Love Is a Losing Game escrita por Mel M Jackson


Capítulo 2
Capítulo 1




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No inicio era o amor mais platônico. Platonicamente platônico! Mas o tempo foi passando e percebi, que de platônico aquele amor não tinha nada. Eu realmente o amava. O amava como nunca amei ninguém. Era como um amor proibido que guardava apenas para mim. Mas depois assumi meu amor por ele, que virou a razão da minha existência e a razão das noites mal dormidas. Aquilo pra mim era amor. Eu não ligava para o dinheiro, ou para a fama ou pro fato de ele ser o vocalista do meu vicio que mais durou.
Agora, ali estava eu, alguns anos mais velha, sentada em um banco aos pés da Torre Eiffel, com uma bolsa no colo, um iPod, fumando e esperando anoitecer. Como é de se perceber, me mudei para Paris. Eu e minha família.
Eu via em Paris uma oportunidade de me aproximar do Bill. E não é que estava certa? Aqui, o universo das garotas gira em torno de Tokio Hotel. Porém, havia um probleminha. Havia mais concorrência. As garotas brigavam entre si para ver quem era dona de cada um. Mais uma vez, me senti em um amor proibido e tive que guardá-lo apenas para mim.
E é impressionante como um dia, um único dia, na minha vida fez toda a diferença. Devo isso a ele, meu amigo Hanz. Nos conhecemos nas aulas de Biologia:
- Posso me sentar aqui?
- Tanto faz – respondi com indiferença e sem olhar para a cara do rapaz
- Meu nome é Tom, vim da Alemanha
Na mesma hora, a minha indiferença sumiu. Levantei minha cabeça em menos de um segundo e o olhei. Que decepção! De Tom Kaulitz aquele ali não tinha nada. Minha indiferença voltou; Também, onde estava com a cabeça? Se Tom Kaulitz estivesse na minha sala, todas as meninas já estariam gritando. E também, Tom Kaulitz nem freqüentava mais a escola, ainda mais uma francesa. Fiquei quieta.
- Achou que fosse outra pessoa? – Tom disse rindo
- Não – menti
- Como se chama?
- Luiza. Sou brasileira. A única coisa que lhe peço é distancia.
- Não sei se vou conseguir... algo me diz que vamos nos dar bem!

“O QUE? Em menos de um minuto de convivência e o cara já vem me cantando? NÃO, NÃO! De jeito nenhum nós vamos nos dar bem, tá louco?” pensei. Mas detesto admitir que ele estava correto. Tom virou meu amigo, um dos melhores, e eu só o chamava de Hanz.
Graças a Hanz, minha vida mudou. Como? Bom, Hanz descobriu meu amor pelo Bill e desde então fazia do possível e impossível para me ajudar. Bobeira? Não, de jeito nenhum. Meu presente de aniversario do Hanz foi um ingresso para um show do Tokio Hotel. Ainda mais, ingressos VIPs, com direito a encontro com os integrantes depois do show. Como ele conseguiu isso? Me parece que o irmão de Hanz era amigo do primo que era conhecido do Andreas (o melhor amigo do Bill). CARAMBA!

O show havia chegado e eu estava super ansiosa. Infelizmente, um dia antes do show fiquei de castigo. Primeiramente, fui proibida de ir ao show. Absurdo, a única coisa que tinha feito foi ficar conversando com o cara da locadora até tarde e colocado todas as mães das minhas amigas, (e a minha) preocupadas. Porém, Hanz fez a cabeça da minha mãe e ela cedeu. Deixou-me ir ao show, porém com uma condição, levar a pentelha da minha irmã. De principio fui totalmente contra; levar a minha irmãzinha super pouco poser em um show do Tokio Hotel? Nem fudendo. Mas no final, aceitei e fomos nós três para o show, eu, minha irmã e Hanz.


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