Infiltrates (Os Infiltrados) escrita por Rachel Di Angello


Capítulo 10
Amizade é assim....


Notas iniciais do capítulo

Raquel akki: Se isso akki fosse estatus do facebook eu postaria que estava me sentindo magoada... pq é assim que eu me sinto com vcs no momento... minha fic tem novecentas e poucas visualizações, e 33 pessoas acompanham a fic, as vezes, bem poucas vezes pessoas comentam... poxaa eu realmente queria saber o que vcs pensam... nem que for para q digam que tá uma merda...eu disse que a fic era movida a reviews mas eu queria que vcs comentassem pq gostaram... n pq se sentiram obrigados, eu n quero que se sintam assim, nao comigo pelo menos....
Mas como nem tudo são flores eu deixei vcs um pouco de castigo rsrsrsrsrs agora eu estou postando mas sério... minha vontade foi parar...



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—O que houve — meu pai perguntou assim que passei pela porta de casa.

—Guerra de sorvete — eu expliquei — Vou tomar um banho — eu disse já subindo as escadas.

Ele não questionou.

O banho foi uma coisa difícil, pra começar o sorvete já não estava mais cheirando muito bem. Foi muito difícil tirar o sorvete já seco da pele, mas depois de muito esfregar e ficar toda vermelha, tanto o sorvete quanto seu cheiro já não estavam impregnados na minha pele. Mas a pior parte foi o cabelo, com o sorvete já seco a maioria dos meus fios grudaram uns aos outros, e o cheiro que estava na minha pele parecia sem vezes mas forte em meu cabelo. Tive que lavar e pentear umas três vezes direto para que isso saísse.

Quando finalmente esse banho hiper demorado acabou eu entrei na internet e fui confiar com a minha amiga Amélia. Dei a ela uma boa resumida da minha semana e depois ficamos apenas falando do acontecido no Bob’s. Já devia ser umas seis horas da noite quando eu ouço meu celular tocar, com um rápido “Tchau” a Amélia, eu fui atender meu telefone.

—Alô — eu disse.

—Annie eu posso ir aí? — perguntou Thalia.

Eu respirei fundo, queria dizer a ela que ela não poderia vir até minha casa enquanto não passasse a confiar em mim. Mas não foi isso que eu disse, o que eu disse foi:

—Claro.

Meia hora depois eu escuto o carro de Thalia estacionar na frente da minha casa. Eu andei tanto tempo naquele carro que praticamente já gravei o ronco do motor.

Não desci para atendê-la, primeiro porque meu pai estava em casa. E segundo por que ela sabe o caminho pro meu quarto e se quiser ela pode entrar. Ela já fez isso tantas vezes.

—Oi — ela disse entrando no meu quarto e sentando na ponta da minha cama.

—Oi — eu disse sem nem mesmo olhar pra ela, eu estava mexendo em meu computador e continuei a fazer isso.

—Eu queria me desculpar por hoje mais cedo — ela disse — Eu não deveria ter dito aquelas coisas sobre você e meu primo.

Isso chamou minha atenção. Não eram muitas vezes que, Thalia Grace pedia desculpas, então eu fiquei momentaneamente surpresa. Mas isso não durou muito.

Dei um grande e dramático suspiro.

—Thalia, — eu disse colocando o Notebook ao meu lado na cama — não é com o que você disse que fiquei chateada. Eu fiquei chateada pelas coisas que você nunca me disse.

—Eu... — ela começou a falar mas parou tomou uma grande lufada de ar e passou as mãos em sua testa, como se para clarear as ideias —Eu sei, — ela levantou sua cabeça e seus olhos encontraram o meu —Olha o que eu fui... — ela parou e se corrigiu — o que eu sou é uma coisa que eu não posso falar no momento. Annie eu só queria que você me entendesse.

—Eu vou entender se você me explicar o que quer dizer com “eu sou”.

—Eu não posso — ela deu um longo suspiro — Juro que se eu pudesse falar tudo pra você agora eu falaria. Mas... mas eu não posso.

—Como assim você não pode? O que está acontecendo? O que você não pode me contar? Me diz, Thalia, prova que você confia em mim.

—Annie, eu não quero te colocar em risco eu não posso te contar Annie. Pelo menos não agora — os olhos dela encheram de lágrimas, em todo o nosso tempo de amizade eu quase nunca vi Thalia chorar, a não ser em enterros, em poucos enterros —Annie eu só quero que você acredite em mim. O que eu puder te falar eu vou, eu juro pelo rio Estige.

Quando éramos menores, procuramos várias formas de juramento, tentamos com o mindinho, tentamos bater as mãos e cuspir para os lados, tentamos até cuspir e dar as mãos para fazer de nossas promessas mais especiais, mas nenhuma das duas levava muito a sério esse tipos de juramentos. Até que fizemos um trabalho juntas sobre o rio estige. Desde então nós apenas juramos pelo rio estige. E nunca descumprimos com nossas promessas.

—Então tá — eu disse finalmente — me cona o que houve entre você e Luke ontem.

—Nada. — ela disse, quando pareceu notar minha expressão de descrença acrescentou — Apenas ficamos conversando. Não houve beijos, amasso ou qualquer coisa do tipo. Agente só lanchou e conversou sobre diversas coisas.

Eu suspirei.

—Não era isso que eu esperava, eu esperava você me dizer que se atrasaram para nossa pizza porque vocês estavam se agarrando pacas. Ou coisa assim — Eu disse encolhendo os ombros e fazendo biquinho — Essa história não tem graça.

—Mas não é pra ter graça — ela rebateu — isso não era um encontro Annabeth, nós sabíamos disso. Ele gosta de outra garota.

—Sério? — eu perguntei pasma — Desde quando isso?

—Desde sempre uai. Você que nunca percebeu.

—Quem ela é?

—Isso eu não vou te contar, você tem que descobrir por sí mesma ou perguntar a ele.

—Mas você prometeu...

—Eu prometi falar tudo o que podia sobre mim — ela me interrompeu — não sobre outras pessoas.

Dei outro longo e dramático suspiro. Thalia olhou o relógio em seu pulso e deu um pulo da cama.

—Eu tenho que ir — ela disse — Eu fiquei de passar a casa da Silena pra passar algumas matérias pra ela.

—Ual — eu disse surpresa — Thalia Grace copiando matéria, que inacreditável.

Ela sorriu.

—Quem disse que eu copiei? Peguei um caderno de um nerd emprestado pra levar a ela.

—Até amanhã — ela disse.

—Até — respondi.

Assim que ela saiu eu desci pra ver meu pai. Já fazia tempo desde que agente havia sentado e conversado sabre a vida e essas coisas, e eu já estava com saudades desse tempo que nós tínhamos juntos e que agora está quase que extinto.

—Pai eu

Chamei quando não o vi na sala nem na cozinha.

—Aqui — ouvi sua voz vinda do escritório da casa.

Entrei não escritório e o vi sentado de frente para uma mesa digitando em seu computador. Ele devia estar escrevendo seu livro.

—Posso saber que livro é esse que tem afastado tanto meu pai de mim?

Ele riu, e levantou seus olhos para que pudesse olhar os meus.

—Ah, quando eu terminar — disse ele — você vai ser a primeira a ler — ele levantou a mão direita e colocou a mão esquerda sobre o coração — eu prometo.

Eu ri. Meu pai sempre foi muito dramático.

—Ótimo — eu disse me sentando em uma cadeira de modo que modo que eu fiquei de frente pra ele.

—Mas se você acha que isso está nos afastando podemos fazer alguma coisa no sábado que tal?

Eu sorri.

—Perfeito — levantei-me e lhe dei um beijo no rosto — Vou deixar o senhor escrevendo.

E saí do escritório para que ele pudesse escrever sem interrupções.


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Notas finais do capítulo

É isso.... de qualquer modo quero que vcs saibam que eu amo vcs.... então por favorzinho gennte , comenta aí.... nem que seja pra dizer que esse capitulo ta uma merda.... eu só quero saber o que vcs pensam.... beijinhos até a próxima..........