Infiltrates (Os Infiltrados) escrita por Rachel Di Angello


Capítulo 25
Livros, locais para esconder novos segredos...


Notas iniciais do capítulo

Oiieee gentee, disse que esse seria mais rápido viu??? Olha esse capitulo é super romantico e cheio de melação pra quem gosta [quem nao gosta me desculpe]... mas tbm tem outros segredos a serem descobertoss..... deem uma olhada... nao vou falar muito bjss



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Estou respirando fortemente, até que percebo que a pessoa não está apertando meu pescoço, ela não quer me matar, quer apenas me imobilizar, estou um pouco fora do ar, e deixo apenas meu corpo se mover por si mesmo. Eu apenas envolvo minha perna direita em sua perna esquerda, a junto com todo meu corpo nos jogo para o lado, ele cai ao meu lado e eu não perco tempo em subir em cima dele, mas diferente dele eu sento em sua barriga e seguro seus braços acima da cabeça. E finalmente posso olhar seu rosto.

—Percy? — eu pergunto pasma já livrando seus braços, mas não saindo de cima dele.

—Quem você estava esperando? — ele ergue apenas uma sombracelha. Só acho que ele deveria parar de fazer isso.

—Ninguém... é que eu... eu achei... a merda, tem como me avisar quando vai me atacar?

—Mas é claro que não. Você tem que aprender que os assassinos a sua procura não vão avisar toda vez que quizerem te matar. Eles não vão ligar pra você e dizer: “Ei estou indo aí te matar, prepare-se!” ou mandar um cartão postal dizendo onde estão escondidos ou...

—Tá, tá eu já entendi — eu digo me levantando, mas Percy segura minha cintura fazendo-me olhar para ele.

—O que eu quero dizer — ele continua — é que você tem que estar preparada. Qualquer lugar em que você entrar pode ser seu último, você tem que estar atenta. Quando você entrou nesta sala olhou para todos os lugares menos para trás. Eu me escondi ao lado da porta assim quando você abrisse ela iria me esconder completamente. O que você deviria ter feito ao fechar a porta era olhar para trás. Foi eu hoje, mas você não sabe se vai entrar em seu quarto mais tarde e encontrar qualquer outra pessoa escondida atrás da porta.

Ele se levanta de vagar ainda me segurando até que ele está sentado e eu estou em seu colo.

Ele coloca uma mecha rebelde de meu cabelo para trás da orelha. E fica em silêncio por um instante, apenas olhando para o meu rosto, apenas estudando meus olhos.

—Eu tenho uma coisa pra você — ele diz mexendo em seu bolço e pegando de lá uma caixa retangular preta — Esta é a sua pulseira.

Ele me entrega e eu abro a pequena caixa. E lá estava, a minha pulseira preta. Eu a tirei da caixa com cuidado e fiquei apenas olhando para ela por um momento antes de coloca-la no pulso.

Percy está olhando para meus pulsos assim como eu.

—Eu acho que coube perfeitamente, mas ainda acho que falta algo — ele coloca a mão no bolso novamente e desta vez tira uma caixinha menor e me entrega — não há regras quanto a isso.

Eu abro a caixinha e lá está um pingente em forma de delta, coloco a mão por cima da blusa para sentir o pingente do meu cordão que também é um delta.

—Achei que poderiam formar um exelente conjunto.

Sei que estou sorrindo de ponta a ponta. E não consigo parar de sorrir. É lindo, é perfeito. Coloco em minha pulseira. e fico mais um tempo apenas admirando-o

—Eu... — respiro fundo — Eu amei.

Ele sorri, e eu queria ter uma câmera para poder tirar uma foto, porque um sorriso tão lindo desse tem que ser registrado.

—Obrigado — eu digo abraçando ele — É muito lindo.

Ele olha para mim, e fica assim apenas olhando no fundo de meus olhos como se pudesse me ler.

—Você que é linda — ele diz acariciando meu rosto — E que tipo de agradecimento foi esse — ele sorrindo — me agradeça direito menina.

Ele põe uma mão em meu pescoço e me puxa para ele. E eu não o paro. Não hesito, apenas me entrego a saudade de seu corpo contra o meu, seus lábios contra os meus. Prendi meus dedos ao redor de seu cabelo, não havia percebido o quanto o cabelo dele era macio antes, ou como os olhos dele eram do verdes-mar mais profundo olhando de perto, ou como a mão dele é macia. Seu beijo destrava todas a minhas armaduras, armaduras que eu levei tempo para erguer, armaduras feitas para me proteger das pessoas, de ser magoada por elas, e no entanto apenas um beijo colocou-as a baixo. Nós estamos ficando sem ar, mas ambos se negam a soutar-se, meu coração está acelerado e eu não estou conseguindo pensar racionalmente.Ele coloca sua mão, que estava em muinha cintura, sob minha blusa, tocando assim minhas costas nuas. Seu toque me fez estremecer, nós nos separamos, ambos em busca de ar, ambos ofegantes, ele aproxima seus lábios de meu ouvido e sussurra:

—Você está me deixando completamente louco — eu não consigo mais respirar, não consigo formar uma frase coerente, minha língua parece colado no céu da boca. Segundos se passam e eu não consigo me mover, não consigo respirar, não consigo pensar — Mas, — continua ele — infelizmente, temos um treinamento para concluir.

Olho para o fundo de seus olhos. No que será que ele está pensando? Eu me pergunto.

—Você está bem?

Ele pisca, como se não entendesse a minha repentina pergunta.

—Estou com você em meus braços, — ele diz — porquê não estaria bem?

Meu coração acelera, sangue sobe para minha bochecha, e tento formar uma frase coerente.

—Eu...Eu estava preocupada com você — admito — me disseram que poderia ser repreendido pelo acontecimento de hoje — omito o fato de que foi Rachel que me disse isso —, não consegui falar com você, e quando disseram, no treinamento dos guardiões que você não estava se sentindo bem. Não ajudou muito sabe?

De repente ele está muito ocupado para minhas mãos, meu pingente, minha pulseira,um fio solto em sua blusa, tudo menos meus olhos.

—Eu fui repreendido — ele suspira — Sou um guardião, não estou em treinamento, deveria dar exemplo — ele passa as mãos pelo cabelo — Não deveria ter me alterado tanto, não em um local cheio de pessoas que me respeitam. Que tipo de autoridade quebra as regras na frente de seus aprendizes?

Percebo que ele me olha como se realmente esperasse uma resposta.

—Desculpe — é a única coisa que consigo dizer.

Ele toca em meu rosto com suavidade.

—Não foi culpa sua, você estava certa, agimos feito duas crianças. Não deveria, mas — ele suspira novamente — Lucas sabe como me tirar do sério, sempre soube.

Ele olha em meus olhos.

—Eu acho que houve uma confusão lá no refeitório —ele diz passando a mão pelo meu cabelo — Quando ele nos perguntou se estávamos juntos — Percy explica — Eu deveria ter falado com você ontem, mas você saiu tão rápido — ele desvia seu olhar do meu novamente, nesse momento o teto parece bem interessante a seus olhos — Eu queria saber se... — respira fundo — se você aceita namorar comigo?

Estou chocada por um momento. Tenho certeza que deixei isso transparecer em minha face, porque ele está rindo.

—Eu não sei se vejo esse choque em seu rosto como algo bom ou ruim.

—É...hum... é só que... é meio...

—Inesperado, eu sei. Mas se você não quiser eu vou enten...

—Eu aceito.

—O quê?

—Foi o que você ouviu. Eu aceito!

Ele sorri e me puxa para outro beijo.

—Agora acabou a moleza — ele diz nos separando e me puxando para ficar de pé junto com ele — É hora de treinar.

—Chega! — eu digo me jogando nos colchonetes — eu não aguento mais.

—Mas isso era apenas um aquecimento.

—O QUÊ? — eu grito me sentando rapidamente.

E ele tem a ousadia de rir.

—Só estava brincando — Ele diz — nós já terminamos.

—Graças a Deus — suspiro aliviada — Eu preciso jantar, estou morrendo de fome.

—Você não almoçou?

—Não — digo —com tudo o que aconteceu, a última coisa que passou pela minha cabeça foi comer.

Ele me lança um olhar acusatório.

—Vamos levanta — ele diz estendendo a mão para mim — vou te levar a um lugar com comida melhor que a do refeitório.

—Percy estava certo, sra. Jackson — eu digo com a boca um tanto cheia — sua comida é melhor que a do refeitório.

Eu não estava mentindo, a comida estava muito boa de verdade e como sobremesa ela havia feito bolo azul, o que só pareceu animar mais Percy, que agora estava tomando banho.

Estamos no que parece um prédio que fica atrás da cede de treinamentos da Delta. Pelo que descobri, a maioria dos lideres e treinadores tem seu próprio apartamento aqui, porque acham dá alguma impressão de privacidade ficarem um pouco longe de seus alunos.

—Por favor — ela disse — me chame apenas de Sally — ela apontou para o bolo — Eu teria feito algo melhor se Percy me avisasse que estava trazendo uma amiga, principalmente se soubesse que era você.

Eu sorri.

—Realmente não precisava se incomodar, estava tudo uma delícia.

Ela sorriu mas antes que que pudesse dizer algo uma porta bate chamando nossa atenção.

Percy, sai de seu quarto, está apenas de bermuda com uma toalha nas mãos secando seus cabelos que escorriam pelo seu rosto até seu abdomen sarado. Assim que chegamos Percy correu para o banheiro para tomar banho. O que me lembrou que eu não tomo banho desde manhã.

Desviei os olhos para a segurança do meu bolo azul, tenho certeza de que estava corando.

Percy levantou uma sobrancelha.

—Conversa de mulher? — ele perguntou — devo fugir e usar meu quarto como abrigo, antes que vocês comecem a falar sobre ciclo menstruais e essas coisas?

—Acho melhor você ir mesmo — eu disse —, estávamos começando a trocar dicas sobre maquiagens e moda.

—Não consigo te imaginar falando sobre isso, sabidinha.

—Ah, é e por que não? — eu perguntei me levantando e pondo as mãos na cintura.

—Você não me parece o tipo de garota que liga pra moda — ele informou — não que você ande fora de moda, nem nada — disse logo — também não é o tipo de garota que perde tempo pensando em que tipo de maquiagem vai usar.

Eu cheguei mas perto e tentei bater em seu ombro. Mas ele segurou meus pulsos — com a mão livre, mantendo assim, a toalha na outra — me puxando pra ele, nossos peitos se tocavam, nossos rostos estavam próximos, nos olhávamos nos olhos com uma pitada de divertimento e fúria fingida.

A mãe de Percy fez um som como de alguém coçando a garganta e nos separamos subitamente lembrando que ela ainda estava no mesmo cômodo que nós. Nem um de nós tentou conseguiu olhar nos olhos de Sally.

—Hum, é... eu preciso resolver algo com Quíron — disse ela pra ninguém em especial — Annabeth espero que sinta-se a vontade.

E antes que eu pudesse dizer algo ela saiu apressada pela porta.

—Ei — Percy chamou minha atenção —vem, quero te mostrar uma coisa.

Ele estendeu a mão pra mim e eu o segui. Ele me levou até seu quarto. Era pequeno, nada parecido com sua casa chique de praia, tinha apenas uma cama, guarda-roupa, uma mesa de computador, e uma estante de livros. Fora isso seu quarto era repleto de fotos, dele com seu pai, de ele com sua mãe , onde deveria ter mais ou menos seis anos. Umas três dele com uma menina morena bonita, um pouco mais baixa que ele. Seu cabelo liso preto, e a pele clara me lembravam Nico, o garoto que eu havia conhecido mais cedo.

Percy me levou até sua estante de livros.

—Está vendo isso? — ele perguntou — São livros sobre a Delta. Sobre sua história, criações da Delta em relação à aparelhos eletrônicos e essas coisas. Tudo que você precisa saber está aqui nesses livros.

Ele puxou um livro aleatoriamente. Abriu em uma página e começou a ler.

—“Delta foi criada por Nicholas Partenos, que tinha como objetivo diminuir a violência em nosso país...”

—“Este homem sábio e destemido, — eu continuei — juntou as três famílias mais ricas dos Estados Unidos, Jackson, Di Angelo e Harrison. Juntando assim, a partir de então, dinheiro suficiente para investir em seus sonhos. Em 1843...”

—Annaneth, — Percy me interrompeu — Você já havia lido este livro?

Eu olhei para ele confusa.

—Eu não sei, devo ter lido em algum lugar...

Percy já estava balançando a cabeça.

—Impossível, você não pode ter lido esse livro. Se não com certeza saberia o que é a Delta — ele balançou a cabeça de novo, e depois pareceu perceber algo — Sua memória. É claro! Você está começando a lembrar.

—Lembrar de quê? — eu perguntei, mas antes que ele pudesse responder a campainha soou.

—Espere aqui já volto.

Enquanto ele ia até a porta, eu fiquei me perguntando como eu lembrava disso? Percy estava certo, é claro se eu tivesse lido sobre a Delta antes eu lembraria...

Guardião Jackson — ouvi a voz baixa masculina vinda da porta da sala quase inaudível, por pura curiosidade me aproximei um pouco da porta para escutar melhor — Senhor Stritt pediu para que o senhor fosse até a sala de reunião.

Agora? — perguntou Percy — Não está meio tarde para uma reunião?

Senhor, ele apenas pediu sua presença. É sobre a reunião de hoje cedo. Sobre a menina Chase.

Eles tomaram uma decisão?

Sim senhor.

Tudo bem, diga a ele que estarei lá em dez minutos.

Sim senhor.

Ouvi a porta bater e corri para perto da estante fingindo ver os livros.

—Hã... eu preciso ir — ele disse — Tenho uma reúnião. Desculpa.

Ela esperou que ele explicasse que reúnião era essa, mas ele não o fez.

—Tudo bem — ela disse tentando esconder a decepção.

Ele estendeu a mão para ela.

—Vamos, te levo até seu quarto.


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Notas finais do capítulo

Oiieee geenntte de novvo.... olhem eu acho que o próximo vai ser um pov do Percy... ainda nao tenho muita certeza... mas acompanhem...



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