Infiltrates (Os Infiltrados) escrita por Rachel Di Angello


Capítulo 22
Então é isso aí... Camaleão!


Notas iniciais do capítulo

Oioi genntee.... RAQUEL AKKI... e Sarah tbmç..vamos iniciar o ritual em que eu peço eu peço desculpas pelo atraso... e agradeçam a Sarah (FlihaDeAtena) pois foi por causa dela que esse capítulo finalmente saiu u.u ,.. é é a coautora"temporária" ficou de revisar e ñ fez... QUEROO AGRADECER a Caroline Jackson Petrova e a Camyarsie por terem me avisado da falta de travessões no capítulo anterior o que me deu a chance de poder mudar antes que mais pessoas lessem, a aqueles que leram assim, eu peço desculpas, minha net bugou e nao sei o que houve com os travessões que eu COLOQUEI....Enfimmm aproveitem o cap. e só mais uma coisa.. nao esqueçam de me agradecer por ñ ter terminado o cap. em "CONFIO"...kikikik vc irão entender,,, agora vão.. vão ler!! bjs :*



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Depois que todos conseguiram me dar os parabéns, e disseram que estavam muito felizes de eu ter entrado para os guerreiro, com exceção é claro do Octavian que se encostou num canto com uma cara de poucos amigos, todos pareciam extremamente satisfeitos pela minha chegada ao grupo, eu finalmente consegui sair de lá.

—Ei, — disse Leo vindo até mim quando eu estava a caminho da saída — Não falei com você pequena Chase — ele disse — Meus parabéns. Você foi demais, na verdade seu teste foi muito melhor que o meu.

—Nem é pra tanto — eu disse — com certeza seu teste deve ter sido surpreendente.

—Vai fazer o teste dos guardiões agora?

—Sim — eu disse — Você passou no teste — eu disse com cuidado lembrando que ele era um camaleão então com certeza ele havia passado nos três testes — não pode me dar uma dica?

Ele sorriu.

—Bem, pequena Chase, se você tivesse me perguntado se eu poderia te dar alguma dica para esse teste — ele indicou a sala em que estávamos — eu te daria um monte, mas infelizmente o seu próximo teste tem que ser às escuras. Ninguém vai te ajudar, nem falar o que você deve fazer. A única coisa que eu tenho a dizer é, siga o seu coração.

Pareceu muito clichê essa coisa de “siga seu coração”, mas preferi não dizer nada.

—Obrigada — eu disse — Agora eu tenho que ir — apontei para Percy esperando na porta junto com Samanta — ele não está com uma cara muito boa.

E era verdade, Percy estava de braços cruzados, encostado na parede próxima a porta, seu olhar lançava adagas em nossa direção. Desviei meu olhar.

—Ele me assusta — Leo admitiu — Mas se você precisar de amigos, alguém pra conversar, alguém pra se ter por perto eu estou aqui pequena Chase, não se esqueça disso.

—Ela não tem tempo para garotos — Percy disse amargamente aparecendo ao meu lado, a rapidez dele me surpreendeu, em um momento ele estava do outro lado da sala e no outro estava do meu lado — O pai dela foi sequestrado, ela tem dois testes agora para fazer, e tem seus treinamentos extras também. É claro que não vai ter oportunidade para flertar com ninguém.

Eu olhei para Percy pasma. Não é só porque ele é meu treinador que ele pode mandar em mim, dizer o que eu devo ou não fazer.

—Se eu tiver tempo...

—O que eu acho muito difícil de acontecer — rosnou Percy e eu ignorei.

—É claro que nós podemos marcar algo, mas agora eu tenho que ir.

—Até — disse Leo olhando entre eu e Percy.

Percy se virou e direção a saída, estava claro que ele não iria me esperar, tentei ao máximo acompanhar seus passos, mas estava um pouco difícil.

—O que aconteceu com ele? — perguntou Samanta que também tentava acompanhar os passos de Percy, mas tínhamos ficado para trás, em uma distância que ele não podia nos ouvir.

Eu dei de ombros.

—Não sei.

—O Leo é tão fofo — ela disse de repente — Você não acha?

—Sim — eu disse — Ele é muito legal e educado também.

—Ele chegou aqui a mais ou menos uma semana — ela disse — e toda vez que passa por mim ele fala comigo. Sabe, a maioria das pessoas apenas ignora gente como eu, mas ele não, — ela olhou pra mim e sorriu — quer dizer nem ele e nem você.

Quase esbarramos em Percy que havia parado e estava guardando o celular no bolso.

—Pensei que vocês não viriam — ele disse, não parecia nem um pouco mais calmo do que quando falou com Leo, mas estava falando o que eu já achei um grande avanço — novas notícias, temos que encontrar alguém depois do almoço.

—Quem? — eu perguntei.

—Lembra-se do homem que você colocou para dormir ontem à noite?

—O que estava me perseguindo? — eu perguntei me lembrando do cara que na noite passada estava me perseguindo e que eu atirei nele com uma arma de dardos.

—Sim — ele respondeu — Parece que ele era um desses ”zumbis” , como você chama, e conseguiram traze-lo de volta muito rápido.

—Vamos conversar com ele? — Percy apenas assentiu com a cabeça — Isso, isso é ótimo — eu disse animada — talvez ele saiba onde estão escondendo meu pai.

—Talvez, — ele disse — mas agora você tem um teste a fazer.

E com isso ele abriu uma porta que eu nem havia notado.

—Guardião Jackson, — disse um homem que estava sentado a uma mesa, que parecia ser um pequeno escritório — senhorita Rusth, — ele disse a Samanta — e você — ele olhou pra mim — deve ser Annabeth Chase.

Eu sorri.

—Sim senhor — eu disse.

—Oh, não. Não me chame de “senhor”, meu nome é Quíron. Sou o líder e treinador dos guardiões. Espero que se saia bem no teste, em falar nisso como foi o teste para os guerreiros?

—Ela passou —disse Samanta —ela venceu Quíron, você tinha que ver. Foi surpreendente.

—Ah, não é pra tan... — eu comecei.

—Ah, é pra tanto sim — disse Quíron — poucos guerreiros venceram a primeira luta, e você conseguiu. Meus parabéns.

Eu não sabia o que dizer, quer dizer, ser elogiada por uma pessoa que você conhece é normal, mas uma pessoa que você acabou de conhecer é bem inusitado. Não que isso não tenha acontecido hoje, mas aquelas pessoas na sala de treinamento haviam me visto lutar, diferente de Quíron.

—Obrigada — eu disse finalmente.

—Vamos começar? — ele perguntou se colocando de pé — Senhorita Rusth creio que seja helper da senhorita Chase.

—Sim Quíron — Samanta disse.

—Então acho que você poderá acompanha-la—Quíron disse apontando para uma porta que ficava a esquerda da sala, e que eu achava que era um escritório.

Sem dizer nada Samanta andou até a porta e eu a acompanhei ainda sem saber o que fazer.

Quando ela abriu a porta eu notei que estávamos em uma floresta. Eu olhei para trás para ter certeza de que não havia entrado em Nárnia ou coisa do tipo. A porta continuava lá então levei isso como uma coisa boa.

—O que eu devo fazer? — eu perguntei finalmente.

—Nada — disse Samanta andando com calma — Vamos apenas caminhar. Esse é um lugar para descontrair, todos são mandados pra cá antes do teste para os guardiões. É para que a pessoa fique mais calma.

O lugar era realmente lindo, mas...

—Não acho que eu vá conseguir ficar calma.

—Isso vai te distrair — ela disse — pode ter certeza.

—E como vamos saber que o teste vai começar? Como vamos saber quando voltar?

—Eles nos avisam fica calma. Vamos, o campus é lindo.

Andamos ao que pareciam ser uns cinco minutos. Falando bem pouco, Samanta pronunciava-se, apenas para dizer nomes de flores que conhecia, ou gostava, e que tipos de plantas faziam bem a saúde e quais faziam mal. Claro que, eu sabia quais poderia comer e quais não, mas eu queria deixa-la falar, me acalmava. Eu não sei como eu podia ficar calma, mas esse lugar realmente estava conseguindo isso.

—E aquelas ali — continuava Samanta — são ótimas para chá seu nome é... — ela parou de falar e olhou fixamente para frente.

De pé a nossa frente estava um homem todo de preto, ele não parecia estar armado, mas seu rosto era ameaçador. E seu olhar estava em Samanta.

—Hen...Henri? — Samanta disse ao homem dando um passo para trás — O...o que você faz aqui?

O homem sorriu fazendo Samanta dar outro passo para trás.

—Samanta — Henri disse — Quanto tempo.

Samanta nada disse, ela apenas ficou olhando para o homem, ela parecia aterrorizada e seus olhos estavam arregalados. Mas Henri apenas parecia se divertir com isso em quanto dava mais passos em nossa direção.

—Para trás — eu disse — não sei quem você é, mas não dê mais nenhum um passo.

Henri riu, sua risada era seca e assustadora.

—E o que você vai fazer loirinha? — ele perguntou.

Eu agradeci aos deuses o fato de ele não saber meu nome.

Fui em direção à Samanta sem tirar meus olhos dos de Henri, e de trás de sua calça jeans eu tirei minha arma de dardos que ela havia pegado quando fiz o teste para os guerreiros.

Com a arma em mãos eu apontei diretamente para a cabeça de Henri. Que teve a ousadia de rir e dar outro passo a frente.

—Eu disse, nem mais um passo — eu repeti.

—Não tenho medo de...

Antes mesmo de ele terminar a frase eu já havia atirado. Mas em vez de seu corpo cair no chão ele apenas... Sumiu.

Eu olhei para arma e para onde à poucos segundos havia um homem, e novamente para arma e visse e versa.

—Eu... Eu não entendo — eu disse — eu... Eu não posso ter feito isso.

—Você não fez — disse Samanta colocando a mão em meus ombros.

—O quê? — eu comecei a falar, mas algo chamou minha atenção.

A planta que Samanta havia acabado de me mostrar havia sumido também, assim como uma ou duas árvores que estavam próximas a ela. Aos poucos todo o campus tinha sumido, e ao nosso redor havia apenas quatro paredes e a porta pela qual entrei. O cômodo em que estávamos, era muito grande. Mas a floresta parecia bem maior que isso.

—Parabéns senhorita Chase! — disse Quíron entrando junto a Percy no cômodo —

Deixei meus ombros caírem.

—Isso foi meu teste? — eu perguntei pasma.

—Sim — respondeu Quíron —, e você passou, mesmo sem saber você salvou a vida de alguém. Você viu o homem como uma ameaça à Samanta e agiu, mesmo sem saber que isso era uma projeção.

— Isso era projeção? — olhei para Samanta que à segundos parecia estar cheia de medo mais no momento estava com um sorriso de orelha a orelha — Você deveria ser atriz sabia? Você parecia estar mesmo com medo.

—Desculpa — ela disse não parecendo nada arrependida — esse teste era para ser surpresa.

—E foi — eu disse — pode ter certeza.

—Parabéns — disse Percy me surpreendendo com um abraço — eu já sabia que você iria conseguir.

Ele se afastou de mim, cedo de mais, e sorriu.

—Acho que temos um novo camaleão — ele disse.

—Ainda não fiz o teste para os intelectuais — eu disse —eu ainda posso não passar.

Todos riram. E eu revirei os olhos.

—Tudo bem — eu disse — vamos logo fazer esse teste.

O teste dos intelectuais foi muito fácil. A líder era uma mulher que devia estar na faixa dos quarenta, com os cabelos escuros encaracolados, e algumas rugas ao redor dos olhos. Sally é seu nome, ela estava sentada a uma mesa escrevendo em um notebook com um delta desenhado em azul.

—Percy — ela disse assim que Percy entrou na sala — estava com saudades.

Eles se abraçaram, ela depositou um monte de beijos em seu rosto fazendo-o corar e reclamar baixinho. Agora com os dois juntos eu podia ver a semelhança entre eles, seus cabelos eram da mesma cor e seus rostos tinham o mesmo formato. Antes mesmo de nos apresentarem eu já sabia que eles eram mãe e filho.

—A prova vai ser fácil — dizia ela enquanto dava-me um monte de folhas. Estávamos em uma sala de aula, só nós duas, ela havia pedido a Percy e Samanta que ficassem do lado de fora para que não tirassem minha concentração — haverá cem questões, todas são dissertativas, traduzindo não há nenhuma de múltipla-escolha. Serão feitas perguntas gerais. Você terá duas horas para fazer a prova, começando a partir de agora.

Terminei a prova cinco minutos antes, apenas porque levei muito tempo revisando para ver se eu não tinha colocado nada errado. As perguntas não eram difíceis, mas caiu de tudo que você possa imaginar, e suas questões eram feitas para embolar a mente do leitor, eu já estava acostumada a descobrir essas coisas, pois vivo lendo então interpretar a questão sempre foi mais fácil pra mim.

Quando ela me falou que eu havia tirado “A” e não errado nenhuma, eu não me surpreendi, eu tinha certeza de cada resposta que havia colocado naquela prova.

Finalmente havia chegado a hora do almoço eu não sabia o quanto eu estava faminta até ouvir a palavra comida. Samanta não pode ir conosco, ela disse que empregados não almoçam junto com os infiltrados, e sinceramente isso já estava me estressando. Empregados também são pessoas, mas não são tratados assim aqui.

Estávamos alguns minutos atrasados, então quando chegamos ao refeitório todos já estavam. Assim que colocamos os pés no refeitório, todos os olhos se voltaram para nós, cochichos preencheram todo o espaço em que estávamos.

Percy pegou minha mão e me puxou em direção ao lugar em que tinha muita comida, comidas de todo o tipo e sabor. Eu pensava que eles apenas comiam salada ou coisa assim, mas aqui tinha muita coisa gordurosa.

Depois de descobrir que eu mesma tinha que colocar minha comida eu enchi meu prato.

Quando fomos escolher o lugar para sentar eu fiquei com medo de ter que escolher uma mesa. Olhando ao redor eu vi Thalia que estava sentada junto com outros adolescentes. Ela fez um sinal para que nós sentássemos com ela.

—E aí como foram os testes? — ela perguntou animada.

—Temos um novo camaleão! — Percy disse e todos os olhos da mesa se voltaram pra mim.

—Isso é ótimo! — disse Thalia se levantando e vindo me dar um abraço.

—Me... Deixa... Respirar — eu disse.

Ela se afastou de mim.

—Desculpa é que isso é tão bom, e você vai poder ir à missão de resgate a seu pai.

—Verdade — eu concordei.

Depois de tudo resolvido com Sr.D. O interrogatório com Stan, que eu descobrir ser o nome do homem que eu atirei na noite passada, foi rápido e sem nenhum resultado. Ele disse que não estava sendo comandado pela Aracnide por muito tempo, e que tinha sido apenas chamado para um ser “cobaia” de um experimento que eles estavam fazendo. Não sabia que acabaria sendo um “robô” da Aracnide. Ele havia sido levado a central da Aracnide aqui em Long Island vendado, para que não soubesse o caminho. Ele não lembrava o que aconteceu lá, nem quem ele viu. Parece que eles estão usando os mesmos métodos que a Delta sobre memórias. Quando ele foi atrás de mim, ele só sabia que tinha que distrair Percy e eu, mas nada.

Finalmente, no meio do dia, haviam me deixado ir para o quarto tomar um banho e dormir, se quisesse. Mas me garantiram que se eu precisasse de algo, ou fazer alguma coisa, era só chamar minha helper eles não chamaram Samanta pelo nome, o que eu não gostei.

Quando eu finalmente havia ido ao meu quarto eu fui direto para o banho, esse foi um dia cheio e tenho certeza de que não estava com um cheiro muito bom. E isso foi o que me fez ficar quase meia hora no banho, enquanto eu tomava banho eu cantava. Distraia-me, sempre me distraiu cantar no banho. Quando finalmente eu havia acabado de tomar banho eu me enrolei na toalha e fui para o quarto e encontrei Percy sentado aos pés da minha cama.

—Oh, desculpa — disse ele quando me viu— eu... Eu só achei que você iria querer dormir com suas próprias roupas — ele apontou para uma mala no chão próximo aos seus pés — pedi para que fossem buscar, tenho certeza de que se sente mais confortável com elas do que com as roupas de treinamento que te deram.

Ele me avaliava com os olhos, e suas palavras saiam quase que robóticas de sua boca.

Eu sabia que estava apenas de toalha, e sabia que esse tipo de coisa distraia os homens. Também sabia que tinha que pegar minha mala e correr para o banheiro, trocar de roupa e falar com ele devidamente vestida. Mas eu gostava do jeito que ele me olhava agora, e queria me aproveitar um pouco disso.

Eu sorri pra ele e sentei ao seu lado.

—Obrigado — eu disse o abraçando — você é o melhor guardião do mundo.

Ele sorriu.

—É, muitas pessoas me dizem isso.

—Ah você se acha — eu me abaixei para dar uma olhada na minha mala, mas esse movimento fez com que minha toalha se soltasse mostrando parte do meu corpo, mas eu rapidamente prendi-a de volta — acho que tenho um pijama ou coisa do tipo.

—Vai dormir? — ele perguntou.

Meus cabelos estavam dificultando minha visão dele, então coloquei boa parte atrás da orelha, para que eu pudesse olha-lo.

—Não tenho mais nada a fazer — eu disse.

—Ah, você ainda não conheceu a parte legal da Delta — ele se levantou — Vem, vamos conhecer — ele disse estendendo a mão para mim.

Eu olhei para ele e em seguida para minha toalha e de novo para ele.

—Será que eu posso pelo menos me vestir?

—Eu prefiro assim, mas acho que não quero que mais ninguém se aproveite dessa visão.

Eu acabei vestindo um short jeans e uma blusinha solta. Não sabia o que íamos fazer então não sabia o que vestir também. Percy me levou a uma sala de projeção, não era tão grande quanto à do teste dos guardiões, mas era espaçosa.

Percy me deixou no teclado, que ficava na porta de entrada, e me deu a chance de escolher o que eu quisesse que aquela sala mostrasse.

—Uau — ele disse quando entramos, na sala — eu pensei que seria, Roma, Grécia ou qualquer outro lugar.

—Eu pensei em colocar paris — eu admiti — mas lembrei das risadas que demos, e como eu dormi bem naquela noite — eu realmente não queria admitir isso, era uma coisa minha, uma coisa que eu queria guardar apenas para mim — eu queria sentir isso de novo, queria sentir aquela alegria e aquela ingenuidade minha.

Eu me sentei no lençol que estava forrado na areia da praia, e olhei para o mar, e em seguida para as estrelas, lembrei-me da nossa conversa naquele dia, sobre como quase não vemos estrelas quando estamos na cidade. E aquela era a única coisa que me incomodava naquele dia. Hoje é diferente, meu pai fora sequestrado, eu tenho que tentar resgata-lo de pessoas que querem me matar, e tenho que treinar para que não morra em batalha.

Minha vida virou de cabeça pra baixo em menos de uma semana, toda a normalidade dela sumiu. Meus problemas eram bem maiores agora do que a organização do baile do colégio.

Eu tirei a foto dos meus pais do bolso, eu havia colocado de bolso em bolso, toda vez que mudava de roupa. Eu achava que com a foto eu me sentiria mais próxima deles, mas isso não aconteceu.

—E foi tudo culpa minha — eu disse, tentando manter a promessa de não chorar.

Percy sentou ao meu lado levantou meu queixo com a mão para que eu olhasse em seus olhos.

—Nada do que aconteceu foi culpa sua — ele disse com calma — isso é culpa da Aracnide, e fique calma, nós vamos resgatar seu pai. Você confia em mim?

Eu olhei em seus olhos verdes-mar. Eu confiava nele? No garoto que mentiu para mim? E mesmo sem pensar duas vezes eu sabia a resposta.

—Confio.

Ele se aproximou de mim tanto que eu podia sentir sua respiração.

—Nada vai acontecer com ele, e nada vai acontecer com você. Eu farei tudo o que estiver ao meu alcance pra proteger ambos — ele disse com seus lábios próximos aos meus.

Eu não aguentei e quebrei o espaço que havia entre nós, envolvi meus braços em seu pescoço trazendo-o mais para perto de mim, nesse instante o mundo sumiu, um asteroide poderia colidir com a terra e extinguir toda a vida do planeta que eu não perceberia, meus medos, meus pesadelos, meus problemas, tudo desapareceu por completo e a única coisa que eu conseguia pensar era nos lábios de Percy contra os meus. Nosso beijo começou lento, carinhoso, ele me tocava como se eu fosse feita de cristal e pudesse quebrar a qualquer momento. Mas nossa ânsia e hormônios não deixaram que continuasse assim por muito tempo, ele colocou os braços ao redor da minha cintura para me apoiar e bem lentamente foi levando meu corpo até o chão ficando assim com seu corpo sobre o meu. Nosso beijo ficou mais intenso, mas rápido, nós nos beijávamos como se fosse nosso último beijo em todo o mundo. Suas mãos passaram por todo o meu corpo e eu não protestei, pois minha mão também explorava cada centímetro de seu corpo, voltando sempre para os seus cabelos que eu agarrava furiosamente, ele beijava meu pescoço e subia para minha boca, em segui beijava meu pescoço novamente e isso me deixava louca. Mesmo estando muito próximos, eu ainda achava que estávamos separados de mais, eu colei meu corpo contra o seu e com um rápido movimento eu girei nossos corpos ficando por cima dele meus cabelos fazendo uma cortina dourada ao nosso redor.

Eu sorri para ele.

—Acho que é hora de dormir — eu disse, mas ele apenas apertou mais seu braço ao redor da minha cintura.

—A gente ainda tem tempo — ele disse.

—Não, você está cansado eu vejo isso — e realmente estava, ele tinha bolsas d’água ao redor dos olhos que já estavam vermelhos, mas também via outra coisa em seus olhos, desejo. Eu sentia a mesma coisa, só que dessa vez eu estava determinada a não ceder. Eu me levantei — Nós nos vemos amanhã depois dos meus treinos.


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Notas finais do capítulo

EUU VORRTIII... Certtoo... agora acho que vcs já podem me agradecer por n ter terminado o cap em "confio"... vcs com certeza iam me matar e a minha coautora SARAH tbmm... pq ela com certezaa já estava quase me batendoo [nn ela tava me batendo mesmo] pela falta de romance... iikikiki enfimm deixem seus cometários... beijinhoss até a próxima...