada.
-Desculpe. Não fique bravo comigo. Só fiquei com medo que você não acordasse mais.
-O que aconteceu? Perguntou levantando-se.
Ao olhar para o lado viu Yalo com Helian e Irian com Mary.
-Como vocês chegaram até aqui?
-Eles nos salvaram Balduíno.
-Onde vocês acharam água para jogar em mim?
-Eu dei uma forcinha. Yalo falou olhando com cumplicidade para Helian.
-Mas o que aconteceu afinal de conta?
Dafne novamente assumiu as palavras.
-Nós caímos no descanso eterno, e se eles demorassem mais um pouco para nos encontrar nunca mais acordaríamos.
-Puxa! Vocês nos salvaram e eu achei que nos odiassem.
-Não pense que isso muda nada entre nós. Disse Irian que segurava uma tocha na mão.
-Mas como vocês chegaram até aqui? Nós ouvimos os gritos na primeira parte do labirinto.
-Nós acabamos entrando no lado das luzes do labirinto e nos tornamos invisíveis para tentar passar pelo Observador, entretanto ele nos capturou e prendeu-nos em uma jaula.
Mary estava adorando ser o centro das atenções enquanto explicava tudo para Bal.
-Mas aí quando ele ia acabar conosco algo despertou sua atenção, ele nos deixou presos e saiu.
-Deve ter sido quando ele veio atrás da gente, Bal. Falou Dafne interrompendo Mary. Helian continuou a narração.
-Nesse meio tempo aproveitamos para escapar. Quando ele voltou estávamos fugindo. Corremos até o lado das sombras e ficamos parados, conseguindo assim enganá-lo. Depois chegamos a este corredor e pegamos o enigma. Mas quando avançamos encontramos vocês dois caídos. O resto você já sabe.
-E os rostos na parede?
-Que rostos? Yalo devolveu a pergunta de Bal.
-Havia muitos rostos na parede.
Ele olhou em volta, mas as paredes estavam vazias.
-Você viu comigo Dafne.
-Sim, eu vi. Mas eu não sei o que aconteceu. Eles simplesmente sumiram.
-Chega de conversa. Vamos andando. Ordenou Irian parando a conversa. -Temos que atravessar o labirinto, vejam a ampulheta de Yalo.
Já tinha caído mais da metade da areia. Iam prosseguir, mas uma rajada de vento bateu e apagou a tocha. Irian atirou-a longe.
-Ela não ia durar muito tempo mesmo.
Continuaram sua peregrinação. Aos poucos as cabeças foram reaparecendo.
-Vejam são elas! Exclamou Bal.
-Estão saindo da parede e vindo em nossa direção. Disse Irian.
As ninfas estavam paralisadas de medo.
-Precisamos fazer alguma coisa. Berrou Yalo.
As cabeças começaram a formar um círculo em volta dos jovens. A música recomeçou.
-De onde vem essa música? Perguntou Yalo.
Bal pensava rápido.
"Os sonhos... A brisa do ar... Terminar... Manhã do sol raiar... brisa do ar...
-Já sei. Gritou Bal.
-Dafne vocês voam rápido?
A ninfa não respondeu estava paralisada olhando as cabeças passarem. Bal a pegou pelos ombros e lhe deu um chacoalhão, ela pareceu sair do seu transe.
-Quão rápido vocês podem voar?
-Por quê?
- Estou perguntando, apenas responda, não temos muito tempo antes de cairmos no sono.
-Muito mais rápido do que você possa imaginar.
-Ótimo pegue Mary e Helian, comecem a voar o mais rápido que puderem ao nosso redor.
As ninfas obedeceram, voavam o mais rápido que podiam. Estava dando certo, fizeram um redemoinho que impedia que a névoa das cabeças chegasse até eles.
-E agora? Perguntou Yalo.
-Temos que agir rápido, elas não vão suportar por muito tempo. Temos que acender a tocha novamente. A luz os espantara.
-Mas é claro. Comentou Yalo.
-Só terminarão quando a manhã do sol raiar. As cabeças não estavam conosco quando a tocha estava acesa.
-Onde está? Perguntou Bal.
-Eu a joguei, lembra-se? Respondeu Irian.
-Estamos condenados. Comentou Bal.
-Irian! Chamou Yalo.
-Você se lembra da magia da bola de luz?
-Claro que sim, fazíamos com perfeição... Já sei no que você está pensando, mas estamos sem as ninfas para nos ajudar a torná-la mais poderosa.
-Tudo bem ela deve ser suficiente para expulsá-los.
A névoa começava a passar pela barreira feita pelas ninfas, a velocidade delas estavam diminuindo, logo cairiam no sono.
-Rápido. Pediu Bal.
Yalo e Irian fecharam os olhos e se concentraram. A névoa já alcançava seus corpos. A música aumentava de intensidade. As ninfas já tinham parado de voar, estavam de joelhos no chão. Aos poucos um pequeno ponto de luz surgiu entre os jovens, foi ganhando volume e aumentando até se tornar uma pequena bola de luz. Parecia um pequeno Sol. As expressões dos rostos que eram sorrisos malignos foram mudando para expressões de espanto, terror e dor. Suas feições se contorciam. Da mesma forma que apareceram elas sumiram. A música finalmente cessou.
-Conseguimos! Gritou Irian cumprimentando Yalo.
-Nós somos demais. Conclui Yalo.
– Hei, eu também ajudei. Disse Bal. -Decifrei o enigma.
-Nós teríamos descoberto sem você. Falou Irian.
-Vamos pegar as ninfas e dar o fora daqui. Yalo foi na direção de Helian.
-Elas precisam descansar um pouco, ainda estão zonzas. Comentou Bal ao pegar Dafne.
Ruídos vieram do começo do corredor, o lagarto apareceu, de sua boca escorria uma saliva esverdeada.
-Não temos tempo para descansar... Precisamos sair daqui. Finalizou Irian.
Os três pegaram as ninfas nos braços e partiram. A caçada continuava...



As nuvens que cobriam o rio sumiram, assim que os garotos começaram a subir a grande escadaria. O sol incidia diretamente sobre eles o que dificultava a visão.
-Temos que nos apressar, cada minuto perdido pode ser crucial para Milenus. Falou Teles ao grupo.
-Quanto a você celestino se estiver com medo pode ficar. Mas se decidir vir, o que acho desaconselhável, vê se não atrapalha. Havia desprezo na voz do Odrin.
Estavam avançando bem até...
-Esperem! Gritou Keyllor ao grupo. Todos obedeceram.
-O que foi? Indagou Tiror.
-Vejo algo vindo em nossa direção.
-Não vejo nada. Disse Lethan.
-Mas posso ouvir sons, alguma coisa esta descendo...
Arão olhou para cima, mas o sol o privava da visão, tentou ouvir algo, mas tudo foi em vão. Com exceção de Keyllor todos tinham dificuldade de enxergar. Odrin se aproximou de Keyllor.
-Tem certeza? Keyllor fez um sinal de positivo com a cabeça.
-Você consegue ver o que é?
-Acho melhor você dizer o que são. Ele está se multiplicando, estão vindo muito rápido preparem-se.
Os corpos dos jovens se retesaram e tomaram a posição de combate, uma mão no bastão e outra protegendo a vista, esperavam a chegada do inimigo. O chão começou a tremer, viam pequenos pontos brilhantes.
-Não pode ser! Falou Keyllor, mais para si mesmo do que para os outros.
Os pontos foram ficando maior à medida que se aproximavam.
-São esferas de fogo. Berrou Keyllor.
-Elas estão quicando. Onde elas tocam o solo some.
Arão pode ver as bolas incandescentes percorrendo a escadaria, elas tinham uns dois metros de diâmetro cada. O calor emanado por elas era terrível e ainda soltavam labaredas que queimavam tudo o que estivesse próximo.
Os garotos se moviam para os lados com longos saltos, se esquivando como podiam. Além de evitar as esferas tinham que tomar o cuidado para não cair nos buracos feito por elas, pois neles haviam resíduos incandescentes. As bolas não cessavam de cair e seu número parecia aumentar com o tempo.
-Tiror isso não está nada bom nós estamos desviando delas, mas não saímos do lugar precisamos começar a avançar.
Gritou Arão a seu companheiro ao lado. Tiror se dirigiu a Odrin.
–Odrin! Temos que avançar, se continuarmos assim, mais cedo ou mais tarde elas irão nos pegar.
-Precisamos nos organizar. Disse Odrin.

- Muito bem Odrin, vou subir na frente subam em fila atrás de mim. Teles começou a percorrer a escadaria.
-Vamos sigam Teles. Ordenou Odrin.
Os jovens foram subindo em fila um atrás do outro. Teles guiava o grupo seguido logo atrás por Odrin, Tiror e Lethan vinham depois, no final da fila Keyllor e por fim Arão.
A subida estava sendo difícil. Na maioria das vezes os últimos da fila não conseguiam fazer o mesmo caminho que os que iam à frente por causa dos buracos formados. Uma esfera chocou-se ao lado de Arão, as labaredas desprendidas atingiram seu braço.
-Aaahhh. Gemeu o garoto de dor, porém não pode ficar se lamentando, pois outra esfera incandescente o fez pular com agilidade para o lado. Um golpe inesperado atingiu o grupo uma bola ao se aproximar deles se dividiu em duas. Uma estourou bem à frente de todos atingindo a coxa de Lethan que caiu urrando de dor. Tiror parou para ajudá-lo. A outra estourou entre Arão e Keyllor, jogando ambos ao chão.
Arão começou a bater na roupa rapidamente, pois as chamas haviam atingido suas vestimentas, queimando um pouco do tecido. O jovem olhou para o outro lado do buraco e viu Keyllor sentado desesperado com as mãos aos olhos.
-Alguém me ajude, não estou vendo nada.
O garoto piscava e forçava a vista para tentar enxergar. Usou o bastão de energia como apoio para se levantar.
-A esfera. Gritou Tiror.
Arão olhou para cima, viu uma bola vindo na direção de Keyllor.
-Cuidado Keyllor, aí vem outra. Berrou Arão.
-Onde? Não consigo enxergar, me ajudem.
Com a vista ruim, o garoto acabou tropeçando no degrau. Os jovens que estavam à frente olhavam apreensivos para Keyllor. Arão teria que agir depressa se quisesse salvá-lo. A bola vinha se aproximando, ele teria que pular o buraco e chegar até o garoto que estava desesperado. Quando se preparou para executar a manobra, a esfera se dividiu em duas, fazendo Arão recuar para não ser consumido pela mesma.
- Keyllor nnããoo! Gritou Lethan.
A esfera atingiu-o. Ele levantou o bastão de energia formando uma pequena barreira, mais parecida com um pequeno campo de força, que segurou a bola. Porém isto não estava sendo suficiente, as chamas foram rompendo aos poucos a proteção. Algumas labaredas atingiram os braços de Keyllor, outras as pernas e barriga. Ele gritava de dor. Tudo aconteceu muito rápido, devido às queimaduras nos braços, eles logo arquearam. A bola ultrapassou a barreira. Chocou-se ao solo onde Keyllor estava, consumindo-o todo. Em seu lugar uma pequena cratera incandescente formou-se.
-Keyllor. Sussurrou Odrin baixo de modo que ninguém ouvisse.
Os jovens ficaram estáticos.
-Precisamos continuar. Gritou Teles, tirando-os da inércia que se encontravam.
Faltava pouco para alcançarem o topo. Apesar de se empenharem em subir, os ânimos não eram mais os mesmos. Após muito esforço conseguiram alcançar o último degrau. Os cinco pararam a vanguarda do templo. As esferas cessaram, com parte das vestimentas consumidas pelas chamas e muitas queimaduras pelos corpos, eles tinham obtido êxito. Mas não havia o que comemorar. E nenhum sinal de quem pudesse estar atirando as esferas. Ninguém sabia explicar de onde elas vinham.
Odrin se aproximou de Arão, pegando-o pela camisa.
-Celestino desgraçado. Você viu que ele estava em perigo e nem sequer o ajudou. A culpa é sua dele não estar mais com a gente.
Arão tirou a mão de Odrin de suas vestimentas.
-Do que você está falando. Eu tentei ajudá-lo, mas não consegui.
-Não conseguiu ou não quis? Odrin continuava a esbravejar. -Eu vou fazer o que já deveria ter feito à muito tempo.
Odrin se preparava para avançar sobre Arão, mas foi interrompido.
-Eu ia adorar ver você acabar com ele. Disse Teles. -Mas deixem para resolver suas diferenças depois, a ampulheta de Tiror não vai ficar parada enquanto vocês brigam.
-Ele tem razão. Tiror tentava acalmar Arão. -Sei que é difícil, mas infelizmente temos que prosseguir, senão outros perecerão.
Arão sabia que apesar de Tiror estar sendo muito forte, aquela situação deveria estar doendo muito nele também.
-Ainda resolverei minhas diferenças com você celestino.
-Quando você quiser. Respondeu Arão.
O templo era imenso.
-Como iremos entrar? Perguntou Lethan.
Após a pergunta de Lethan o portal do templo abriu-se misteriosamente.
-Acho que isto responde sua pergunta. Falou Tiror.
Os jovens estavam avançando em direção a entrada. Arão estava absorto em seus pensamentos.
" Estamos indo para uma armadilha."
Eles finalmente entraram, mais uma vez estavam sós, porém algo naquele templo dizia que não estariam nessa condição por muito tempo.

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