Infiltrates (Os Infiltrados) escrita por Rachel Di Angello


Capítulo 18
Ponto de Partida


Notas iniciais do capítulo

Oiii Gente, eu sei, eu sei, estou um pouco mais demorada em postar os capítulos, mas isso vai passar, estou tentando revisar todos de uma vez só, assim apenas posto sem ter que me preocupar em revisar um dia antes... Eu queria agradecer a vcs leitores, eu dei uma olhada em nossas visitas diárias e o número de leitores por capítulo aumentou consideravelmente... Então eu agradeço a vcs que estão acompanhando a fic. Isso é muito importante pra mim... Amo vcs, beijinhos S2



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Enquanto Percy tomava banho eu fui ao quarto em que meu pai havia ficado, é claro que ele não estava lá, mas eu queria ficar um pouco perto das coisas dele. Queria sentir um pouco do seu cheiro antes que eu fosse embora.

Peguei sua mala e pus sobre a cama. Tirei de lá a camisa que ele havia usado na praia, ainda não havia sido lavada, por isso ainda dava para sentir o cheiro da colônia que ele sempre usava. Cinco minutos mais tarde notei que a blusa já estava molhada com minhas lágrimas. Terminei de secar as lágrimas que ainda estavam em meu rosto com a blusa mesmo, e fui olhar as outras coisas que estavam na mala de meu pai. Debaixo de algumas roupas eu encontrei uma foto de meu pai com uma mulher. Minha mãe. Eu sabia que ele nunca havia deixado de ama-la. Mas não imaginava que ele andava com uma foto dela por aonde ia.

Na foto eles estavam abraçados, estava estampado no semblante de meu pai que ele estava apaixonado por minha mãe. E o mesmo se via no rosto da minha mãe. Eles eram lindos juntos. Meu pai com seus cabelos cor de areia como os meus, seus intensos olhos castanhos, meu pai era bem bonito quando jovem. Seus olhos não tinham as rugas que tem agora, mas mesmo assim ele não parece ter mudado muito, ao lado dele minha mãe estava deslumbrante, seus cabelos pretos pareciam estar dançando com o vento, eles eram longos e estavam soltos, seus olhos eram cinza tempestuosos como os meus, ela usava um elegante vestido branco. Nunca achei que eu fosse tão linda como ela, sua beleza era até um pouco intimidadora.

Eu olhei para foto um pouco melancólica, lá estava as duas pessoas que a tal Aracnidi levou de mim. Só que com meu pai tinha que ser diferente. Meu pai não ia morrer nas mãos dessas pessoas. Eu tinha que fazer alguma coisa.

—Vamos — Percy disse aparecendo na porta, eu rapidamente guardei a foto em meu bolço — Você está pronta? — ele perguntou me inspecionando.

Eu não havia tomado banho, não precisava já que não havia rolado no chão e fiquei toda suja de sangue como Percy. Eu queria aproveitar o tempo que eu gastaria com o banho no quarto do meu pai. Mas tinha certeza de que não era das minhas roupas que ele estava falando, com certeza eu estava com os olhos e o nariz vermelhos. Eu devia realmente estar com uma cara horrível.

—Estou bem — eu afirmei — Vamos?

Eu me levantei da cama e passei por ele na porta. Eu não queria parecer fraca, odiava que as pessoas me vissem chorando. E eu já havia mostrado fraqueza de mais essa semana. Agora era hora de eu mostrar o quanto eu posso ser forte. Não só na frente de Percy, mas sim para todos, e principalmente para mim mesma.

Fiz disso uma promessa comigo mesma. Eu serei forte até o fim. Não vou me mostrar como uma fraca, por que eu não sou assim. A partir de agora eu vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para ajudar a salvar meu pai, e o que não estiver ao meu alcance também.

—Espere — Percy disse vendo que eu me direcionava até as escadas — Nós não vamos sair pela porta da frente.

Eu balancei a cabeça desci o primeiro degrau.

—Nem pela porta dos fundos — ele disse.

Eu olhei para ele incrédula. Pelo o que eu sabia essa casa tinha duas saídas. Uma era a porta da frente que ficava na sala. E a outra a porta dos fundos que ficava na cozinha. Ambas eram no andar de baixo.

—Por onde mais a gente pode sair? — eu perguntei.

Ele apenas sorriu e começou a caminhar ao fim do corredor, em direção à última parede que parecia não ter porta nenhuma, a única coisa que lá havia era um quadro que parecia bem abstrato, era uma confusão de cores e era calmante. Primeiro eu pensei que ele queria apenas apreciar o quadro. Pelo menos até ele começar atira-lo da parede. Atrás do quadro havia o que parecia um teclado de segurança, ele colocou o quadro encostado na parede ao lado e digitou o que parecia para mim uma série de inacabáveis números quando finalmente houve um “clique” e a parede começou a se mover para o lado. Ela estava... abrindo-se.

Eu dei um paço para trás incerta. Percy me olhou quando a parede já havia sido aberta completamente, e fez um gesto para que eu entrasse. Eu rapidamente coloquei uma máscara de calma em meu rosto e andei com confiança até a entrada recém-aberta.

Lá havia uma escada que aparentemente nos levava para uma imensa escuridão, eu dei um passo para dentro, colocando o pé no primeiro degrau, acima de mim uma luz acendeu, e enquanto eu caminhava para mais profundo do que deveria ser um porão as luzes com seus sensores de presença iam se acendendo automaticamente.

Quando eu cheguei ao último degrau todas as luzes que iluminavam aquele lugar acenderam completamente, incomodando brevemente minha visão que já estava se acostumando com as luzes fracas.

Eu pude ver com clareza agora onde eu estava. Era um cômodo cheio de armas e coisas que pareciam ser usados em lutas. E no centro do lugar estava o carro de Percy. Ele estava voltado a uma parede no canto, onde não havia nem mesa, nem armas nela. O que eu achei estranho, já que todas as outras pareciam ter uma mesa encostada, ou armas que pareciam em exposição. Ainda decidida a não demonstrar o quanto me assustava estar em um cômodo cheio de armas, eu me virei para Percy que havia acabado de descer as escadas enquanto as suas luzes iam se apagando por conta própria eu notei que ele já havia fechado a “parede” com o que parecia ser um único botão. Eu acho que para sair daqui não precisava de toda aquela senha. Graças aos deuses. Porque se eu precisasse fugir com certeza eu não iria saber quais números ele digitou.

—Pegue o que quiser — Percy disse — Só não pode ser muito grande, tem que ser algo pequeno que dê para esconder. Não queremos chamar a atenção.

Eu olhei para ele sem entender, mas depois eu percebi o que ele queria dizer. As armas. Ele quer que eu pegue-as. Mas eu não sabia usar nenhuma delas. A não ser uma de dardos tranquilizantes.

Olhando melhor ao redor eu notei que tinha facas. Não são facas, eu me corrigi, são adagas. Havia um monte delas, de cores e tamanhos diferentes. Eu lembrei-me de como me saí quando tinha apenas uma faca para lutar com um homem bem maior que eu. Com um pouco de treinamento, tenho certeza de que poderei fazer um estrago com elas. Pensei. E sorri mentalmente.

Eu fui em direção a elas e peguei duas delas, elas eram bem mais finas em relação às outras, mas as suas lâminas também eram um pouco maiores, isso me daria uma grande vontade em uma luta.

É claro que não podia andar por aí tendo que chegar perto o suficiente da pessoa para mata-la, então peguei também uma arma de dardos. Assim eu poderia pegar um alvo a certa distância.

—Boa escolha — Percy disse — As adagas são normalmente usadas por pessoas mais espertas, que sabem como chegar a uma pessoa, próximo o suficiente para mata-la. Tenho certeza que você é qualificada para usa-la.

Eu sorri.

Ele se afastou de mim pegou também uma arma de dardos. Em seguida pegou o que parecia ser uma arma de fogo comum, e andou em direção ao carro.

—Vamos! — ele disse — Quanto mais cedo sairmos daqui, melhor.

Ele entrou no carro e eu fiz o mesmo. Percy pegou um controle que estava dentro do veículo e apertou um botão, logo em segui a parede começou a subir. Será que todas as paredes dessa casa saem do lugar? Percy ligou o carro e começou a subir a rampa que antes a parede escondia. Ela nos levou ao que parecia ser uma garagem comum. Percy apertou outro botão em seu controle e a porta da garagem abriu ao mesmo tempo em que uma parede se abaixava de onde nós havíamos acabado de sair. Nosso carro fez seu trajeto para fora da garagem nos levando para nosso destino.


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Notas finais do capítulo

Volteii **Abro os braços** A coautora de vcs pediu para que eu informasse que ela nn está mas aparecendo nas notas pq ela está de castigo por tempo indeterminado, a única coisa que ela está podendo fazer é revisar a fic [Graças aos deuses, pq às vezes tenho erros que só Jesus na minha vida] É isso gentee aproveitem o fim de semana, e quem nao está lendo isso em um final de semana, aproveitem a vida apenas, sejam felizes e nao esqueçam de deixar seus cometários que são muiiito importantes pra mim,, beijinhos... S2



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