A última rosa do jardim escrita por fanficfans


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oii!
Bom, dessa vez eu não demorei tanto,ne? haha
Como disse, vou tentar ser mais frequente com as postagens.
Mais uma vez, milhões de obrigada a todos que estão lendo e acompanhando, isso é tão importante pra mim. Espero que continue acompanhando e me dizendo o que estão achando da história.
Bem não consegui responder a todos os comentários ainda, porque são muitos, mas vou tentar.
"Clara tem que sofrer mesmo" são os comentários mais frenquentes.E querem saber? Concordo com vocês! rsrs

Bom, esta ai mais um capítulo. Ótima leitura e me perdoem casa tenha alguns erros, estou meio sem tempo pra revisar.

Beijos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/524111/chapter/4

Devo dizer que Clara tem sido bastante insistente. Ela sempre tentava entrar em contato de alguma forma e por mais que pudesse sentir sinceridade nos e-mails ou mensagens curtas que sempre diziam “Não faz assim, Marina”, “Me perdoa!” ,”Estou morrendo de saudades”,”Eu te amo!”, eu precisava daquele tempo. Eu precisa aprender a viver sem a presença dela, por mais que me doesse muito.

**
Nem acredito que já se passaram seis meses e dentro de uma semana estou de volta ao Rio. Se não fosse por meu pai, eu certamente queria passar o resto da minha vida aqui. Londres era realmente incrível.

–Minha filha, que bom que já esta voltando. Essa casa fica tão vazia sem você –meu pai disse de forma alegre enquanto conversavamos pelo skype-.

–Pai, estou morrendo de saudades. Não vejo a hora de te encher de beijos e abraços- disse enquanto mandava beijos-. Me fala, como estão todos por ai?

–Todos estão bem e ansiosos pela sua chegada.Sabe que desde que você viajou eu mal tenho visto a Clara? Me fala, como vocês estão?

– Suspirei e então respondi- Não estamos nada, pai. A gente nunca mais se falou.

–Marina eu não te criei pra guardar mágoas e rancores das pessoas.Por que não se falaram? Ela não quis mais falar com você é isso?

–Não. Ela até me mandava e mails até pouco tempo, mas eu ignorei todos –eu evitava olhar na direção em que estava a imagem do meu pai, não queria que ele visse minhas expressões quando esse era o assunto-.

–Marina, a Clara é sua prima, e você não vai conseguir ignora-la pro resto da sua vida.

–Eu sei disso, pai. Mas, acontece que eu queria essa viagem pra organizar minha cabeça, começar uma vida nova. E eu decidi que a Clara não vai ocupar nenhum outro lugar nela que não seja o de “prima”- disse enquanto fazia aspas com os dedos-.

–Tudo bem, faça como você quiser, apesar de achar que depois de se reencontrarem muita coisa vai mudar.- eu suspirei e preferi ignorar a última frase do meu pai.-

–Eu preciso ir pai, tenho que arrumar algumas coisas. Depois nos falamos. Te amo! – me despedi do meu pai e fui organizar algumas coisas que faltavam para meu retorno ao Brasil.

No meio das minhas coisas achei todos as “lembracinhas” que havia comprada pra Clara, e sorri involuntariamente. Ta certo que queria evitar pensar nela e foi o que tentei fazer durante todos esses dias, mas de alguma forma, eu sempre acabava levando meus pensamentos nas nossas lembranças e me perguntava o que ela poderia estar fazendo naquele momento.

Clara sempre teve vontade de viajar pelo mundo, conhecer lugares novos. Sempre falamos que fariamos isso juntos e que eu fotograficaria cada segundo.
Sempre que ela viaja, pra qualquer lugar que seja,acaba comprando uma lembrancinha, algo que a faça lembrar do lugar e foi o que fiz, comprei algo pra ela que representasse cada lugar por onde passei nesses seis meses. Mesmo que não estivesse na sua companhia física, em nenhum momento eu pude deixar de pensar.
Então, mesmo que não fosse entrega-la, ou, quem sabe, algum dia lhe presentearia de maneira despretenciosa,levaria comigo tudo aquilo pro Brasil.

POV´S Clara
A alegria da Marina com aquela ruiva nas fotos me causava nojo. Aquela branquela, sem sal, com cabelos de fogo, que mais parecia o curupira, parecia ter o poder de arrancar da Marina os melhores sorrisos. Meu Deus, como eu a odiava!
Vendo aquelas fotos e a falta de contato da Marina comigo, eu podia me imaginar claramente naquele filme “Garotas Malvadas”, eu sendo a Regina George, claro. E, definitivamente, aquela curupira estaria ferrada nas minhas mãos.

– Que cara é essa, Clara? – direcionei meu olhar a Leninha, quando percebi que ela estava no meu quarto, parada, enquanto observava minhas expressões de ódio ao ver as fotos de Marina-.

– Nada! – disse fechando o notbook-. O que você quer?

–Ei, calma! Sou sua irmã, lembre? A gente costuma conversar sempre e contar tudo uma pra outra. Me chamo, Helena- disse estendendo sua mão direita em minha direção- suspirei e fiz minha melhor cara de tédio.-

–Leninha, sério, eu não to pra brincadeiras hoje.

–Nem hoje, e nem há muitos tempo, ne? Tipo, uns seis meses? Qual é Clara, não vai me contar o que houve com a Marina? Desde que ela viajou você ta desse jeito, e eu nunca vi vocês se falando uma vez sequer.

–Ela não quer falar comigo – disse simplesmente-.

– E por quê não?

–Você não acha que já ta querendo demais, não? Não quero falar sobre esse assunto.

–Clara, para de tentar fugir das coisas. Para de achar que se calando as coisas vão, simplesmente se resolverem sozinhas. Você esta insuportéval,sabia? Não sei como a Marina te aguentava, devia gostar muito de você nesmo. Mas, to vendo que nem ela te aguentou.

–CALA A BOCA! –gritei-

–Ei, não vem descontar seus problemas em mim não. Eu não tenho culpa da sua vida ruim e amargurada. Você é muito mimada mesmo. – permancei calada, olhando para Leninha, as palavras dela apenas reforçaram o que eu já sabia. Sim. Eu era uma fraca! Não pude mais conter minha lágrimas e chorei, até senti-la me abraçar.

–Clara, me desculpa, eu não queria dizer essas coisas, nada disso é verdade, e você sabe.- Leninha afagava meus cabelos, enquanto falava.

–Eu não aguento mais, Leninha. Não aguento mais de saudade da Marina. Ela simplesmente me esqueceu. Ela me ignora. Não quer mais saber de mim. E a culpa é toda minha, eu sou uma estúpida.

–Quer me dizer o que aconteceu? – suspirei e então tomei coragem de contar tudo a minha irmã.

–Clara, isso tudo é verdade mesmo? A Marina se declarou? –Leninha estava perplexa- Vocês se beijara.. Clara, por que você a tratou dessa forma?

–Não sei. Eu estou muito confusa. Eu me arrependo de tudo que disse. Mas, eu ainda não sei o que sinto. Eu só queria falar com ela, saber se ela me perdoo, e tentar organizar minha mente. Mas, ela não me atende, não retorna, nada!

–Vamos fazer assim, vou ligar do meu celular, e assim você fala com ela, ok?

–Otimo! – vibrei com a idéia de Leninha. Marina sempre a atendia-.

–Toma. Esta chamando. – Leninha disse enquanto me passava o celular-

Quando ouvi a voz da Marina, naquele mais simples “oi” ,foi como se o sangue tivesse sumido das minhas veias e uma corrente elétrica atravessasse meu coração, fiquei sem reação por um tempo.

–Sou eu, Clara.

–Clara? – Marina parecia esta surpresa, e eu percebi que havia deixado de respirar, por alguns instantes-.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam??
Aguardo comentários. Beijos!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A última rosa do jardim" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.