Love Is a Losing Game escrita por Mel M Jackson


Capítulo 6
Capítulo 5




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/52348/chapter/6

Ao amanhecer, meus pais foram ao meu quarto. Não tinha se passado trinta minutos desde que havia me deitado. Eles viram minhas olheiras (que estavam mais fortes que o normal) e me deixaram ficar no hotel. Dessa vez, eles voltariam como sempre, horário normal, sem preocupações comigo. Quando sobrou eu e minha alma no quarto, dormi. Dormi muito, acordei já eram 15:00 e me lembrei que tinha que me encontrar com Bill. Pensei em não ir, mas lembrei do que aconteceu e me aprontei para encontra-lo em algum lugar da cidade.
Não fazia a menor idéia de como chegava no endereço que Bill havia me entregado. Peguei um taxi e descobri que era há alguns quarteirões do meu hotel.
Estava na frente do predio, não sabia o que fazer. Resolvi entrar no predio que parecia ser grande e luxuoso. Falei apara o porteiro que estava esperando uma pessoa. Passou alguns minutos e o porteiro perguntou meu nome; eu já podia pegar o elevador e subir.
O elevador havia chegado no andar e um moço parecia me esperar na porta. O moço era o Bill. Nos abraçamos, Eu estava no famoso estúdio! Só havia nós dois naquele lugar magnifico, o resto da banda estava nas suas casas, provavelmente dormindo. Nos sentamos no sofá e começamos a conversar. Conversas de todos os tipos:
- As guitarras do Tom ficam aqui? – perguntei interessada
- Ficam, elas estão ali, deixa eu te levar lá
- Ah, que linda! Seria uma pena se ela quebrasse – disse passando a mão pela guitarra dita favorita
- Não pense nisso – ele disse em um tom desesperado
- É, já pensei - disse fazendo uma nota na guitarra
E essas conversas idiotas, nos levaram para uma conversa séria:
- Eu te amo
- Você me o que?!
- Percebi que eu te amo, Lu
- Poxa, já sonhei com isso
- Mas dessa vez não é sonho! Quero que você fiquei comigo... você é o que eu sempre procurei.

Caralho, ele conseguia ser realmente romântico o bastante ao ponto de me deixar na situação que fiquei. Eu o puxei para um beijo, mas seu romantismo fez o meu beijo se tornar a coisa mais doce do mundo! O tanto que beijamos e a mão boba do Bill, terminou em sexo. Mentira, Bill Kaulitz não faz sexo, faz amor. Pela experiência que adquiri ao longo da minha vida, diria que ele era virgem. A duvida que me segui durante anos acabaria naquele momento. Não vou dizer que fui boazinha com porque eu percebi que era a tal garota e sinceramente, me senti especial. Era a-m-o-r, por mim e por ele.
- Estou com fome, quer comer?
– ah – olhei as horas, não podia nunca estar ali. Peguei o celular, nenhuma ligação recebida. Poxa, eles não tinham se preocupado comigo. Ainda bem
– Vamos comer?
– Vamos – respondi com um enorme sorriso
Enquanto comia, Bill comentou
– Não pude deixar de reparar que tem uma tatuagem
– Sim, eu fiz ela quando tinha 15 anos
– Leb’ die Sekunde... interessante – disse Bill sorrindo
– Meu lema, ou pelo menos tento segui-lo – disse pensativa
Comi com Bill e eu tinha (sim, agora já era uma obrigação) que estar no hotel.
– Deixa que eu te levo
– Vou aceitar
Ele me deixou na porta do hotel e pediu meu número. Eu dei e recebi (o número dele, maliciosa. Também, não é mentira). Me despedi e entrei no hotel. Meus pais estavam na recepção. Olhei novamente meu celular. Nenhuma ligação recebida. Tentei disfarçar mas não consegui. Estava atravessando o saguão quando escuto:
- Luiza?! O que esta fazendo aqui? – disse minha mãe – Por que saiu do quarto? E.. aonde vai com essa bolsa e toda arrumada?
– Ah, é porque...
– Chega de desculpas! Volte para o quarto agora mesmo, mocinha
Sinceramente, fiquei confusa. Cheguei no quarto e minha irmã estava na Internet.
– Você disse para a mamãe que eu estava no quarto?
– sim – disse ela empinando o nariz – foi para ela não sair igual uma louca atras de voce. Alias, aonde voce estava?
– Ih, se enxerga garota – tirei ela.
Existiu um silencio de alguns segundos
– Mas... você sabe que tudo tem um custo
“Corrupta” pensei;
- Não! Não vou te pagar nada!
– Tá bom! A mamãe vai adorar saber que você saiu e voltou com um chupão
– O que? Tá doida? – corri para o espelho – FILHO DA PUTA!
– Então?! O que acha?
Não tive outra escolha a não ser dar dinheiro para a pestinha. Fiquei lendo um livro enquanto ela continuou na Internet.
– Oh, Luiza... o Bill beijou uma menina ontem em um show que teve aqui em Berlim, sabia?
– Doido demais – disse indiferente
– Doido mesmo! O MAIS doido é a menina! Igualzinha você! Poxa, até as roupas
– Tenho cara de quem foi no show? – abaixei o livro e olhei para ela – Não, certo? Até parece
– Então existe um clone de você
– Cala boca, bastarda
Minha irmãzinha desconfiava. Não havia lhe contado que ia ao show. Que ótimo! Em alguns minutos ela pode virar dona da minha vida. Mas eu ao ia deixar aquilo acontecer! Nunca! Chantagem era a base
da nossa relação.
Alguns dias se passaram e Bill me ligou. Nós conversamos um pouco e ele perguntou se seria possível para mim encontrá-lo no estúdio como da ultima vez. É claro que era impossível, mas por ele eu dava um jeito. Porém, tudo deu errado. Tudo mesmo! Nós estávamos passeando por Berlim quando minha irmã resolve passar mal. Pensei em ligar e avisar o Bill, mas não fiz isso, afinal eu ia encontra-lo de qualquer jeito. Mas não estava nos meus planos meu celular cair na privada cheia de vomito da minha irmã. Como esse inferno aconteceu? Fui ajudá-la a botar os bofe pra fora (já que ninguém da minha família presta até para isso) e quando me agachei para colocar a mão na testa dela, meu celular voou do bolso da frente da minha calça. Naquela situação, ou eu colocava a mao no vomito da garota e ter uma grande probabilidade do meu celular não ligar ou eu deixava para lá e esquecia tudo. Optei pela primeira opção e.. o celular já era. Nem o cartão que tem o número funcionava. Ainda tinha esperança de encontrar Bill por mais atrasada que estivesse. Infelizmente, depois de tudo que eu fiz, não encontrei ele e no mesmo dia estava voltando para Paris.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love Is a Losing Game" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.