Todo Fim e Um Começo escrita por Miyu


Capítulo 2
Capítulo 2 traição


Notas iniciais do capítulo

bom mais um cap
espero que goste.



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 Foi exatamente 1 ano e 6 meses atrás que tudo aconteceu. Foi naquele dia que o mundo pareceu der morrido, parado para minha pessoa. Não ha como existir um dia pior, talvez a mais eu tento não pensar nisso o máximo possível.

 

 

 

        Eu caminhava para minha sala, já exausto de tanto para cima e para baixo. Realmente eu não sei o que seria na maior e melhor empresa do Japão sem mim, correndo para cima e para baixo com as papeladas em mão. Bom Reita não consegue viver sem mim por perto, ele morreria de estresse se deparasse toda manha com uma bilha de documento sobre a mesa tudo jogado de qualquer jeito.

 

 

 

        Eu sabia por que antes de eu trabalhar com seu assistente particular, ele vivi no estresse que assustava todos ao seu redor. Sem contar que ele não achava nada também. Hoje eu não sei como viveria, sem sua correspondência em sua mesa, seu café com leito e muito açúcar sobre sua mesa de manha. Os e-mails lidos e resolvidos, os fax organizados. Os documentos arrumados. Os telefonas atendidos, por que perdi a paciência muito rápido com as pessoas.

 

 

 

        Como vice- presidente da empresa, ele e segunda pessoa que recebe mas carga. Bom eu sempre ajudo no que for possível. Claro eu nunca seria capaz de deixar meu namorado na mão. Bom o pai dele já sabia disso, não disse nada, dez que ele pega a empresa.

 

 

 

       Eu estava dentando ir pegar o elevador e voltar para o meu posto, já que por ironia todo mundo andou precisando de mim hoje.

 

 

 

- Yuki - falei pela milésima vez naquele dia - A impressora esta O.k - repeti de novo - Só precisa de tinta. Agora preciso mesmo ir.

 

 

 

- Tem certeza Matsumoto-kun? - Insistiu novamente - Ela esta estranha.

 

 

 

- Se você acha - eu disse - Chame o técnico.

 

 

 

- Ele esta ocupado cuidando de outra coisa - Falou ela.

 

 

 

- Eu também - Acrescentei - Tchau e ela esta ótima.

 

 

 

        Ela já vinha na minha direção, mais fui mais rápido e entrei no elevador. Apertei o botão para fechar a portas. Ufa! Livrei-me dela. Finalmente as portas metálicas abriram para um saguão grande e bonito, e lá estava minha mesa. Aposto que já tem uns cincos ou seis mensagens de voz. Eu tinha razão e tem. Peguei alguns relatórios e dirigi para o escritório do Reita.

 

 

 

       Abri a porta como de costume. Os papeis em minha mão caiu no chão. Minha boca se abriu-se com o choque que levei ao ver a cena mas grotesca e horrorosa da minha vida. Foi naquele momento que tudo se ligou, Yuki não queria que eu subisse para eu não ver aquilo, que ela já sabia. Aposto que tudo mundo já sabia, menos eu.

 

 

 

      Eles ainda não tinham percebido minha presença, pela menos não ela. Sim. Reita esta me traindo pelas minhas costas com a secretaria de seu pai, no escritório dele, com porta destranca, sobre o sofá de couro branco. A traição não tinha me chocado, mais sem o modo e as posições e o estado de como estavam. Como fui idiota, eu vi tanto vezes juntos. Eu pensando que somente uma amizade. Fui tão cego e burro.

 

 

 

      Ele se encontra por cima dela, ambos como vieram ao mundo. Ele ainda dentro dela, ela gemendo o nome dele baixinho e segurando seus cabelos loiros. Eu travei, eu queria chorar. Mas segurei, eu não queria passar vergonha. Não mais. Era isso que as pessoas andaram fofocando pela empresa, era sobre o retardado do Matsumoto que foi traído, trocado por uma MULHER. Sento-me um lixo.

 

 

 

      Reita me olhou com um cara palatizado de choque. Recolhi os papeis, eu queria sair correndo. Mais não queria dar o gostinho de ver como eles me magoaram. Sempre foi um cara controlado. Eu preciso manter meu autocontrole agora. Mais eu tinha um vontade que só Kami sabe de como eu queria me jogar por cima dela e bater, muito dela. Eu nunca fui muito violento, eu era contra violência. Acho que aquilo abre uma exceção no meu caso.

 

 

 

- Desculpa Suzuki-sama - falei pela primeira em muito tempo, usando esse tratamento - Não sabia que esta ocupado - Disse segurança o máximo minha lagrimas.

 

 

 

    Em quanto minha voz suava frio que nem cubo de gelo, eu aberta o papel para me controlar. Aquela altura do campeonato eu já esta arrasado, quebrado por dentro. Sem contar que isso foi à pior coisa que já presencie na vida.

 

     

 

    Eu não passei de um brinquedo esse tempo todo, mais um brinquedo de Suzuki Akira. Senti meu coração ser rasgado, partido em um milhão de pedaços. Pisquei varias vezes para não chorar naquele momento de fraqueza.

 

 

 

     Sai fechando a porta sem bater. Deixei os papeis amassados em cima da minha mesa. Foi um idiota, tão na cara e não vi. Eu por acaso era cego e não descobri ainda? Todos sabendo mesmos eu? Bem de baixo dos meus olhos.

 

 

 

     Eu pensei que ele me amava de verdade, que era diferente. Vi que tudo não passou de uma doce ilusão. Não iria chorar, eu que causei isso. Foi burro ao ponto de não ver, tinha que saber que ele e um conquistador,e não conseguiria ficar muito tempo sem conquistar um coração feminino.

 

 

 

     Peguei minha coisa, deixei meu crachá em cima da mexa. Esperei o elevador. Como aquilo doía.

 

 

 

- Chibi - chamou-me ele.

 

 

 

     Reuni coragem e virei para olha-lho. Continua lindo e magnífico como sempre. Somente de calça, os pés descalços, os cabelos super bagunçado. Veio a mente as mãos dela puxando aqueles delicados fios loiros. Eu queria muito gritar, mais não sai voz da minha boca. Eu ainda esta chocado de mais para pronuncia algo concreto.

 

 

 

- Sinto... Muito. Não queria que as coisas chegassem a esse ponto. Eu não queria que você tivesse visto aquilo - começou ele, com uma voz roca - Mas você devia saber das minhas necessidades, nãos sou como você - Essa palavras era navalhas em minha pele - Sinto muito. As coisa entre nos já não esta tanto certo, eu já tinha comentado com você - O pior que sim - E alem do mais - ele ficou serio, seus olhares ficaram superiores - Nossa relação não passou de um aposta.

 

 

 

       Aquelas palavras foram as que mais me machucaram. Contorci-me de dor, não esta acreditando. Mais era a mais pura das verdades, aqueles dois meses não foram nada para ele então. Mais era tudo para mim.

 

 

 

- Agora, por favor, saia - pediu ele - E sim, não passou de um desafio feito pelos meus amigos. E por isso que meu pai não disse nada sobre nos. Todos sabem que faço isso com minhas secretarias, no seu caso assistente.

 

 

 

      Não bastava ser traído, estou sento humilhado também. O que eu fiz para você Kami, para me castigar assim. O meu ego, meu orgulho de homem foi pisoteado pela pessoa que eu mais amei na minha vida. A sim, isso e resultado da minha ignorância, da minha seguisse.

 

 

 

       Deixei uma ultima lagrima cair, eu conheci o verdadeiro Akira. Mais só foi uma, não deixaria ele me humilhar mais. Eu preciso deixar bem claro que eu não morreria por ele. Mais isso eu sabia que era pura mentira. Eu estava morrendo aos pouco por dentro.

 

 

 

        A porta abriu, eu entrei. Aos poucos a imagem dele foi desaparecendo. Ele tinha a expressão seria de sempre. Eu queria tanto ter dito algo em minha defesa, mais eu não consegui. Como antes, chocado de mais com suas atitudes. Na verdade, eu nunca conheci ele verdadeiramente. Por que eu não conheci esse lado de Reita.

 

 

 

      Eu lembrava todas as palavras que ele disse como cada um me feriu mais que a outras Levei um ano e seis meses para fechar todas ela, hoje era o que sobrou do passado. Não a vi nunca mais, dez daquele dia. Mais eu ainda lembrava, de como seu sorriso era perfeito, seu olhar era fundo e atraente, seus cabelos macios, do seu perfume natural.

 

 

 

       O pior de tudo isso, e que em nem um momento consegui odeia-lo. Diferente de todas as pessoas, não gritei, não surtei, não fiquei histérico. Fiz o pior, sofria em silencio como sempre fiz. Fui covarde em não dizer nada, para me machucar mais. 


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Notas finais do capítulo

obrigad por lerem



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