Love Is a Losing Game escrita por Mel M Jackson


Capítulo 5
Capítulo 4




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Agora eu já sabia o dia do show, as horas do show, o lugar do show, já tinha o ingresso, mas tinha um pequeno problema, como iria ao show? Minha mãe nunca deixaria eu ir sozinha. Nunca. E também, ela não deixaria eu ir porque não estamos na nossa cidade. Eu precisava de um plano. Mas eu tinha que Ter uma ajuda e, infelizmente, tive que confiar na minha irmã. O plano era perfeito! No dia do show eu acordaria fingindo estar passando muito mal. Meus pais não deixariam de fazer as coisas que estavam planejadas e optariam por me deixar no hotel descansando. Quando chegassem, mais cedo, iriam para o meu quarto, passariam um tempinho comigo e eu acabaria por "dormir" em alguns segundos. Eles sairiam do quarto e me deixariam em paz. Foi exatamente assim que aconteceu. Quando meus pais saíram do quarto, eu me aprontei, dei dinheiro para a ladra da minha irmã (afinal, era o nosso acordo) e fui para o show.
Era incrível como a fila era enorme. Por sorte, encontrei uma ex-colega minha do Brasil. Aproveitei e furei fila. Não ia ficar na primeira fila, mas também não ia ficar na ultima. Era o lugar ideal.
O show havia começado já havia começado e eu estava, mais uma vez, em ecstase. Eu só tinha olhos para o Bill e, por um instante, nossos olhares se cruzaram. Porém, o Bill tinha que chamar alguém para subir no palco e ele fez o favor de me chamar. Eu fiquei sem ação. Não sabia o que fazer. Escutava as garotas ao meu redor falando alguma coisa sobre mim. Apenas subi no palco, cantei um pedaço de uma musica (contra a minha vontade) e fiquei abraçada com Bill. Ele estava com um dos braços sobre meu ombro (novamente). Posso dizer que estava abduzida e fiquei olhando ele pelo ângulo em que estava. Ele olhou para mim e eu também estava olhando para ele. Hm... podemos dizer que rolou um clima, um super clima, tudo que nos rodeava ficou em segundo plano, era só eu e ele, olhando um para o outro. Ele realmente soube aproveitar aquele clima.

Ele me beijou, não digo um beijo na bochecha, mas também não era um beijo Madonna & Britney. Era um beijo diferente. Eu podia escutar as vaias, mas não ligava porque eram os segundos mais inacreditáveis da minha vida até aquele momento. Mas eu não sabia se ele havia feito aquilo para causar polemica ou porque ele quis. Fiquei em duvida, mas apostava na segunda opção.
Quando voltei para a pista, só faltaram jogar pedra porque até escarraram em mim. Segurança tiveram que me levar para uma sala bem pequena. Que ótimo, estava perdendo o show. Mas que show? O maior show, para mim, já havia acontecido. Passaram-se algumas horas de tédio e a maçaneta da porta girou. Quem era? Um segurança gordo e suado seguido pelo Bill. Meu coração batia mais forte a cada passo que ele dava, eu sentia um frio na barriga, uma vontade de sumir. Enfim, estava com medo.
- Aquelas garotas te machucaram?
– Não, estou bem
– Ah... – olhou para os seguranças – podem dar licença?
Na sala só havia eu e Bill, Bill e eu. Achava que era um sonho... e era sempre nessas horas que eu acordava. Mas não, era tudo realidade. Eu estava sentada em uma cadeira e Bill se aproximava aos poucos olhando para o chão e o teto, alternativamente. Levantei-me e perguntei-lhe:
- Por que fez aquilo?
Estava cara a cara com Bill. Ele se aproximou mais de mim, mas dessa vez, ele olhava diretamente nos meus olhos. Eu podia sentir sua respiração. Ele colocou a mão direita sobre meu rosto como uma forma carinhosa. Infelizmente, eu me desmontei em suas mãos e nossos rostos se aproximaram e nos beijamos. Era um beijo contra a minha vontade, não sabia o porque eu e ele estamos fazendo aquilo. Mas foi um beijo romântico, era uma espécie de trocas de sentimentos. Quando terminamos aquele beijo, eu sentia que eu estava vermelha como um pimentão, mas isso não me impediu de perguntar novamente:
 Por que? Por que fez isso? Tá afim de me fazer sofrer? É isso? Você é sádico?
- Acredita em amor à primeira vista?
- Não – disse com firmeza
- Bom, pois desde a primeira vez que te vi, senti algo em você – ele pausou – quando desmaiou nos meus braços, quando acordou no meu colo, quando não me ligou, quando – ele foi interrompido
Ele me reconhecia, estava na cara. Ele lembrava de mim com detalhes que nem eu, a que deveria estar mais interessada na história, lembrava.
- Quando não te liguei?
- É, eu te deu meu número, lá em Paris... quando você estava saindo
OS NÚMEROS! AQUELES NÚMEROS ERAM O TELEFONE DO BILL! COMO EU SOU IDIOTA!
- Não me lembro – menti
- Pensei que estava desinteressada já que não me ligou, mas quando nos encontramos aqui, percebi que era o destino, que talvez é o amor, o nosso amor
- Então você me ama? Tipo isso? – disse rindo descaradamente
- Acho que sim – ele disse sério
- Você acha – fiz uma pausa, contrariada – enquanto eu tenho certeza
- Viu? Esse amor que você tem por mim é raro e puro e eu não vejo malícias e sinto que eu tenho que retribuir
- Então me ame, oras! – falei brincando
Mas a coisa não foi para o lado da brincadeira e criou-se um clima. Começamos a nos beijar (é, a gente só sabia fazer isso) e quando fui ver já estava encostada em uma parede e as maos de Bill passavam pela minha perna. Não sabia se ia alem daquilo. Odeio Ter certeza de certas coisas.
- OPA! Desculpa atrapalhar... já estou saindo, quem estava aqui não esta mais – disse Tom
Pronto. A peste bubônica do Tom havia nos visto naquela situação e quebrado todo o nosso clima ao entrar na sala.
- Agora fala o que você quer – disse Bill furioso porém paciente
- Nada de mais.. Podem terminar, ou começar, vocês entenderam
Havia na sala eu, Bill e nenhum clima aproveitável a não ser o silencio. Já tinha que Ter voltado para o hotel há muito tempo atras. Estava, matematicamente, pagando hora extra para minha irmã. Me despedi de Bill e marcamos de nos encontrar no dia seguinte pela tarde.
Cheguei no hotel e já era bem tarde. Minha irmã estava dormindo. Como eu estava sem sono, fui para a Internet. Quando fiquei online, Hanz me mandou um video que fora nomeado como: Bill Kaulitz Kissing A Bitch. Contei-lhe que a bitch era eu e ele ficou surpreso! Porém não lhe contei o que ocorrera depois. Assisti o vídeo de péssima qualidade a madrugada toda e, quando fui ver, já era hora de acordar.

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