Princesa industrial escrita por AmanteSolitária


Capítulo 4
Que os jogos comecem.


Notas iniciais do capítulo

eu sei, eu sei. Estou sumida. Mas agora é férias e eu vou conseguir postar mais. Quem sabe até terminar a fic. O próximo capitulo já está pronto e posto assim que tiver dois comentários. Beijinhos.



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Acordei na manhã seguinte com um feixe de luz que atravessava a cortina do quarto. Miguel dormia ao meu lado calmamente. Levantei , olhei uma ultima vez os pertences da mochila e achei um bikini. Entrei no banheiro, me troquei e desci para um mergulho. Assim que cheguei a ponta da escada, um Toddy estabanado veio falar ´bom dia´. A cariciei o cachorro e tomei um copo de suco antes de chegar a borda da piscina.

Prendi o cabelo em um coque frouxo, estendi a toalha e me deitei de barriga para baixo. Depois de um tempo, quando estava quase dormindo, ouvi uma voz:

–Não esqueça de passar protetor. Se quiser, eu posso passar pra você. - Corei.

–Se não for incomodo… - Estendi o protetor solar para ele.

–De forma alguma. Eu insisto. - Ele deixou algumas gotas geladas pingarem em minhas costas e espalhou. - Sabe, em todos esses anos nunca achei que você fosse tão… - Ele parou de falar. Suas mãos começaram a fazer movimentos circulares em minhas costas e eu comecei a relaxar.

–Tão o que? - Perguntei tentando me distrair de suas mãos quentes me massageando.

–Nada, deixe quieto. - Ele colocou uma mão de cada lado da minha cintura e mexeu os polegares, me causando arrepios. - Mas me conte. - Ele se aproximou, senti sua respiração em minha nuca. - O que você gosta de fazer? - Senti seu hálito de hortelã e me desnorteei por algum tempo. Fechei os olhos e respirei fundo, o que não ajudou em nada, pois ele beijou meu pescoço lentamente. Eu não sabia mais onde estava. Pronto, gamei. E isso demorou menos de 24hrs.

–Por que você está fazendo isso? - Perguntei reunindo todas as forças que ainda restavam e a pergunta saiu quase como um suspiro.

–Desculpe, não foi minha intenção. - Miguel respondeu sussurrando com a voz rouca no meu ouvido e me perdi novamente. Quando abri os olhos, ele havia sumido. Gemi de frustração voltei a me concentrar no sol tentando entender o que tinha acabado de acontecer.

***

Depois de uma hora sem parar de pensar no ocorrido, fui procurar por Miguel e o encontrei brincando com Toddy no jardim. Ele corria suado com um pedaço de corda na mão e o cachorro corria atrás tentando tirar a corda da mão dele. Ele estava sem camisa, mais uma vez e eu fiquei estática no meio do gramado. Pouco tempo depois, ele percebeu minha presença. Parou de correr, sorriu e caminhou até mim:

–Você nem está molhada. - Disse me olhando. - Achei que fosse entrar na agua.

–Eu estou seca, você em compensação precisa de um banho. - Respondi rindo.

–E você precisa experimentar a água da piscina. - Antes que eu pudesse negar ele me jogou nos ombros e saiu correndo em direção a piscina pulando comigo na mesma. Eu mergulhei e o xinguei de todos os nomes possíveis. - Não precisa ficar tão brava. Você não vai derreter, princesa.

–OK. Mas e se eu não soubesse nadar? - Perguntei com um ar superior.

–Eu te salvaria. - Ele se aproximou.

–E se eu engolisse água? - Ele se aproximou mais.

–Eu faria respiração boca-a-boca. -Mordi o lábio inferior. Era minha vez de provocar. Ele não ia ser o único a brincar nessa história. Pousei a mão em seu abdome e aproximei minha boca de sua orelha.

–Talvez eu devesse engolir água. - Sorri e mordi o lóbulo de sua orelha. Ele colocou a mão em minha cintura e me puxou para perto. - Uma pena que eu não engoli. - Me desvencilhei de seus braços e saí da piscina.

Voltei para o jardim ainda molhada e me abaixei para fazer carinho em Toddy. Logo senti duas mãos fortes me segurando por trás:

–Você não pode me provocar e sair assim. - Miguel sussurrou em minha orelha. - Não é justo. - Beijou meu pescoço. Fechei os olhos e tombei a cabeça instintivamente. Beijou mais uma vez. -Peguei suas mãos e as apertei envolta da minha cintura. Ele sorriu e senti seu cheiro de hortelã mais uma vez. Reuni as minhas forças. Eu não o deixaria ganhar assim. Dei um passo para frente.

–Por que não? Foi o que você fez comigo na borda da piscina. - Sorri sarcástica.

–Você quer assim? Então que os jogos comecem. - E saiu furioso em direção a piscina. Esperei alguns minutos até pensar em meu próximo passo.

***

Voltei até a piscina e ele estava lá, nadando. Pulei e esperei até que ele percebesse a minha presença. Ele parou. Respirou fundo e quando ia voltar a nadar segurei seu braço. Ele olhou para mim maliciosamente. Eu sabia que nada dessa brincadeira daria certo, mas era um bom jeito de passar o tempo e tentar me apaixonar por ele.

Coloquei os braços em torno de seu pescoço e mexi em sua nuca. Ele tombou levemente a cabeça para trás. Segurei sua mão e o puxei até o gramado. Ele só observava qual seria meu próximo passo. Me aproximei novamente e coloquei as mãos em torno de seu pescoço. Ele colocou as mãos na minha cintura. Eu o abracei, simplesmente, por alguns segundos:

–Sua vez. - Disse saindo. Ele me puxou fazendo minhas costas se chocarem com seu peitoral.

Ele me abraçou por trás e beijou meu pescoço várias vezes. Golpe sujo. Cada vez que seus lábios encostavam em minha pele eu fechava os olhos e suspirava. Em algum momento ele me mordeu de leve e sorriu e eu arrepiei. Me virei para ele e beijei o canto da sua boca do lado esquerdo, quando fui beijar o lado direito ele tentou virar o rosto. Aproximei minha boca de seu ouvido e sussurrei:

–Eu disse que você podia me beijar? - Mordi o lóbulo de sua orelha.

–Milena. Chega. Isso vai passar dos limites. - Ele disse forçando os olhos fechando.

–Ahh… Só mais um pouquinho, vai. Está tão divertido. - Beijei seu pescoço. - Faz tempo que venho pensando em como seria conhecer meu noivo. - Beijei o canto direito de sua boca. - Mas será que fazemos mesmo um belo casal? - Rocei meus lábios levemente nos dele.

–Milena. Para. - Rocei nossos lábios mais uma vez lentamente. - Não dá mais. - Ele me empurrou até a parede da casa, segurou minha nuca e selou nossas bocas com vontade. Sua língua pediu passagem e eu cedi. Nos separamos pela falta de ar. - A parte boa é que pelo visto a química a gente já tem. - E QUE QUÍMICA, senhoras e senhores.

***

O dia passou mais rápido do que eu esperava. Jantamos juntos e subi para tomar banho. Quando saí do banheiro apenas de camiseta, Miguel estava deitado na cama lendo algo. Ele abaixou o livro, me analisou de cima a baixo e deu um sorriso malicioso. Corei, sorri de volta e me direcionei até a cama. Me virei para o lado oposto ao de Miguel e deitei:

–Você não vai surgir assim e dormir sem me dar ao menos um beijo de boa noite, vai? - Me virei para ele e ele avançou me beijando. Sua língua dançava na mesma sincronia que a minha. Suas mãos foram parar em minha nuca e minha cintura, apertando-a. Ao separar nossos lábios para respirar, ele mordeu meu lábio inferior me fazendo recomeçar o beijo.


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Notas finais do capítulo

eai... digam o que acharam.



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