Himitsu Keisatsu escrita por Tipsy
Notas iniciais do capítulo
Segundo Caítulo!
Este seria o primeiro cap, mas foi necessário fazer a explicação primeiro, enfim...
Espero que gostem!
Boa leitura~
Passos determinados ecoavam pelo corredor quase vazio.
A menina que levava um croissant requentado em sua mão direita esperava ansiosamente o momento em que o enorme corredor chegasse ao fim e ela encontrasse seu novo local de trabalho.
Seria a primeira a chegar, correria para a melhor mesa, conectaria seu notebook à rede e jogaria seu jogo de passatempo preferido. Essa foi a fantasia que criara na noite anterior, mas não foi bem assim.
Ela abriu a porta de aço enorme e pesada e deu de cara com quatro outras pessoas paradas em silêncio observando a sala.
– Ah, percebo que a jovem japonesa já está aqui, parece um bom momento para começar a dividir este lugar igualmente. – a mulher francesa disse jogando o que restou de seu cigarro no chão.
– O que quer dizer? – perguntou o garoto mais novo.
– Há cinco mesas, obviamente, uma para cada um, elas estão distribuídas por diferentes partes da sala, só temos que nos organizar de jeito que todos fiquem confortáveis. – A menina loira, que na noite anterior se apresentou como Rin, disse contornando as mesas. – Vou começar escolhendo.
Rin olhou em volta e finalmente apontou para uma mesa bem ao lado de uma janela, havia também um computador, parecia ser o único da sala.
– Eu fico do lado da janela, quero evitar o risco de doenças pulmonares. – disse olhando diretamente para a francesa, conhecida como Meiko. – E quero um computador.
– Bem, – Meiko começou – Se me permitem, eu gostaria de ficar com a mesa do canto, eu preciso de uma tomada e aquela parece confortável.
De fato, aquela mesa era a mais confortável, era espaçosa e continha alguns aparelhos policiais.
O próximo a se mover foi o menino loiro, ele andou até uma mesa ao lado do que parecia um refrigerador, além de ser próximo à mesa de Rin, mas isso é só um detalhe.
Por último, o menino de cabelos azuis que até agora não havia falado, andou até uma das duas mesas que sobraram, onde colocou uma porção de livros.
Sem mais opções, Miku, a garota japonesa da qual falamos no inicio do capítulo, sentou-se à mesa restante que ficava bem no centro da sala, pôs seu notebook acima da mesa e o encarou.
– Quer ajuda com isso? – Rin, que havia se aproximado quando Miku não estava prestando atenção, perguntou apontando para a máquina acima da mesa.
– Na verdade, não tenho onde carregar a bateria, eu pretendia pegar uma mesa perto de alguma tomada...
Rin pareceu pensar por um minuto e logo agachou-se abrindo uma pequena tampa no chão revelando uma tomada.
– Ah, não havia visto algo assim antes. Obrigada. – Miku agradeceu, plugando seu carregador na tomada.
– Não é grande coisa, só pensei que se há uma mesa aqui, deveria haver uma tomada. – sorriu.
Depois de um pouco mais de conversa, Rin voltou à sua mesa e o tédio reinou o lugar.
Passavam-se os minutos e nada acontecia.
Len praticamente dormia em sua mesa. Meiko, que já havia terminado o maço de cigarros, batucava na mesa com suas longas unhas pintadas de vermelho. Kaito lia e relia as capas dos livros, parecia estar escolhendo qual livro ler. Rin contava os insetos que passavam pela janela e Miku comia o que restava de seu croissant requentado.
– Só eu acho que este trabalho é meio parado? – perguntou Meiko, desta vez lixando as unhas.
– É só uma questão de tempo até... – Len começou, mas foi interrompido por um alarme que tocava desesperadamente, vindo do computador de Rin.
– D-Desliga isso! – Meiko ordenou tampando os ouvidos.
– Tá bom! Esperem um pouco, seus quengos... – Rin disse virando-se para o computador e deligando o alarme.
– Ai, nunca mais vou ouvir música... – reclamou Len.
– Você exagera. – Rin disse.
– Afinal, o que era aquilo? – Miku perguntou se aproximando de Rin.
– Um alarme...
– Certo... Mas pra que esse alarme?
– Ah, sim. Esqueci-me de contar que cada vez que algum crime acontece, esse alarme irá tocar. Abrira um programa que criei noite passada onde aparecerão alguns dados essenciais para prender o criminoso. – Rin explicou
– Então quer dizer que houve um crime agora? – Meiko perguntou.
– Isso mesmo.
– Então o que está esperando? Conte-nos sobre ele!
– Ah claro! – Rin virou-se novamente para o computador – Vítima: Yui Sukiyama. Caso: Assassinato/Suicídio. Dados da morte: A vítima foi enforcada no meio da sala do clube de Artes Marciais do colégio Hana no Shiro. Além das marcar de enforcamento, a vítima tem três costelas quebradas e marcas nos pulsos.
– Só isso? – Len perguntou – Não vamos encontrar o assassino só com essas informações.
– Por isso temos que ir e investigar a cena do crime. – Rin disse pegando sua bolsa e tirando de lá cinco aparelhos que pareciam uma espécie de tablet em miniatura. – Estes são os Richards!
– Richards? – riu Len.
– Desculpe se é um nome que eu gosto. – Rin disse distribuindo os aparelhos. – Era isso ou DAP.
– DAP? – Miku pareceu confusa.
– Dispositivo de Assistência Policial.
– É... Acho que DAP é melhor...
– Algum dia vão preferir Richard... Enfim, voltando ao dispositivo, aqui vão ter todas as informações sobre o caso e poderão adicionar mais dados após a investigação.
– São tipo blocos de nota eletrônicos? – Meiko perguntou explorando o aparelho.
– Sim, quase...
Depois de mais algumas informações sobre os aparelhos, os cinco foram para o colégio para investigação.
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