Infiltrates (Os Infiltrados) escrita por Rachel Di Angello


Capítulo 16
Chega né?


Notas iniciais do capítulo

Oioioi gennnte.... primeiro eu quero me desculpar pela demora... eu respondi alguns comentários à uns dias atrás e nesse mesmo dia minha net bugou...
Outra coisa... eu recebi alguns comentários sobre meus erros de português... e nao, eu nao estou chateada ou coisa do tipo... eu quero agradecer a vcs pela sinceridade... Eu estou sem coautora por um tempo, mas parece que isso está sendo resolvido... mas quando acontecer algo que eu nao puder postar a fic eu quero que vcs saibam, por isso eu fiz um grupo no face ( https://www.facebook.com/groups/672325516196620/?fref=ts ) [se o link nao for, copia e cola] assim eu posso estar avisando quando eu vou poder postar ou nao... e outra coisa quem quizer me adicionar no face pode tá? ( https://www.facebook.com/Raqueldesouzaejesus )... acho que é isso... espero que gostemm do capítulo... beijinhos amores



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Há muito tempo que eu não participava de festa nenhuma, a um bom tempo. E festa de praia, pra falar a verdade eu nunca havia ido. E agora, aqui estou eu, no quarto que Percy designou para que eu ficasse, com todas as minhas roupas jogadas na cama e sem saber o que fazer. Certo eu não trouxe vestidos, mesmo porque eu não os uso muito, então está fora de cogitação. Mas estamos em uma praia. O que eu devo colocar? Uma calça jeans? Shorts e uma blusinha simples? Eu devo ir de vestido? Devo ir de biquíni? Argh, o que está havendo comigo? Eu nunca fui muito de escolher roupas. Nunca liguei muito para o que as pessoas iam pensar e agora aqui estou eu me matando pra escolher uma roupa.

—Com qualquer uma você vai ficar linda.

Eu me virei pra ver meu pai parado na porta, e sorri.

—Obrigada — eu disse — Você tem certeza de que vai ficar bem sozinho?

—Claro que sim. Sei me cuidar.

—É só que... viemos pra cá para passar mais tempo juntos.

—Olha, você não estaria fazendo nada agora. Eu vou dormir. Tenho que ter um bom sono, amanhã sou eu quem vai dirigir e você quem fica dormindo — ele disse e eu ri — Agora se arruma que o garoto já está pronto.

Eu arregalei os olhos.

—Já?

Meu pai riu.

—Ele parece não ter problemas em escolher a roupa.

E com isso ele se foi, e eu terminei de me arrumar o mais rapidamente possível. Cinco minutos depois eu estava descendo as escadas de dois em dois degraus. Quando eu estava chegando ao último degrau, eu tropecei em meu próprio pé e tinha certeza de que ia dar de cara no chão. Só que isso não me aconteceu, porque braços fortes me envolveram me impedindo de cair.

—Ei, cuidado sabidinha.

Tentei levantar uma sobrancelha pra ele, mas parece que não me saí muito bem porque ele começou a rir. Merda.

—Para de rir de mim! — eu disse — E que história é essa de “sabidinha”?

—É que você parece sempre saber de tudo. Ou pelo menos achar que sabe...

—O quê? Você está caçoando da minha cara?

Ele riu.

—Talvez um pouquinho.

Eu tentei socar o peito dele, mas eu apenas me desequilibrei, e acabei nos joguei no chão o que me fez ficar sobre ele.

Comecei a rir, não aguentei segurar muito por muito tempo as risadas. Ele me acompanhou rindo junto comigo. Eu tinha noção que nossos rostos estavam apenas a um palmo de distância. E com certeza eu tinha noção de quanto ele ficava mais lindo de perto. Nossa risada foi se extinguindo aos poucos e nós ficamos apenas olhando um nos olhos do outro. Ele estava tão perto, seu cheiro de maresia era tão bom, tão atraente, seus lábios pareciam chamar os meus e...

Um barulho de algo caindo chamou nossa atenção, nós olhamos para onde o barulho tinha vindo. Meu pai estava abaixado pegando algo que parecia um vaso do chão, seu rosto estava mais vermelho que um tomate.

—Desculpa — ele disse — eu não... não queria interromper.

Eu olhei para baixo, para Percy, estava tão corado quanto meu pai, e eu tinha certeza de que meu rosto não estava muito diferente. Tentei olhar isso do ponto de vista de meu pai. Eu em cima de Percy no chão, nossos rostos a poucos centímetros. Eu tenho certeza de que corei mais com esse pensamento. Rapidamente me afastei sentando-me sobre meus joelhos preferindo olhar pra qualquer lugar que não fosse para meu pai.

—Hã...é... está tudo bem pai — eu disse tropeçando nas palavras —Nós apenas... caímos.

—É claro — meu pai disse se afastando — tenham uma boa noite.

Coloquei minhas mãos em meu rosto.

—Que vergonha — me virei para olhar Percy que já havia sentado também — o que você acha que ele pensou?

—Que nós caímos — ele disse se levantando e me oferecendo a mão — Vamos?

Eu aceitei a sua mão e ele me ajudou a levantar.

—Vamos.

—Olhe para trás disfarçadamente — Percy disse no meu ouvido e enfatizou a palavra disfarçadamente. Algo na voz dele despertou-me um alarme, a voz dele estava séria. Controlada.

Estávamos na festa já devia fazer uma hora, e eu tenho que admitir, essas pessoas sabem dar uma festa na praia. Eles escolheram um lugar na praia que ficava mais longe das casas, assim a música podia ficar alta, mas sem atrapalhar o sono das outras pessoas. A festa estava completamente lotada de todos os tipos de pessoas. Estava completamente ótima.

Eu fiz o que ele disse, fingindo estar procurando alguém eu olhei para todos os lados me colocando na ponta dos pés como se eu esperasse encontrar essa pessoa no meio da multidão. Rapidamente eu peguei um vislumbre do que Percy queria que eu visse.

E lá estava. Um homem alto forte, careca, totalmente vestido de preto, devia ter mais ou menos trinta e poucos anos. Só a visão dele me assustava. Logo entendi o tom de alerta na voz dele. O homem olhava diretamente pra nós dois. Isso. Ele não estava tentando ser discreto ou algo do tipo e seu olhar era totalmente assustador.

—Você acha que ele...

Os olhos de Percy de arregalaram.

—Vem — ele pegou minhas mãos — Precisamos sair daqui.

Ele estava me puxando para dentro da multidão. Enquanto ele me puxava eu olhei para trás, para o homem. Ele estava vindo em nossa direção.

Rapidamente nós adentremos no labirinto de pessoas, Percy era esperto. Quando mais misturados pudéssemos ficar. menos chance ele teria de nos encontrar. Era muito difícil de conseguir passar entre as pessoas, mas nós estávamos conseguindo. Andamos em ziguezague por um tempo, não era difícil de entender que Percy estava apenas tentando despistar o homem. Eu olhava frequentemente para trás, mas o homem parecia não estar em nenhum lugar. Eu sabia que ele podia estar tanto a dois passos de nós, quanto a metros de distância. Ele poderia estar escondido atrás de qualquer uma dessas pessoas.

Meu coração começou a bater mais forte. Quando será que isso vai acabar? Pensei. Eles já levaram minha mãe de mim. O que mais será que eles querem?

Percy deu uma parada abrupta, se eu não tivesse percebido antes, eu teria esbarrado nele e nos deixado cair pela segunda vez nesse dia.

Percy se colocou defensivamente na minha frente. Eu segui seu olhar e me senti travar. O homem que estava nos seguindo estava bem à nossa frente.

—Você trouxe sua arma de dardos? — eu perguntei ao Percy.

—Trouxe — ele respondeu sem olhar pra mim — mas não posso usa-la na frente de tanta gente — ele suspirou — quando eu disser três, você corre o mais rápido que você puder. Vá para o sul e me espere escondida atrás das pedras.

Ele soltou a sua mão sua mão da minha e bem lentamente para que homem que estava vindo em nossa direção não percebesse ele puxou algo que estava escondido na parte de trás de sua calça jeans. Uma arma. Escondendo-a com seu corpo ele me passou ela.

—Guarde — ele disse, e foi o que eu fiz, a peguei e coloquei na parte de trás da minha calça jeans escondendo-a com minha blusa.

—E você? — eu perguntei.

Eu não queria sair dali com a única arma que ele tinha o deixando indefeso.

—Dificilmente eu poderia usa-la — ele respondeu, ainda olhando pro homem que estava vindo em nossa direção, só que agora estava muito mais perto — Eu sei me cuidar. Corra no três — ele repetiu — um... dois... três.

Eu corri. Eu não queria olhar pra trás, sabia que se eu olhasse eu ia querer voltar, mas eu não podia. Aquele cara não estava atrás do Percy, ele estava atrás de mim. Eu sabia disso, Percy sabia disso. Por isso ele me deu a arma. Ele ia apenas atrasar o cara, mas sem uma arma e com um monte de gente olhando, o máximo que ele pode fazer é lutar. Eu só esperava que aquele cara não estivesse com uma arma, porque eu tenho certeza que se ele tivesse uma ele não hesitaria em usa-la.

Empurrando pessoas da minha frente eu corri o mais rápido que pude, abrindo caminho na multidão. Eu finalmente consegui sair do grupo de pessoas, e só quando eu não estava rodeada por pessoas que eu percebi. Eu estava sendo seguida. Não pelo homem careca, porém. Esse tinha uma pele queimada por sol e um rosto que qualquer um podia descrever como bonito. Mas do mesmo jeito como com todos eles, ele tinha uma aura assustadora. Eu tentei correr mais rápido. Mas com certeza minhas pernas não eram tão longas quanto à dele.

Eu coloquei a mão na parte de trás das minhas calças, abaixo da blusa. E me virei abruptamente sacando a arma. Apontei-a diretamente para seu peito.

—Fique aonde está — eu disse.

Ele sorriu, não de maneira amigável, entretanto.

—E o que você vai fazer? — ele disse sarcástico — Atirar em mim?

Estava escuro, e é claro que ele não deve ter notado que essa arma não era de fogo.

—Pode ter certeza — eu disse.

Não dei tempo para que ele respondesse. Apertei o gatinho e sem nenhum barulho o dardo foi em sua direção acertando exatamente meu alvo. Seu peito.

Ele caiu e a surpresa que ele tinha demonstrando, segundos antes de ser atingido, foi se esvaindo rapidamente de sua face.

Eu não podia ficar muito tempo ali. Sabem-se lá os deuses quantos deles estavam atrás de mim. Voltei a correr em direção ao sul. Fui deslizando de pedra em pedra até chegar a uma que me escondesse completamente. Agradeci aos deuses por eu estar usando calça jeans, porque se eu estivesse de short com certeza minha perna estaria toda arranhada agora.

Eu fiquei lá, no escuro, esperando por Percy preocupada. Será que ele estava bem? E se aquele homem resolvesse matar ele mesmo na frente de todas aquelas pessoas?

É claro que eu me fazer mil perguntas não vai me dar repostas. A única coisa que eu podia fazer era esperar.


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Notas finais do capítulo

É isso gente, se tiver algo de errado, que eu deixei passar despercebido quando revisei, cês me avisam que eu corrijo ta? Amo vcs beijão............



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