Fui ao meu telemóvel, marquei o número do meu pai e quando ele atendeu disse-lhe:

 - Pai, por favor anda buscar-me, o cheiro do sangue dos humanos está a fazer com que eu não me consiga controlar.

Do outro lado o meu pai disse "já vou querida, anda já para o parque de estacionamento. Até já!" e desligou.

Fui logo a correr, numa velocidade humana claro, ate ao parque de estacionamento.

 Quando lá cheguei o meu pai já estava lá. Ainda bem que não fiz nenhuma asneira no meu primeiro dia de aulas. Quando entrei no carro reparei na expressão de preocupação do meu pai. Curiosa perguntei-lhe:

- Pai, passa-se alguma coisa?

- Não minha linda - disse o meu pai e ainda acrescentou - aliás, estás de parabéns por te teres conseguido controlar.

- Obrigada pai - disse eu, agradecendo, sabendo que não tinha sido assim tão boa - mas foi um pouco difícil. Estava a ver que não conseguia. - acrescentei de seguida.

A viagem até casa foi rápida e silenciosa. Mas confesso que até estava contente por me ter conseguido controlar.

Quando cheguei a casa fui ao quarto e quando lá entrei reparei que estava praticamente vazio. Cheio de caixotes e embalagens, malas e sacas. Todas as minhas coisas tinham sido armazenadas. Não queira acreditar.

Fui até a sala e perguntei a minha mãe:

- Mãe que se passa ? Para onde vamos?

Ninguém me respondia e enervada voltei a perguntar:

- PARA ONDE VAMOS? QUE SE PASSA AQUI? IMPORTAM-SE DE ME EXPLICAR?