Infiltrates (Os Infiltrados) escrita por Rachel Di Angello


Capítulo 13
Será meu fim??


Notas iniciais do capítulo

RAQUEL AKKI:: Oioiiiiiii.......... Escrevi esse capítulo eu estava meio inspirada... shuahsuahushuahshuah.... a partir de agora as coisas vão ficar meio......... a quer saber???? Leiam... beijinhos amores............



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Eu basicamente travei. Quando aqueles cinco homens vieram atrás de mim eu tive escapatória porque nenhum deles parecia estar armado, ou se estavam decidiram não usar suas armas em mim. Mas esse não era o caso dessa vez. Esse homem estava com a arma diretamente apontada para o meu cérebro. Qualquer passo em falso que eu desse ele poderia ver como uma ameaça e atirar em mim. Então eu decidi ficar parada, meus olhos estavam extremamente arregalados, eu olhava do homem pra arma, da arma para o homem e assim por diante, sem nem mesmo saber se eu me concentrava nele ou no que ele tinha em suas mãos.

Por um momento ele não falou nada, ficou apenas me olhando como se para ter certeza de que eu era eu.

—Coloque suas mãos acima de sua cabeça, e vire bem de vagar até ficar de costas pra mim, — ele disse, eu estava assustada de mais para poder me mexer — AGORA! — ele disse em um tom mais alto.

Eu destravei. Bem de vagar eu coloquei minhas mãos acima de minha cabeça e virei para poder ficar de costas pra ele. Ainda segurando sua arma com a mão esquerda o homem usou sua mão direita para me revistar. Foi enquanto ele me revistava que eu avistei alguma coisa em cima da cômoda perto do sofá. Eu precisava alcança-la. Era minha única chance.

—Seja lá no que você está pensando — o homem disse enquanto me revistava — Não vai funcionar. Fui avisado que você é muito esperta. Não forte, porém como os outros. Mas a esperteza às vezes pode ser uma boa arma. Eu quero que você saiba que, seja lá o que você está planejando não vai dar certo. Um movimento seu em falso e eu atiro. Eles te querem principalmente viva. Mas disseram que se você não se comportar nós podemos tomar providências mais drásticas.

—Quem são “eles”? — eu perguntei.

—Eu já disse, não vai ajudar você tentar bancar a inteligente pra cima de mim aqui não. Eu que faço as perguntas aqui — ele terminou de me revistar e me deu um empurrão no ombro para que eu fosse em direção ao sofá.

Esse empurrão era tudo o que eu precisava. Eu andei bem de vagar em direção ao sofá, eu sabia que ele era impaciente. Ele estava tocando a campainha feito um louco. Foi isso que me fez andar de vagar, quase que parando. Eu já estava quase perto do sofá quando ele não aguentou mais minha lerdeza e me deu outro empurrão. Eu fingi tropeçar e caí sobre a cômoda que estava próxima ao sofá. Com um rápido movimento eu peguei a faca que estava lá, fingindo estar com dor dobrei meu corpo pra frente de uma maneira que eu pudesse apoiar no sofá ao lado. Como eu estava de costas pra ele usei meu corpo para esconder a faca, de uma maneira que ele não pudesse vê-la. Joguei a faca que estava em minhas mãos no canto do sofá, e ainda encenando eu fui pulando em um pé só como se meu pé estivesse realmente doendo e sentei-me no sofá de uma forma que escondesse totalmente a faca, mas tomando muito cuidado para não sentar em cima dela e me cortar.

—Melhor assim — ele disse assim que me sentei — Vamos começar com as perguntas. Onde está sua mãe?

O que? Esse cara ficou maluco? Eu olhei pra ele pasma. Ele não parecia estar brincando.

—Minha mãe está morta — eu disse.

—Essa é a mentira que você conta para os seus amigos e para conhecidos. Mas como eu disse você não pode ser esperta comigo.

—Mas eu não estou sendo esperta. Minha mãe foi dada como morta quando eu tinha quatro anos, ela foi sequestrada quando eu tinha dois. Tudo indica que ela está morta.

—Não, — ele disse quase com desgosto — Temos certeza de que sua mãe está viva, e que você sabe onde ela está.

—Então saibam que estão muito enganados. Minha mãe não pode está viva se ela estivesse com certeza ela viria até mim.

—Então você admite que tenha se comunicado com ela?

—Não! — eu disse com a voz um pouco elevada — Ela morreu — meus olhos marejaram instantaneamente — eu não sei quem são vocês e nem quero saber. Eu só quero que me deixem em paz. Eu passei anos da minha vida acreditando que um dia ela iria aparecer na minha porta, dizendo que estava viva e que ele teve apenas que se afastar. Mas isso não aconteceu. Isso não vai acontecer. Ela está morta. Se vocês quiserem ter certeza disso eu peço que vocês visitem sua lápide no cemitério de Nova York.

—Nós até faríamos isso — ele disse arrogantemente — mas não tem osso nenhum lá dentro, não é?

—É claro que não — eu cuspi as palavras — Porque o corpo dela, assim como ela, nunca voltou pra gente.

As lágrimas eram quentes em meu rosto. Eu não estava mais com medo da arma que ainda estava apontada em minha direção. E muito menos da cara de mau que o homem fazia pra mim. Eu estava magoada, despedaçada. A lembrança de que minha mãe nunca voltou, ou mesmo o corpo dela, partiu meu coração em pedaços. Eu queria ter um lugar pra ir e chorar, mas nem mesmo o cemitério podia me ajudar nisso, já que os ossos da minha mãe não estão lá.

—Certo, parece que você realmente não sabe nada sobre Atena, mas e sobre a Delta? Quais segredos deles você sabe?

—Eu sei que delta é muito usado em contas como, por exemplo, na fórmula de Báscara, você sabe aquela “b” ao quadrado, menos quatro, vezes...

—Você está brincando com aminha cara? — ele disse colocando a arma bem próxima a minha testa o que me fez empurrar meu corpo mais para trás.

—N-não, — eu gaguejei — eu apenas respondi a sua pergunta.

—Eu acho que você não entendeu o risco que você está correndo. Eu estou sem um pingo de paciência hoje, e você já está começando a me estressar. Eu quero as respostas, — ele disse apertando mais o cano da arma na minha testa — e você vai me dar, por bem ou por mal. Eu vou perguntar de novo, e você vai me responder sem palhaçada dessa vez. — ele se afastou, mas continuou com a arma apontada pra mim — Quais segredos da Delta você sabe?

—Eu não sei de segredo nenhum — eu disse quase chorando — Eu juro.

—NÃO MINTA PRA MIM! — ele gritou, e depois pareceu se acalmar — Eu sei que eles colocaram grande parte do segredo deles na sua memória. E eu os quero agora.

—Eu juro que não sei do que você está fanando. Eu não sei quem é essa delta e nem o que ela faz, eu não sei o segredo deles. Eu acho que você pegou a pessoa errada.

—Esse seu jogo de não sei de nada está começando a me estressar. Eu quero respostas Annabeth Chase. E as quero agora.

O jeito como ele disse meu nome me assustou. Ele disse quase como se estivesse com ódio. Ele parecia estar aponto de me matar. E eu não podia fazer nada. Eu não tinha resposta pra essas perguntas doidas que ele fazia e eu estava cada vez mais com medo. E se ele decidir que eu realmente não sirvo pra nada. Pior, e se ele pensar que eu estou enganando ele. Minha faca não é pária para uma arma de fogo, eu precisava que ele estivesse muito perto de mim para que eu pudesse acerte-lo. Mas ele precisava apenas de um puxar de gatilho para me matar. E se ele pensar que eu não estou querendo colaborar e decidi me matar. O que eu faço?

Ele me olhou impaciente quando eu apenas fiquei em silêncio.

—Eu estou esperando — ele disse — eu quero as respostas.

—E-e... eu não tenho — eu gaguejei — Eu juro pelo rio estige que eu não estou mentindo. Eu não sei de nada. Nem sei quem é essa tal de delta. Eu estou falando a verdade.

—MAS EU NÃO ESTOU ACREDITANDO! — ele gritou, ele chegou mais para que seu rosto de aproximasse mais do meu, seu bafo quente estava na minha cara enquanto ele falava, ele estava segurando sua arma ao lado do corpo, ela não estava mais apontada para minha cabeça. — Menina eu não tenho muito tempo. Preciso levar você antes que outro faça isso. Mas antes eu preciso das respos...

Eu não o deixei terminar a frase minha mão já estava no cabo da faca quando ele se aproximou mais alguns centímetros foi o suficiente para eu poder acerta-lo com a faca em sua barriga. E retirei-a facilmente. Seus olhos se arregalaram e ele levou sua mão ao seu estômago. Ele parecia surpreso, mas eu tinha certeza de que ele não ia ficar assim, a lei de Nilton que eu mais gostava veio à minha cabeça nessa hora, “toda ação gera uma reação”, nem sempre a reação era imediata, mas eu não podia arriscar logo ele iria se recuperar e tentar atirar em mim.

Então rapidamente eu dei uma joelhada em seu estômago sabendo que isso só ia piorar sua dor, o rosto dele se contorceu de dor, mas ele não soltou o cabo da arma, eu me lancei para frente tentando acertar a mão dele com a faca, mas ele foi mais rápido e desviou do golpe. Deixando assim a faca cair aos seus pés. Eu corri para tentar alcança-la, mas ele me deu um golpe forte na parte de trás do meu pescoço, o que me deixou momentaneamente tonta. Eu perdi o equilíbrio e caí sobre meus joelhos, com a visão embaçada, e olhando entre os fios dourados de meu cabelo, que deviam ter sido soltos enquanto eu lutava, vi que ele se abaixava para pegar alguma coisa no chão. Percebi com horror o que ele estava pegando. A arma.

—Você tem um último pedido filha de Atena? — Ele disse com a arma apontada para minha cabeça.

—Não... me mate... serve? — eu tropecei nas palavras, estava esfregando as costas do meu pescoço que estava muito dolorido.

Ele riu, mas não havia nenhum humor em sua voz.

—Acho que não — ele disse sorrindo. Ou vi um clique e percebi que ele havia destravado a arma, ele pôs os dois dedos no gatilho e sorriu mais abertamente — Diga adeus — ele disse, eu fechei meus olhos e logo em seguida o som de tiro preencheu toda sala.


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Notas finais do capítulo

Eu seiii, isso foi maldade minha... fico até tristee por vcs (sqn)....então é isso deixem seus comentários....



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