Alvorecer escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 12
11. A Reunião




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Quando abri meus olhos estava em um lugar totalmente diferente de onde estava há minutos atrás. Era marrom e branco com uma parede de vidro, e uma estante cheia de livros e CDs, tudo altamente organizado.

Foi ai que senti que havia alguém lá comigo, estava tão desorientada que não conseguia entender onde estava,ate que senti um toque frio e familiar em minha mão e me virei para Lukas que estava muito nervoso.

–Lanna, graças aos céus você está bem, está sentindo dor?-questionou Lukas altamente nervoso.

–Eu estou bem só não sei o que houve, e o que vi não sei direito.

–Você teve uma visão do futuro, Lanna. -disse Alice se aproximando de mim.

–Mas, eu pensei que só pudesse tê-las quando estou dormindo.

–Nem sempre.

–Eu preciso ficar sozinha com ela, por favor.

–Tia posso ficar. Eu... –pediu Lukas.

–Não, preciso conversar com ela a sós. -disse Alice.

Depois que Alice falou todos sumiram rapidamente do quarto, ela se sentou ao meu lado e segurou minha mão.

–Sei que o que você viu foi perturbador. Mas você precisa me contar o que viu só assim posso comparar com o que vi e estabelecer uma linha de tempo, que nos resta ate eles virem.

–Quem vem Alice?

–Os vampiros que você vê em seus sonhos e visões são os Volturi. Eles estão atrás da Nessie, mas o que você viu?

–Por que estão atrás dela?

–Lukas já lhe contou a historia de todos nós?

–Sim.

–Eles querem o poder dela, e se eles souberem do seu poder, você também vai ser cobiçada por eles, mesmo sendo mortal você tem um grande poder, imagina se você se torna imortal?! Teria talvez mais poderes do que todos nós juntos. Precisa me contar o que viu e depois conto o que vi, certo?

–Sim, mas você teve uma visão?

–Sim, quando você começou a ter sua visão eu também comecei a minha.

Contei tudo que tinha visto e ela também me contou.

Parece que o destino de todos os Cullen esta em minhas mãos, foi a conclusão que Alice chegou. Vou precisar sacrificar tudo que mais amo, por todos eles.

–Agora você já sabe o que vai acontecer.

–Alice, você me vê fazendo parte de sua família?

–Sim, mas não de um jeito claro não entendo por quê. Só sei que seu destino esta ligado ao do Lukas e aos dos Volturi. É tudo muito confuso. -ela disse distante.- Mas essa conversar tem que morrer aqui. Você não pode contar nada aos outros,nem ao Lukas,promete?

–Prometo.

–Ótimo. Quando chegar à hora contaremos a todos. Vou chamar o Luk, ele deve querer falar com você.

–Obrigada Alice.

–Lukas, querido pode subir já terminei de conversar com ela. Ate logo querida. -disse Alice em voz alta e depois ela deu um beijo em minha testa e saiu do quarto, depois disso ouvi passos e uma leve batida na porta.

–Posso entrar meu amor?-Lukas questionou hesitante.

–Sim.

Ele entrou no quarto e se sentou na beirada da cama e pegou minhas mãos.

– Acho que você não me contaria o que conversou com minha tia Lice, não é?

–Nem um pouco é conversa de mulheres. Mas pensei que você pudesse ouvir.

– Não ,ela pediu a mamãe para bloquear a conversa.-ele disse e deu de ombros.

–Então tudo bem, mas preciso lhe mostrar algo. -disse ele abrindo uma gaveta e pegando uma caixa de veludo preta e abrindo para mim, lá havia um lindo medalhão de ouro com letras estranhas.

–Esta é a única lembrança dos meus pais, meu amor. Um medalhão que tem uma escrita muito antiga, nem meu avô nem meu pai conseguiram decifrar o que significa.

–Posso ver?

–É claro. -disse ele me dando a caixa .

Era realmente lindo, algo incrivelmente detalhado e incrustado com safiras azuis, e tinha uma inscrição em uma língua morta que nunca tinha visto e o nome dele com outro sobrenome.

–Lukas Artiolli. Esse era seu nome verdadeiro?

–Sim, só sabemos que é um sobrenome de uma antiga família italiana.

–Nossa. Deve ser difícil ter o seu passado pela metade, sem saber suas origens. Se têm irmãos, ou parentes vivos. Eu sinto muito Luk.

–Ate você adotou esse apelido?-Lukas questionou e deu um sorriso sarcástico.

– Pensei que você gostasse?! Alem do mais é bonitinho. - disse chegando mais perto e roubando um beijo dele.

–Hein, isso não vale. -ele disse sorrindo, e se aproximando de mim e roubando um beijo também. -Agora estamos quites.

Lukas chegou mais perto de mim e me abraçou, com muita delicadeza como se eu fosse uma flor, e ficamos assim ate eu romper o silencio.

–Amor.

–Sim.

–Eu havia esquecido de perguntar,onde estamos?

– No meu quarto da casa dos meus avôs. Meu avô achou melhor te trazer para cá. Você esta com medo de mim, ou do que eu possa fazer?-ele ressaltou bem as duas ultimas palavras.

–Eu com medo de você?Eu não tenho medo de você.- sussurrei em seu ouvido.

–Você não tem nenhum senso de auto preservação Lanna Marie, nenhum senso mesmo.

E nos dois rimos de tudo, ali parecia tudo tranquilo nunca pensava que estava apaixonada por um vampiro, e sim por Lukas Cullen.

De repente ouvimos uma leve batida na porta.

–Pode entrar papai, mamãe e Renesmee. – Lukas disse e eles entraram.

–Você já esta se sentindo bem, Lanna?

–Sim Edward, estou ótima.

–Que bom querida, mas já esta anoitecendo e sua tia pode ficar preocupada.

–È mesmo, tia Louise sempre está preocupada com tudo.

–Mano você já disse sobre segunda?-questionou Nessie.

–Ainda não, mas obrigada por lembrar, Renesmee. -disse ele grosseiramente.

–O que tem segunda?-questionei enquanto ele já tinha se levantado e esticada a mão para que eu pegasse como apoio.

–Eu lhe digo depois vamos?

–Você promete?

–Claro. -ele disse revirando os olhos.

Quando nos todos saímos do quarto encontramos os outros conversando na biblioteca, pude ouvir uma voz exaltada, devia ser Jacob.

– Não vou deixá-la desprotegida Carlisle, não vou permitir que ninguém machuque a Nessie, não vou.

Parei no meio da sala em choque, então o que vi poderia ser verdade só falta a minha parte, que ainda estar por vir.

–Lanna, você está tendo outra visão?

–Não só estou pensando.

–Não se preocupe vai ficar tudo bem.

Me despedi de todos e fui para o carro, que me esperava na porta e entrei em silencio.

–Você ainda quer saber o que vai ter segunda?-questionou ele rompendo o silencio.

–Se você quiser contar.

–Tudo bem, de segunda a quarta não vou poder ir à escola, ou aparecer no sol.

–Por quê?

–Vampiros não podem aparecer na luz do sol, Lanna.

–O que acontecem?!Vocês evaporam?!- questionei apavorada e segurando seu braço bem forte.

Foi surpreendente a reação dele.

Lukas teve uma crise de riso, se eu não soubesse que vampiros não choram diria que ele estava chorando de tanto rir.

Larguei seu braço zangada, eu disse zangada?! Eu estava furiosa, muito furiosa. Cruzei os braços e fiz um beicinho.

–O que eu fiz de errado?-ele questionou com uma cara de culpado, por ter magoado meus sentimentos.

Não respondi fiquei do mesmo jeito quieta e sem olhar para ele.

– Me desculpe, só que foi engraçado.

Fiquei mais quieta ainda.

–Ta bom, isso vai ser um monologo?-ele questionou e esperou um minuto, mas não responde.

–É, vai ser um monologo. Bom, não posso ir por que eu brilho como um diamante no sol, e os humanos saberiam que somos diferentes.

–Lanna, por favor, me sinto tão mau por você esta em silencio. Isso é muito torturante, me desculpe. Me desculpe, meu amor, prometo que não vou rir nunca mais, tá? Me perdoa?-Lukas pediu e olhei nos seus olhos preocupados e suplicantes.

–Tudo bem. - disse abrindo um sorriso.

–Eu já disse que você fica linda sorrindo.

–Ah, por favor. –disse e revirei os olhos.

–Ate corando você fica linda.

–Para. Você esta me deixando envergonhada e nervosa, e quando fico assim fico altamente atrapalhada.

Naquele momento ele parou o carro na frente da minha casa e já havia saído para abrir a porta para mim. Desci, mas acabei tropeçando e Lukas me segurou tão rápido que quando senti que iria cair já estava nos seus braços.

–Você fica mesmo desastrada. -disse ele me colocando em pé.

Entrei e dei um bom noite a minha tia, Lukas entrou e fez o mesmo,mas ele voltaria quando minha tia dormisse e assim ele fez, conversamos a noite toda ate que comecei a bocejar.

–Esta na hora da minha princesa dormir. -ele disse me abraçando.

–Ainda não tenho muitas perguntas.

–Eu sei, mas venho amanhã à tarde, pois só vou partir a noite.

–Para onde você vai?-questionei apertando-o mais forte como se pudesse evitar sua partida.

– Preciso me alimentar muito bem, se ainda quiser ficar perto de você.

–“Se ainda quiser”?-repeti suas palavras ofendida.

–Me desculpe, claro que vou querer sempre. Mas você esta cansada, esta na hora de descansar.

E ele começou a cantarola a musica que eu havia feito sobre nós dois, mais ainda estava inacabada, mas quando ele cantou com sua voz doce ela esta completa, e as letras acrescentadas se encaixavam perfeitamente bem as outras.

–Desde quando você compõem e canta?-questionei com minha voz sonolenta.

–Só você tem direito de falar sobre nos dois em uma música? Eu só completei. Você não gostou?

–Eu amei.

E então cai no mais profundo sono cheio das minhas visões.

Ás de hoje, e outras que surgiam, e as que Alice me contou.

Eu e ela sabíamos que o destino de todos estavam em minhas mãos, mas será que eu podia ter tal responsabilidade?!

Afinal,eu era apenas uma mortal.


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