Infiltrates (Os Infiltrados) escrita por Rachel Di Angello


Capítulo 17
Meeeuu pai!!!


Notas iniciais do capítulo

Oioioi desculpa a demora... primeiramente quero agradecer ao nosso leitor Fernando que está me ajudando a revisar os capítulos, OBRIGADO FERNANDO VC ME FOI DE GRANDE AJUDA!! Fernando se ofereceu para revisar os capítulos pra mim enquanto minha coautora está de "férias" (traduz isso pra falta de tempo e de castigo) então ele vai ser meu coautor temporário... é isso gente aproveitem o capituloo beijinhos amores.......



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—Annabeth! — eu ouvi meu nome em um sussurro — Annabeth!

—Aqui — eu disse quando reconheci a voz — eu estou aqui em baixo.

Depois de algum tempo apenas ouvindo passos eu vi uma sombra atravessando a pedra que eu estava.

—Cadê você? — ele perguntou.

—Aqui! — eu disse saindo das sombras em que eu havia me escondido.

Com outro passo eu pude ver o rosto de Percy, mesmo no escuro eu pude ver uma linha escarlate que atravessava seu rosto e escorria pelo pescoço. Sangue. Ele estava machucado. Sua blusa estava imunda da areia da praia assim como seu cabelo, sinais claros de que ele havia rolado no chão durante uma briga. Mas fora isso ele parecia bem.

—Como chegou aí embaixo? — ele perguntou.

—Eu vim escorregando — respondi — achei que seria menos provável de ser encontrada aqui em baixo.

Eu não estava tão fundo assim. O buraco em que eu havia me metido não era tão grande assim. Se eu estendesse as mãos eu alcançaria a borda da pedra em que eu tinha escorregado até aqui.

Percy estendeu a mão me oferecendo para que eu pudesse sair do buraco mais facilmente.

Quando já estava ao lado dele, eu estendi minha mão para tocar sua bochecha, onde havia uma linha escarlate.

—Você está machucado — ele gentilmente afastou minha mão de seu rosto.

—Eu estou bem — ele afirmou — É com você que eu estou preocupado. Você está machucada? Aquele cara fez alguma coisa com você?

—Não, eu estou bem. Mas como você sabe...?

—Eu o vi dormindo na areia da praia — ele disse antes que eu terminasse minha pergunta e me deu um pequeno sorriso — Parabéns! Poucos infiltrados treinados conseguem acertar uma pessoa no peito com tanta exatidão. E, no entanto, aqui está você. Nunca treinou e mesmo assim consegue.

Eu senti minhas bochechas corarem levemente.

—Não acho que tenha sido tão bom como você faz parecer.

—O quê? Você foi ótima. Estou quase pedindo para que te coloquem como minha parceira.

No caminho pra casa Percy me contou o que havia acontecido com ele. Assim que eu saí, ele atacou o homem que estava nos seguindo. Ele e o homem lutaram, é claro, mas depois de um tempo de briga outras pessoas resolveram separara-la. Logo depois o homem pareceu se acalmar e simplesmente se virou e foi embora. Não para o sul, então Percy não o viu mais como uma ameaça. Depois que Percy viu o corpo sonolento do outro cara ele notou que tudo era um truque. O homem que fugiu queria apenas nos separar para que eu pudesse estar sozinha, e assim seria bem mais vulnerável, é claro que nenhum deles contava com o fato de Percy me passar sua arma.

—Eles estão esperando uma chance para te pegar sozinha — ele disse — Sabe qual é minha vontade?

Eu olhei pra ele, ele parecia calmo, mas havia outra feição em seu rosto. Ele estava irritado.

—Matar todos eles? — eu arrisquei.

Ele sorriu.

—Também — ele disse — Mas, eu queria te esconder. Te levar pra bem longe daqui até que essas pessoas decidam que não adianta mais te procurar. Ou melhor. Forjar a sua morte assim ninguém ia se dar ao trabalho de te procurar.

Eu olhei para ele perplexa.

—Você está brincando, não é?

—É claro que não, eu acho que seria ótimo se eles pensassem que você esta...

Seus argumentos morreram. Nós havíamos chegado à porta da frente da casa. Percy estava olhando seriamente para porta. Eu demorei um pouco para perceber o que estava o intrigando. A porta não estava trancada como deixamos, ela estava entreaberta, como se a pessoa que a tivesse aberta não tivesse se preocupado em tranca-la.

—Fique atrás de mim — ele sussurrou com o corpo rígido.

Eu queria protestar, odeio receber ordens. Mas alguma coisa em sua voz me fez lhe obedecer. Com certeza isso não era uma coisa que ele estava afim de discutir agora.

Ele lentamente entrou na casa e eu o segui. Olhando ao redor ele pareceu suavizar. Não havia nenhum sinal de briga, ou algo que provasse que a casa havia sido roubada.

—Eu vou ver meu pai — eu disse e comecei a caminhar em direção as escadas, mas Percy segurou meu braço e se jogou para que ele fosse à minha frente.

Eu me lembrei da arma que eu havia guardado e a peguei. Isso me aliviou saber que tenho como me defender. Eu não posso ter o treino de Percy, mas não sou uma inútil. E Percy parecia achar que eu não podia me defender.

Eu o passei com passos pesados. Ele pareceu que ia protestar, mas acho que acabou desistindo. Eu sorri interiormente. Eu fui caminhando confiantemente até o quarto de meu pai

Bati uma vez. Não houve resposta. Bati outra vez, nenhuma resposta novamente.

Eu olhei para Percy assustada.

Ele fez um gesto para que eu saísse de perto da porta. E eu fiz. Ele respirou fundo contraindo todos seus músculos e em seguida correu em direção à porta, jogando todo seu peso do lado esquerdo contra porta. Ele fez isso mais três vezes e eu já estava ficando nervosa.

—Pare! — eu disse vendo que ele iria tentar novamente.

—Ela é bem forte — ele disse esfregando seu braço — tenho certeza de que meu pai pediu para que fosse exclusivamente assim.

Eu revirei os olhos. Homens.

—Então ficar se jogando contra ela certamente não vai adiantar — eu disse impaciente.

—E você tem outra ideia sabidinha? Ei, pera aí talvez agente possa abrir com...

Eu não estava mais a fim de ouvir. Virei-me e rapidamente girei a maçaneta. A porta abriu.

Percy estava boquiaberto.

—Às vezes você é muito lerdo — eu disse e balançando a cabeça entrei no quarto.

Eu esperava ver meu pai desacordado na cama ou coisa assim. Mas não, o que eu vi me assustou muito mais, meu pai não estava.

Percorremos toda a casa, mas nada de meu pai. Eu estava desesperada e não percebi que estava tremendo até que Percy veio me dar um copo de água. Eu quase derrubei toda a água do copo.

—Annie, — Percy disse, o tom de sua voz me assustou, ele estava cauteloso. Não como uma pessoa que ia dizer que estava tudo bem e não sabia como dizer isso, mas como uma pessoa que estava com medo de dar más notícias. Isso chamou minha atenção — Eu encontrei isso preso na geladeira — ele disse estendendo uma folha de papel em minha direção.

Eu peguei o papel e rapidamente devorei todas as palavras que estavam nele.

“Se você está ama seu pai, temos certeza de que você irá se entregar. Você tem exatamente uma semana. Venha até nós e livraremos seu pai!”

Eu li e reli o bilhete, tentando ter ideia se havia lido algo de errado. Eu não percebi que estava chorando até que Percy me estendeu um lenço.

Olhei para ele entre as lágrimas.

—Eu... — eu disse com dificuldade — Tenho que ir.

—Para onde...? — Percy olhou para mim intrigado, mas depois pareceu entender — Ah, não, você não vai — ele disse com firmeza — nem que eu precise te amarrar.

Eu olhei para ele incrédula.

—Mas é o único jeito...

—Jeito de quê? — Ele me interrompeu — Você realmente acha que eles vão libertar seu pai depois que você se entregar? Que garantia você tem de que eles não irão mata-lo assim que te tiverem em mãos? Ele seria apenas uma pessoa que sabe de mais para eles deixarem viver. Eles logo deduzirão que ele vai colocar a polícia atrás das pessoas que o sequestraram e depois levaram sua filha para fazer um monte de testes. Você acha que eles deixariam uma pessoa tão perigosa viva?

Eu nada disse. Ele estava certo. Se eu me entregasse, o que eles me dariam de garantia de que meu pai continuaria vivo? É claro que na hora do desespero eu completamente perdi a cabeça e pensei em me entregar. Mesmo não sabendo onde eu tenho que ir, para fazer tal coisa.

—Então o que você quer que eu faça? — eu argumentei momentos depois — Quer eu fique aqui sentada esperando sem fazer nada enquanto eles fazem sai-lá-o-quê com meu pai?

—Na verdade era isso que eu queria. Eu queria que você deixasse a Delta resolver isso — ele respondeu — mas você não faria isso, não é? Nem se eu te pedisse.

—Não! — eu respondi sem rodeios.

Eu não ia ficar apenas olhando que enquanto pessoas que eu não conheço tentam salvar a vida de meu pai. Eu queria salvar meu pai. Eu tinha que fazer alguma coisa por ele, ficar parada esperando por resposta, no entanto, não iria ajudar muito a me acalmar. Eles já levaram minha mãe. Eu pensei. Não podem levar meu pai de mim também. Meus olhos se encheram de água novamente. Isso era tudo minha culpa, se eu tivesse ido com os cinco primeiros homens que vieram atrás de mim, nada disso estaria acontecendo. Meu pai estaria a salvo e Percy poderia voltar ao seu trabalho sem se importar comigo.

—Não, — eu disse novamente passando a mão pelo rosto para secar as lágrimas — eu tenho que fazer alguma coisa por ele.

Eu não podia ficar aqui parada apenas esperando notícias do meu pai, quando tudo o que está acontecendo é por minha causa.

Percy parecia me entender.

—Então arrume suas coisas. Nós vamos embora.


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Notas finais do capítulo

Maldade eu seiii.... mas tem que rolar algumas coisinhas nessa estória certo??? Ótimo deixem seus comentários..... beijinhos! :*



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