Todo Fim e Um Começo escrita por Miyu


Capítulo 1
Capítulo 1 27 de maio


Notas iniciais do capítulo

mais um drama gente um desconto e minha primeira fanfic
lemon



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       O corredor do hospital publico de Tókio, hoje ganhou ar sufocado e fantasmagórico. Não conseguia ouvir o que os visitantes conversavam com os pacientes. Senti minhas pernas vacilarem aos poucos, minha visão ser coberta por um nevoa branca. Tudo ficou longe e distante.

 

 

 

           Caminhando sem vontade pelos corredores. A procura da minha enfermeira desastrada. Encontrei conversado com um do paciente do 301.

 

 

 

- Yuri gostaria que me entregasse os exames agora - Pedi com voz costumeira.

 

 

 

          Bom ela reagiu como sempre, tanto um pulinho de susto.

 

 

 

- Ai Dr. Matsumoto, assim o senhor vai me matar do coração - Segurei para não revirar os olhos - Assim, eu me esqueci Doutor esta aqui - Entregou-me os papeis.

 

 

 

          Acenei e sai, eu já me sentia péssimo. Como me sinto todo final de experiente. Queria ficar mais e mais aqui dentro, cuidando dos outros. Salvando vidas, mas eu não conseguiria. Já fiz mais plantão que qualquer medico já fez em seguida. Meu corpo já estava casto, mais eu sabia que eu não me concentrasse mais em meio trabalho duro e cansativo, eu me pegaria joga em um canto da minha casa, me corroendo por dentro.

 

 

 

          Isso era uma coisa que eu não gostaria de fazer, eu vim mantendo uma ótima imagem de pessoas normal que tinha superado o fim de um relacionamento que não dera certo. Mas isso não passava de uma sombra que eu mesmo criei para afastar todos, por que eu não era capas de ser feliz novamente. Isso era inevitável, eu já sabia que o antigo Matsumoto Takanori já tinha morrido faz tanto tempo juntamente com a partida dele.

 

 

 

           Mas eu nunca me queixei de nada, eu nunca toquei no assunto, eu nunca mais falei dele ou mesmo tinha saído do hospital. Eu tinha passado os últimos um ano e meio no hospital e casa, eu pegava casos muito sérios. E isso zerava qualquer incidente ou possibilidade de nos encontrar por acaso. Pois eu sabia, que minhas feridas abertas depois de todos as noite que demorei para custara e finalmente cicatrizar seriam abertas.

 

 

 

           E o hospital e um das coisas que me prende, e me impede de fazer a maior das burradas da minha vida. Mas eu queria muito procurá-lo e fazê-lo falar os verdadeiros motivos de tudo aquilo.

 

 

 

           Agora que eu tinha tocado no delicado assunto que não era mas proferido faz muito tempo. Eu senti as mesmas ondas de choque que aquele dia. As mesmas dores que somente aparece quanto eu estou só, estão aparecendo aos poucos. Minha perfeita mascara de porcelana criada por mim mesmo, esta quebrando. Por que eu estou totalmente quebrado.

 

 

 

- Takanori?

 

 

 

          Tudo girou diante, de mim. Ouvi uma voz bem distante chamando por mim. Tão familiar e ao mesmo tempo desconhecido.

 

 

 

- Takanori - chamou novamente.

 

 

 

          Sacudi umas três vezes, pisquei duas. Suspirei e pude ver meu amigo, o único que sobrou da minha lista. Os outros não passam de hoje conhecidos, a gente somente descobre que amigos temos muito pouco, quanto se depara com uma dificuldade, e aqueles de verdade permanece para ajudar. Somente ele ficou.

 

 

 

- Hum... O que quer? - perguntei seco.

 

 

 

- Eu pensei que você tivesse morrido de pé homem - Indagou Kouyou com seu drama.

 

 

 

- Não exagera. Esta somente pensando nos exames - Pedi voltando a andar.

 

 

 

           Ele me olhou, com ar desconfiado. Depositando as mãos na cintura.

 

 

 

- Você esta horrível Taka - confessou ele - Você tem um cara que não dorme faz uma semana. E talvez seja verdade, eu sempre vejo você aqui. Você faz mais plantão que qualquer medico. Não acha melhor você ir para casa?

 

 

 

           De novo essa conversa, quantas vezes eu já não sai dela. Era sempre tão desagradável, falar disso. Eu odiava.

 

 

 

- Não Kou, eu estou bem - disse pela milésima vez na semana - Me sinto ótimo.

 

 

 

- Não e isso que sua aparência me disse – retrucou- o - Você tem umas olheiras roxas, que parece àqueles vampiros de filme de terror. E seus olhos são to fundos e frios, duros que chega assustar ate sua própria enfermeira. Sem contar da voz, dura e sem emoção. E tão aguda que eu reconheço de longe. Você e tão branco que parece que eu vou enxergar seus ossos.

 

 

 

- Terminou de “citar" meus defeitos de estética? - perguntei cansado do assunto.

 

 

 

- Não. Faz quanto tempo que você não vê o sol?  - Da eu já estou cansando.

 

 

 

- poupe-me do seu sarcasmo Kou - Pedi suspirando cansado.

 

 

 

- Olha. Se eu de ver voce mas próximas uma hora eu juro por Kami-sama que eu vou de um boa noite cinderela - Ameaçou.

 

 

 

         Revirei os olhos, ele era sempre assim. Uma das únicas pessoas que fica no meu pé. Bom ele tudo que eu tenho e sobrado na minha antiga vida.

 

 

 

- O.K - desisti - Eu vou para casa, assim que eu dar uma olhada do paciente 403 - Prometi.

 

 

 

- Não esta O.K. Não - ele pegou a prancheta da minha mão - Eu vou dar uma olhada, e você pega um taxi para sua casa.

 

 

 

- Kou eu sou adulto eu posso me cuidar - falei.

 

 

 

- Sim. Você e tão adulto, se eu deixar fica aqui pelo resto do ano sem voltar para sua casa - retrucou ele - Taka eu nunca de obriguei a me contar nada, eu só quero que você se cuide- se. Se não quiser me dizer esta tudo bem, eu espero quanto você estiver pronto para contar.

 

 

 

- obrigado pela sua compaixão - agradeci - Eu já estou indo.

 

 

 

- Ei e você ai - Gritou Kou - Podem ir se mexendo - Reprovou um bando de enfermeiro parados.

 

 

 

        Virei-me para ir para minha sala, pegar minhas coisas. Ri mentalmente Kou era tão mandão de vez em quanto. Olhei para meu celular e me assustei. Hoje já era 27 Maio. E por isso que hoje estou assim e a dor voltou me assombrar em publico. Não era normal. Por que hoje não e um dia norma, hoje era aniversario dele, 23 anos de idade. Uma data que já foi muito importante para mim. Uma data que nunca conseguia esquecer, e não consigo ainda. Será que ele lembrou no meu aniversario também?

 

 

 

        Isso era idiotice eu sempre me pego pensando dele. E depois e horas no sofrimento eterno juntamente da minha adorável amiga de longas datas solidão. Bom passou ser agradável,depois de longos três meses a dor doía menos. Acho por que meu corpo já tinha se acostumado com ela. A solidão nunca me abandonou. Ela sempre este mais presente que o Kou. Minha amarga e triste amiga.

 

 

 

         Já sem meu jaleco, eu dirigia a pé para casa. Somente para consumir mais meu tempo. Paguei um ônibus e depois um metro. Sim eu se esquecera de como e horrível andar pelas ruas e der que respirar aquele ar poluído.

 

 

 

         Depois de subir o morro, passar pelo supermercado. Bom minha geladeira precisa ser reabastecido. Parei em frente da minha casa, uma velha construção japonesa em um bairro residencial. Isso aqui não mudara nada, e primeira vez que reparado que meu visinho tem um arvore de cerejeira.

 

 

 

         Somente agora depois de muito tempo consegui olhar para minha casa. Uma pontada atingiu meu peito, o buraco latejou em meu peito. Senti a coisa que faltava nela. Eu sabia que por detrás do pano que cobre o buraco no meu coração não a nada alem do vazio. Eu já sabia que meu coração já tinha parado de bater. Olhei para espelho. Eu esta péssimo, e nem lembro como eu cheguei a isso.

 

 

 

         O espelho do meu banheiro, que um dia já dividi com ele. Refletiu uma imagem de uma pessoa pálida, olhos muito fundos e frios, um rosto neutro e sem emoção, a pele tão branca que e capaz ate de enxergar as veias roxas e azuis. Eu estou com um ar doentio e magro, igualzinho aquelas super modelos . Como eu tinha chegado a esse ponto da decadência? A sim, ele me levou a isso.

 

 

 

         O nosso fim inesperado me levou a isso. As lembranças aos poucos me invadiam. Sentei-me no sofá. Eu estava pronto para mais uma batalha com minha mente e com minha dor. Era sempre foi minha pior inimiga.

 

 


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Notas finais do capítulo

gente acho que estou tento vicio por medicos e invernos



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