Infiltrates (Os Infiltrados) escrita por Rachel Di Angello


Capítulo 26
O caso de Bianca


Notas iniciais do capítulo

Olááá amores, sei sei, eu sumi por meses, sim sim, ces ppodem me xingar a vontade. Eu meio que fiquei que fiquei sem net, e tinha pensado em parar com a fic. Não sei, passei um tempo sem criatividade, me ocorreram um bando de coisas nesse meio tempo, comecei a trabalhar o que apenas dificultou mais, mas eu acho que vcs não estão interessados na minha vida particular. Enfim, ontem eu entreii akki no nyah , que fazia anos que eu nao dava as caras por akki e vi uma mensagem (a mais recente) de uma de minhas leitoras Bláh, a mensagem dela estava esperando minha respostas a exatos um mes, e eu percebi que tinha pessoas que contavam comigo e ansiavam pelo fim da estória, então decidi voltar a escrever,e sem mas delongas, depois de meses, eu Raquel Souza, lhes apresento o capitulo26 aproveitem o capitulo!



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Depois de levar Annabeth até seu quarto eu parti em direção a sala de reunião.

Estavam lá todos os Lideres dos treinamentos. Loki, Quíron e minha mãe é claro e o supremo do setor de treinamento da Delta aqui em Long Island, Marcos Stritt.

—Ótimo — disse Marcos assim que entrei na sala — Agora estão todos aqui, podemos começar.

A sala de reúnião tinha uma mesa imensa com vários lugares para nos sentarmos, mas como esta reúnião era com apenas nós cinco, sendo, Sr. Stritt na ponta, Quíron a seu lado, ao lado de Quíron Loki, de frente para Loki, minha mãe, e eu ao lado do Sr. Stritt.

—Chamei-os a essa hora — começou Marcos — Porque tomei uma decisão sobre a Senhorita Chase. Como foi discutido hoje mais cedo. Annabeth acabou de entrar para a Delta, não tem nem treinamento e muito menos a capacidade de ingressar tão rápido em uma missão, não podemos coloca-la simplesmente em um campo de batalha para ser morta. Mas cedo, quando eu disse todas essas palavras, o lider Quíron e o guardião Jackson, foram contra a ideia de retira-la da missão de resgatar seu pai ­— Ele olhou para mim e depois para Quíron — Eu prometi pensar, e foi o que eu fiz. A minha decisão é não.

—O quê? — eu disse um pouco auto de mais — Desculpa, mas eu tenho certeza de que ela está qualificada para ir a esta missão, senhor.

—Guardião — ele se virou para mim com seu rosto ainda passivo e calmo — Ela nunca teve treinamento em toda sua vida. Ela não vai estar preparada em menos de uma semana para para uma missão de nivel A. Estaremos invadindo uma organização secreta, e salvando o ex-marido de uma Líder da Delta. Não podemos perder tempo, ou estragar a única chance que temos por causa de uma garotinha.

—E porque estragaria a missão? — eu perguntei — Como um Infiltrado a mais pode estragar uma missão?

—Vou lhe dizer como, senhor Jackson — sua paciência estava chegando ao fim — Nosso trabalho é protege-la, não manda-la à linha de tiro para ser morta. Se essa menina morrer em batalha, Guardião Jackson, a culpa caíra para o supremo, o lider desse setor da Delta, que no caso, sou eu.

—Mas...

—Se à mandarmos, teremos que mandar mas infiltrados apenas para defende-la. Imagine uma missão de resgate onde os soldados estão preocupados em defender um dos nossos. Ela só iria atrapalhar a missão. E se algo acontecesse a ela você seria distituído de seu cargo, pois seu trabalho é defende-la não leva-la ao suícidio.

—Mas ela quer ir. Ela veio até aqui apenas por isso. O que eu vou dizer a ela? Que foi decidido que ela vai sentar e esperar enquanto salvamos seu pai?

—Exatamente. Quero que você entenda, guardião, que nem sempre temos o que queremos.

—Senhor — interveio Quíron — Creio que ela estará preparada este o resgate, ela aprende rápido e com certeza é uma boa lutadora.

—Minha resposta continua sendo “não”. E mesmo que eu a quisesse nesta missão, a ordem veio de cima. Paternos não concorda com a participação dela nesta atividade. Desculpem-me, mas não posso deixar de concordar com Paternos. Ela não vai. E essa reunião está encerrada.

Todos começaram a se levantar.

—Você pode esperar um minutinho guardião Jackson? Quero falar com você.

Respirei fundo.

—Claro senhor.

Assim que todos saíram sr. Stritt voltou-se a mim.

—Pode me explicar o que foi tudo isso?

—Senhor? — eu perguntei sem entender.

—Percy, você é, e sempre será, um de nossos melhores guardiões. Você sempre seguiu as regras, sempre tentou ao máximo fazer o melhor em suas missões, você nunca falhou em nenhuma missão — ele me viu abrindo a boca para protestar e levantou uma mão me calando — O que aconteceu com Bianca não foi sua culpa. Sua missão era salvar aquelas crianças, e foi o que você fez. O que eu estou querendo dizer, Percy, é que você sempre soube separar a sua vida pessoal de seu cargo como guardião. O que fez-me estranhar tudo o que aconteceu hoje. Percy, eu não quero saber o que está acontecendo entre você e essa menina. Você não pensou no bem estar dela, um guardião nunca deixaria sua protegida ir para uma missão de tanto risco assim. Eu sei que você acha que ela pode se defender, mas quero que pense como o guardião dessa menina e não como seu amigo, ou seja-lá-o-vocês-forem. Insiri-la nesta missão é como entrega-la de bandeija para seus assassinos. É o que eles esperam, eles querem que ela vá até eles. E você, o guardião dessa menina, estava pensando em fazer exatamente isso.

Eu não soube o que dizer, então preferi ficar calado.

—Não quero tomar medidas mais drásticas. Espero que tenha entendido. Quando o sentimento interfere no dever de algum de meus infiltrados, eu tenho que entrar e tomar certas providencias, se é que me entende.

Eu entendia. Ele estava falando de me tirar do cargo de guardião da Annabeth. Estava falando sobre colocar outro em meu lugar. Não sei o porquê mas esse pensamento trouxe um leve tremor ao meu corpo. Eu não conseguia imaginar outra pessoa fazendo meu trabalho.

—Sim senhor — eu disse.

—Ótimo! Espero que não precisemos ter essa conversa novamente.

Levei isso como uma deixa para me retirar e comecei a me dirigir em direção a saída.

—Ah, guardião Jackson? — chamou-me ele. Vireime-me para encara-lo novamente — Peço que não conte nada disso a esta menina. Salvar a ideia de salvar seu pai é a única coisa que a prende conosco.

Acenei com a cabeça em entendimento e me retirei da sala.

—Você não vai me dizer o que está acontecendo entre você e essa garota? — minha mãe perguntou enquanto ajeitava minha roupa de cama. É claro que eu mesmo podia arrumar minha cama, mas ela amava fazer isso. E eu amava a ter por perto todas as noites. Quando eu estava em missões eu sentia sua falta. Nós não morávamos na mesma casa havia tres anos desde que eu comecei a ser guardião. Fui o mais novo infiltrado a se tornar guardião. Eu vivia em missões e minha mãe vivia viajando para fazer esperimentos, como uma boa intelectual que ela é. Quando eu me mudei pra cá descobri que eles estavam preciasando de intelectuais aqui. Fiquei mais ou menos, um mês estudando e aprendendo a vida de Annabeth Chase. Deu tempo é claro pra eu começar a treinar guardiões e de minha mãe se tornar líder dos intelectuais.

—Está tão na cara assim que tem algo rolando entre nós? — eu perguntei.

—Não sei se está tão obvil assim para as outras pessoas. Mas eu sou sua mãe, te conheço. E mais cedo, na cozinha, eu achei que vocês iriam se agarrar na minha frente mesmo — ela riu — Então, o que está “rolando”?

Eu sentei na cama com muito cuidado para não bagunçar nada e ela fez o mesmo.

—Eu pedi ela em namoro.

Os olhos da minha mãe se arregalaram, mas em seguida ela abri um largo sorriso.

—Estou tão feliz por você, filho. Desde o que aconteceu com a Bianca que você não se relaciona com ninguém.

Ela estava sorrindo mas o sorriso ela esmoreceu quando viu minha face mudar de alegria para tristeza.

—Oh, querido, desculpa eu não tive a intenção... — ela começou.

—Não, mãe. Está tudo bem. Eu só, hã... estou um pouco cansado. Tive um dia longo.

Ela percebeu meu, não falado, pedido pra que ficasse sozinho e me deu um beijo de despedida.

—Bons sonhos, filho.

Assim que ela saiu. Eu peguei um porta retrato em que, na foto, estávamos eu e Bianca juntos, no dia sorrindo, felizes.

Parece que hoje ela está mais presenete aqui do que nunca. Primeiro foi Luke no refeitório, me lembrando que ela morreu por minha causa. Depois na sala com Sr. Stritt, quando ele disse que eu nunca tinha falhado em uma missão, mas eu falhei, e não só na missão, eu falhei com Bianca. Eu deveria ter ficado no lugar dela. Era eu quem deveria ter morrido. Lembro desse dia como se fosse hoje.

Era nossa primeira missão juntos, Bianca estava muito animada.

—Não acredito que deixaram eu ser sua parceira — ela ficou na ponta do pé e me deu um beijo no rosto — Estava com saudades de ter um tempo a sós com você. Desde que você virou guardião tem sido muito difícil nós ficarmos sozinhos.

—Eu sei — eu disse passando o braço ao redor de sua cintura puxando-a mais pra perto — Mas é só agora. Eles acabaram de descobrir a localização de Annabeth Chase. Como o pai dela conseguiu esconde-la todo esse tempo nós não sabemos. Está tudo meio confuso aqui, acredite em mim, isso é só por hora. Quando resolverem o que vão fazer em relação a filha de Atena a Delta vai ficar mais calma.

Ela riu.

—Essa menina Chase nem chegou e já está causando dor de cabeça.

—Ei! — eu disse virando-me para olha-la nos olhos — A menina não tem culpa de nada do que está acontecendo. Ela nem sabe que a Delta existe. Com certeza será uma dor de cabeça imensa saber que a mãe dela tinha uma vida dupla.

—É claro. Mas com certeza vai amar a fama que tem. Rachel está certa. estão fazendo muito alvoroço por causa desta menina. Tanta missão mais importante. Vidas para ser salvas, e eles perdendo tempo com a sra.Chase.

—Você e Rachel não entendem a importância dessa menina para Delta.

—Ei, — ela disse olhando nos meus olhos enquanto colocava a mão no meu peito — Não quero discutir com você, tá bem?

Eu sorri.

—Tudo bem. Vamos apenas aproveitar esse tempo juntos.

Voltamos a andar em direção ao carro que nós iamos usar naquele dia. Quando chegamos no carro ligamos o rádio e passamos a maior parte da viagem cantando feito doidos.

—Chegamos! — eu anunciei.

Bianca olhou ao redor vasculhando a área que não parecia muito movimentada. Estavamos em frente à o que deveria ser uma construção abandonada com caçambas de lixos e carros velhos. Uma área vazia, abandonada, grande, lugar para moradores de rua famintos. Lugar que qualquer um quer distância. Lugar perfeito para um esconderijo.

—Relatório da missão — disse ainda olhando o local.

—Você já sabe. Estudamos isso antes de sairmos.

Ela olhou pra mim e sorriu.

—Eu sei, mas gosto de ouvir você falar.

Eu sorri.

—Os três filhos de um dos maiores acionistas foram sequestrados. Provas indicam que as crianças podem, ou não, estar aí dentro.

—Certo. Uma missão simples de resgate. Nós entramos, pegamos os trigêmeos, saímos e depois vamos tomar um sorvete.

Eu ri.

—Como quiser senhorita — eu disse me inclinando para beija-la.

Ela me puxou pra si intensificando o beijo, mas logo nos afastamos.

—Vamos! — eu disse — Temos trabalho pra fazer e agora você me deixou com muita vontade de um sorvete. Então vamos acabar logo com isso.

—Sim senhor — ela brincou.

Saímos do carro que eu havia estácionado longe o suficiente para não ser visto, mas perto o suficiente para ser alcançado caso nós precisassemos voltar correndo e fugir depressa.

Nos esgueiramos pelos muros nos escondendo nas sombras do final da tarde, buscando caminhos entre as caçambas e aproveitando para nos esconder por trás delas também. Olhei ao redor procurando uma entrada, nem que fosse minuscula. Não havia nenhuma.

Olhei para trás para ver se Bianca estava me seguindo.

Ela não estava.

Ela tinha que está em algum lugar atrás de mim. Não conseguia acha-la. Girei para todos os lados. Mas ela não e estava em nenhum lugar.

Meu coração parou.

Já tinha ouvido histórias sobre assassinos muito bons que matavam as pessoas sem que ninguém por perto visse ou ouvisse algo.

Comecei a refazer meu caminho. Se eles a pegaram seu corpo tinha que está em algum lugar. Ela não era gorda, mas seu corpo era pesado demais para ser carregado sem fazer barulho. Tinham que ter deixado-a em algum lugar. Eu pedia a todos os deuses que ela apenas estivesse desmaida ou algo do tipo.

Minha respiração acelerou. Eu tinha que encontra-la, tinha, tinha.

Ouço um barulho de um graveto se quebrando.

Alguém está atrás de mim.

Se for as mesmas pessoas que pegaram Bianca dessa vez não foram tão silênciosos.

Saco a arma e giro sobre meus pés apontando-a para cabeça de meu perceguidor.

Um.

Dois.

Três segundos se passam antes que eu consiga soltar a respiração e abaixar a arma.

—Oh meu Deus! — eu sussurro — Não me dê um susto desse nunca mais — eu a puxo para meus braços, acho que pra ter certeza de que ela está bem, está viva, está inteira — Nunca, nunca mais.

Ela ri baixinho.

—Econtrei uma entrada —sussurra ela —não muito longe daqui.

Ela me leva até a parte de trás do prédio. O cheiro de algum tipo de animal morto irrompe minhas narinas. Meus estômago embrulha e eu suprimo a ância de vômito. Olho de relance para Bianca e ela não parece muito diferente de mim. Finalmente chegamos na tal entrada, que acaba sendo uma pequena brecha do que deveria ser uma futura janela de ventilação na parte superior da parede. Ela está completamente fechada por madeiras e é um pouco alta para Bianca subir sozinha. Mas, fora isso,é uma ótima entrada.

Tirei minha caneta do bolso,e olhei paras as madeiras, estudando cada um de seus detalhes. Observando ao redor eu achei exatamente o que presisava, uns três tijolos foram suficiente para que eu alcançasse as madeiras. Apertei seu botão como se eu fosse escrever algo e direcionei sua ponta em direçãoa minha futura abertura, uma fina luz vermelha, aparentemente inofenciva tocou levemente a madeira, cortando-a rapida e sileciosamente. Quando eu já havia tirado uma, eu a dei para que Bianca pegasse e colocasse no chão sem fazer nenhum barulho. Não demorou muito para que eu tirasse todas.

Eu entrei primeiro, o local era imundo, tão fedorento dentro quanto fora,apenas com um acréssimo de cheiro de mofo.

Quando meu estomago começou a se revirar novamente eu parei de respirar pelo nariz e comecei a respirar pela boca.

Assim que meus pés tocaram o chão parei para observar o local.

O local parecia um porão ou coisa do tipo, tinha cadeiras quebradas e moveis velhos estragados/quebrados/depedaçados por todo lado.Teias de aranhas ocupavam a maior parte do teto, e o chão era sujo de coisas que eu nem quis me dar ao trabalho de descubrir o que eram. Tinha também duas portas.

—Argh — Bianca resmungou quando finalmente entrou no local.

Sem nem mesmo esperar que eu dissesse algo, ela começou a andar até uma porta enquanto eu andava para outra. Abri apenas um brecha de minha porta e consegui ver um pequeno corredor.

—Psiu, Percy — sussurou Bianca — Venha ver isso.

Fechei lentamente a porta e fui até ela. Me dando espaço para entrar no local em que estava ela permitiu que eu visse o que havia lá dentro.

Era um banheiro e estava sujo por todos os lados e, com a cabeça apoiada no vaso, estava um homem morto.

—Eu acho que viemos ao lugar certo — disse eu enquanto tirava um pequeno aparelho parecido com um celular do bolso de dentro do meu casaco junto com duas luvas de plástico.

Coloquei as luvas, liguei o aparelho me abaixei para pegar a mão caída ao lado do corpo. Precionei o polegar do morto na tela do aparelho e esperei os resultados.

Pareceu uma eternidade até a luz vermelha que ocupava toda a tela se transformar em verde e meu celular vibrar em meu bolso. Desliguei o aparelho, retirei as luvas, jogando-as em qualquer lugar pelo chão do banheiro imundo. Peguei meu celular que ainda não havia parado de vibrar.

—Adan Sckot, 42 anos. Assassino procurado. Fugiu da prisão faz mais ou menos um ano e meio — eu disse assim que terminei de ler as informações sobre ele.

—Então ele pode ser um dos sequestradores.

—Eu acho que sim. E se for, estamos lidando com mais que apenas sequestradores de criancinhas. Estamos lidando com assassinos proficionais Bianca — me virei para ela — Essa não é uma missão qualquer, eu quero que você tome cuidado. Essas pessoas são calculistas, elas matam e não têm medo de fazer isso, faram tudo para conseguir o que quer, eles não hesitariam um minuto em te matar no momento que te vissem. Quero que você me prometa que vai ficar bem, quero que me prometa que aconteça o que acontecer, você vai sair daqui com as crianças e vai me deixar se isso for necessário.

—Mas...

—Prometa!

—Eu prometo se você fizer o mesmo.

Fiquei sem reação por um tempo.

—Não estamos discutindo isso — finalmente digo.

—Então não prometerei nada.

Eu esfreguei a mão na testa mostrando claramente minha frustação. Ali não era nem lugar nem a hora para discutir sobre isso. Ela estava certa, como eu queria que ela fizesse algo que eu não faria?

—Tudo bem, eu prometo.

O corredor dava a uma escada para o andar de cima, parece que naquele corredor só tinha um cômodo. Eu saquei minha arma enquanto subia a escada e Bianca fez o mesmo. Estávamos um de frente para o outro, assim podímos nos comunicar melhor. Esse andar estava tão vazio quando o primeiro, então pegamos outra escada para o próximo andar.

—Parem de chorar — ouvi alguém gritar enquanto subíamos a escada —Eu falei que deveriamos te-las dopado, mas você nunca me escuta.

—Idiota, já falei que o chefe pode ligar a qualquer hora pedindo para falar com as crianças — disse outra voz — como é que ele faria isso com as crianças desacordadas?

Um, dois, três soluços de uma só vez provava que as crianças ainda estavam vivas.

—Eu to ficando com fome — anuciou o primeiro homem — Quanto tempo mais teremos que esperar?

—Pare de reclamar idiota! Só faz isso o dia inteiro! Quer acabar como o Sckot? O chefe odeia gente resmunção.

Eu e Bianca trocamos olhares, estão eles realmente mataram Sckot.

—Kimberly, meu amor, pare de chorar se não eu vou enfiar uma bala na sua linda cabecinha.

O soluço da menina ficou mais alto que os dos outros irmãos.

Reconheci o nome da menina assim que ouvi. Kimberly Johnson uma das meninas mas mimadas de toda a cidade, uma das princesinhas usadas para comercias de televisão e essas coisas.A filha do prefeito. Ela só tinha cinco anos.

O rosto de Bianca se transformou em menos de um segundo de calma para raiva. Ela apertou mais forte sua arma enquanto sacudia os pés. Ela estava tentando se acalmar. Ela estava tentando não estragar a missão. Estava tentando não por os pés pelas mãos. Não ir lá e colocar uma bala bem onde ele pretendia enfiar em Kimberly.

Eu sabia disso, não porque conhecia bem minha namorada, mas sim porque era o que eu estava sentindo naquele momento. Mas não era o certo a fazer, e eu sabia disso. Então eu respirei fundo, uma, duas, três, quatro, cinco vezes até os batimentos do meu coração voltarem ao normal, assim que consegui tirar toda nuvem negra de pensamentos que havia em minha mente, voltei meu olhar para Bianca. Ou melhor, o lugar em que ela estava a exatos cinco segundos. Pois ela não estava mais lá.

Eu deveria saber que ela não aguentaria. Eu deveria saber que ela faria algo.

Eu sabia.

Mas achava que ela iria saber esperar o momento certo pela vingança.

E me enganei.


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Notas finais do capítulo

Vcs podem deixar reviws me xingando, reclamando, qualquer coisa do tipo, ah, se houver algum erro de ortografia me avisem para que eu possa reparar. O próximo capítulo ainda está sendo escrito, mas prometo que nao levará meses para ser postado!