Infiltrates (Os Infiltrados) escrita por Rachel Di Angello


Capítulo 5
Por que eu??


Notas iniciais do capítulo

OI, oi gennte.... (Raquel akki), pra começar eu quero agradecer os comentários do capítulo anterior ( mesmo eu não tendo lido nenhum porque minha net ta bugada, mas creio que Sarah vai ver e vaii responder a vcs)... a vcs que votaram eu tbm quero agradecer... a vcs que não votaram ainda, não se acanhem, nem vcs que querem hentai, ninguem vai achar que vcs são pervertidos ou coisa assim... se quiserem votar em hentai mas estão com vergonha de o que as pessoas vão pensar de vcs, mandem uma mensagem privada p/ Sarah... ela com toda certeza vai amar vcs votarem a seu favor...
Então é issooo.... aproveitem o cepítulo de hoje....



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—Eu...? — eu perguntei pasma — Que... que tipo de perguntas?

Eu estava tentando me controlar. Por que os sequestradores de Silena iriam querer saber coisas sobre mim?

—Eles me perguntaram coisas estranhas — ela disse — Me perguntaram o que eu sabia da sua mãe.

—Minha mãe? Pra que eles iam querer saber sobre minha mãe morta?

—Eu não sei. Eu expliquei pra eles que você só havia me dito que sua mãe tinha morrido quando você era bem pequena, e que você não gosta muito de falar sobre ela. — Silena respirou fundo, fechando os olhos e continuou com as supostas perguntas feitas.

— Eles também me perguntaram de onde Luke e Thalia eram, queriam saber desde quando vocês são amigos e como começou isso. Também me perguntaram sobre o garoto novo, o...

—Percy. — eu disse.

—Isso, eles queriam saber o que eu sabia dele. Mas como sempre, eu disse que não sabia de nada. Eu expliquei que não conhecia Luke e Thalia direito e que a única coisa que eu sabia era que eles tinham vindo de Nova York pra cá.

—Mas então as perguntas não foram só sobre mim — eu disse pensativa — Também foram sobre Luke, Thalia e Percy. Eles tem tanto direito de saber disso quanto eu.

—Annabeth — ela disse — eu acho que você não entendeu. As perguntas, por mais que fossem sobre outras pessoas, giravam todas ao seu redor. Por exemplo. Quando eles me perguntavam onde Thalia morava, eles faziam as contas de quantos quilômetros de distância, a casa dela era da sua. Quando eles me perguntaram se Luke tinha carro. Eles me perguntavam também se ele te dava carona com frequência. Nenhuma pergunta era sobre eles. E sim sobre você.

Eu estava completamente sem reação. Eu realmente não sabia o que dizer.

—Eu... — eu disse finalmente encontrando minha voz — Eu acho que preciso pensar um pouco. Mas você não quer me contar como você chegou em casa?

—Ah, sim. Claro. Eles me fizeram desmaiar novamente, quando eu acordei eu estava deitada na grama em frente a minha casa.

E foi aí que a culpa me atingiu. Tudo isso aconteceu com ela, era porque essas pessoas queriam informações sobre mim. Podia ter sido eu no lugar dela. Devia ter sido eu. Eu levantei a cabeça para olhar nos olhos dela.

—Eu, peço desculpas...

—Não — ela disse me interrompendo — Você não precisa. Não foi sua culpa...

—Foi sim. Se não fosse para conseguir informações sobre mim você nunca teria sido sequestrada para começo de conversa.

—Annie, nós não sabemos quem eram. Você não os contratou pra me sequestrar.

—Mas ainda sim me sinto culpada.

—Eu sei — ela disse calmamente — eu te conheço lembra? Eu sabia que você ia se sentir assim. Mas eu quero que saiba que eu não te culpo. Muito pelo contrário. Annie, eu estou preocupada com você, eu quero ver você bem, e essas pessoas, esses homens, estava na cara de que eles eram profissionais. Foram contratados para investigar sua vida. Eu só quero que você tome cuidado — ela colocou sua mão sobre a minha — Não quero que nada aconteça com você. Se precisar de mim. Lembre-se de que eu estou aqui pronta para te ajudar no que você precisar.

Eu dei a ela um sorriso fraco.

—Obrigada. Mas eu vou indo, eu acho que preciso de um tempo para pensar.

—Tudo bem.

—Hey, você está bem? — perguntou-me Percy assim que entrei no carro.

—Estou sim — menti descaradamente.

—Certo... — percebi certa desconfiança em sua voz — como foi a entrevista?

—Ótima — menti novamente — Vamos?

Ele ligou o carro.

O caminho para casa de Thalia foi silencioso. Eu não queria falar e Percy pareceu notar isso, então ele não tentou puxar assunto e eu agradeci muito aos deuses por isso.

Já na casa de Thalia. Eu ainda estava precisando ficar um pouco em silencio e sozinha também.

Dei uma desculpa qualquer para o Percy e subi para o quarto de Thalia.

Lá em cima, me deitei em sua cama, ainda pesando em o que um monte sequestradores iriam querer comigo.

Por que eu? De tantas garotas no mundo. Por que eles queriam saber a triste história da minha vida? Eu realmente não entendia o fundamento disso tudo.

Acho que acabei pegando no sono porque quando me dei conta já estava anoitecendo. Eu me levantei e procurei pelo meu celular, mas acabei me lembrando que havia deixado minha mochila no sofá da sala.

Fui até o banheiro e ajeitei meu cabelo que estava uma verdadeira bagunça. Quando cheguei à sala percebi que Thalia e Luke ainda não haviam chegado.

—Acordou? — disse Percy que estava sentando o sofá assistindo anime.

—Você estava me espionando?

Ele olhou pra mim e levantou uma sobrancelha o que me deixou estressada, eu sempre quis fazer isso.

—Não. Eu fui perguntar se você queria alguma coisa e vi que estava dormindo.

—Ah, — eu disse caminhando até a geladeira, com a cabeça já lá dentro eu perguntei: — Luke e Thalia disseram a hora que eles iam chegar?

—Não, eles apenas disseram que iam à lanchonete.

—Não acha melhor pedirmos a pizza? Eles devem estar comendo. Duvido que vão estar com fome quando chegarem.

—Eu já pedi — ele disse.

—O QUÊ? Sem me consultar?

—Hey, calma. Eu ouvi Thalia dizer que você gostava de pepperoni. Então pedi metade pepperone e metade calabresa.

—Qual tamanho?

—Família.

—Só? Eu vou passar fome.

—Não — disse ele ainda calmo — Você não vai. Eu pedi duas pizzas tamanho família e uma média, caso Luke e Thalia ainda queiram quando chegarem.

Desistindo de encontrar algo que preste dentro da geladeira peguei apenas uma garrafa de água mesmo.

—E onde está Jace? — eu disse me sentando ao seu lado.

—Quem? — ele me perguntou.

—Jason, onde ele está?

Ele pensou por um instante.

—Na verdade eu não sei. Não o vejo desde ontem.

—Você não o viu hoje de manhã?

—Ah, não. Saímos muito cedo e eu aposto minha caneta, que ele estava dormindo.

—Sua caneta? — eu perguntei incrédula. Tanta coisa pra apostar no mundo e esse garoto escolhe uma caneta?

—É que ela é uma caneta muito especial pra mim — ele disse.

Quis perguntar o que fazia dessa caneta uma caneta especial. Mas achei melhor não, acho que se ele quisesse mesmo me contar ele já teria feito isso.

A pizza chegou e Luke, Thalia e Jason nem deram as caras. Nem me perturbei com isso. Eu e Percy não falamos muito (ei, minha mãe me deu modos à mesa, e eu estava muito ocupada comendo para perder meu tempo falando), quando eu achei que Thalia e Luke já não iam mais aparecer eu decidi ir embora. Já era oito horas da noite, e estava ficando meio tarde para uma garota ir embora sozinha. Principalmente uma garota que tem seus amigos sequestrados, por algumas informações sobre sua vida.

Percy disse que me levava e eu aceitei.

Quando nós estávamos a umas duas quadras da minha casa eu pedi para que o Percy me deixasse lá, com muito esforço eu consegui convence-lo de que meu pai ia me fazer passar mico, fazendo perguntas ao Percy do tipo: “Você é o novo namorado da minha filha?” “Quais são sua intenções com ela” e a pior das perguntas “Vocês estão usando camisinha?”. Sério eu não queria passar por isso, meu pai acha que qualquer garoto que eu fale é me namorado. Demorou um bom tempo até que eu conseguisse convencer meu pai de que eu e Luke somos só amigos.

—Tchau — eu disse descendo do carro

—Eu acho que não é bom você andar sozinha assim — argumentou ele.

—São apenas dois quarteirões daqui. Nada vai acontecer comigo.

—Certo, então até amanhã, hã, na escola.

—Até — eu disse fechando a porta.

Comecei a andar calmamente, eu devia já estar a um quarteirão de casa. Minha cabeça ainda estava um pouco turva por tudo que eu descobri hoje. Ela não estava nas sombras que se moviam ao meu redor, e nem nos baixos sons de passos que eu provavelmente deveria escutar. Minha cabeça não estava nos sussurros de pessoas a minha volta. Minha cabeça estava longe de mais para perceber que havia pessoas me cercando. Não, minha cabeça não estava nos homens de preto com mascaras de ski ao meu redor. Eu estava pensando tanto no que eles fizeram com Silena que nem me dei conta que eles estavam se preparando para fazer comigo.


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Notas finais do capítulo

Vorttiiii.... ta, ta ... olha eu sei que cês devem estar querendo me matar agora, rsrsrsrsrsrsrs... mas eu não ligooo.... tenho certeza que agora cês tão super affim de ler o cap. de amanhã e isso é o que importa.... é claro que eu não vou deixar vcs morrerem de curiosidade por muito tempo!!!!
Deixem seus comentários... queremos saber o que vc está achando de nossa fic... bjss aproveitem a noite....