Infiltrates (Os Infiltrados) escrita por Rachel Di Angello


Capítulo 9
Sorvertes ikikikikik, acho que não acaba bem....


Notas iniciais do capítulo

Raquel akki: Gente, gente... sei que ta um pouco sem ação a fic e báh mas prometo que vai melhorar... é que eu preciso de uma base pra estória e tal... quero que vcs entendam e que se emocionem quando chegar a hora... então é isso.... beijinhos aproveitem o capitulo... amo vcs...



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—Que tal irmos tomar um sorvete? — Percy disse quebrando silêncio que surgiu desde quando eu entrei em seu carro.

Nós tínhamos saído mais sedo da escola. Parece que o professor de química não pôde dar aula por motivo que eu desconheço e sinceramente não me interesso (O quê? Vai me dizer que você para tentar descobrir o que houve com o professor quando tem a oportunidade de meter o pé mais cedo da escola?).

—Não sei — eu disse.

—Por quê? Eu não vou te atacar ou coisa assim. Eu estou só te chamando para tomar um sorvete. Sério, sem segundas intenções.

Suspirei dramaticamente.

—Tudo bem — eu disse finalmente — mas já que você que está convidando é você quem paga.

Ele sorriu.

—Feito.

Quando chegamos ao Bob’s ele fez questão de puxar todo tipo de assunto. Ele me disse que sua mãe, Sally, ainda estava em Nova York, ela ficou lá por questões do trabalho dela. Disse-me que não tem irmãos, quer dizer ele tem um, Tyson é seu nome, mas ele é apenas seu meio irmão por parte de pai. Ele me contou que ele e Luke sempre tiveram uma rincha. Ele nunca entendeu o porquê disso. Eu contei a ele coisas tipo, como minha mãe havia sido sequestrada, como eu tinha vindo pra cá e o por quê. E contei a ele da minha discursão com Thalia.

—E, qual é desse cordão? — ele me perguntou apontando para a única parte do meu cordão que estava amostra, a corrente — Quer dizer, você colocou a mão no cordão umas quatrocentas vezes enquanto me contava sobre sua mãe.

Eu não havia percebido que estava fazendo isso. Normalmente eu fazia isso quando falava da minha mãe.

—Ganhei da minha mãe no dia em que ela foi sequestrada— eu disse — É engraçado. Parecia que ela estava sentindo o que ia acontecer. Meu pai me disse que minutos antes de ela ser levada, ela colocou o cordão em meu pescoço. Ela sempre foi muito apegada a ele — eu disse, retirando o cordão que estava escondido embaixo da minha blusa e mostrando um pingente de tamanho médio em forma média do símbolo Delta. Sabe? Aquele que parece com um triângulo — Meu pai dizia que esse era o símbolo da família dela, e que agora é o símbolo da nossa família.

Eu já não conseguia segurar as lágrimas em meus olhos. Lembrar da minha mãe sempre me doía muito. Mesmo ela tendo ido quando eu tinha apenas dois anos, eu não conseguia falar dela sem que me emocionasse. Ela sempre foi uma mulher inteligente, com metas. Uma mulher extremamente excepcional, sempre correu atrás de seus sonhos. Lutou pelo que queria, teve uma família e foi fiel a ela até o fim. Eu só queria ter tido a oportunidade conhecer a minha mãe de verdade. Sabe? Aproveitar, sair com ela. Ter ela me ajudando nos trabalhos de casa. Ter com quem comprar sutiãs, alguém que sabia o que é estar menstruada, uma pessoa para me ensinar que tipo de absorvente se deve usar. Alguém pra conversar sobre garotos. Mas ela se foi, cedo de mais.

—Desculpe, eu não devia ter perguntado nada — Percy disse parecendo realmente arrependido.

—Não, — eu disse secando as lágrimas — Está tudo bem. Eu gosto de lembrar dela.

Ele esticou a sua mão, que tinha a colher do sandei que ele estava tomando e tentou pegar um pouco do meu sandei.

—Ei, — eu disse indignada — Isso é um abuso.

Eu tentei empurrar sua mão pra longe mais isso só fez com que ele esbarrasse no copo. O todo o sorvete veio parar bem na minha blusa.

—Eu não acredito que... — eu não consegui terminar a frase por nesse momento ouvi uma gargalhada muito, muito alta. Nesse momento eu esqueci o que eu ia dizer e me concentrei apenas em uma coisa. O idiota do Percy estava rindo da minha cara.

Ah, isso não vai focar assim. Pensei, sentindo minha raiva aumentando cada vez mais. Quando eu já não conseguia mais controla-la eu peguei o copo dele e derramei todo o sandei em sua cabeça.

Ele arregalou os olhos. Mas essa surpresa durou apenas um segundo. Mais rápido do que eu podia imaginar, ele pegou um sorvete de uma mesa vizinha a nossa e tacou toda no meu cabelo. Quando dei por mim agente já estava rindo pacas, pegando sorvetes das outras pessoas e tacando um no outro. Não sei como mais de uma hora pra outra tudo já era uma confusão. Tinha comida voando pra tudo quanto é lado e nem eu nem Percy conseguíamos parar de rir.

Até que eu notei dois seguranças vindo em nossa direção, minha risada sessou na hora, eu fiquei completamente paralisada, olhei para o Percy que parecia não ter notado os seguranças. No momento em que nossos olhares se encontraram ele me fez uma pergunta silenciosa. “O que foi?” Ele me perguntava apenas com olhar. Eu olhei para os seguranças e em seguida olhei novamente pra ele. Ele parecia ter entendido meu recado. Só que em vez de tentar se esconder ou algo assim, ele endireitou as costas e marchou em direção aos seguranças com uma total confiança estampada em seus olhos. Eu não tentei lhe acompanhar, se ele quisesse levar a culpa por tudo, eu que não ia querer impedi-lo.

Percy conversou um pouco com os seguranças, ele estava de costas pra mim então eu não conseguia ler seus lábios, e como eu estava longe eu não conseguia ouvir o que ele falava. A única coisa que eu conseguia ver era os seguranças confirmando com a cabeça de vez em quando. No fim Percy se virou, pegou de seu bolso sua carteira e tirou de algo que parecia com uma identidade ou uma carteira de motorista. Os seguranças deram uma rápida olhada depois devolveram a ele. Ele já estava tirando outra coisa de dentro de sua carteira. Um talão de cheques. Ele escreveu alguma coisa apoiando o cheque em uma mesa próxima a eles e em seguida deu o cheque a um dos seguranças, que o receberam com um sorriso no rosto e foram embora.

—Problema resolvido — disse Percy se aproximando de mim.

—O quê você...? — uma voz em um alto-falante interrompeu minha pergunta.

—Olá gente, boa tarde. Queria pedir desculpa pelo breve incômodo de certos adolescentes. Eles prometeram se comportar dá próxima vez que vierem aqui. E também pagaram por pelo lanche de todos que eles utilizaram em sua guerra. Então por favor, eu peço a todos que foram prejudicados que tragam suas notas ficais aos caixas para que vocês possam ganhar outros lanches. Agradecemos sua compreensão. Que você tenha uma boa tarde.

—Isso é sério? — eu perguntei pasma — Você pagou lanche pra todo mundo?

Ele deu de ombros.

—É claro que sim. Você ficaria feliz se dois malucos pegassem seu lanche pra fazer guerra de comida?

—É você está certo — eu disse sorrindo — Acho melhor agente ir pra casa trocar de roupa antes que nós peguemos uma pneumonia.

—E eu acho que você está certa.

Ele sorriu e me ofereceu o braço. Depois de um momento de hesitação eu aceitei.

Nós fomos o caminho todo até minha casa falando do que havia acontecido no Bob’s. Na cara das pessoas quando pegávamos os seus lanches. Em como nosso cabelo vai ser difícil de lavar. A todo o momento não parávamos de rir feito idiotas.

Uma coisa eu tenho certeza. Eu nunca vou esquecer esse dia na minha vida. E acho que nem ele.


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Notas finais do capítulo

E é isso.... a votação continua até sábado dessa semana... eu estou prolongando pra depois a coautora (Sarah) não ficar falando que eu ganhei apenas porque eu nao deixei muito tempo a votação em aberto... mas gente.. eu peço que vcs votem... n importa se é pra mim ou pra Sarah... quero que vcs expressem o q estão pensando então é isso beijinhos até a próxima... deixem seus comentários....



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