Todo Fim e Um Começo escrita por Miyu


Capítulo 3
Capítulo 3 Almoço


Notas iniciais do capítulo

bom isso foi escrito a noite entao se
tiver erros de portugues por favor me avise
bom eu espro que goste
boa leitura



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3- Almoço

 

 

 

   Acordei de manha, esta em um tempo quente, estou um pouco suado. Levantei da cama, a noite tinha sito ótimo para mim. Uma longa noite de sono sem sonhos. Uma coisa boa, por que passei metade dela jogado em um canto, qualquer um que me visse naquele estado sentir muita pena de mim. Entrei no banheiro e dentei o máximo não lembrar na noite anterior, fiz minha higiene matinal e foi tomar um banho. A água sempre leve uma parte da solidão que a noite me proporciona.

 

 

 

      Normalmente, eu estaria indo diretamente para o trabalho. Eu faria isso, mais esta um calor infernal. E verão o tempo esta quente, sinto-me horrível. Tudo aquela dor de ontem tinha passado, minha mascara de porcelana foi posto de volto sobre meu rosto. Pelo menos um terço dela já tinha ido, e doloroso na hora. Mais depois que a enfrenta de frente, uma parte dela vai embora. E a outra de faz companhia.

 

 

 

      Caminhei para minha cozinha, arrumada, intocada, para falar a verdade nunca usada faz muitos anos. Peguei um caixinha de suco comprado onde, tomei um copo antes de sair para meu trabalho. Fui novamente a pé, tinha deixado meu carro estacionamento para funcionários do hospital.

 

 

 

       Realmente o tempo esta péssimo, nas ruas crianças correndo. O clima esta quente mas que do ultimo verão que passei. Isso deve ser a maldita do aquecimento global. Parei para comprar um picolé de frutas, esperando que isso alivie meu calor logo de manha. Nem quero imaginar quanto chegar ao meio dia.

 

 

 

       Cheguei ao hospital suado, batimentos cardíacos desenfreados. Eu estou cansado, nossa somente hoje pode ver como sou sedentário. Não conseguia acreditar que deixei me levar ate esse ponto. Estou agachado, com as mãos apoiado em meus joelhos e respirando fundo. Para ver se eu consigo sobreviver, mais acho que a caminhada me matou. Isso e horrível, como possa salvar um vida desconhecida todos os dias e nem ao menos consigo me salvar de uma caminhada?

 

 

 

- Taka você esta bem - Kou vem em minha direção - Taka? O que sente.

 

 

 

- Nada não, só um pouco cansado - respondi sem fôlego.

 

 

 

- E isso que da Taka - acusou ele - Por ficar trancado tempo de mais dentro de um hospital - Jogou as palavras em minha cara - O senhor deve se envergonhar, e medico e nem consegue vir para o trabalho sem perder o fôlego.

 

 

 

- Yare...yare Kou, já entendi - Falei assim que recuperei um pouco da minha respiração.

 

 

 

        Bom no final de um conversa realmente grande, Kou ganhou. Ganhou por que a voz dele já esta tanto dor de cabeça, ele sempre ganha as coisas assim. Por culpa minha ou dele, ele me matriculou por telefone em uma academia qualquer da cidade. Dizendo que eu preciso me exercitar, antes que não consiga andar ate o supermercado e voltar vivo. Isso pode ser muito bem uma verdade se eu continuar assim, meu estado e deprimente.

 

 

 

        Talvez ele tenha a razão, já não era o mesmo que antes. A dor já não doía tanto como antes, já conseguia suportar a lembras do pior capitulo da minha vida. Da isso mentira, mais eu estou quase lá. Kou vem ajudando muito, sempre dentando me animar. Bom isso geralmente funciona quanto ganhava de minha nas discussões sem sentidos. E isso consome muito meu tempo, uma coisa boa pelo menos.

 

 

 

       Academia? Nãoz90;Acho que eu não vou mesmo. Para que? Por que exercitar, já não tenho mais um motivo bom o suficiente para viver, então por que me exercitar? O trabalho era umas das coisas que me prendia nesse mundo. Já não tenho família, parente. Eu só tinha ele, mais nem isso tenho mais.

 

 

 

       A manha passou rápido, sem contar o clima ficou mais quente em volta do meio dia. Isso influenciou no meu péssimo meu humor, minha falta paciência. E como eu estou um chato insuportável, muito pior que meus dias normais. 

 

 

 

- Taka quer sair para almoçar? - Convidou Kou como de costume.

 

 

 

       Dez do dia que eu a conheci, ele vem-me convidando para almoçar, jantar, sair e etc. Quase nunca eu aceito.

 

 

 

- Dez que vamos para um lugar mais fresco - concordei.

 

 

 

       O pior de trabalhar em um hospital publico, e que eles ainda não instalaram ar condicionado no andar que trabalho, por quê? Simplesmente quebraram. Somente na recepção tem, mas minha sala não fica na recepção. Ate o final da semana talvez o prédio inteiro tenha. Ate lá eu sou obrigada a ir a um restaurante com Kou. Pelo menos lá o ar e fresquinho. E muito mais difícil que o normal, trabalhar com esse calor infernal. Minha mente não pensa direito.

 

 

 

      Como estou indo com ele, ele dirige. Nunca tenho o costume de sair para almoçar com Kou. Ele sempre foi sozinho, só que essa semana os ar condicionados estão quebrados, isso e muito azar em minha opinião. Por que isso somente piora as coisas para o meu lado. Então sou obrigado a ir almoçar com ele se não quiser me sentir um franco assado dentro do hospital.

 

 

 

      Kou tem vicio por comida italiana, massa e mais massa. Suspirei, eu tinha um porque tão bom para não sair de casa. Simplesmente diminui as chances de um coincidência e eu encontrar com Reita. Já que Kou não sabe sobre meu passado, conheci quanto entre para o hospital publico de Tókio depois de terminei minha universidade. Só me formei em medico, por que eu perdi minha okaasan. Prometi a mim mesma, que não deixaria ninguém que seja importante para mim morrer novamente. Se não fosse essa promessa feita para minha amada okaasan, juro que nem medico eu seria.

 

 

 

      Não saio muito com Kou, por simplesmente ele freqüentar lugares refinados. Lugares que ele costumar ir almoçar com cliente para fechar negócios. Eu odiaria se eu o visse em um desses lugares, ou talvez não. Mais com certeza minha mascara cairia de vez, fazendo mostrar o meu verdadeiro eu. Faz exatamente 6 meses que eu mudei, comecei a atuar que estava bem, que tudo ia bem, que só era meio solitário e anti-social. Comecei a comparecer em reuniões médicos, as palestras sobre alguma doença, aniversários, festa do final do ano. Coisas que eu não fazia a seis meses atrás.

 

 

 

      Tudo vez que vejo um loiro na multidão eu me assusto, por que vê-lo abriria minhas delicadas feridas e o buraco negro que parou de me consumir. Encontrar com ele me machucaria muito, me lembrar com tudo à intensidade daquelas palavras que fere igual uma navalha contra minha pele. Eu dento o máximo não pensar nisso. Ate hoje ele nunca encontrou contado comigo, uma parte de minha agradeceu, mais a outra reclamava e afirmava mais uma vez como eu fui mais um brinquedo de Akira. Cada vez que eu me lembro disso, me sinto pior. Se e que da para ficar pior.

 

 

 

       Lembrar que não passei um idiota iludido me machucava muito, eu não queria ser o mesmo ingênuo Takanori de antes, eu tinha mudado muito. Tinha me tornado alguém frio e fechado. Por ele, por que eu queria mostrar que era muito mais que somente uma criança iludido por alguém. Não queria passar por aquilo novamente, por isso doía, mas valia apena. Tinha medo que eu não consiga superar e afundar na enorme solidão que me cerca. Afundado em um mundinho sem volta. Eu sabia que eu não tinha mudado somente piorado em todos os sentidos. Mas eu já tinha conseguido dar o primeiro passo. Já era alguma coisa.

 

 

 

       Também não queria ser alvo de pena de ninguém, e por isso que guardei essa dor comigo. Eu cause, eu fui idiota para não ver, mesmo muito me avisando. E no final de uma experiência com um começo maravilhoso. Tive meu coração rascado em dois pedaços em seguida pisoteado por ele. Mas não me arrependo cada momento vivido ao lado dele, posso não conhecer o Akira por inteiro. Mais conhecia um lado que aposto que ninguém viu o lado que sentia medo.

 

 

 

        Se eu tivesse um escolha eu viveria novamente tudo aqueles dois meses. Pois foram tudo para mim, meu maior tesouro. Bom ele podia ter dito tudo aquilo e um pouco mais. Doeu sim, muito. Mais a vida continua, foi isso que apreendi naquelas noites de lamentos, chorando contra o travesseiro. Eu não dividido com ninguém, porque eu fiz a burrice. Não amá-lo não foi burrice, pelo menos eu não acho. Ele pode pensar o que quiser daqueles dois meses, mais foram os melhores dois meses da minha vida. Fui eu que não vi a realidade, eu aceito as conseqüências dos meus próprios atos. Não preciso, levar alguém junto comigo. Só eu já basta.

 

 

 

- O que vai querer Taka? - Perguntou.

 

 

 

- A sim... - livrei dos meus pensamentos - Qualquer coisa.

 

 

 

         Perdi novamente em meus pensamentos. Vi Kou suspirar revirou os olhos. Ele e o único que não cansou das minhas atitudes. O único que ficou ao meu lado. Agradeço muito a isso, ele teve um papel importante nos últimos seis meses. Ele esta ao meu lado, fez que eu não me sentisse completamente sozinho nesse mundo cruel. 

 

 

 

- Ruki - Chamou ele, me pregando um pelo susto.

 

 

 

- Que foi? - Perguntei indiferente.

 

 

 

- Pelo amor de Kami-sama, Ruki - exclamou ele - Você não tem vontade para fazer nada não e?

 

 

 

-.... - não tinha o que falar.

 

 

 

- Olha Ruki, assim não da - Indagou - Você tem uma vida pela frente, somente 22 anos - citou - Animo homem.

 

 

 

- Não e que não tenho animo, somente as coisa não graça - Olhei para ele - A muito sofrimento do mundo, não consigo ver a alegria com tanto sofrimento humano.

 

 

 

- Não importa o que o mundo esta passando Ruki - usou aquele tom que eu odeio - Você merece viver, merece ser feliz. Dez que de conheci eu nunca vi você sorriu verdadeiramente, nunca. Uma pessoa não tem que ser assim. Somente você sabe como cada vida e rara e única e não tem preço. Não jogue sua vida fora assim.

 

 

 

- Eu estou vivo Kou, eu faço meu doutorado para areias de pesquisa. Já terminei meu mestrado, fico em casa assistindo umas novelas - murmurei sem vontade - E alem do mais eu não sou muito de sorrir. Eu estou vivendo minha vida Kou.

 

 

 

- Sita três novelas que já viu esse ano, nem que seja de passagem? - Questionou

 

 

 

- Bom... Tem aquela Full House, Long Vacation - falei - E do lendo um livro, o catador de batata e o filho da costureira.

 

 

 

         Quantas vezes já não tocamos nesse assunto. Quantas vezes já não sai dela, frustrado. Sei que Kou quer me ajudar, mais essa dor e interna e nada iria curá-lo. Sinto me culpado, por sempre dar a mesma desculpa. E melhor eu planejar outro, quanto perguntar novamente. Mas isso era verdade, eu esta vivendo sim. Somente de um modo vago, como tudo não tivesse muito importância. Esta preso a minha profissão por um promessa.

 

 

 

          Um lagrima escorregou de meus olhos. Era por isso que eu odiava sair, por que eu odiava ver um casal. Isso me machucava tanto, por que eu não podia ter um final feliz? Por que tinha que ser assim. Ele tão felizes, isso me incomoda. Por que trazia todas minhas lembranças deles, e depois bem no final a pior de todas. Só que essa era mais nítida, era como isso tinha acontecido ontem e não há muito tempo atrás. Conseguia ouvir a voz dele ecoar em minha mente. Mais doía do mesmo modo que antes, nem mais nem menos.

 

 

 

- Oi Kouyou - cumprimentou uma pessoa desconhecida para mim.

 

 

 

          Ele sorriu com dificuldade.

 

 

 

- Oi Uke - forçou um sorriso.

 

 

 

         Bom o moreno estranho foi embora.

 

 

 

- Ele e meu ex - confessou - Eu terminei com ele antes que fizesse comigo.

 

 

 

- Por quê?

 

 

 

         As vezes eu penso que eu sou o único com o coração partido. Mais não, eu não sou a único. Bem que eu queria, mais não sou. Isso prova novamente, o quanto eu não conhecia o Kou direito e como eu sou fraco. Por ainda não ter saído de isso tudo, depois de tanto tempo. Por continuar na mesma situação de antes. Por me prender de mais a ele.

 

 

 

- Bom ele não me amava de verdade, eu não queria magoa nos dois sabe - disse despreocupado - Tipo ele me traia, eu já sabia disso. E chegamos a uma conclusão que a paixão que eu um dia um sentimos pelo outro tinha infelizmente acabado.

 

 

 

         Eu gostaria um dia falar do meu passado assim, como Kou. Sem que o vazio e abandono me machucassem. Sem que as vozes ecoassem pela minha mente. Como não passasse de um episodio triste da minha vida. Mas eu não consigo enxergar dessa formar.

 

 

 

- Sabe na primeira semana eu chorei muito, tipo eu gosta muito dele mesmo - Seu olhar não era triste - Foi bom em quanto durou, acho que fica em minha memória. Todas as vezes que eu penso nisso, só vejo as coisas boas. Mas claro coisa ruim também vem. Mais tipo, eu fui feliz e isso que conta, não acha?

 

 

 

         Gostaria ter a mesma facilidade de falar do meu caso assim. Talvez um dia, quem sabe. Eu posso falar do Akira, sem sentir aquela dor incomoda. De dizer que somente o meu ex. Isso nunca seria verdade, ele foi o único que amei de corpo e alma. Tem razão aqueles que dizem que amar e sinônimo de sofrer.

 

 

 

- Mas isso e passado, eu não vivo no passado. Ele ainda me liga de vez em quanto, somos somente amigos agora - Sorriu - Então onde estávamos?

 

 

 

          Ele tinha esse consolo, eu que não tenho nada. Somente a pequena humilhação vinda dele mesmo, que tudo aquilo não passou de um ensaio. Eu de uma diversão de certo tempo, para distraí-lo do tédio do dia-a-dia. O pior e que eu não ódio ele de maneira algum, eu ainda o amo. Mesmo que não mereça um milímetro desse meu amor. O que eu posso fazer o cupido e cego. Só pode ser isso.

 

 

 

- O que foi Taka? - perguntou-me ele.

 

 

 

- Nada não. Somente admiro o modo como conseguiu aceitar tudo isso - sorri fraco.

 

 

 

- Que isso não foi nada. Tem casos piores que o meu.

 

 

 

         Sim. Ha. Muitas. Eu admiro muito essa forca de vontade que Kou tem. A forca que sempre almejei. Mas nunca tive, eu sempre foi o coitado que precisou de ajuda dos outros. Isso e fato que não mudou depois de muito tempo.

 

 

 

     Passei o almoço inteiro dentando não pensar nele e na minha amiga. Mas eu sei que eles estão sempre esperando eu, quando eu estiver sozinho na minha casa. O almoço foi ate agradável. O clima bom, fresquinho pelo menos aqui dentro. Discutimos muita coisa, como sempre. E eu consegui não pensar nele por em quanto.

 

 


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