Vidas Trocadas escrita por Ana


Capítulo 3
Capítulo 2.


Notas iniciais do capítulo

Ebbaa capítulo novo kkkk.
Enfim,a sinopse é nova também,a linda da Chars/Isa fez pra mim!!
Mas bora a leitura....



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POV Liza
— Oh My God! — Falamos juntos assim que viramos.

Eu não to acreditando no que estou vendo,é como está olhando pra um espelho,meu deus...como isso é possível?

— Quem é você? —Pergunto cautelosamente, como se ela fosse um ET.

— Quem sou eu? Quem é você! — Ela rebate saindo do provável choque,que legal...ainda tem temperamento difícil.

— Olha, vamos agir como pessoas educadas. Bom,me chamo Liza, e você? — Pergunto também já recuperada do choque.

— Melody, mas pode me chamar de Mel. Ok, desculpe, não começamos muito bem. É que meu dia está horrível, pra começar é meu aniversário....

— Espera! Hoje é seu aniversário? É o meu também! — A corto,entrando em choque de novo.

— Sério? Meu deus.... isso está ficando muito estranho. — Suspira se sentando no chão. Me sento ao seu lado, e um silêncio se estala entre nós.

Na minha cabeça passava um tanto de pensamentos, como pode existir alguém tão parecida comigo? Eu sei, que muitas pessoas são parecidas com outras, mas a nossa semelhança é anormal.

— Bom, a gente vai deixar isso pra lá? E fingir que nada aconteceu? — Pergunto quebrando o silêncio.

— Não sei, sei lá... não é todo dia que você encontra sua cópia. Faz o seguinte, trocamos telefones, e tentamos descobrir alguma coisa em casa. Tipo, você mora com quem? — Ela pergunta se virando pra mim.

— Com o meu pai, e a minha madrasta e você? — Pergunto já entendendo o que ela queria saber.

— Com a minha mãe, você não acha estranho... sei lá, fazermos aniversários no mesmo dia, sermos tão parecidas, e cada uma morar somente com um dos pais. — Observa enquanto se levantava e ficava andando pelo banheiro.

— Espera. Qual o sobrenome da sua mãe? O do meu pai é Willson. — Pergunto, me levantando e parando em sua frente.

— Moore... Mas por que a pergunta? — Pergunta confusa, e começamos a ter uma conversa mental. — Ahh não, você não ta achando que somos gêmeas né? — Pergunta incrédula.

— Eu não sei, é provável, mas temos que ter certeza. Olha, você me dar seu telefone, eu te dou o meu, tenta descobrir algo em sua casa, eu tento na minha. Não conta pra ninguém, nem pra sua melhor amiga. — Respondo e pego uma caneta e um papel, escrevendo meu telefone no mesmo. Assim como ela.

Depois, ficamos nos olhando por mais um tempo, e aí saímos do banheiro, ela primeiro, depois eu.

Vou até a praça de alimentação, e encontro Lori tomando um sorvete. Vou até ela e me sento, ao seu lado.

— Meu deus, demorou! Já estava indo atrás de você, deu tempo de eu tomar 2 potes de sorvetes. — Reclama enquanto terminava de raspar o pote.

— Eu... me distraí no celular, e perdi a noção do tempo. Sabe como é, meu aniversário, todo mundo me desejando parabéns. — Minto, e felizmente ela acredita.

— Ok, o que você vai querer fazer hoje? Podemos, comprar tudo que vermos pela frente, ou ver um filme, sei lá, você decide. — Ela diz, enquanto se levantava.

— Ahh, eu não sei Lori, eu não to no clima, sabe quase briguei com meu pai por causa da megera, e também já terá o jantar que me pai está preparando, não precisamos comemorar mais do que isso. — Minto, novamente tentando ter uma desculpa pra ir pra casa.

— Quem é você e o que fez com minha melhor amiga? Liz, você é a pessoa que mais gosta de comemorar que eu conheço, ama fazer compras, eu não to te reconhecendo... Aconteceu alguma coisa? Só pode, pra você está assim. — Pergunta desconfiada, parando de andar assim como eu.

— Olha, não é nada ok? Só estou me sentindo pra baixo, e eu preciso conversar com meu pai, preciso esclarecer tudo, não quero ficar de mau com ele. — Respondo, mentindo novamente. É claro, que não era esse o motivo, eu iria tentar tirar alguma coisa do meu pai, não me desculpar, afinal eu estava certa.

— Tudo bem, mas mesmo assim não estou 100% acreditando nessa história. Mas já que é assim, feliz aniversário, levo seu presente no jantar. Espero que tenha camarão. — Fala desconfiada, e grita a última parte de longe.

Com essa tive que ri, Lori é apaixonada por frutos do mar, eu por outro lado, tenho alergia, mesmo assim terá camarão pra Lori.

Como não tinha vindo de carro, tive que pegar um táxi. Sim, eu tenho um carro, na verdade ganhei de aniversário do meu pai. Agora que posso dirigir, ele achou que eu tenho responsabilidade suficiente de ter um carro. E tenho mesmo.

Não demorou muito, pra um táxi aparecer e eu pega-lo. No caminho fui ouvindo música, e claro, pensando em como irei falar com meu pai. Eu não sei... ele vai me chamar de louca. É claro, que eu não vou contar que achei uma cópia minha, só vou tentar perguntar sobre minha mãe, se eu pelo menos soubesse o nome dela...

Quando notei já tínhamos chegado, pago o taxista, e saio em direção a porta.

Assim que entro, encontro Mary brigando com Mandy, pra variar...

— Olha só sua insolente, você queimou o meu vestido caríssimo, você é tão incompetente que não sabe nem fazer seu trabalho. — Mary faltava bater nela, isso eu não vou deixar.

— Senhora...me d-esc....—Mandy ia falando, mas eu a corto.

— Não precisa pedir desculpas Mandy, essa vaca mereceu. Pode voltar pro seu quarto.

Mandy sai da sala praticamente correndo, e adentra seu quarto.

Me viro pra Mary, que faltava soltar fogo, e ela começa falar.

— Liz, que fofo ajudando a amiguinha empregadinha, mas deixo claro, que aqui ela não é sua amiguinha, ela estragou o meu vestido novo caríssimo, e exijo que seja descontado do salário dela.

— Pois vai ficar querendo, quem paga o salário dela é meu pai, e com certeza ele vai concordar comigo. Agora ele está no escrtório né? Irei falar com ele, passar bem Mary. — Esbarro nela de propósito e vou em direção ao escritório de papai.

Assim que entro no escritório, noto que ele está olhando alguma foto, mas como estava de costas pra mim, não me viu. Tento me aproximar, sem ele me ver e noto que é a foto de uma mulher, tive a impressão de já te-la visto antes..

— Quem é pai? — Pergunto e ele se assusta, colocando a foto de volta na gaveta.

— Ninguém importante querida, voltou cedo, aconteceu alguma coisa? — Pergunta tentando disfarçar, aí tem coisa...

— Não, só queria conversar com você. — Respondo me sentando na cadeira em sua frente.

— Diga, pela sua cara é coisa séria. — Fala enquanto eu me preparava pra falar.

— Pai... qual é o nome da minha mãe? — Pergunto depois de respirar fundo.

— Filha... você sabe que eu não gosta de falar sobre esse assunto. — Ele ignora a minha pergunta mas eu persisto.

— Pai, eu tenho o direito de saber, não posso ficar sabendo só o sobrenome da minha mãe, é a minha mãe, não uma pessoa qualquer. Você não pode me privar disso. — Falo praticamente aos berros.

— Ok, mas você promete que é só pra ficar sabendo, não vai fazer nada. Ela se chama Megan, Megan Moore.

POV Melody

Ok, convencer Chloe não é fácil, ela queria que queria ficar fazendo compras, e de certa forma, eu meio que prometi que quando chegasse meu aniversário, eu faria com ela.

Mas eu precisava falar com minha mãe, enquanto ela ta em casa pelo menos. Fiquei triste, afinal, era o único momento pra comemorar meu aniversário, por mais que eu não goste tanto.

Chego em casa rapidamente, já que praticamente fiz uma maratona, sim, eu fui andando, não passava nenhum táxi, o que eu tinha visto, uma garota pegou, e eu estava com pressa.

Enfim, fui pro quarto da minha mãe que é onde ela com certeza está.

— Mãe, precisamos conversar, e nem adianta falar que ta ocupada, porque tomar banho de sais não é ocupação. — Falo seriamente, olhando ela na pequena banheira que tinha no quarto.

— Você me humilha perante a todo país, e ainda quer conversar? Sabe, o custo que eu tive pra concertar a situação? Eu tive que falar que você estava de TPM, e muitos não ficaram convencidos. — Reclama tomando um gole de seu champanhe.

— 5 Minutos, te espero lá em baixo. — Aviso novamente séria, ignorando o drama de anteriormente. Ás vezes eu sou mais mãe do que ela.

Fico sentada na poltrona da sala, a esperando, e como uma filha obediente ela desceu vestida num roupão, e se sentando ao meu lado.

— O que você quer? Quer que eu te der os parabéns? — Pergunta debochada. E ainda pergunta de onde eu tirei minha rebeldia.

— Eu quero saber qual o nome do meu pai, quer dizer, eu só tenho o sobrenome. Eu tenho direto, você tem que me contar.— Respondo ainda séria, e ela me olha chocada.

— Por que isso agora? Você não precisa saber o nome dele, não vai acha-lo mesmo, nem sei se ele está vivo. — Ela estava nervosa, pude notar isso, já que estava mexendo no cabelo.

— Eu sempre quis isso, você que nunca deu atenção. Mãe, eu só te peço um nome, é o presente de aniversário mais simples que alguém podia pedir.

Ela suspira pesadamente, e se rende falando:

— John. Ele se chama John, John Willson.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado,o próximo sai no domingo que vem.
Beijos e até domingo!!



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